sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Pedro Cordeiro, artista plástico (2)

Finalmente, consegui na Biblioteca de Carrazeda de Ansiães ouvir a beta movement. Para as questões que formulara a mim próprio, avanço numa primeira audição as seguintes respostas:

1. — Que movimento ilusório, na Música de a beta movement? Para uma hipótese descodificadora mais capaz, haveria que ter acesso às líricas. Sobretudo da 2ª canção homónima... a beta movement, para saber como dela se passa para nomear todo o projecto. Mas o facto de haver uma «programação» cuidada pode já integrar uma tentativa de.

2.
— Quais as contribuições de Secundini e Cachet? Parecem-me por muito bem, sobretudo o trabalho do primeiro, nos teclados e programação... Mas o quanto de se deve à excelente composição de Pedro Cordeiro?

3. — Será que Pedro Cordeiro se libertou finalmente da 'má' influência, sobretudo, vocal de Billy Corgan dos Smashing Pumpkins? Penso que sim, resolvendo passar de Apple a Pear... Ou seja, resolvendo passar-se para Thom York, dos Radiohead. Penso que aí residirá o maior problema: no tratamento da voz, para que surja mais singular.

4. — E as soluções de composição: continuam aparentemente simples, como as de Humble Glue? Não, definitivamente. Pedro Cordeiro cresceu (e muito). Ouçam - e vejam, se ainda o não fizeram, que Pedro Cordeiro é mesmo um esteta. São projectos destes que as instituições locais não podem deixar de acompanhar e promo_

ver.

Vitorino Almeida Ventura

Post Scriptum: Aproveito para uma breve nota sobre a vinda dos Blasted Mechanism, à Carrazeda, sem querer contribuir para a polémica instalada, pelo contrário - apenas ajudando a desocultar a névoa, porque continuo a pensar que este país não é para velhos. Que as crianças são bem melhores do que nós. Nos seus ossos filiais, o Tomás, do alto dos seus 6 anos, perguntou-me ontem qual o alinhamento para o concerto: se vão incluir Karkow, Are you ready, Oh landou, I believe, além de Destiny? Play and see... Eu... Apena estou curioso sobre o novo vocalista, Guitshu... - Estará ao nível do humor e dos jogos de linguagem de Karkow? Mas mais vale tarde do que nunca. Há quase dez anos - o Quim Zé Ribeiro falava-me, no Curva, da urgência em os trazerem a Carrazeda...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Governo dá mais 30 dias para apurar causas do acidente do Tua

Seis dias depois do descarrilamento de uma automotora com 47 passageiros na Linha do Tua ocorrido no passado dia 22, do qual resultaram um morto e 37 feridos, continuam por apurar as causas do acidente. Alguma coisa de errado aconteceu, mas nenhuma das entidades envolvidas foi capaz de encontrar uma razão plausível. O ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, Mário Lino, deu à Comissão Técnica do Inquérito mais 30 dias para que apresente um relatório final conclusivo.
A falta de explicação para este tipo de acidentes começa a ser recorrente, uma vez que um outro descarrilamento da mesma automotora no passado dia 6 de Junho, não muito longe do local do acidente de sexta-feira, continua por explicar. O Governo também mandou instaurar um inquérito a esse acidente, que não provocou vítimas, uma vez que o comboio descarrilou contra o talude, mas não se conhecem as suas conclusões. Ou melhor, sabe-se que nada foi apurado, razão pela qual a circulação não foi interdita.
Desta vez, a circulação só será retomada quando “não houver a mais pequena dúvida sobre a segurança da linha e do material circulante”, como prometeu a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, no local do acidente. A governante disse mesmo que, se fosse necessário, iriam recorrer aos melhores especialistas. O resultado do inquérito preliminar, divulgado pelo PÚBLICO e que não encontra causas para o descarrilamento, descartando a existência de qualquer problema com a linha e a automotora, obrigou o Governo a cumprir essa promessa.
Ontem, o ministro Mário Lino, determinou que Comissão Técnica de Inquérito “recorra a todos os meios e apoios especializados para que, no prazo de trinta dias, apresente um relatório final conclusivo”. Para que seja possível o “apuramento rigoroso e objectivo das causas do acidente”, pediu, “sem prejuízo de outras consultas”, a “intervenção especializada do departamento competente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, nomeadamente para a avaliação do estado da via férrea de acordo com os padrões de segurança exigíveis e a adequação do material circulante às condições físicas da via”. O Ministro decidiu ainda que “o Gabinete de Investigação de Segurança de Acidentes Ferroviários (GISAF) deve igualmente recorrer a todos os meios e apoios especializados que entenda necessários para a realização do inquérito que sobre o mesmo acidente esta entidade está a conduzir, nos termos da legislação em vigor”.
Em resposta ao despacho de Mário Lino, o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, voltou a pedir que se considere nas investigações a eventual implicação que a abertura por parte da Refer de uma vala junto à linha para a instalação de um cabo de fibra óptica possa ter tido na segurança da plataforma ferroviária. E sugere ainda que se avalie se o tipo de automotoras usadas no Tua, ao serviço desde 1996, se adequam a uma linha com 120 anos.
A falta de razões para o acidente de sexta-feira só tem adensado a tese de sabotagem, relacionada alegadamente com a futura construção de uma barragem da EDP que vai submergir uma grande parte da linha. Mas não há nenhuma evidência que sustente um cenário dessa natureza. O que tem existido é um grande aproveitamento do último acidente por parte de elementos ligados a algumas autarquias e de outras pessoas que se dizem defensoras da Linha do Tua. O caso dos parafusos que apertam as travessas da linha recolhidos junto ao local do acidente é um exemplo disso. A maioria dos parafusos foi recolhida em zonas bem distantes daquele local e a iniciativa teve o apoio de um indivíduo que se faz passar por jornalista da TSF. O indivíduo é bem conhecido em Trás-os-Montes, uma vez que já assessorou vários presidentes de câmara incautos, junto dos quais foi contraindo dívidas. Público

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Inquérito preliminar não encontra causas para o acidente do Tua

O relatório preliminar do inquérito aberto ao acidente de sexta-feira com um comboio da Linha do Tua que provocou um morto e 37 feridos, alguns em estado grave, foi entregue ontem à noite ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e afasta a existência de qualquer problema com a automotora e com a linha.
A equipa de investigação, liderada por um técnico do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e que integra um elemento da empresa do Metro de Mirandela (responsável pela exploração da linha), outro da CP (a proprietárias das automotoras) e outro da REFER (a quem cabe fazer a manutenção da via), não avança qualquer causa para o acidente. Na prática, as entidades envolvidas, todas com interesses directos no caso, limitaram-se a assegurar que estava tudo bem na parte que dizia respeito a cada uma.
As investigações esbarraram, no entanto, num problema legal relacionado com o disco que mede a velocidade da automotora. O disco foi recolhido logo a seguir ao acidente por elementos do núcleo de investigação criminal da GNR, que se recusaram a entregá-lo. Só o entregam ao Ministério Público. A investigação pedida pelo Governo não pôde, assim, contar com uma informação relevante neste processo, apesar de o maquinista que dirigia o comboio acidentado garantir que circulava abaixo do limite recomendado para aquele local (35 quilómetros por hora).
O presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, não acredita na tese da sabotagem, alegadamente motivada pela anunciada construção de uma barragem que vai inundar grande parte da linha. “Ninguém ia colocar em risco a vida de pessoas por causa disso”, diz. Uma possível explicação para o acidente pode estar na abertura de uma vala que a REFER fez junto à linha para a instalação de um cabo de fibra óptica. Junto ao local onde a automotora descarrilou, eram visíveis os sinais de obras recentes efectuadas mesmo por debaixo da plataforma. O representante do Metro de Mirandela pretende que esta hipótese seja investigada, uma vez que pode dar-se o caso de a base de cascalho que suporta a plataforma ferroviária ter cedido. A Câmara de Mirandela também vai pedir a intervenção de peritos estrangeiros, uma vez que, como sublinhava José Silvano, os técnicos que estão a fazer o inquérito pertencem a organismos e empresas com interesses na Linha do Tua e a tendência é “para toda a gente sacudir a água do seu capote”.
O autarca não questiona a manutenção que a REFER faz da linha, embora sublinhe que essa manutenção é feita sobre uma estrutura antiga e talvez obsoleta. O autarca inclina-se cada vez mais para a possibilidade de as automotoras que circulam na Linha do Tua, as LRV (Light Rail Vehicle) 2000 não serem as mais adequadas. “Estas máquinas foram compradas para funcionarem num circuito urbano, inicialmente entre Mirandela e a escola de Carvalhais. Passámos a usá-las no Tua para evitar o encerramento da linha. É verdade que já circulam há 12 anos e só recentemente é que houve acidentes. Mas qualquer coisa tem que haver de errado”, diz José Silvano. Público

