terça-feira, 30 de setembro de 2008

Autarca de Carrazeda desvaloriza críticas e diz que investimento em novela da TVI foi positivo

O presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, admite que Vila Flor “teve mais protagonismo” ao longo da novela da TVI, “A Outra”, gravada na Terra Quente Transmontana. No entanto, “o que estava em causa não era que qualquer município tivesse mais protagonismo que outro”.

A produção televisiva foi gravada nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor. Cada uma das Câmaras Municipais gastou 25 mil euros, entre ajuda directa à produtora NBP e os custos de refeições e dormidas para actores e equipa técnica.

Eugénio de Castro entende que toda a região saiu a ganhar com a promoção conseguida através daquela novela e avisa: “Não nos podemos esquecer que a novela veio para a Terra Quente muito por influência de Vila Flor”. E assim sendo, e tendo de haver um ponto de convergência das gravações, o edil não fica surpreendido por aquele concelho ter tido mais algum protagonismo que os outros.

O autarca diz que respeita todas as opiniões, mas não vê razões para criticar a opção de a apoiar a gravação da novela. “O que interessa é que, globalmente, os resultados sejam positivos e disso ninguém pode duvidar”. “A Outra” ainda está a ser exibida no serão da TVI, continuando a promover, sobretudo, as paisagens transmontanas. Rádio Ansiães/Eduardo Pinto

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Projecto para reabilitar a linha do Douro entre Pocinho e Barca de Alva

A linha do Douro entre o Pocinho e Barca de Alva poderá ser reabilitada para fins turísticos.
A proposta saiu da Estrutura de Missão do Douro que mandou realizar um relatório onde serão analisados os custos inerentes à reabilitação e manutenção daquele troço com 28 quilómetros que liga Pocinho a à fronteira com Espanha.Prevê-se que o relatório seja entregue nos próximos tempos e que traga novos dados sobre a viabilidade económica deste projecto.A reabilitação da linha do Douro entre Pocinho e Barca de Alva é uma velha aspiração de muitos autarcas locais, podendo no futuro tornar-se numa feliz realidade. Notícias do Nordeste

F.C. Carrazeda começou bem a nova época de Futsal vencendo o Merelinense por 8-5

A equipa de Futsal do Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães passou à seguinte ronda da Taça de Portugal. No sábado bateu o Merelinense por 8-5.

Segundo o treinador da casa, Artur Sequeira, a diferença poderia ter sido mais avultada. "No dois contra um falhámos por diversas vezes, mas o guarda redes deles também esteve muito bem", disse.

O objectivo desta época do F.C. Carrazeda é a manutenção na série A do campeonato da terceira divisão nacional de futsal, mas pretende fazer uma boa figura na Taça de Portugal. "Eu preferia ter jogado agora o primeiro jogo do campeonato e ter conquistado os primeiros três pontos", confessou Artur Sequeria, embora o objectivo na Taça passe por "ir o mais longe possível".

Artur Sequeira refere que a sua equipa está motivada, até porque na época passada, no distrital de Bragança, ganhou o campeonato e a taça e sem ser derrotado uma única vez.

Apesar de não conhecer nenhuma das equipas que vai enfrentar este ano, excepção feita ao Macedo de Cavaleiros, o F.C. Carrazeda espera fazer bons jogos e conquistar a almejada manutenção.

Resultados da 1ª eliminatória da Taça de Portugal de futsal, sem os clubes da 1.ª Divisão. UTAD e Rio Ave apuraram-se sem jogar, devido às desistências da Harbinordeste e do Barcelos. Rádio Ansiães

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Autarquias com mais poder na Educação

Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Flor são os quatro concelhos do distrito de Bragança que, a partir deste ano lectivo, passam a ter mais responsabilidades na área da Educação. Este processo resulta de protocolos celebrados com o Ministério da Educação (ME), que visam transferir competências para os municípios. Assim, as autarquias passam a ser responsáveis pela gestão de pessoal não docente, acção social escolar, construção, manutenção e apetrechamento de estabelecimentos de ensino e actividades de enriquecimento curricular, entre outras atribuições. Já o ME fica incumbido de transferir, para os municípios, as verbas necessárias para fazer face às despesas resultantes deste processo. (...) Jornal Nordeste

Comício à OBAMA

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Perigo espreita na Linha do Tua

