quinta-feira, 30 de abril de 2009

Adão Silva indignado com instalações do Registo Civil

Uma casa de banho para toda a gente, escadas a pique, lugar quase inacessível para deficentes motores, falta de espaço para os funcionários trabalharem, mobiliário antigo e desadequado. Um panorama "decrépito e revoltante".
É assim que o deputado Adão Silva descreve as instalações das Conservatórias dos Registos Civil e Predial de Bragança.
Serviços que, segundo o deputado do PSD, "funcionam de forma indigna, quer para quem lá trabalha, quer para milhares de cidadãos." Adão Silva denuncia a situação na Assembleia da República, num requerimento dirigido ao Ministério da Justiça. Perante um cenário de degradação o deputado vai mais longe e sugere que o Ministério da Justiça aproveite o edifício que a “Estradas de Portugal” se prepara para alienar na cidade de Bragança.
O deputado do PSD defende uma espécie de reciclagem dos serviços públicos em Bragança, como forma de combater a situação precária em que funcionam as Conservatórias dos Registos Civil e Predial. RBA

Cartão do cidadão pode falhar eleições

Documento dos registos e notariado exige a identificação no número de eleitor. Os serviços garantem que esta informação consta do 'chip' do cartão do cidadão. Ministério da Administração Interna diz o contrário. Comissão Nacional de Protecção de Dados afirma que o diploma em vigor não abrange o cartão de eleitor. Um mar de contradições em ano de eleições.
O Governo apresentou o cartão de cidadão (CC) como um smart card substituto dos actuais bilhete de identidade, cartão do contribuinte, cartão de beneficiário da Segurança Social, cartão de utente dos serviços de saúde e... cartão de eleitor. E é precisamente o número de eleitor que levanta confusão e dúvidas legais num ano com três actos eleitorais. (...) DN

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Refuga de Abi Morgan
pelo grupo do Teatro Viriato, Viseu,
com Joana B., no excepcional elenco
de adolescentes, encenado por Graeme Pulleyn

Integrado no Festival PANOS — Palcos Novos Palavras Novas, que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias, inspirando-se no programa Connections do National Theatre de Londres, promovido pela Culturgest e no qual o Teatro Viriato participa desde a sua primeira edição, fui ver a peça Refuga de Abi Morgan.

O convite fora-me formulado pela neta de José Joaquim Barbosa, o saudoso gaiteiro-de-foles, contramestre dos Zíngaros, Joana B. Santos. Fui,

não esperando muito daí. E então fui tocado por uma peça de vanguarda, em que o encenador Graeme Pulleyn fez dos actores adolescentes, autênticos profissionais. O espanto não foi só meu — foi dos outros encenadores dos outros grupos participantes no PANOS, respectivamente, de Gaia, Montemor-o-Velho e Santarém. Foi também dos outros jovens actores destes grupos, que não criam que era a primeira que os jovens de Viseu representavam. Foi de todo o público, que ao fim bateu palmas e palmas e palmas, sentadamente de pé no palco.

E a peça não era nada-nada fácil. Aliás, quando o público entrou, para se ir acomodando em volta do palco, já os actores corriam, pontapeando todo o tipo de brinquedos partidos e se disparando balas, palavras, gritos, como num cenário de guerra, ‹‹indesejáveis imagens de crianças que vasculham lixeiras à procura de alimento›› (lê-se no folheto do Teatro Viriato). Num rodopio frenético,

a vertigem subia-nos à cabeça. Kodjo, um refugiado iraniano, é interpretado por todos, quase-todos os actores, despindo, vestindo-lhe as roupas, e não poderíamos ser todos esse e os outros menores desacompanhados, refugiados à solta, pelo mundo inteiro? De uma violência verbal e física inusitada,

arremessando-se ao chão, onde os esperavam os brinquedos da sua infância perdida, as nódoas negras no corpo, o calão lançado na face… O mundo estava aí, a realidade crua, a

desumanidade, que o teatro sempre nos lembra, quando nos tentamos esquecer, no sofá de casa, em plena Lua.

Vitorino Almeida Ventura

CDS-PP: Aprovadas 40 coligações autárquicas com o PSD e uma com o PPM

O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou esta terça-feira, com sete abstenções, 40 coligações autárquicas com o PSD e uma com o PPM, anunciou o coordenador autárquico, Hélder Amaral, que disse esperar "ter mais candidaturas autónomas" nas próximas eleições. (...)

Das 41 coligações hoje aprovadas, uma foi com o Partido Popular Monárquico, para o Município de Carrazeda de Ansiães. Público

terça-feira, 28 de abril de 2009

Daqui e dali... Sabre07

Por quem os sinos dobram.

Depois de um breve período de acalmia, com alguma chuva que não chega para afugentar receios de seca persistente nas torneiras, eis que aparece uma tempestade tropical, sol radioso acompanhado de elevação de temperatura. Dizem o entendidos que é de pouca dura, regressamos ao mau tempo no inicio de próximo fim-de-semana.
E esta tempestade não teve origem no anticiclone dos Açores como é frequente, mas nas fileiras do PSD, deste concelho.
De uma assentada relegaram para o anonimato vários candidatos, alguns com potencial ganhador. Para estes, a estratégica é bem simples, corram muito quando estiverem cansados vão ter que pedalar novamente. Frase célebre “Vocês sabem de quem falo”.
É perfeitamente normal, tal como noutros desportos, haver simpatias e adeptos mais fervorosos (fundamentalistas) em todas as claques. Faz parte, para o bem e paro o mal, da libertação das energias acumuladas e se bem doseado espevita os sentidos.
Não é destilando ódios, esconjurando demónios ou consultando profecias no livro de Nostradamus, que a nossa Carrazeda evolui.
Os candidatos afirmam-se, quer se goste ou não e sempre há e vai haver partidários de ambos os lados.
Os insultos são um lenitivo para a caminhada, quanto mais se encarniçam mais valor dão a essa pessoa (também podem ser interpretados como sinal de medo). Mais grave é ser votado ao ostracismo, não merecer um único comentário por depreciativo que seja.
Por mim dividia a presidência da câmara pelos dois candidatos na área do PSD (se fosse essa a vontade dos eleitores de Carrazeda).
De forma o mais opaca possível, nova votação e democraticamente encontrava-se um número par de elementos da comissão política que iriam votar. Na contagem dos votos encontrava-se um empate dos votados, não os que foram a votos. (Aviso: para ler na desportiva, não há intenção de ofender nem por em causa os visados, que são conhecidos e pessoas de bem).
O problema é que a nossa câmara tem horário de funcionamento de segunda a sexta, e na divisão por mim pensada, alguém tinha que ficar com a presidência ao sábado. Mais um ponto de discórdia (2ª,4ª e 6ª/3ª,5ª e sábados), não, esta linha de raciocínio não serve, mas…sempre se podia alterar o funcionamento semanal da câmara, era muito trabalhoso e alteravam-se as rotinas. Repito não, assim não dá.
Vamos à luta com galhardia, todos somos poucos, e no fim as cicatrizes sejam, se têm que existir, leves e passageiras e que ganho o melhor para o bem de todos e não de interesses privados.
Vamos deixar correr o tempo, que tudo cura.
O seu a seu dono, o eleitor vai ter a última palavra.
Sabre07

