Como nunca se viu. Centenas de professores, com o apoio das associações de estudantes das escolas secundárias da cidade, manifestaram-se ontem ao fim da tarde em Bragança, num protesto contra as Ministra da Educação. Os docentes participaram numa marcha entre a Câmara Municipal e o Governo Civil de Bragança.Os sindicatos marcaram presença e fizeram questão de salientar a força do protesto. Entre os manifestantes, Manuel Trovisco, professor há 22 anos, fez questão de colocar várias grelhas na cabeça, para simbolizar a prisão que estará a enclausurar os docentes. As três associações de estudantes do agrupamentos da cidade estiveram ao lado dos professores. Cristiana Ramalhão, presidente da Associação de Estudantes da Secundária Miguel Torga, diz que os professores estão a ser injustiçados e isso sente-se no ambiente escolar. Em Mirandela, Chaves e Vila Real também se realizaram manifestações de docentes. Em Vila Real participaram cerca de 1200 professores. Muitos vestiram de negro, em sinal de luto contra as políticas educativas. Marcharam pelo centro da cidade até ao Governo Civil, onde foi entregue um manifesto que já foi assinado por mil professores das escolas de Vila Real. RBA
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9 comentários:
"Professores em luta"-palavra de ordem interessante.Desde o PREC que não via uma coisa assim.
Pensava eu que esta maneira de resolver os problemas estava definitivamente ultrapassada.E, em contra-posição, o comício do partido do governo -interessante também.Muito educativo de parte a parte.
só estou para ver por quem vai torcer a policia de choque
No meio de tanta confusão vale a pena ler, com calma, algumas explicações sobre a avaliação dos professores:
http://downloads.sol.pt/pdf/pdfEduca%C3%A7%C3%A3o.pdf
A avaliação tem e deve ser feita.
E os professores já estão com muita sorte porque vêm os outros funcionários públicos prejudicados em elação a eles no aspecto de progressão.
Mesmo assim é o que se vê!
Fico contentinha que continuem a levar com a Ministra, que, esta sim, é uma mulher de "armas" e ompetente.
Tudo têm feito para pôr em causa o processo de avaliação. Até recorrem
a cartazes da mais variada índole para induzir em erro a opinião pública.
A competência dos professores até dá para isto!
Coitados dos nossos filhos!
No entanto eles já se convenceram que têm de gramar com a avaliação, mas agora para não dar o braço a torcer, dizem concordar com a avaliação, mas, estão preocupados com a pressa da avaliação!
Com franqueza!
O facto de irem a Lisboa, aproveitam o passeio, ver a capital do já fraco império, ver a família, quiçá, almoçar, jantar, dormir em hotel...
Porque não se queixam dos ordenados?
TRABALHEM que é vossa obrigação perante os Portugueses que vos pagam e bem!
Às vezes apetece-me que as escolas sejam todas privatizadas.Acabavam-se, de certeza, as manifestações e os professores veriam o que seriam injustiças das quais pouco ou nada protestariam.Os sindicatos só protestam contra o Estado.E as empresas privadas fazem o que querem.E ainda se queixam das prepotências do governo.
Não falem do q não sabem.
Qdo n se sabe o silencio é o melhor remédio. Sera q ainda n entenderam que n se esta contra a avaliação, mas sim contra a forma como ele pretende ser feita! Cultivem-se e leiam os decretos que são lançados. Quem assim fala n sabe nem conhece as dificuldades de ser docente. Passem por la e depois falem.
Estabilidade onde está??? Não sejam hipócritas, sem professores talvez fossem todos ignorantes!
MM
Ja agora pagar bem... A sra. Ou sr anonimo conseguiria viver com 300 euros por mês, a 800 kms de casa??? Pois fique a saber que nem todos ganham bem... Esse é o salario para um horario de 6H! Mais uma vez n fale do q n sabe, cultive-se. Ou sera q precisa da ajuda de um professor para o fazer!?
É justíssima a luta dos professores. Pena é que o governo não aproveite esta manifestação para tirar as devidas ilações e parar para pensar. Mas não, o autismo e o despotismo continuam a ser o seu lema. ESPERO QUE, NAS PRÓXIMAS ELEIÇOES, OS PORTUGUESES NÃO TENHAM A MEMÓRIA OBNUBILADA e utilizem corectamente a sua arma, o voto.
Talvez tudo se resolva com um pouco de bom senso.As avaliações,que eu acho que deveriam ser feitas por inspectores,devidamente coadjuvados,não justificam nem a pressa do governo,nem as manifestações dos professores.Tudo poderia ser feito com mais calma e sem necessidade de irredutibilidades.Não podemos,no entanto, esquecer-nos que, entre eleições,a palavra decisória pertence ao governo, entendida como um poder-dever(pode e deve decidir-não pode fugir a essa obrigação).
JLM
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