Tua: parafusos retirados não ameaçam circulação

A Refer, responsável pela rede ferroviária, explicou esta terça-feira que os parafusos retirados por jovens da Linha do Tua no domingo não ameaçam a segurança da circulação, reiterando que a empresa realiza inspecções e manutenções diárias na via.
Em declarações à Lusa, fonte da Refer sublinhou que os técnicos da empresa que avaliaram a linha onde descarrilou sexta-feira uma composição do Metro de Mirandela, a cerca de um quilómetro da estação da Brunheda, causando um morto e 43 feridos, «não detectaram qualquer deficiência nesta infra-estrutura».
No domingo, cerca de 40 jovens entregaram ao chefe da estação do Tua, funcionário da Refer, vários parafusos «soltos» que recolheram à mão e que são, para o grupo, o «símbolo da insegurança» e da «falta de manutenção e de cuidado» que há na Linha do Tua, que liga as Estações de Mirandela e do Tua.
Tua: vítima hospitalizada sai hoje dos cuidados intensivos Tua: comboio inspeccionado na véspera
A Refer negou hoje que haja maior insegurança na linha decorrente da existência de parafusos (do tipo «tirefond») que podem ser retirados à mão.
«A quantidade de parafusos que os jovens entregaram não tem qualquer significado em termos de segurança», defendeu a fonte da Refer, explicando que em cerca de mil metros de linha existem 10.000 «tirefond».
A Refer, sublinhou, faz diariamente uma inspecção com uma composição que percorre toda a linha e que realiza reparações no momento caso sejam detectadas anomalias na via.
Além disso, a empresa realiza ainda operações de manutenção diárias em troços da linha, em que os parafusos desapertados e travessas danificadas são substituídos, indicou a mesma fonte.
Na sexta-feira passada, o presidente da CP, Cardoso dos Reis, disse que a composição acidentada tinha sido vistoriada nessa mesma semana e que não havia indicação de que tenham sido problemas mecânicos a causar o acidente.
A linha ferroviária ficará encerrada entre as estações do Cachão e o Tua até que sejam conhecidos os resultados dos inquéritos que já estão a decorrer e cujos resultados preliminares, segundo o ministro dos Transportes, Mário Lino, deverão ser conhecidos ainda hoje.
A CP disponibiliza transporte rodoviário alternativo diário, através de dois táxis de nove lugares cada um, que farão o trajecto entre Mirandela e o Tua. A Linha do Tua sofreu quatro acidentes no último ano e meio, de que resultaram quatro mortos. Portugal Diário

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

XIII Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite

Vila Flor tem a igreja mais segura do distrito

A Igreja Matriz de Vila Flor é possivelmente a mais segura que existe em todo o distrito. O templo foi o escolhido para integrar um projecto-piloto no que toca a segurança. A igreja dispõem de sistemas de alarme e video-vigilância e todo o trabalho é monitorizado pela Polícia Judiciária. No entanto, está para já fora de hipótese alargar o projecto a mais igrejas do distrito pois a diocese não tem possibilidades económicas.
No caso especifíco da Igreja de Vila Flor, a instalação dos sistemas de segurança aconteceu porque várias entidades, como a autarquia e a junta, uniram-se para custear a obra. O bispo de Bragança – Miranda, António Montes Moreira revela ainda que o património religioso do distrito é muito extenso, o que torna difícil a inventariação. No entanto, recorda que a diocese assinou há três anos um protocolo com diversas entidades como a Faculdade de Letras de Lisboa ou a Polícia Judiciária e que já está a dar frutos. Por exemplo, em três concelhos já está inventariado todo o património. A diocese disponibiliza à Polícia Judiciária uma cópia do inventário de todo o património religioso do distrito, uma forma de facilitar o trabalho daquela polícia em caso de roubo. RBA

domingo, 24 de agosto de 2008

Maquinista levanta dúvidas sobre acidente no Tua

Linha do Tua: jovens homenageiam vítimas mortais e entregam parafusos "soltos" da linha à CP

Cerca de 40 jovens entregam hoje à CP os "gigantescos parafusos" que alguns deles recolherem ou retiraram da Linha do Tua, entre a estação da Brunheda e o local onde o Metro de Mirandela descarrilou, na sexta-feira, fazendo uma vítima mortal.
Rita Manuela faz parte de um grupo de cerca de 40 jovens entre os 15 e 17 anos que vão homenagear esta tarde as quatro vítimas mortais dos acidentes da Linha do Tua, no espaço de um ano e meio, e alertar para o que dizem ser a "falta de manutenção e de cuidado com a linha".
Uma composição do Metro de Mirandela descarrilou sexta-feira a cerca de um quilómetro da estação da Brunheda, concelho de Carrazeda de Ansiães, provocando a morte a uma mulher e fazendo 43 feridos, entre os 47 ocupantes.
O acidente mais grave daquela linha ocorreu em Fevereiro de 2007, tendo provocado a morte a três pessoas.

Em declarações à Lusa, Rita Manuela referiu que, com um grupo de amigos, recolheu esta manhã, à mão, "muitos parafusos" da linha, que serão hoje entregues à CP, na Estação do Tua.
"Com as nossas próprias mãos conseguimos desapertar os parafusos. Como é possível? Alguns estavam completamente soltos", salientou a jovem.
Estes parafusos "soltos" são, para o grupo de jovens, o "símbolo da insegurança" e da "falta de manutenção e de cuidado" que há na linha ferroviária, que liga as estações de Mirandela e do Tua.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que se deslocou ao local do acidente na sexta-feira, referiu que a Refer faz a manutenção da linha de 15 em 15 dias para analisar o seu estado de conservação.
Na mesma altura, o presidente da CP, Cardoso dos Reis, disse que a composição acidentada tinha sido vistoriada nessa mesma semana e que não havia indicação de que tenham sido problemas mecânicos a causar o acidente.
É precisamente na estação do Tua que os jovens se vão concentrar às 16h00 para entregarem os parafusos e realizarem uma homenagem às vítimas mortais desta linha, que é considerada uma das mais belas em vias estreitas.
Segundo Rita Manuela, o grupo é constituído por jovens transmontanos e do Porto que se juntaram espontaneamente para esta iniciativa. A linha ferroviária ficará encerrada entre as estações do Cachão e do Tua até que sejam conhecidos os resultados dos inquéritos que já estão a decorrer e cujos resultados preliminares, segundo o ministro dos Transportes, Mário Lino, deverão ser conhecidos já na terça-feira. A CP disponibiliza transporte rodoviário alternativo diário, através de dois táxis de nove lugares cada um, que farão o trajecto entre Mirandela e o Tua. A Linha do Tua sofreu quatro acidentes no último ano e meio e provocou quatro mortos. Público