Em Novembro de 2000, um relatório da REFER propôs a colocação de um sistema de detecção e aviso de queda de rochas na linha do Tua, que poderia ter evitado alguns dos acidentes ocorridos nos últimos meses. Passados 8 anos, os mecanismos ainda não existem, apesar do estudo também ter detectado 119 zonas que constituem perigo para a circulação no troço ferroviário Tua-Codeçais.Estas indicações fazem parte do Relatório Geotécnico da Linha do Tua, elaborado entre Maio e Novembro de 2000 por três técnicos do departamento de Conservação – Via e Geotecnia da REFER. Ao longo dos 54 quilómetros de ferrovia, entre o Tua e Mirandela, uma equipa formada por Rui Malva (geólogo), Mário da Cruz Neto (responsável pela Geotecnia) e Aureliano Lemos (responsável pela Via e Geotecnia) passaram a linha a pente fino e encontraram inúmeras situações de insegurança. “Porque a situação de instabilidade já vem de há muito tempo e se agravou ultimamente, urge tomar uma atitude”, avisaram os técnicos. (...) Jornal Nordeste

Venha observar as aves do Vale do Tua com a SPEA

Relatório final do acidente na linha do Tua só dentro de dois meses

O deputado municipal independente, José António Ferreira, apresenta, hoje, na Assembleia Municipal de Mirandela uma proposta à Câmara para avaliar da relevância e da defesa dos interesses locais em submeter a referendo local a manutenção e exploração da Linha do Tua.
O deputado municipal e mestre em História Contemporânea considera que se trata de um assunto "actual e pertinente"para que o Executivo discuta no seu seio o alcance político e que com o seu quadro de jurista, enquadre a legalidade do objecto de consulta - previsto na Lei do referendo Local - que devem ser decididas pelos órgãos autárquicos municipais, integrando-se nas suas competências, quer exclusivas quer partilhadas com o Estado". O autor a questão: "Concorda com a manutenção da Linha Ferroviária do Tua e a sua exploração pela Empresa Metro de Mirandela".
Já numa perspectiva de algum optimismo, dentro de um mês a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto poderá vir a apresentar apenas um relatório preliminar sobre as conclusões das causas do acidente.
O relatório final do acidente na Linha do Tua, elaborado pela Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP), só deverá estar pronto em Novembro, depois de o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações ter aceite prolongar por mais um mês a data para receber o relatório final sobre o descarrilamento da automotora do Metro de Mirandela, do dia 22 de Agosto, que vitimou uma pessoa das 47 que transportava.
A convicção foi manifestada, ao JN, por Raimundo Delgado, coordenador do estudo da FEUP solicitado pela comissão técnica de inquérito. "Em 30 dias é impossível apresentar conclusões científicas sobre o que esteve na génese deste acidente", diz este professor catedrático, especialista em estruturas ferroviárias.
Raimundo Delgado confirma que foi criada uma equipa multidisciplinar que já esteve no local do acidente onde foram recolhidos dados que estão a ser transformados numa espécie de modelo matemático. "Para simular o que se passou é preciso traduzir o melhor possível a realidade", avança o coordenador da FEUP, que ainda pretende realizar ensaios para perceber qual terá sido o comportamento da automotora e avaliar o estado da via férrea, de acordo com os padrões de segurança exigíveis, e a adequação do material circulante às condições físicas da via. A maior parte destes testes serão produzidos em laboratório, que implica uma complexidade na análise dos parâmetros, pelo que Delgado confessa que, "na melhor das hipóteses só dentro de dois meses podemos apresentar um relatório que possa explicar os contornos de acidente", conclui.
JN/Rádio Ansiães