Estradas de Portugal vai vender edifício da delegação de Bragança

Afinal a Estradas de Portugal vai mesmo vender o edifício onde funcionava a delegação de Bragança. A denúncia tinha sido feita pelo deputado Adão Silva, que apresentou um requerimento a pedir explicações a Assembleia da República. Na resposta o Ministério das Obras Públicas admite agora que vai alienar o imóvel, pois excede as necessidades actuais deste organismo. O governo entende que isso justifica uma mudança de instalações, que podem ser alugadas numa zona central da cidade, pois as delegações regionais vão ter centros de atendiento aos utentes que devem ser de fácil acesso ao cidadão.Na resposta ao deputado do PSD o Ministério da Obras Públicas revela ainda que, na região, vai haver um reforço de meios operacionais com a instalação de diversas estruturas.
RBA

Escuteiros de Macedo com falta de instalações

A falta de instalações é o único pormenor que preocupa o Agrupamento de Escuteiros de Macedo de Cavaleiros. O escutismo implica actividades ao ar-livre, mas os dias em que o tempo o permite são poucos, e por isso, Luís Baptista, chefe do agrupamento, lembra que a nova geração exige outro tipo de condições.
Em termos de escuteiros mantém-se o mesmo problema que há uns anos e cada vez os jovens exigem mais: temos as mesmas instalações que nos anos 80 e os jovens exigem hoje algumas condições para a prática do escutismo.”
Luís Baptista lembra, no entanto, que as actividades dos escuteiros devem ser sobretudo ao ar livre e explica porquê: “através do ar livre e da actividade de campo conhecemos a natureza e implementamos hábitos naturais.
No último encontro regional dos Escuteiros, em Carrazeda de Ansiães, salientou-se a vontade do reaparecimento de alguns agrupamentos e até do surgimento de novos, quase um ano depois, continua a ser apenas uma esperança.
Onda Livre

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Adão Silva nega convite a Olímpia Candeias para ser candidata à Câmara de Carrazeda

O presidente da distrital do PSD de Bragança, Adão Silva, nega ter convidado Olímpia Candeias para ser a candidata do partido à presidência da Câmara de Carrazeda de Ansiães, nas eleições deste ano.
Na passada sexta-feira, durante sua apresentação pública como candidata independente, Olímpia Candeias disse aos jornalistas que foi convidada por Adão Silva para concorrer pelos sociais-democratas.
No entanto, em eleições internas na Concelhia do PSD de Carrazeda, viria a ser escolhido José Luís Correia para concorrer pelo partido à presidência da Câmara.
O líder da distrital do PSD alega que a eleição do candidato à Câmara “cabe à Comissão Politica Concelhia” e afirma que o convite a Olímpia Candeias “é uma absoluta falsidade”.
Adão Silva acrescenta que, o ano passado, altura em que Olímpia Candeias ocupou um lugar de deputada na Assembleia da República, eleita pelo PSD – partido em que se filiou em Abril de 2008 –, lhe disse que “iria ter uma responsabilidade acrescida no apoio ao PSD para ganhar as eleições”, dado que, nessa altura, o actual presidente da Câmara, Eugénio de Castro, já havia anunciado que não se recandidatava. “Se ela confundiu este apelo à mobilização e à disponibilidade pessoal com uma promessa de que seria cabeça de lista foi uma grande confusão”, acrescenta.
Adão Silva adianta ainda que Olímpia Candeias “não tem perfil” para ser presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, precisamente porque “não entende a linguagem democrática e do respeito pelas opções dos órgãos dos partidos”.
O dirigente partidário conclui que a escolha de José Luís Correia pela concelhia do PSD foi a mais correcta para concorrer à Câmara de Carrazeda.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PSD de Carrazeda acusa Olímpia Candeias de "descarado oportunismo político"

A Comissão Politica Concelhia do PSD de Carrazeda de Ansiães reagiu ao final da manhã de hoje à candidatura independente de Olímpia Candeias. Em comunicado, o PSD denuncia junto de todos os Carrazedenses o que julga ser um propósito de “descarado oportunismo político”.
A estrutura partidária adianta que durante o seu percurso político, Olímpia Candeias “serviu-se do Partido Social Democrata e das suas regras”.
No entanto, quando foi derrotada em eleições internas, que o PSD frisa terem sido “livres e democráticas”, para a escolha do candidato do PSD a Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, “não aceitou a decisão e resolveu agora ser candidata independente contra o seu próprio partido”.
A Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata repudia desta forma o que diz ser um comportamento de “descarado oportunismo político de Olímpia Candeias”.
E aduz que que se trata de um comportamento “apenas movido pelos seus interesses e ambições pessoais que em nada serve os interesses dos Carrazedenses”. Ou seja, que é um projecto “para se servir e não para servir as populações”.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

"Não fui bem tratada pelo PSD" - Olímpia Candeias, candidata independente à Câmara de Carrazeda