Foto: Aníbal Gonçalves, http://alinhaetua.blogspot.com/

Maquinista admite sabotagem no Tua

Desastre: Associação fala em máfias hidráulicas e pede investigação à EDP
"A linha está intacta, a energia falhou antes de chegarmos ao solo e até o telefone de socorro (GSM) deixou de funcionar. Não foi acidente." Fernando Pires, maquinista da locomotiva sinistrada, anteontem, na linha do Tua, não acredita em coincidências. Depois de também ter conduzido a máquina que caiu em Junho deste ano, o homem de 47 anos crê na tese de sabotagem.
"Viajámos a uma velocidade muito lenta e a máquina tinha vindo da oficina há poucos dias. Se o culpado fosse eu, já o tinha admitido, mas não fui. Não se pode brincar com a vida das pessoas", continuou o operador de sistemas de transporte na linha do Tua há 13 anos, que ouviu um estrondo segundos antes do descarrilamento.
No mesmo tom, alinha José Alves, de 37 anos, que desempenhava a função de revisor na fatídica viagem. "O meu pai também foi ferroviário e o que se passou não é normal. Não tenho provas materiais porque, se tivesse, apontava o dedo à EDP", afirmou ao CM.
Já o responsável da associação Coordenadora de Afectados pelas Grandes Barragens e Transvases (COAGRET), Pedro Couteiro, não hesita em atribuir responsabilidades. "A EDP deve ser investigada. Trata-se de mais uma sabotagem de máfias hidráulicas. A inactivação da linha é necessária para a construção da barragem do Tua e temos a certeza de que isso está ligado a estes homicídios", afirma Couteiro, que aponta baterias também ao governador civil de Bragança, Jorge Gomes: "Pelas suas declarações, tem de se demitir e espero até que a PJ o considere suspeito desta sabotagem."
LOCOMOTIVA SEM VIGILÂNCIA
A automotora que anteontem caiu em Brunheda, Carrazeda de Ansiães, continua imóvel no fundo da ravina e sem qualquer vigilância policial. Muitos curiosos quiseram ver de perto o sítio onde se deu o descarrilamento que provocou a morte de Olema Alves, de 47 anos.
Binóculos e máquinas fotográficas foram utensílios indispensáveis para as dezenas de pessoas que procuraram obter uma recordação do acidente. Aliás, face à ausência de vigilância policial, alguns ousaram entrar na automotora sinistrada.
Longe do local, o maquinista José Alves recordou ao CM o que se sucedeu à queda: "Após momentos de pânico, formou-se uma organização espontânea bestial. A entreajuda foi notável. Eu e o revisor preocupámo-nos primeiro com as crianças e depois em evitar que as pessoas vissem a vítima mortal. Já nada havia a fazer pela senhora."
"FECHO DA LINHA SERIA ERRO CRASSO"
Pedro Couteiro, responsável da associação Coordenadora de Afectados pelas Grandes Barragens e Transvases (COAGRET), é vincadamente contra o fecho da linha do Tua, quer pelo turismo que acarreta, quer pela ligação que faz entre as diferentes localidades. "O fecho seria um erro crasso. A COAGRET entregou na Câmara de Mirandela um estudo que defende a melhoria e maior utilização da linha", diz Couteiro, antes de defender a extensão da linha até à cidade espanhola de Puebla de Sanábria, que terá ligação por TGV até Madrid.
JORNALISTAS DO CM AMEAÇADOS
Já a equipa do CM se encontrava junto à locomotiva sinistrada quando dois homens se aproximaram, exibindo uma fita métrica. Face à ausência de trabalhos no local, o CM decidiu fotografar a dupla de supostos peritos. Contudo, a reacção foi a pior. Desde palavras a gestos intimidatórios, passando por ameaças de morte, foi-nos dito que "nunca sairíamos dali" se não fossem eliminadas as fotografias. Os homens não se identificaram e recusaram-se a que a questão fosse resolvida com as autoridades.
PORMENORES
COINCIDÊNCIAS
Maquinista e revisor da viagem de anteontem enumeraram algumas coincidências entre os acidentes do Tua: aconteceram à sexta-feira de manhã, antes ou depois da visita de alguém importante e em local com ravina de ambos os lados.
DOIS INTERNADOS
Uma mulher de 42 anos e uma criança de nove são os únicos feridos que continuam hospitalizados. Contudo, ambos devem receber alta nos próximos dias.
TROÇO ENCERRADO
Ao contrário do que estava previsto, o troço Mirandela-Cachão da linha do Tua também foi provisoriamente encerrado.
RÁDIO E TELEMÓVEL
O rádio do comboio só tem autonomia para uma hora, apesar da viagem durar 75 minutos. Só há rede de telemóvel nos primeiros 25 quilómetros.
Sérgio Pereira Cardoso, Correio da Manhã
Foto Aníbal Gonçalves, http://alinhaetua.blogspot.com/

sábado, 23 de agosto de 2008

Comunicado do Instituto da Democracia Portuguesa

Caros Associados:
Está o Instituto da Democracia Portuguesa através de um seu Grupo de Trabalho - empenhado em um projecto de desenvolvimento da região do Vale do Tua em que é elemento charneira a linha de caminho de ferro existente. Esse projecto teve os seus passos iniciais na visita de estudo a Mirandela em 26 de Abril pp. e está a recolher o apoio de autarquias locais.
Perante o acidente de 22 de Agosto na Linha do Tua, lamentamos a morte de uma pessoa e os trinta feridos, alguns com gravidade, mas não podemos deixar de chamar a atenção para os seguintes factos.
a) Após 120 anos de utilização da linha em que se registou um único acidente mortal, em um ano e meio ocorreram quatro acidentes, como referido pelo dr. José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela que, muito correctamente, veio a terreiro exigir que sejam tornadas públicas as conclusões dos inquéritos sobre os anteriores acidentes.
b) Registamos que a Polícia Judiciária vai investigar o acidente, na sequência das declarações do maquinista da composição acidentada que afirmou ter havido uma explosão que fez saltar a bogie dianteira que saiu dos carris, tendo a composição ficado sem bateria nem gasóleo, presumivelmente por cortes de outras ligações.
c) Independentemente da gravidade dos factos a apurar, saudamos a atitude do sr. Ministro das Obras Públicas e Transportes, engº Mário Lino, em garantir a continuidade de Linha do Tua como fundamental para a mobilidade das populações, com ou sem barragem da EDP. De igual modo, a Sr.ª Secretária de Estado dos Transportes, Eng.ª Ana Paula Vitorino, que visitara a linha em dias anteriores, garantiu que estava fora de causa o encerramento.
d) Salientamos como a causa da Linha do Tua - e do potencial de desenvolvimento turístico para a região - é já uma causa nacional, como se verifica por declarações dos passageiros de todo o país que a visitam. No ano passado o número de visitantes foi de 60.000 ( sessenta mil) apesar das vicissitudes. E em editorial do Público de hoje, (23 Agosto) Manuel Carvalho refere como da visita à Linha do Tua, D Duarte de Bragança não ter podido fazer a viagem.
Perante o exposto, iremos acompanhar com a máxima atenção as investigações que irão decorrer e os compromissos agora assumidos por governantes
A Direcção do IDP

Comunicado do Movimento Cívico pela Linha do Tua

Exmos. Senhores,
Foi com profunda estupefacção e pesar que o MCLT - Movimento Cívico pela Linha do Tua, tomou conhecimento hoje pela manhã de um grave acidente na Linha do Tua, a pouca distância do apeadeiro da Brunheda. Lamentando profundamente o sucedido, desejamos uma rápida recuperação a todos os sinistrados e apresentamos as nossas condolências aos familiares da vítima mortal.