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Corrupção, o mal da nação

Expresso

Douro tem três meses para apresentar projecto decisivo para desenvolver a região

Anda a partir-se mais pedra no Douro. Para que nasçam novas vinhas, certo. Mas sobretudo para tombar mentalidades de capelinha. Aquelas que têm inveja do vizinho. Há três meses para pôr todos a remar para o mesmo lado.
Até ao fim deste ano, a Estrutura de Missão do Douro (EMD) quer ter em mãos um projecto global de desenvolvimento para obter ajudas comunitárias através do Provere, assim se chama o Programa de Valorização dos Recursos Endógenos, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional.
É um desafio exigente”, concedeu o chefe de projecto da EMD, Ricardo Magalhães, no final de uma reunião, ontem, na Régua. O primeiro de uma série de encontros de trabalho, entre entidades públicas e privadas para debater, tirar dúvidas, incentivar, no fundo, congregar esforços. “Porque há mudanças em relação ao passado, porque os projectos têm de aparecer fazendo parte de um projecto global. Nada de projectos isolados”, justificou o responsável.
O Programa “Douro – Região Vinhateira” vai ser candidato aos fundos comunitários por um consórcio público-privado liderado pela EMD e terá, necessariamente, de obedecer a uma “estratégia de eficiência colectiva”. A ideia é que toda a região do Alto Douro venha a “tirar muito mais benefício” a partir de um produto composto e articulado, “sob pena de não virem a beneficiar de qualquer apoio”.
O Provere não dispõe, para já, de um orçamento específico, mas aos projectos escolhidos confere-lhe uma “marca de mérito” que se traduzirá numa “via verde de acesso a vários programas operacionais, bem como a uma majoração do apoio financeiro”.
O problema é que o tempo é escasso e não é fácil juntar no mesmo barco recursos técnicos e financeiros, bem como as vontades. Estas últimas, porventura, as de mais difícil concretização. A EMD assume que assim é, e por isso trata de juntar parceiros públicos com privados. O que tendo sido até agora uma verdadeira aventura acabou por se concretizar ontem, na Régua. “Estavam aqui 11 empresários de quintas do Douro”, exaltou Ricardo Magalhães, habituado que está a ver representadas nestas reuniões de trabalho, esmagadoramente, instituições públicas.

Outro problema é que, como ficou claro no encontro de ontem, o tempo da Administração Pública não é o mesmo do investidor privado, que, naturalmente, quer ter retorno rapidamente. Daí que se clame por “maior agilização de processos”, como frisou David Carvalho, director da companhia de teatro Filandorra; ou por uma “união efectiva para que todos consigam mais-valias de um fenómeno turístico que não existe em mais lado nenhum deste país”, realçou Vitor Sobral, vereador da Câmara de Foz Côa. Pede-se a tal “eficiência colectiva”, ou seja, “não vou fazer sozinho, vou fazer com alguém”, lembrou Aurora Ribeiro, da Associação de Desenvolvimento da Terra Quente Transmontana.
Este é o caminho. Mas Ricardo Magalhães sabe que “não é por artes mágicas que se alteram comportamentos de um dia para o outro. É preciso um tempo de maturação, para ganhar confiança”, frisa.
Aspectos do Programa “Douro – Região Vinhateira

Projectos âncora – Turismo de Quinta e sua promoção; Qualificação das Aldeias Vinhateiras; Execução da rede de pólos do Museu do Douro; Estruturação do Museu do Côa; Qualificação da Rota do Vinho do Porto e promoção internacional em torno do vinho e da paisagem vinhateira.

Projectos complementares – Programa de formação para o desenvolvimento do Turismo na Região Demarcada do Douro; Sinalética da região; Produção de materiais interpretativos; Alargamento da Internet de Banda Larga e promoção da eficiência ambiental de unidades produtivas dedicadas à actividade vinícola.

Objectivos do Provere – Ajudar a fomentar a competitividade dos territórios de baixa densidade populacional através de actividades económicas alicerçadas na valorização de recursos endógenos, criando condições para fixar e renovar população. Tem a duração de três anos e não tem orçamento específico.

Paisagem vinhateira – É o recurso endógeno estruturante da presente candidatura, até porque foi reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade. A valorização deste recurso configura uma vantagem competitiva com potencial para alavancar o desenvolvimento da Região Demarcada do Douro.
Eduardo Pinto/JN/RA

Metro em risco de falir

O Ministério das Obras Públicas prolongou por mais um mês o prazo para a entrega do inquérito ao último acidente na linha do Tua. A decisão foi tomada por Mário Lino a pedido da Faculdade de Engenharia do Porto. Na resposta, José Silvano diz que a situação começa a ser insustentável. O Metro de Mirandela teve um prejuízo de 10 mil euros no último mês, por causa do encerramento da Linha do Tua.
O presidente da empresa e também autarca de Mirandela esclarece que os custos estão a ser suportados pela CP e pela Câmara Municipal, mas avisa que a situação não é sustentável por muito mais tempo. José Silvano diz mesmo que a empresa Metro de Mirandela corre o risco de falir. Também o partido ecologista “Os Verdes” considera que o Governo deve assegurar medidas de compensação ao Metro Mirandela para minimizar os impactos financeiros decorrentes dos sucessivos períodos de encerramento subsequentes aos quatro acidentes. “Os Verdes” lembram que a Linha celebra 121 anos no dia 27 e revelam que, dois dias depois, têm uma audiência, no ministério da Cultura, onde pretendem colocar preocupações relativas às ameaças que pesam sobre este Património. O último acidente da linha do Tua aconteceu a 22 de Agosto, quando uma automotora descarrilou com 47 passageiros a bordo. Uma pessoa morreu. Em ano e meio este foi o quarto acidente na linha do Tua, com quatro mortos e várias dezenas de feridos. RBA