Olímpia Candeias apresentou hoje a sua candidatura como independente à presidência da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
Um momento que diz marcar “para sempre a sua vida” e que surge depois de longos meses de “resistência aos insistentes e constantes apelos dos cidadãos deste concelho e dos mais diferentes quadrantes políticos”.
Olímpia Candeias salienta que esta candidatura esteve prevista, mas pela distrital de Bragança do PSD. E que só avança como independente porque não foi, alegadamente, bem tratada pela concelhia laranja.
Fui convidada por Adão e Silva [presidente da distrital do PSD de Bragança] quando, há um atrás, estava na Assembleia da República como deputada. Respondi duas vezes que não, ele insistiu dizendo que era a candidata ideal e acabei por dizer sim. Depois, no Verão acabou por ser eleito outro candidato pela Concelhia e não me senti bem tratada”, explica.
A candidata independente alega ter já reunido um grande apoio por parte da população do concelho de Carrazeda. “A maioria não se revê nos candidatos, previsíveis e já escolhidos pelas Concelhias do PS e do PSD”, disse. “Nem um nem outro lhes inspiram confiança para neles depositarem o seu voto ou lhes entregarem os destinos deste concelho”, acrescentou.
Olímpia Candeias é a primeira candidata à Câmara de Carrazeda a apresentar publicamente a sua intenção. Concorre como independente, embora esteja filiada no PSD, partido pelo qual foi vice-presidente da Câmara durante dois mandatos, entre 1997 e 2005, e pelo qual ocupou um lugar de deputada na Assembleia da República, durante o ano passado, substituindo temporariamente o deputado Duarte Lima.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

P.S.D. - COMUNICADO

COMUNICADO A TODOS OS CARRAZEDENSES

A Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata de Carrazeda de Ansiães, após o anúncio da candidatura de Olímpia Candeias à Câmara Municipal, vem denunciar junto de todos os Carrazedenses o que julgamos ser um propósito de descarado oportunismo político.
1. Olímpia Candeias foi vereadora da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães durante dois mandatos, eleita pelas listas do Partido Social Democrata;
2. Em 2005, o Partido Social Democrata incluiu o seu nome nas listas de candidatos a deputados à Assembleia da República, cargo que veio a desempenhar durante mais de meio ano em 2008.
3. Nas eleições autárquicas de 2005, mostrou-se indisponível para continuar na Câmara Municipal, por sua exclusiva iniciativa, tendo baseado a sua decisão apenas em interesses pessoais.
4. Em Abril de 2008, Olímpia Candeias filiou-se no Partido Social Democrata, tendo sido apresentada publicamente a sua adesão ao partido durante um evento com a presença do então líder nacional, Dr. Luís Filipe Meneses.
5. Para este percurso político, Olímpia Candeias serviu-se do Partido Social Democrata e das suas regras.
6. No entanto, quando foi derrotada em eleições internas livres e democráticas para a escolha do candidato do PSD a Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, não aceitou a decisão e resolve agora ser candidata independente contra o seu próprio partido.
7. A Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata repudia este comportamento de descarado oportunismo político de Olímpia Candeias.
Trata-se de um comportamento apenas movido pelos seus interesses e ambições pessoais que em nada serve os interesses dos Carrazedenses.

É um projecto para se servir e não para servir as populações.

Carrazeda de Ansiães, 24 de Abril de 2009
Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata de Carrazeda de Ansiães

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Os Verdes" dizem que barragem do Tua afecta toda a região de Bragança

"Bragança, como capital de distrito, não pode ficar à margem" da discussão sobre a barragem de Foz do Tua. Palavras da dirigente do partido ecologista Os Verdes, Manuela Cunha. O partido esteve em Bragança a apresentar o parecer para a consulta pública sobre o Estudo de Impacte Ambiental da barragem do Tua.Manuela Cunha refere que "o encerramento da linha do Tua é um problema para todo o distrito e não apenas para os concelhos ribeirinhos." A dirigente partidária diz que é o desenvolvimento do distrito que está em causa e por isso, quer que o governador civil e o presidente da câmara de Bragança contribuam para a discussão pública.No parecer sobre a construção da barragem do Tua, Os Verdes contestam que no Estudo de Impacte Ambiental, "a produção hidroeléctrica é o único ponto que aparece avaliado de forma positiva."O que para Manuela Cunha, não justifica os impactos negativos. A dirigente do partido Os Vedes faz mesmo questão de relembrar que o contributo hidroeléctrico da barragem do Tua vai ser apenas de 0,5% da produção nacional de energia.A dirigente considera que reforçar o aproveitamento da barragem do Picote seria uma alternativa para aumentar a produção de energia.Os Verdes deixam algumas críticas ao Estudo de Impacte Ambiental. Manuela Cunha diz que a avaliação das consequências negativas foram apenas feitas a nível local, enquanto que, segundo ela, a produção eléctrica foi avaliada a nível nacional. O que para a dirigente partidária é uma grande lacuna, e defende que "as perdas e custos da construção da barragem devem ser avaliados a nível nacional." RBA

sinhoringinhêrooooo…

Antero

Eleições Autárquicas poderão ter número de candidatos histórico

As eleições autárquicas deste ano prometem ser as mais concorridas de sempre em Carrazeda de Ansiães. Estão confirmados dois candidatos independentes, o do PSD e o do PS. O CDS e a CDU deverão anunciá-los em breve e prevê-se que o Bloco de Esquerda também entre na corrida.
Se tal acontecer serão sete os candidatos à presidência da Câmara de Carrazeda, o que não deixa de ser um facto curioso e inédito num concelho com cerca de sete mil habitantes e muito envelhecido, o que cria dificuldades aos candidatos para formar listas. Aliás, até o PSD, que habitualmente tem candidatos a todas a juntas de freguesia, ainda não fechou as listas.
A maior surpresa, até ao momento, é a decisão tomada por Olímpia Candeias, que anunciou, ontem, que vai concorrer à presidência da Câmara como independente e vai formalizar a sua intenção, amanhã, em cerimónia pública. Olímpia Candeias foi vice-presidente da autarquia durante dois mandatos, entre 1997 e 2005, eleita nas listas do PSD. Este ano chegou a ser dada como potencial candidata social-democrata, mas a escolha da estrutura concelhia do partido viria a recair em José Luís Correia, actual presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho da Castanheira.
Outra candidatura independente vai ser protagonizada por António Augusto, actual vereador do executivo laranja liderado por Eugénio de Castro, que já não se recandidata mais. Sem novidade, o PS avança com Augusto Faustino, que já tinha sido candidato em 2005. Resta saber oficialmente quem vão ser os candidatos do CDS/PP – poderá ser o presidente da concelhia, Nuno Carvalho – da CDU e do Bloco de Esquerda.
Eduardo Pinto/JN/RA

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Olímpia Candeias concorre como independente à Câmara de Carrazeda