A Linha do Tua registou em 120 anos de exploração um único acidente mortal. Desde que a construção da Barragem do Tua ganhou o apoio da EDP e do Governo somam-se 4 acidentes, lamentando-se a perda de 4 vidas.

Consideramos que a situação actual da Linha do Tua é muito grave e, em consequência, o MCLT faz um forte apelo à intervenção imediata da Polícia Judiciária e do Ministério Público para investigar profundamente as causas destes acidentes que não se valem de meras e infelizes coincidências, mormente pelo conflito de interesses existente.

Reiteramos a necessidade de reforço de condições de segurança dos passageiros, quer pela adequação do material circulante quer pela instalação de mecanismos próprios como os existentes em linhas de montanha noutros países, e já aplicado inclusivamente na Linha da Beira Baixa.

É absolutamente inadmissível que uma linha que tem todas as condições para ser um atractivo turístico de excelência continue, ao cabo de ano e meio, a sofrer acidentes, envoltos neste clima de suspeição e encobrimento. Vales como o do Tua não se construiram com betão, o Vale do Tua é único e insubstituível.

Por último e, mais uma vez, o MCLT exige transparência, rigor, e responsabilização pelos "acidentes" mais recentes e, a adopção de medidas adequadas para que o transporte de passageiros seja feito em segurança e conforto na Linha do Tua.

Movimento Cívico pela Linha do Tua, 22 de Agosto de 2008

O que se disse... Aníbal Gonçalves

«Abandonei o local definitivamente, só parando na Ponte de Abreiro.
Interroguei-me sobre o futuro da linha. Recordei o acidente ocorrido no aeroporto de Madrid, de que resultaram 153 mortos, palpita-me que não vão encerrar o aeroporto... »

Aníbal Gonçalves in http://alinhaetua.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Linha do Tua

Fotos da Linha do Tua, do acidente e reportagem em:
A Linha é Tua
de Aníbal Gonçalves

Acidente na Linha do Tua



Acidente na Linha do Tua

Acidente na Linha do Tua



Governo garante manutenção da linha do Tua

O Governo considera que a Linha do Tua é “importante para a mobilidade na região” e vai manter a sua operacionalidade “com ou sem a construção da barragem” que a EDP projectou para o troço terminal do vale.
De visita ao local do acidente de hoje, que provocou um morto, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, afastou liminarmente o cenário de encerramento definitivo da linha, embora tenha anunciado a suspensão da circulação por tempo indeterminado de modo a que se possa avançar “com estudos capazes de verificar os problemas existentes e garantir a segurança” dos passageiros.

Para o efeito, Ana Paula Vitorino sugere a necessidade de averiguações mais exaustivas e rigorosas do que as que foram feiras na sequência dos anteriores acidentes na linha, nem que para o efeito seja preciso recorrer ao saber de “técnicos especializados estrangeiros”.
Para a secretária de Estado, a sucessão de acidentes é “estranha” porque, pelo seu conhecimento, nada parece provar a existência de deficiências profundas na infra-estrutura. Público

Linha do Tua encerrada provisoriamente até se apurarem causas de acidente

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou o encerramento temporário da Linha do Tua até se apurarem as causas do acidente que hoje ocorreu com uma composição.
Ana Paula Vitorino deslocou-se esta tarde ao local onde ocorreu o acidente, que provocou uma morte e ferimentos em 42 pessoas entre os 48 passageiros que seguiam viagem naquela que é a única linha ferroviária do nordeste transmontano. Este foi o quarto acidente com carruagens daquele metro ocorrido no último ano e meio.
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR já está no local onde ao final da manhã de hoje ocorreu o descarrilamento para investigar as causas do acidente que ocorreu pelas 11h00, a um quilómetro da estação da Abrunheda.
O presidente da Câmara e do Metro de Mirandela, José Silvano, referiu que "o maquinista disse ter sentido uma explosão no bogie [designação inglesa do conjunto de eixos da composição] no momento antes do descarrilamento, mas não conseguiu perceber se ela ocorreu na linha ou na carruagem".
Mas segundo a CP, os técnicos que foram chamados ao local "não detectaram sinais de explosão", como foi referenciado por passageiros.
A composição acidentada ficou tombada três a quatro metros abaixo da linha mas no lado contrário do rio Tua - que segue dezenas de metros abaixo da ferrovia
Segundo Jorge Gomes, o acidente não provocou danos nos carris da linha mas levou a que várias das traves de madeira entre eles partissem. (…)
Cinco dias antes uma inspecção da REFER tinha realizado uma inspecção ao local não registando qualquer anomalia.
Inicialmente a linha prolongava-se até Bragança, mas acabou por ser encurtada. É vista como uma das linhas ferroviárias mais bonitas do mundo pela paisagem que percorre e pela construção. A largura de carril, em alguns dos troços não chega a ter um metro. É muito procurada por turistas.
A única linha ferroviária do nordeste transmontano tem sido, nos últimos tempos alvo de acesa luta, depois da EDP ter proposto, em Março passado, uma cota para a barragem que desejava construir no Tua que significava a quase totalidade da submersão da linha.
A possibilidade de encerramento da linha é uma constante desde o acidente de Fevereiro de 2007. Público

Número de feridos em acidente ferroviário sobe para 47

O descarrilamento de um comboio na Linha do Tua provocou um morto e 47 feridos, segundo um novo balanço da Autoridade Nacional da Protecção Civil. Entretanto, foi ordenada a abertura de um inquérito para apurar as causas do acidente.
Apesar dos números avançados pela Protecção Civil - um morto e 47 feridos -, o Governador Civil de Bragança está a avançar que o acidente na Linha do Tua desta sexta-feira fez dois mortos, incluindo uma mulher de 47 anos, natural de Vimioso e residente em Porto de Mós.
Jorge Gomes disse que à criança que faleceu quando estava a ser transportada para o hospital de Vila Real juntou-se outro morto, uma «senhora que foi retirada já morta da composição» que descarrilou na Linha do Tua, e que tinha ficado presa por baixo da carruagem tombada.
Além disso, existe um ferido que «inspira cuidados», adiantou o Governador Civil de Bragança, acrescentando que muitos dos 40 feridos já regressaram a casa.
«Estamos a evacuar a zona e desmobilizar as corporações e o INEM para regressar à normalidade, dentro do possível» no local, acrescentou. TSF