As eleições autárquicas deste ano prometem ser as mais concorridas de sempre em Carrazeda de Ansiães. Olímpia Candeias anunciou hoje que vai concorrer à presidência da Câmara como independente.
Olímpia Candeias foi vice-presidente da autarquia durante dois mandatos, entre 1997 e 2005, tendo sido eleita nas listas do PSD.
Agora vai concorrer como independente e vai formalizar essa intenção esta sexta-feira, em cerimónia pública.
Há também uma outra candidatura independente que vai ser protagonizada por António Augusto, actual vereador do executivo social-democrata liderado por Eugénio de Castro, que já não se candidata mais.
Como é sabido, o PSD avança com José Luís Correia, actual presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho da Castanheira; e o PS com Augusto Faustino, que já tinha sido candidato ao sufrágio de 2005.
Resta saber oficialmente quem vão ser os candidatos do CDS – embora tudo leve a crer que será o presidente da Concelhia, Nuno Carvalho – e da CDU.
O Bloco de Esquerda também poderá aparecer este ano na corrida.
Se tal acontecer serão sete os candidatos à presidência da Câmara de Carrazeda de Ansiães nas eleições autárquicas deste ano, o que não deixa de ser um facto curioso num concelho com cerca de sete mil habitantes e muito envelhecido, o que cria dificuldades aos candidatos para formar listas.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Empresário quer trazer 5 mil filipinos a partir de 2010

Exequiel Sabarillo, empresário filipino radicado em Madrid, quer trazer ao Douro cinco mil turistas do seu país natal, a partir de 2010. Objectivo anunciado no final de uma acção de prospecção na região.
O administrador do maior operador turístico das Filipinas veio de Espanha conhecer a região que é Património Mundial desde 2001. A Turismo do Douro, através do seu presidente António Martinho, mostrou-lhe as principais potencialidades e prometeu-lhe algum apoio de modo a que o plano do empresário vá avante
. (...) Rádio Ansiães

Mais de 60 milhões para regeneração urbana de 20 concelhos

É uma autêntica revolução em 20 sedes de concelho. O programa de regeneração urbana do Douro prevê um investimento superior a 60 milhões de euros. Objectivo: devolver vida e actividade aos centros históricos.
É a primeira vez que na região se concretiza um plano concertado. É como se fosse um “programa Pólis” dos pequenos aglomerados do interior do país. Desde Baião até Miranda do Douro vários concelhos aproveitaram o incentivo comunitário de mais de 42 milhões de euros, para traçarem projectos com que lavar a cara de algumas zonas importantes de vilas e cidades. As mais delas semi-abandonas e em ruínas. (...) Rádio Ansiães

Eurodeputada diz que Trás-os-Montes está pior do que nunca

Ilda Figueiredo defende que a salvação de Trás-os-Montes está dependente da realização de um Programa de Desenvovimento Integrado que deveria avançar urgentemente com a regionalização. A cabeça de lista da CDU nas eleições europeias veio ao distrito de Bragança e sentiu que há uma "profunda indignação.""O comércio ameaça fechar, a agricultura não tem apoios e os jovens não encontram empregos." A eurodeputada comunista não tem dúvidas que a região está pior do que nunca.
É por isso que Ilda Figueiredo defende a necessidade urgente da regionalização e da elaboração de um Programa Integrado de Desenvolvimento para Trás-os-Montes.Uma forma de ser a própria região a estabelecer as politicas de desenvolvimento prioritárias e ganhar verbas comunitárias que continuam a ser desviadas para o litoral.Na deslocação a Bragança , Ilda Figueiredo mostrou uma grande preocupação com a emigração, que parace ser um fenómeno crescente, face à falta de emprego para os jovens na região. RBA

Francisco Louçã desceu em canoa o rio Tua para protestar contra barragem

O deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, aventurou-se, sábado, a descer em canoa as águas bravas de um troço do rio Tua, entre Sobreira e as Termas de São Lourenço, para chamar a atenção para as potencialidades daquele curso de água. Sem barragem, obviamente.
Conhecer um rio é vivê-lo, andar por ele”, disse Louçã, sublinhando a importância de também manter a centenária linha ferroviária do Tua. O troço final vai ficar submerso – será maior ou menor consoante a cota que vier a ser definida para a albufeira – caso o aproveitamento hidroeléctrico seja mesmo construído. E, de resto, tudo leva a crer que tal vá acontecer.
Precisamos de várias formas de produção de energia e de barragens, mas também temos de manter aquilo que é único e que é irrecuperável, como é o caso deste rio e da linha férrea”, sublinhou o responsável do Bloco.
Francisco Louçã considerou ainda que a construção da barragem do Tua “não é um processo irreversível”, aludindo à barragem do Côa que “também não se fez”. Recorde-se que foi suspensa em 1995, pelo Governo de António Guterres, para permitir salvaguardar as gravuras rupestres do Côa. Eduardo Pinto/RA/JN

domingo, 19 de abril de 2009

O que se disse...

«Cavaco enviou um aviso muito directo ao Governo: em tempo de crise económica e social, o chefe de Estado quer mais contenção na propaganda e mais trabalho, menos espectáculo e mais resultados».
Editorial, “Diário de Notícias"

Bloco quer evitar barragem no rio Tua

Em visita ao concelho de Carrazeda de Ansiães, Francisco Louçã afirmou que é possível um recuo na construção da barragem do Tua, como aconteceu em Foz Côa, se as populações não se acomodarem. A concretizar-se a construção da infra-estrutura, desaparecerá uma paisagem classificada como património mundial da humanidade pela Unesco.
"A barragem de Foz Côa era irreversível e não se fez" afirmou Louçã, depois de fazer um passeio de barco pelo rio Tua, numa paisagem que será completamente alterada com a construção da barragem prevista para a foz do rio.
A construção da barragem vai igualmente submergir uma parte significativa da linha ferroviária do Tua, que se encontra encerrada na sequência do último acidente ocorrido há oito meses. "Não há grandes dúvidas, o fecho da linha já é uma estratégia para a promoção da barragem e ela alterará por completo a paisagem porque destruirá uma parte destes terrenos e sobretudo perde-se aquilo que é único", observou Louçã, junto às termas de São Lourenço, Carrazeda de Ansiães, um complexo desactivado que será também afectado pela barragem.
O dirigente do Bloco de Esquerda sublinhou que Portugal precisa que se façam barragens para diminuir a dependência energética, mas considera a do Tua "errada". "Acho que a decisão do poder político é intransigente e teimosa nessa sentido, mas eu já aprendi que quando a opinião pública, quando a maioria das pessoas falam e se exprimem, não ficam caladas, é possível fazer recuar",concluiu.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paulo Vitorino, já fez saber que o futuro da linha do Tua está dependente da decisão acerca da construção da barragem, sendo que a construção da mesma está dependente da Declaração de Impacte Ambiental, que deverá ser emitida nos próximos dias. Esquerda.net

sábado, 18 de abril de 2009

Sem Eira nem Beira - Xutos & Pontapés

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

Sem Eira nem Beira @ Xutos & Pontapés @ TVI 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

1.º Festival de Canoagem da Terra Quente

FESTIVAL DE CANOAGEM-MIRANDELA

Mirandela recebe o 1º Festival de Canoagem da Terra Quente.
O evento começa sexta-feira e termina Domingo. Divulgar e promover o rio Tua como destino de águas bravas é o objectivo da organização. O Festival serve ainda de lançamento para a abertura da Escola de Canoagem na cidade.
A Escola de Canoagem de Mirandela é um projecto há muito esperado pelos amantes da modalidade. É que as potencialidades, neste caso, do Rio Tua, são grandes.
Coagret Portugal, CAMIR (Clube Amador de Mirandela) e Associação Cultural de Mascarenhas pretendem promover a modalidade, e serão as entidades responsáveis pela dinamização de uma actividade que há dez anos tinha muita procura na região.
Os nossos percursos são, de facto, notáveis. Segundo o livro “Portugal Kayak”, o rio Tua tem as cotações máximas do global, por isso não faz sentido que não esteja aproveitado.”
A abertura da Escola integra o programa do 1º Festival de Canoagem da Terra Quente. Deste fazem parte, ainda, palestras e debates subordinados à temática dos rios.
Paulo Couteiro, responsável pela secção portuguesa da Coagret, refere que o festival serve, também, para alertar para a importância da reabertura da Linha do Tua, fechada desde Agosto de 2008. É que esta facilitava a logística da modalidade.
Pensámos que iriamos estar a caminhar para uma linha do Tua reformulada e reaberta, por isso do ponto de vista logístico é mais complexo aceder ao Rio. Tentámos com este evento casar as duas coisas, porque os canoístas portugueses de águas bravas utilizavam muito a linha do Tua, e esperamos que ainda seja possível ligar estas duas actividades: fazer canoagem e viajar de comboio.”
A canoagem pretende, ainda, mexer com a economia da região tal como acontece noutras zonas do país. As inscrições podem ser feitas no site da Coagret ou no posto de Turismo de Mirandela até amanhã.
O vento e a chuva poderão influenciar o número de participantes, no entanto Paulo Couteiro desvaloriza a questão.
Não tenham medo do tempo, creio que vai estar sol, mas mesmo que estivesse chuva, distribuímos fatos térmicos, o importante é participar.”
Os mais experientes na modalidade vão descer o rio em Kayaks, já as canoas e os rafts ficam para todos os que queiram experimentar a partir dos 14 anos. Onda Livre
Colaboração: Mário Carvalho

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pais exigem que a Câmara de Carrazeda pague prejuízos causados pelos filhos

Cinco crianças partiram os vidros de uma retroescavadora antes de entrarem na escola, em Linhares de Ansiães. Os pais querem que a Câmara de Carrazeda pague o prejuízo, 900 euros, mas esta já disse que não.
À nega da autarquia junta-se a do Agrupamento Vertical de Escolas, bem como a pressão do proprietário da máquina que diz não ter culpas no cartório. Insatisfeitos, há pais que prometem manifestar-se na escola esta terça-feira, dia da reabertura das aulas.
No pólo escolar do Primeiro Ciclo de Linhares de Ansiães estudam duas dezenas de crianças, algumas delas oriundas de outras localidades vizinhas. No dia 20 de Março, o autocarro do transporte escolar deixou os alunos no recinto e partiu após a chegada do professor, pouco depois das 9.00 horas.
Fátima Sampaio, mãe de uma criança residente em Marzagão, conta que o professor “deixou os alunos no recreio enquanto ele passava um exercício de Música no quadro e foi nesse tempo que eles saíram do recinto da escola e partiram à pedrada três vidros da cabina da máquina”. A retroescavadora estava parada num largo da aldeia, a cerca de 50 metros do estabelecimento de ensino.
Fátima protesta que “devia haver uma auxiliar para tomar conta dos garotos” e Laura Pinto, mãe de uma criança de Campelos co-responsável pelos estragos, queixa-se que “a auxiliar da Câmara só chega por volta das 11.00 horas para ajudar a servir as refeições”.
Mães e pais dos responsáveis foram à Câmara reclamar contra a falta de segurança da escola – as paredes e portões são baixos e não impedem qualquer miúdo de os galgar facilmente. “Que protecção é que as crianças têm? Vão para a estrada, podem ser apanhados por um carro, ou levam-nos, e depois?”, questiona Fátima Sampaio. Dizem que a culpa não pode ser atribuída aos encarregados de educação e exigem que seja a autarquia, por “negligência” a responsabilizar-se pelos prejuízos que as crianças provocaram. “Desde que saem do autocarro que as leva à escola, tem de haver alguém responsável por elas, não nós que estamos sossegadas em casa ou no trabalho”, torna Laura Pinto.
O presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, diz que pediu ao jurista municipal para apurar qual era a responsabilidade da autarquia nesta matéria e nestas circunstâncias. “A informação que temos é que os alunos desobedeceram ao professor e que depois saíram do recinto escolar, onde causaram esses prejuízos”, começa por explicar o edil, sentenciando que “a responsabilidade pelos prejuízos tem de ser assumida pelos pais”.
O presidente do Agrupamento Vertical de Escolas, Jerónimo Pereira, adianta que “se os miúdos partiram os vidros serão eles a assumir o prejuízo”. Acrescenta que há um seguro escolar para acidentes que envolvam os alunos mas que “não tem outra cobertura a não ser essa”.
Sobre a falta de auxiliar na escola até às 11 horas, o autarca diz que a Câmara “não é obrigada” a ter um funcionário logo a partir das 9.00 horas da manhã e que a sua ausência não pode ser usada para explicar o que ocorreu. “Se o professor não conseguiu que os alunos lhe obedecessem também não era a auxiliar que o iria conseguir”, vincou.
Enquanto os pais dos alunos reclamam da Câmara a assumpção de responsabilidades e esta as recusa, o dono da retroescavadora, António Marques, residente em Mogo de Ansiães, só está preocupado com que lhe paguem o prejuízo.
Já pedi o orçamento na oficina. São 900 euros, deslocação do mecânico e mão-de-obra incluídas. Os pais só têm de pagar. Depois dou-lhes a factura e, se quiserem, que metam a Câmara em tribunal”, declarou António Marques, lamentando as voltas que já teve de dar, entre a autarquia as residências dos pais envolvidos, para reclamar o que lhe é devido.
A máquina não parou e continua ao serviço, mas isto porque não tem chovido. “O mecânico até já me disse: Sr. António, se calha a chover no tablier da máquina deixa de pegar, a direcção não vira, nem o catancho… é um problema”. “Por isso é que quero ver isto resolvido o mais rapidamente possível”, conclui.