Protecção Civil confirma apenas uma vítima mortal no acidente na linha do Tua

Apesar de ter sido avançado à Lusa pelo Governador Civil de Bragança que havia duas vítimas mortais do descarrilamento na linha do Tua (entre eles uma criança), a Autoridade Nacional de Protecção Civil apenas confirma a morte de uma mulher de 47 anos. Há ainda registo de cinco feridos em estado mais grave.
O INEM , que recebeu a primeira chamada de socorro às 11h10, enviou para o local três viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) e dois helicópteros. Há ainda um posto médico avançado do INEM montado no local do acidente.
No local estiveram ainda cinco ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) e 15 de Intervenção em catástrofe. Foram ainda enviados para o local equipas de psicólogos de Porto e Coimbra para apoio.
Ainda de acordo com dados avançados pelo INEM e pela Protecção Civil, os feridos, incluindo com escoriações ligeiras, estão a ser encaminhados para o Centro de Saúde de Carrazeda de Anciães, que recebeu 17 vítimas. Esta unidade está a ser apoiada também por meios do INEM.
Os hospitais de Bragança e Mirandela receberam, no total, 14 feridos mas 3 já tiveram alta médica. Entre as vítimas recebidas por estas duas unidades está uma grávida, duas crianças e o maquinista da composição. Para o Hospital de Vila Real foram encaminhadas 11 vítimas, entre os quais duas mulheres politraumatizadas e cinco crianças, um deles um bebé.
De acordo com a REFER, eram 48 os ocupantes da composição, dado baseado no número de bilhetes vendidos.
A composição ficou tombada três a quatro metros abaixo da linha mas no lado contrário do rio Tua - que segue dezenas de metros abaixo da ferrovia.

“Explosão pode ser a causa”
O presidente da Câmara e do Metro de Mirandela, José Silvano, referiu que "o maquinista disse ter sentido uma explosão no “bogie” [designação inglesa do conjunto de eixos da composição] no momento antes do descarrilamento, mas não conseguiu perceber se ela ocorreu na linha ou na carruagem".
O autarca adiantou que a carruagem acidentada circulava em carreira normal e não fretada para serviço turístico, mas admitiu que parte dos seus ocupantes poderiam ser turistas.
A automotora tinha saído às 9h37 de Mirandela e o descarrilamento ocorreu por volta das 11h00 um quilómetro a sul da estação de Brunheda.
No último ano e meio houve três acidentes na Linha do Tua. O mais grave, em Fevereiro de 2007, fez três vítimas mortais.
A linha do Tua, numa extensão de 60 quilómetros, é o único troço ferroviário do nordeste transmontano, depois da desactivação de diversas linhas na década de 1990.

A Secretária de Estado dos Transportes vai deslocar-se ao local do acidente ferroviário na Linha do Tua para acompanhar o caso, disse hoje fonte oficial do Ministério das Obras Públicas. Público


Verdes exigem inquérito urgente ao acidente

O partido Os Verdes, que tem defendido a manutenção da Linha do Tua, exigiu hoje um inquérito urgente ao acidente ocorrido naquela ferrovia, manifestando «estranheza» pela sucessão de acidentes que têm ocorrido «ora por uma razão, ora por outra» Sol

Dois mortos em descarrilamento na Linha do Tua

Uma explosão pode ter estado na origem de um descarrilamento esta manhã na Linha do Tua que provocou dois mortos. A composição transportava na altura cerca de 50 pessoas.
A Linha do Tua foi esta manhã palco de mais um descarrilamento que terá sido provocado por uma explosão no eixo da frente da carruagem que a terá projectado para fora da linha, segundo referiu o maquinista que já foi transportado para o hospital.
O acidente provocou dois mortos, uma criança e uma mulher de 47 anos, segundo informou Jorge Gomes, Governador Civil de Bragança, e ainda 10 feridos em estado grave e 15 feridos ligeiros. Segundo José Gomes a mulher ficou presa por baixo da carruagem tombada e morreu já no hospital de Vila Real onde se encontra igualmente um outro ferido em estado muito grave.
A RTP contactou o porta-voz da CP, Carlos Madeira, que referiu que na altura viajavam na automotora ligeira cerca de 50 pessoas e que o descarrilamento aconteceu entre as estações de Brunheda e Tralhão, no sentido do Tua, na composição que tinha saído de Mirandela às 9.37 horas. As poucas informações existentes dão ainda conta de que o comboio ligeiro tombou para a encosta, mas não caiu ao rio. Ao local, a cerca de um quilómetro da estação de Brunheda, perto de Carrazeda de Ansiães, já estão nove corporações de bombeiros e três helicópteros do INEM. Este é já o terceiro acidente em pouco mais de um ano. RTP

Explosão provoca descarrilamento de comboio

Uma composição descarrilou por volta das 11 horas na linha do Tua devido a uma explosão. Na carruagem seguiam cerca de 50 pessoas e, de acordo com Carlos Madeira, Dir.Comunicação da CP, há pelo menos um morto e 25 feridos. A vítima mortal é uma criança mas desconhece-se, por enquanto, a idade. A protecção cívil refere que 10 dos 25 feridos se encontram em estado grave. O porta voz da CP, Carlos Madeira, ainda não tem elementos que possam esclarecer a origem do acidente. No local encontram-se 3 helicópteros e várias ambulâncias, assim como 19 carros de bombeiros para prestarem auxílio aos feridos. De acordo com a agência Lusa, há passageiros encarcerados na composição e os feridos a serem transportados para unidades hospitalares próximas. sapo

Um morto e 25 feridos na Linha do Tua

O descarrilamento de um comboio na Linha do Tua provocou, esta manhã, um morto, 10 feridos graves e 15 ligeiros. O acidente aconteceu numa zona de difícil acesso, junto à localidade da Brunheda, pelas 11h15m. O motorista, que foi transportado para o hospital, coloca a hipótese de explosão numa das rodas.
Nas operações de socorro estiveram os bombeiros de Mirandela e Carrazeda de Ansiães. É o terceiro acidente que acontece este ano na Linha do Tua. Rádio Clube

Descarrilamento da Linha do Tua

Chegada de feridos ao Hospital de Vila Real
Para ouvir a notícia: som TSF

Descarrilamento na Linha do Tua: um morto e 25 feridos, dez dos quais em estado grave

Uma automotora ligeira, com cerca de 50 pessoas a bordo, descarrilou por volta das 11h00 na Linha do Tua, um quilómetro a sul da estação de Brunheda, fazendo pelo menos um morto e 25 feridos, dez dos quais em estado grave, confirmou a Protecção Civil.
Por seu lado, o director de comunicação da CP, Carlos Madeira, indicou à SIC-Notícias que não há, para já, nenhuma informação acerca da origem do descarrilamento da automotora, que terá "tombado para terra".
Fonte autárquica disse no entanto à Lusa que "na sequência de uma explosão, ocorreu um descarrilamento da composição".
Os Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães já estão no local, juntamente com o INEM. Segundo uma fonte da corporação, o posto de comando vai ser instalado no local. Alguns dos feridos foram já transportados para o hospital.
No último ano e meio houve três acidentes na Linha do Tua. O mais grave, em Fevereiro de 2007, fez três vítimas mortais.
A linha do Tua, numa extensão de 60 quilómetros, é o único troço ferroviário do nordeste transmontano, depois da desactivação de diversas linhas na década de 1990. Público

Metro de Mirandela descarrilou com 50 pessoas a bordo

Uma composição da Linha do Metro de Mirandela descarrilou, esta sexta-feira, numa altura em transportava cerca de 50 pessoas, disse fonte do Centro Coordenador das Operações de Socorro de Bragança.

O acidente ocorreu cerca das 11:00, a um quilómetro da estação de Brunheda, concelho de Carrazeda de Ansiães.

Uma fonte autárquica disse à agência Lusa que na sequência de uma explosão, ocorreu um descarrilamento da composição, encontrando-se pessoas encarceradas e outras já a ser transferidas para um hospital da zona. TSF

Uma composição da Linha do Metro de Mirandela descarrilou hoje, numa altura em transportava cerca de 50 pessoas, disse fonte do Centro Coordenador das Operações de Socorro de Bragança. Há pelo menos um ferido grave e outras pessoas foram transportadas para o hospital.(...)

Nesta altura, a Linha do Tua é muito procurada por turistas, seguindo as carruagens bastante apinhadas, tal como foi o caso desta manhã. Sol

Última hora - Linha do Tua - novo acidente

Novo acidente na Linha do Tua.

Explosão seguida de descarrilamento.
Vários feridos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Portugal importou 63% de electricidade até Julho

Energia.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo negativo entre exportações e importações subiu 63% face a Julho de 2007. No mesmo período, a produção nacional caiu 6%, mas o consumo cresceu 1,3%. A electricidade de Espanha abastece 19% do consumo português
As importações de electricidade a partir de Espanha estão a crescer este ano. Em Julho, os últimos dados públicos sobre o mercado nacional apontam para uma subida de 63% desde o início do ano do saldo importador, ou seja, da diferença entre a electricidade comprada e vendida a Espanha. (...)
Portugal é em regra deficitário na compra e venda de energia com Espanha, mas isto não significa que o País não tenha capacidade instalada suficiente para responder à procura. A opção de importar do mercado vizinho resulta muitas vezes de uma gestão que procura limitar os custos da energia consumida. Muitas vezes acaba por ficar mais barato comprar na bolsa espanhola do que pôr a funcionar uma central em Portugal. DN

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"Os Verdes" reagem ao caso das sondagens arqueológicas adiadas pela EDP

"Os Verdes" consideram que é escandaloso e inaceitável se o governo der luz verde à EDP para que só realize sondagens arqueológicas no Vale do Sabor durante a construção da barragem. O Partido Ecologista refere mesmo que essa atitude do executivo e da EDP não são surpresa face ao património arqueológico importante que foi detectado durante o Estudo de Impacte Ambiental.
Ainda assim exorta o Ministro da Cultura a dizer se estão a ser defendidos os interesses do país se as sondagens arqueológicas prévias à construção da Barragem do Sabor não forem feitas antes da empreitada. "Os Verdes" esperam uma clarificação de todo o processo denunciado pela imprensa e anunciam a vontade de exigir explicações no parlamento, caso os trabalhos arqueológicos não sejam prévios à construção da barragem. RBA

EDP nega ter adiado trabalhos no Sabor, mas empresa envolvida confirma

A EDP negou, em declarações à Lusa, ter adiado qualquer trabalho arqueológico no vale do Sabor para não atrasar o início da construção da futura barragem, insistindo ainda em reafirmar que "não adjudicou nem teve intenção de adjudicar à Ecossistema qualquer trabalho de sondagens e escavações, pelo que nenhum concurso ou consulta foi suspensa”. Mas é a própria Ecossistema, a empresa que juntamente com a Agri.Pro Ambiente realizou o Estudo de Impacte Ambiental da obra, que desmente a eléctrica nacional.
Numa carta que enviou ao PÚBLICO esclarecendo o seu envolvimento neste processo, a Ecossistema diz o seguinte: “Em Fevereiro de 2007, em plena fase de avaliação do RECAPE (Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução) – procedimento que faz parte da Avaliação de Impacte Ambiental de projectos, conforme o Decreto-Lei nº 69/2000, republicado pelo Decreto-Lei nº 197/2005 – a Ecossistema preparou para informação da dona da obra, a EDP, uma consulta, e não um concurso formal, a três empresas de arqueologia para apresentação de condições (nomeadamente prazos e preços) para a execução de sondagens arqueológicas e de levantamentos arquitectónicos dirigidos aos elementos patrimoniais identificados nos trabalhos realizados no EIA e no RECAPE do Baixo Sabor”. Ainda de acordo com a mesma informação, o propósito desses trabalhos era o de “permitir ter dados substantivos para discutir a oportunidade e a viabilidade da realização desde logo desses trabalhos”.
As três empresas consultadas apresentaram as suas propostas, mas, como acrescenta a Ecossistema, “no decurso da avaliação então a decorrer, acabou a EDP, de acordo com as entidades de tutela do património cultural, nomeadamente como resultado de uma reunião entre estas entidades organizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, em Março de 2007, por entender promover os referidos trabalhos na chamada “fase de obra”, ou seja, durante os vários anos que demorará a construção da barragem, integrados com vários outros trabalhos de intervenção patrimonial igualmente definidos no RECAPE ou exigidos pela Comissão de Avaliação. Por essa razão, não teve essa consulta qualquer sequência”.
O principal levantamento dos bens patrimoniais existentes na zona que irá ser submersa tinha sido feito em 2005 pela ERA Arqueologia, uma das empresas que respondeu à consulta da EDP promovida através da Ecossistema (esta firma foi apenas intermediária no processo). Mas já depois desse estudo foi revelada a existência de gravuras rupestres que ainda não eram conhecidas. Público

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Autarcas levam Estado a tribunal

As autarquias estão a intentar acções em tribunal contra o Estado por incumprimento de contratos assinados com o Governo. A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), liderada por Fernando Ruas, tem conhecimento de casos concretos nas câmaras de Vila Nova de Poiares e Carrazeda de Ansiães. Castelo de Paiva prepara-se para avançar para a via judicial. Mas o presidente da ANMP acredita que "haverá muitas mais". Correio da Manhã

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

E depois do Festival de Música medieval?


CAMÕES E A TENÇA

Irás ao paço. Irás pedir que a tença
seja paga na data combinada
Este país te mata lentamente
País que tu chamaste e não responde
País que tu nomeias e não nasce

Em tua perdição se conjuraram
calúnias desamor inveja ardente
e sempre os inimigos sobejaram
a quem ousou seu ser inteiramente

E aqueles que invocaste não te viram
porque estavam curvados e dobrados
pela paciência cuja mão de cinza
tinha apagado os olhos no seu rosto

Irás ao paço irás pacientemente
pois não te pedem canto mas paciência

Este país te mata lentamente

(Sophia de Mello Breyner Andresen)


Um dia, quando falava com o ex-futuro presidente da Câmara de Carrazeda, João Lopes de Matos, percebi (até porque ele já o havia escrito) que uma de suas medidas consensuais na Chefia virtual da edilidade seria pôr termo ao Festival de Música medieval, uma vez que o povo o tinha abandonado há muito… Fiquei surpreendido porque mesmo quando o redigiu, no sentido de apurar da relação custos/benefícios para a população, tirava uma conclusão óbvia, não necessitando de realizar uma de suas projecções para o futuro do Desert(ificand)o. Mas


ainda focava na Câmara e para mim talvez se devesse direccionar as luzes para a outra metade da Organização. Assim, perguntar a Pedro Caldeira Cabral sobre o satisfatório (e não sobre a sua satisfação)… Se a realização do Festival não deveria ter objectivos mínimos: tanto no público, quanto na mudança de mentalidades. Se o amor dele pela Terra, também sua Senhora, não deveria ir além de uma espécie de tença anual tão pouco camoniana (tão longe da mísera cantada por Sophia, em Grades, 1970), acumulando para as Finanças o cachet de Organizador, Director Artístico de alguns grupos e de músico do seu próprio La Batalla, assaz omnipresente. Pergunto


se não seria mais útil, até pelos contactos que o concertista Caldeira Cabral possui, relevar mais ao interesse concelhio, em metamorfosear anualmente num festival diferente (Barroco, Romântico, Contemporâneo…) com outros organizadores, outros Directores Artísticos, outros músicos, para que o repertório se não esgotasse, levando o concelho a Outras Músicas. Mas todos eles, subordinados a objectivos mínimos: tanto no público, quanto na abertura de mentalidades. Para isso, no entanto,


teria de existir uma formação de públicos antecipada, para estar a escuta mais disponível. Como se não descobriu ainda tal vontade,


provavelmente, seria melhor abandonar todos os projectos 'estranhos' (os de música erudita) e cultivar o concelho por um gosto mais próximo do dos cidadãos. Neste contexto, avanço outra proposta alternativa, dentro dos espectáculos a que este ano assisti, apostando na qualidade da seguinte bolsa de novos valores nacionais, reduzindo imenso os custos. Tal proposta acrescentaria também o facto de ser Carrazeda a ajudar a revelá-los (e não o inverso, com meia dúzia de referências nos jornais):