Eduardo Pinto/RA/JN

Estudo e Avaliação de Impacto Ambiental da Barragem - Câmara Municipal de Alijó

Conclusão

Após análise do EIA, o Município de Alijó mantém a mesma posição defendida na Declaração de Utilidade Pública Municipal, destinada aos Trabalhos de Prospecção Geológica de Apoio aos Estudos Técnicos de Engenharia de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua.
Não basta construir a barragem, independentemente da cota de NPA, “pois claramente se conclui que a Região Norte ganhará com a construção da barragem, quer em termos da correcção do deficit energético, quer ainda ao nível de outros valores. Esta situação poderá traduzir-se da seguinte forma:
1. Nível Energético:
a)
Redução da Dependência Energética exterior em função da redução da importação de combustíveis fósseis;
b) Melhoria da gestão hidroeléctrica da Bacia hidrográfica do Douro;
2. Nível Ambiental:
a)
Produção de uma energia mais limpa, que pode ser enquadrada nas energias renováveis;
b) Redução das emissões de CO2;
c) Melhoria da gestão hídrica da bacia do Douro, traduzida, entre outros, no controlo e redução dos caudais de cheia.
d) Reserva de água que poderá facilitar o combate aos fogos florestais.
3. Nível Sócio-económico:
a)
Criação de emprego, principalmente através do crescimento das indústrias, relacionada com a redução da dependência energética na Regional – Região Norte.
b) Dinamização da actividade económica na Região Norte
c) Criação de emprego local, não qualificado, durante o período da construção da barragem que corresponderá a um lapso de tempo previsível de 6 anos.”

Desta forma o Município de Alijó defende a cota máxima desde que seja alterado o nome para Barragem no Vale do TUA e desde que seja implementado o 3º cenário que permita a “possibilidade de criação de condições que possam fazer desenvolver a actividade económica de outros sectores, nomeadamente o turismo. Por acreditar que esta última solução é possível, desde que todos os interessados estejam dispostos a arriscar em conjunto, para que seja atingido o seguinte objectivo:
Mais do que produzir energia, se maximize a fixação do valor acrescentado da REGIÃO na REGIÃO, numa estratégia global, que passe pela dinamização económica local.
Entende-se por TODOS, os municípios ribeirinhos, a esta bacia hidrográfica, em parceria com a EDP
.”
O Presidente da Câmara
José Artur Fontes Cascarejo

Xutos e Pontapés - Sem Eira nem Beira



segunda-feira, 13 de abril de 2009

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Educação, Arte e Cidadania…

Caros amigos:

Não me compete a mim pronunciar sobre o privilégio que Rui Castro Martins me dá, (embora assim o não pense, uma vez que noto a sua atenção ao Outro do Outro), mas efectivamente é um privilégio ter como administrador alguém que faz uma espécie de close reading a todas as acções, na página, sem ver das im_
possibilidades políticas que se abrem ou fecham, dos interesses instalados ou a instalar, mas de cada coisa em si.

Agora, quanto a mim, estejam à vontade para me criticar. Aliás, tanto me são os elogios como as negações, quando meras opiniões. Não percebo como se ainda não ultrapassou o estádio de ‘As Minas de Salomão’ de Henry Haggard — parece que estamos sempre-sempre naquela divisão radical de quem são os bons e quem são os maus (‹‹as nobres intenções e as mais sórdidas››). Não há meio de fixarmos em descobrir que os bons não são tão bons como isso e os maus não assim tão maus. Ora,

estejam à vontade, para este assim-assim. No entanto, preferiria, como recentemente li em ‘Educação, Arte e Cidadania’ de Laborinho Lúcio, defrontar convicções diferentes, sob as maiores dúvidas — e não meras opiniões. São essas (e o combate entre elas, daí a falta que me faz João Lopes de Matos, pela polémica de onde por vezes no meio do labirinto damos por feita uma ténue luz), são essas que fazem a diferença de alcançarmos a mais um passo no escuro. E aqui deixo uma peça mais de discórdia: em 2006, empresas alemãs responderam a um inquérito sobre o que queriam das escolas — e não foi a competência dos alunos e o seu saber-fazer, que se obteve, mas a criatividade, em resposta. Daí,

o renascimento da Arte, por via da alta finança e economia, sublimação necessária para criar criativos — de encontrarem soluções flexíveis para os problemas que a santa crise do nobre mercado global se lhes coloca.
Arte p r e c i s a – se!

Vitorino Almeida Ventura

Post Scriptum: Fui a Lisboa, no dia 8, à Fac. de Letras, uma vez mais aprender. Serei sempre mais um aluno do que. Na conferência do professor Fernando Guerreiro, o cabaret-circo futuro-dadá de Rui Reininho, escutei uma interessante leitura da obra deste, tendo como base o livro Sífilis versus Bilitis, onde se instala a autoparodização: ‹‹o rei diarreia››… De jubiloso final em ‹‹o dia rei››. E do bar da morgue (aberto cerca de meia noite às cinco, citando de cor)! Mas,

toda esta leitura foi feita a partir da lupa de des_
construção sintáctica de Marinetti — como do futurismo português de Santa Rita pintor, sobre_

tudo. Concluiu-se em ‘Turbina e Moça’, do recente álbum a solo, ou antes, Na Companhia das Índias, um excelente trocadilho com espessura para a Menina e… de Bernardim Ribeiro, como para a Cidade e as Selvas, pelas Serras de Eça.
Quanto a Golgona Anghel, numa leitura muito filosófica — de Platão a Deleuze, sobre JP Simões, em Belle Chase Hotel, ficaram as ideias de

— Fossanova/Casanova.
— Uma personagem secundária, daí a paródia, pois faz o que faria a principal…

Eu tive uma intervenção muito crua, tentando desmontar alguns mitos académicos — 1º, de que as letras são um parente
pobre da poesia; 2º, de que a poesia é sempre superior à prosa. Para mim, o que há são textos conseguidos ou não, tão só. Ab.