Deolinda (Novo Fado); Mandrágora e Diabo a Se7e (World Music); Tiago Guillul, Clube dos Nadadores de Inverno e João Peludo e a Orquestra Sonâmbula (Pop/Rock). Meros bons exemplos


e não só da Música. Concluí estas semana, como formando, um Curso de Cultura e Pensamento Contemporâneo com Gonçalo M. Tavares e calhou de falarmos, a propósito do Corpo Dilacerado, de Leonor Keil. Ele falava nessa dançarina da companhia de Paulo Ribeiro, de um nível tão alto quanto Pina Bausch. Eu falei que a vi na Serralves, 40 horas Non Stop, fazendo sozinha todas as personagens de Noite de Reis de W. Shakespeare, e não vi apenas uma dançarina, mas uma actriz, uma cantora, sei lá. Eu sei, seccionando o corpo, respondeu-me o Gonçalo, os braços tristes, a cara alegre. Completamente em peças de um puzzle! Alguém as junte…


Vitorino Almeida Ventura


Post Scriptum: Mas estará mesmo Pedro Caldeira Cabral disposto ao próprio 'sacrifício'? Admiro muito as suas colaborações dentro da música popular e a sua obra, sobretudo, em La Batalla, como a pictórica das Escolhidas de sua esposa Graça Morais, mas além de um ou outro espectáculo e exposição efémeros, aquém dos painéis de azulejos na Biblioteca, o que dela ficou por Carrazeda? Para mim, a culpa está de não haver uma política de intervenção: cultural, pedagógica, cívica, repito — não contribuindo para a formação de públicos, melhorando o concelho, através de Cursos, Círculos de Estudos, Workshops… dirigidos a professores e alunos e outros interessados, muito antes dos espectáculos, já que a Organização do Festival, em meu entender, a isso obrigaria (ou mesmo responsabilizaria a). Assim,


tenho por mais essencial o labor de Cristiano (de cujo «currículo» faz parte, felizmente, o ser irmão de Graça Morais…), nos deixando uma Monografia, indo pelas aldeias para as deixar escritas. Dir-me-ão que fazia parte do trabalho e que foi pago a peso de ouro, mas que deixou uma marca bem maior ao concelho, na (transmissão da) cultura,


isso também (me) fica claro.

Câmara de Carrazeda de Ansiães penalizada pelo governo

A Câmara de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, vai ter a dedução do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) suspensa por não ter cumprido o esforço mínimo na redução de endividamento. É uma das trinta autarquias que o governo decidiu penalizar, e a única nessa situação em Trás-os-Montes.

Ao todo são 59, os municípios no país que em 2007 excederam os limites de endividamento. O governo pretendia uma redução de 10% nas dívidas municipais nos concelhos com excesso de gastos.
Carrazeda de Ansiães é reincidente, pois já relativamente às contas de 2006, tinha sido penalizada. Eugénio de Castro, o autarca local, justifica a situação com o incumprimento do governo no pagamento de contratos-programa de empreitadas realizadas no concelho.
O autarca admite que a não dedução do FEF tem um peso significativo para o funcionamento das finanças municipais, mas garante que vai manter a execução das obras no concelho.
O governo notificou as câmaras no sentido de confirmarem ou corrigirem os dados apurados, para que em Setembro haja uma decisão sobre os municípios que vão ser penalizados no FEF de 2008. RBA

Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite reduzida a três dias

Este ano a feira da Maçã, do Vinho e do Azeite, de Carrazeda de Ansiães vai ter menos um dia de exposição. A feira, que decorre de 29 a 31 de Agosto, tem esta pequena alteração, que segundo o presidente da Câmara de Carrazeda, Eugénio Castro, não passa, no entanto, de uma experiência na procura de fixar o calendário mais apropriado e equilibrado para a feira.A maçã, o vinho e o azeite são, segundo o autarca, os grandes suportes da economia local, e por isso motivam a realização da feira. Mas para além destes três produtos, vai haver também a presença de artesanato e gastronomia da região.
O autarca de Carrazeda espera que, entre os expositores, estejam presentes "algumas largas dezenas de agricultores" e refere que o orçamento deste ano é mais baixo, o que se pode explicar por haver menos um dia de feira, o que representa uma grande redução de custos.
Eugénio Castro não espera muito mais desta décima terceira edição da Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite, senão manter o mesmo nível dos anos anteriores. RBA

Tribunal anulou eleições na Cooperativa Agrícola

O tribunal de Carrazeda de Ansiães anulou as eleições para os órgãos sociais da Cooperativa Agrícola, realizadas em 9 de Março de 2007. Declarou também nulos todos os actos praticados desde então. A direcção vai recorrer.
A acção judicial foi interposta pelo cooperante Sérgio de Castro, que considerou o acto eleitoral “ilegal”. Alega que, uma vez que os órgãos sociais tinham tido uma baixa, pela morte de um dos membros, “a Assembleia-geral deveria ter reunido para destituir os órgãos eleitos em 2005”. Segundo diz, “isso não foi feito” e como tal avançou para o tribunal.
Ele próprio era candidato às novas eleições, mas desistiu mal se apercebeu que o acto seria “ilegal”. Explica que avisou “verbalmente e por escrito” o então presidente da direcção, João Rodrigues – que viria a recandidatar-se e ganhar. Mas, acrescenta, “não quiseram saber”, pelo que fez queixa no Ministério Público.
Mais de um ano depois, o Tribunal de Carrazeda de Ansiães deu razão ao queixoso declarando “nula a deliberação da Cooperativa Agrícola de Carrazeda de Ansiães, de 9 de Março de 2007, em que designou os órgãos sociais”. E deliberou serem igualmente “nulos todos os actos praticados por estes, com salvaguarda do previsto no artigo 291.º do Código Civil”.
Na reacção à sentença, o presidente da direcção eleita em Março do ano passado, João Rodrigues, foi peremptório: “Não tenho nada a comentar a esse respeito. São decisões judiciais e nós vamos recorrer”. Explicou, no entanto, que “não está agarrado àquilo (leia-se presidência da cooperativa)” e que se não visse a instituição a necessitar de “muita atenção”, já “tinha dado oportunidade para que se convocassem novas eleições e o problema já estava resolvido. Demitia-se tudo, convocavam-se novas eleições e acabava-se a história”.
Sérgio de Castro estima que o recurso arraste a situação mais uns meses mas acredita que as instâncias judiciais superiores “vão manter a decisão”. Quando forem marcadas novas eleições, este cooperante garante que será candidato.
Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Câmaras de Trás-os-Montes acusam Governo de atraso no pagamento de contratos-programa

Os autarcas transmontanos de Carrazeda de Ansiães e Mondim de Basto justificam o excesso de endividamento das suas autarquias com "obras concretizadas" e "atrasos" do Governo no pagamento dos contratos-programa.
O despacho conjunto da Presidência do Conselho de Ministros e do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso confirmou a dedução de 10% das transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) a apenas sete municípios por excesso de endividamento, uma redução de 12 concelhos em relação à anterior avaliação.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro, os municípios de Carrazeda de Ansiães e Mondim de Basto mantiveram o excesso de endividamento, pelo que serão mantidas as deduções mensais de 10% do FEF. (...)