PSD de Vila Real indignado com problema da VMER em acidente

A falta de médicos na região transmontana volta a dar que falar. A semana passada um acidente em Chaves causou um morto. A VMER - viatura de emergência médica - foi accionada, mas não chegou a sair porque não havia equipa médica disponível. (...) RBA

Autarquias apoiam munícipes com emprego temporário e água mais barata

A Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta anunciou que vai criar emprego temporário para ajudar famílias carenciadas a ultrapassar a crise com ocupações remuneradas em instituições do concelho.
O município transmontano decidiu lançar um Plano Ocupacional de Apoio aos Desempregados, através do qual pretende criar possibilidades temporárias de ocupação para pessoas com maiores dificuldades.

O concelho tem pouco mais de três mil eleitores, sendo a agricultura a principal actividade económica e fonte de emprego.
Os candidatos às novas medidas de apoio municipais terão de se inscrever nos serviços de Acção Social da Câmara, que procederão a uma selecção dos casos mais problemáticos.
Os seleccionados irão prestar actividade remunerada suportada pela autarquia nas várias instituições do concelho.
Esta ocupação laboral terá uma duração máxima de três meses e deverá começar já em Maio.Também a Câmara Municipal de Bragança adoptou medidas temporárias de apoio aos munícipes com a redução das tarifas da água.
O município vai reduzir em vinte por cento a factura mensal de famílias com rendimentos médios por pessoa abaixo da pensão social, que ronda os 200 euros. O apoio estende-se também a famílias numerosas com, pelo menos, seis elementos. Espigueiro

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Antero

Património arqueológico

Município de Alijó realiza visitas técnicas e pedagógicas guiadas aos Arqueossítios

No dia 24 de Março cerca de 90 alunos das turmas do 7º ano de escolaridade da Escola Secundária/3 Morgado de Mateus (Vila Real), visitaram os arqueossítios do concelho de Alijó.(...)

O Município de Alijó no sentido de divulgar, proteger e valorizar o património concelhio, tem vindo a realizar ao longo do ano de 2009 visitas técnicas e pedagógicas guiadas vocacionadas para a percepção e sensibilização face ao património histórico/arqueológico local. O objectivo é simples dar um passo em frente no conhecimento do rico património que se encontra exumado no concelho de Alijó através deste tipo de iniciativas.
No dia 15 de Abril o Município de Alijó recebe mais uma visita dos alunos da Escola Camilo Castelo Branco e no dia 18 de Abril comemora-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, iniciativa promovida pelo IGESPAR, intitulada este ano de “Património e Ciência” aberta ao público em geral. Espigueiro

terça-feira, 7 de abril de 2009

XV Prova de Vinhos - Pombal de Ansiães

Sismo/Itália: Estudante portuguesa em Aquila queixa-se de falta de apoio da Embaixada em Roma

Liliana Ferronha, a primeira estudante portuguesa que estava em Aquila, Itália, ao abrigo do programa Erasmus, a regressar a Portugal afirmou hoje, no Porto, que "não teve qualquer apoio da Embaixada de Portugal em Itália".
A estudante, natural de Carrazeda de Ansiães, que frequenta o curso superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), falava aos jornalistas à chegada ao Aeroporto Sá Carneiro, garantindo que, após o terramoto sentido em Itália na segunda-feira, só teve apoio da sua escola e da Embaixada da Turquia em Roma.
"Tirando a Embaixada turca, que foi impecável", Liliana Ferronha queixa-se de ela e outra estudante da Guarda, Marta Bento, que viviam no mesmo apartamento junto com duas turcas e uma romena nos arredores de Aquila, de não ter recebido qualquer contacto da Embaixada de Portugal até hoje de manhã.
A estudante de Carrazeda de Ansiães referiu que foram contactadas segunda-feira pelo IPG, tendo sido informadas que o Instituto estava em contacto com a Embaixada de Portugal em Roma.
"Disseram que a Embaixada nos ia contactar, mas só nos contactaram hoje, quando já tudo estava resolvido, já não havia nada para fazer. Não tivemos apoio nenhum [da Embaixada de Portugal em Itália]", disse.
Liliana Ferronha acrescentou que, pelo que soube, a Embaixada de Portugal também não contactou qualquer dos outros portugueses em Aquila, sete no total.
A estudante disse ainda que ela e a colega não viram "ninguém do programa Erasmus", o que lhes valeu foi o apoio da Embaixada da Turquia.
"Foi horrível, acordei assustada, eram três e tal da manhã, muito assustada, as minhas colegas saltaram todas das camas mas eu não me conseguia mexer, porque estava tudo a tremer, não sabia o que fazer", disse a estudante.
(...) Expresso

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Sob pressão

Henrique Monteiro

Carta Aberta ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

«Incompetência, Negligência ou Má-fé

Exmo. Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

Exma. Sra. Secretária de Estado dos Transportes

A calamitosa política de transporte seguida para as Vias Estreitas (VE) do Douro nas últimas três décadas atingiu o ponto de ruptura. A falácia do prejuízo nestas vias-férreas, mesmo tratando-se de um serviço público a manter para bem da solidariedade e coesão social, e malgrado a forma danosa como têm sido administradas, esquece convenientemente os desastres financeiros da Carris e dos Metros do Porto e de Lisboa, averbando respectivamente prejuízos crescentes na ordem dos 18, 150 e 160 milhões de euros, suportados por todos os portugueses, do Litoral ao Interior e Ilhas. (...) »

Continua em www.linhadotua.net
Movimento Cívico pela Linha do Tua, 2 de Abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009