O apuramento do endividamento líquido municipal relativo a 2007 indicou ainda que Carrazeda de Ansiães foi o município que teve uma maior variação do excesso de endividamento líquido (375,5%).
Eugénio de Castro, presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, reconheceu que a situação financeira da autarquia se mantém, mas disse esperar que, "se tudo correr bem", tudo fique regularizado até ao final do ano".
O autarca explicou que a câmara foi confrontada com um problema decorrente da construção do centro cultural, num investimento de três milhões de euros, em que, devido a um litígio com o empreiteiro foi obrigada a repor a verba da obra. Ou seja, segundo explicou, a autarquia teve "que repor o financiamento comunitário correspondente a esta obra, mas, para não perder esse mesmo investimento, gastou valor idêntico em outras obras no concelho".
"Foi um esforço financeiro muito grande por parte do município", salientou o autarca. Diário Económico

Excesso de endividamento do município de Carrazeda de Ansiães

Segundo o despacho, a que a agência Lusa teve acesso, os municípios de Carrazeda de Ansiães, Fornos de Algodres, Mangualde, Mondim de Basto, Santa Comba Dão, São Pedro Sul e Vouzela mantiveram o excesso de endividamento e consequentemente serão mantidas as deduções mensais de 10 por cento do Fundo de Equilíbrio Financeiro. O apuramento do endividamento líquido municipal relativo ao ano passado concluiu ainda que os municípios de Ansião, Lourinhã e Ourique reduziram entre 10 a 20 por cento o endividamento permitido.

Carrazeda de Ansiães foi o município cuja variação do excesso de endividamento líquido registou maior percentagem (375,5 por cento), enquanto que no médio e longo prazo foi Santa Comba Dão com 35 pontos percentuais de aumento do endividamento. TSF

domingo, 10 de agosto de 2008

Incêndio em Campelos, Carrazeda de Ansiães

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) precisa que o incêndio de Campelos, em Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, começou às 15h57, encontrando-se com "duas frentes activas". O fogo está a ser combatido por 25 bombeiros, apoiados por cinco veículos, dois helicópteros e um helibombardeiro pesado "Kamov". Expresso

sábado, 9 de agosto de 2008

FARPA 2008 - Pombal de Ansiães

09 de Agosto - Sabado
Teatro - Pombal - TEPO - A Princesa e o Sal


Era uma vez um rei que tinha três filhas. Um dia resolveu perguntar-lhes, a cada uma delas por sua vez, qual era a mais sua amiga. As duas mais velhas disseram algo que agradou ao Rei mas a mais nova não se lembrando de mais nada disse-lhe:Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal. O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira.Um dia, o rei, ao partir um bolo achou dentro um anel muito pequeno, e de grande preço. O príncipe mais novo que costumava espreitar a princesa, engendrou uma estratégia para mostrar a toda a gente o segredo da cozinheira. O príncipe mais velho, quando a viu vestida com trajos de princesa, declarou a sua paixão e pediu ao rei para casar com ela. O Rei consentiu e a Cozinheira aceitou mas com a condição de ser ela a cozinhar pela sua mão o jantar do dia da boda. Para a festa de noivado convidou-se o rei que tinha três filhas e Princesa banida, pensou numa forma de provar ao pai o quanto estava enganado.
Criação colectiva a partir do contoA Comida e o Sal” de Teófilo Braga
Escrita Teatral, Espaço Cénico e Encenação: Acácio Pradinhos
Oficina de Cenografia e Adereços: InterActividade Produções
Figurinos: Hermínia Pinto
Manipulação de Luz e Som: Eduardo Teixeira
Elenco: António Baltazar, Alberto Calçada, Carlos Manuel Almeida, Chantal Félix Fernanda Cardoso, José Carlos, Luís Matos, Luísa Brás, Laura Almeida, Noémia Almeida, Victor Fernandes
Uma Produção: InterActividade Produções
ARCPA - Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães
Antero

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

FARPA 2008 - Pombal de Ansiães

08 de Agosto - Sexta Feira
Musica - Águeda - Orquestra Típica de Águeda, Na Rota dos Ventos
Divagamos ao sabor dos ventos e ouvimos Rusgas e viras nas Nortadas, o trinar das cordas dos bandolins no balanço do vento do mar, a nostalgia e é no vento levante e romarias no vento Suão. Desta divagação surge “ Na rota dos Ventos”, espectáculo levado a palco por esta Orquestra.

Musica - Espinho - DJ Jota, Disca-Riscos

A sua sonoridade é jazzistica apostando na vertente electrónica. Os seus sets são ecléticos, energéticos e divertidos passando Funk, Hip-Hop, Drum and Bass, Elektro, Breakbeat, sem nunca esquecer o scratch aliado a todos estes estilos musicais.

Festa do Emigrante em Macedo até Domingo

Começou ontem, em Macedo de Cavaleiros, a quarta edição da Festa do Emigrante. Há quatro anos que a Associação Comercial e Industrial oferece aos emigrantes da região quatro dias de música nacional, encontros tunning, passeios de clássicos e provas de perícia. A entrada continua a custar apenas um euro. António Cunha, presidente da Associação Comercial, gostava que, no próximo ano, a festa tivesse mais apoio a autarquia, transformando o evento nas "festas da cidade". Pelo palco do Parque Municipal de Exposições de Macedo passam, até domingo, artistas como: Dança Brasil, Vamp, Rui Alves, Maria Lisboa, Michaela e Luís Manuel. CIR/Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

Dia da juventude assinalado com DJ na piscina

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães comemora na próxima terça-feira o Dia Internacional da Juventude. Este ano não há concerto no parque do Pinoco da Fontelonga, mas, em troca, a autarquia promove uma tarde dançante na piscina municipal descoberta. O DJ Vasco Campos é o convidado, a partir das 17.00 horas, para dar música aos banhistas. No dia 12 de Agosto a entrada nas piscinas também é grátis para todos os que tenham menos de 35 anos. Rádio Ansiães/Eduardo Pinto

Feira da Maçã, Vinho e Azeite de 29 a 31 de Agosto

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães divulgou hoje o cartaz da XIII edição da Feira da Maçã, Vinho e Azeite. O certame tem uma duração de apenas três dias. Começa na sexta-feira, dia 29 de Agosto e termina no Domingo, dia 31, feriado municipal. Os destaques vão para a tenda que privilegia os produtos que dão o nome ao evento, mas também o artesanato e o comércio da terra. Este ano apenas há um espectáculo musical por noite. Na sexta-feira actuam os Blasted Mechanism; no sábado, os Anjos; e no Domingo, Jorge Ferreira. O espaço reservado para as tasquinhas também vai ser animado todos os dias por grupos de cantares. Refira-se ainda que, no Domingo, haverá a habitual procissão com os padroeiros do concelho. Rádio Ansiães/Eduardo Pinto