Governo negligente na linha do Tua

O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) acusa o Ministério das Obras Públicas de incompetência, negligência e má-fé.
Tudo porque o prazo estipulado para a reabertura da linha do Tua (31 de Março) já terminou e a via-férrea continua encerrada.
Esta semana, a secretária de estado dos transportes admitiu que é preciso esperar por uma decisão sobre a barragem do Tua.
O Movimento considera que se está perante um caso de má-fé que já ultrapassou todos os limites da razoabilidade.
Se garantiram que a linha ía estar pronta em Março, depois de mais seis meses de inactividade e de ter estado dez meses encerrada, foi tempo mais do que suficiente para ter todas as intervenções possíveis” refere Daniel Conde, do MCLT acrescentando que “depois de já ter havido um estudo profundo em 2000 e outro depois do acidente de 2007 quanto mais tempo vamos ter a linha encerrada?” questiona. “Estamos à mercê de promessas vãs” considera.
Apesar disso Daniel Conde acredita que a linha pode sobreviver. “Até ao lavar dos cestos é vindima” refere. “O próprio estudo de impacte ambiental conclui de forma categórica que esta barragem vais ser um desastre para a região a nível de emprego, turismo, mobilidade e vai agravar a desertificação” salienta.
Daniel Conde diz ainda que o empreendimento “não vai criar emprego porque os trabalhadores vêm de fora e os empreiteiros têm sede fora da região”.
Além disso, considera que a barragem é um perigo porque vai ser construída numa zona de troço de influência de ruptura de barragem.
Brigantia
Colaboração: Mário Carvalho

sexta-feira, 3 de abril de 2009

POÉTICAS DO ROCK EM PORTUGAL

Perspectivas críticas de uma literatura menor

6-7-8 de Abril

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Vitorino Almeida Ventura conferencia no dia 8 de Abril, pelas 16 horas, ao lado de Fernando Guerreiro e de Golgona Anghel, conforme programa em anexo.


.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Festa do Folar e Actuação de Tuna - Pombal de Ansiães

Futuro da Linha do Tua depende da construção da barragem

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, reafirmou, em Vila Real, que o futuro da Linha do Tua está dependente da decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua. A circulação na Linha do Tua está suspensa há mais de meio ano entre o Cachão e a estação do Tua, desde o último acidente a 22 de Agosto, que provocou uma vítima mortal. Questionada sobre o futuro desta via, Ana Paula Vitorino afirmou que neste momento se aguarda a decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua.
A responsável falava após uma reunião para explicar a suspensão e as obras a fazer na Linha do Corgo, encerrada desde a semana passada por motivos de segurança. Referiu ainda que as orientações estratégicas para o sector ferroviário definem \"a segurança como uma das principais apostas\". \"Seguramente que nunca serão questões orçamentais que vão pôr em causa investimentos necessários para a segurança\", sublinhou. Instada a comentar o facto de, na semana passada, a REFER ter assumido pela primeira vez que o futuro da linha do Tua está dependente da barragem de Foz Tua, a responsável considerou haver um \"equívoco\" porque a empresa dona da linha \"participou na consulta pública tal como todas as entidades e fê-lo no âmbito do exercício do seu livre arbítrio\". \"Nunca vi a REFER dizer que não sabia que existia um projecto de construção da barragem. Vi sim algumas notícias que diziam que a REFER dizia que não o conhecia\", referiu. A REFER nunca se tinha pronunciado sobre as implicações da barragem, apesar de todos os estudos apontarem para a submersão de parte da linha, independentemente da cota da albufeira. O início da construção da barragem de Foz Tua aguarda pela Declaração de Impacte Ambiental que, caso seja favorável, implicará a desactivação imediata dos últimos quatro quilómetros da linha. Lusa

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Brincalhões

Antero

O que se disse... Paulo Marcelo

«Dizer que a culpa é dos outros, como o Governo está a tentar fazer, implica que vamos continuar a ser medíocres mesmo quando a tempestade acalmar lá por fora
Paulo Marcelo, "Diário Económico",

Caso Freeport a ferver em lume brando

Alijó, Murça e Sabrosa recebem 1,2 ME para combater a pobreza e falta de emprego

As câmaras de Alijó, Murça e Sabrosa vão dispor de 1,2 milhões de euros, no âmbito de um contrato local de desenvolvimento social assinado ontem, em Vila Real, para combater a pobreza e promover o emprego.
O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, presidiu à assinatura do Contrato Local de Desenvolvimento Social de âmbito supramunicipal com os concelhos de Alijó, Murça e Sabrosa.
Através do contrato, que tem como entidade gestora a Associação Douro Histórico, pretende-se combater a pobreza, o isolamento ou a falta de emprego que afecta estes municípios durienses.
O presidente da Douro Histórico e também da Câmara de Sabrosa, José Marques, disse que os diagnósticos já estão feitos e que falta agora elaborar um plano de acção concertado entre os três municípios que poderá estar no terreno dentro de dois a três meses.
(...) Rádio Ansiães

Autarca de Mirandela reage à decisão da Secretária de Estado

José Silvano está desiludido com a secretária de estado dos transportes e acusa-a de não cumprir nenhuma das promessas que fez quanto à continuidade da linha do Tua nomeadamente a apresentação de um plano de investimentos naquela ferrovia para que a circulação seja retomada. É a reacção do autarca de Mirandela depois de Ana Paula Vitorino ter afirmado, ontem, em Vila Real, que a continuidade da linha do Tua está dependente da decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua. Perante isto, o presidente da administração da Metro de Mirandela diz estar desiludido. “Ela disse sempre que a barragem não tinha nada a ver com a linha e agora diz o contrário” refere, indignado, José Silvano para quem esta situação “é grave porque leva que não seja cumprido o prazo para a reabertura da linha e apresentação de um plano de investimentos”. O autarca diz mesmo que neste aspecto “o Governo falhou redondamente e enganou-nos”. Para além disso, o presidente da administração da Metro de Mirandela considera que este novo dado deixa entender que a linha deve mesmo encerrar. A ser assim, José Silvano não entende como se continua a gastar dinheiro na manutenção da linha e a pagar 125 mil euros por ano ao Metro para fazer apenas a ligação entre Mirandela e o Cachão. “ Numa época de crise podemos deitar assim dinheiro fora?” questiona o autarca. Lembre-se que a circulação na Linha do Tua está suspensa desde o dia 22 de Agosto, altura em que um acidente provocou uma vítima mortal. Escrito por CIR - RBA
Colaboração: Mário Carvalho