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Linha do Tua: prolongado por mais um mês a entrega do inquérito

O Ministério das Obras Públicas prolongou por mais um mês o prazo para a entrega do inquérito ao último acidente na Linha do Tua. Assim decidiu o ministro Mário Lino a pedido da Faculdade de Engenharia do Porto.
Para o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, um dos concelhos servidos pela Linha do Tua, é uma má notícia. Ao Rádio Clube, Eugénio Castro lamenta a demora do inquérito às causas do acidente que provocou um morto, mas compreende.
O Rádio Clube também contactou José Silvano, o presidente da Câmara de Mirandela, que reservou para mais tarde uma reacção ao prolongamento por mais um mês do prazo para a entrega do inquérito ao acidente que manchou outra vez de sangue a linha do Tua, a 22 de Agosto. Foi o quarto acidente em ano e meio. Rádio Clube

Relatório do Tua entregue hoje

O relatório do inquérito ao acidente na Linha do Tua, que vitimou uma pessoa, em Agosto, deverá ser entregue ao Governo hoje. O primerio relatório preliminar mandado efectuar e divulgado na semana a seguir ao incidente foi inconclusivo, pelo que o Ministério das Obras Públicas mandou elaborar um outro mais preciso para se perceber o que realmente aconteceu.O relatório elaborado pela Comissão Téncia de Inquérito inspeccionou o local do acidente e o material circulante envolvido. Mário Lino, o ministro das Obras Públicas, diz que só depois dessa análise se vai determinar se há ou não condições para o comboio voltar a circular naquela linha. RBA

Mário Lino garante IC5

O Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, garante que o traçado do IC 5 não vai ser alterado. Depois do presidente da Camara de Mogadouro ter denunciado que o traçado do IC 5 poderia vir a ser transformado numa simples estrada nacional, Mário Lino vem desmentir, falando apenas em pequenas alterações de pormenor.Refira-se que a construção do Itenerário Complementar número cinco é considerado com uma prioridade para a região, no que respeita a acessibilidades. A construção do IC5 até 2012 foi prometida recentemente pelo 1º Ministro José Sócrates. RBA

Observação de aves no Vale do Tua

Vale do Tua - um dos últimos rios Portugueses com um elevado estado de conservação das margens e encostas. As suas escarpas abruptas são local de nidificação de aves como a Águia de Bonelli e a Cegonha-preta
27 de Setembro de 2008 - Carrazeda de Ansiães

Percurso pedestre: Tralhariz-apeadeiro de Tralhariz-apeadeiro de Castanheiro-Tralhariz. Este percurso tem cerca de 10 Km e é feito entre as cotas de 500m (Tralhariz) e 150m (linha de comboio). O percurso começa em Tralhariz e desce até ao apeadeiro de Tralhariz passando por zonas de bosque com olival e vinha. A seguir segue-se pela linha de comboio até ao apeadeiro de Castanheiro (esta parte do percurso é feita junto ao rio e das suas margens escarpadas). Por fim, começa-se a subir até Tralhariz, atravessando uma zona de bosque misto (com sobreiro, azinheira, zimbro, medronheiro, pinheiro, etc).
Ponto de encontro: 9h30 - na entrada da aldeia de Castanheiro, junto ao entroncamento com a Estrada Nacional.
Guia: Sérgio Ribeiro
Número de Vagas: 12 (esta saída realiza-se com um mínimo de 5 pessoas)
Contacto: Alexandra Lopes, alexandra.lopes@spea.pt; Tel.: 21 322 04 30
Ficha de inscrição: Clique AQUI
Organização: SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tua/Acidente:Ministro das Obras Públicas espera relatório final até quarta-feira

O ministro das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Mário Lino, disse hoje, em Sabrosa, que espera receber até quarta-feira o relatório do inquérito ao acidente da Linha do Tua, que a 22 de Agosto vitimou uma pessoa.
O prazo de 30 dias dado pelo Ministério das Obras Públicas para apresentação do relatório conclusivo ao acidente terminou na segunda-feira.
Mário Lino, que falava à margem da cerimónia de entrega dos computadores "Magalhães" em Sabrosa, distrito de Vila Real, referiu que espera receber até quarta-feira o relatório da Comissão Técnica de Inquérito (CTI).
"Estou à espera que o relatório me seja entregue para depois o analisar", afirmou o governante.
O relatório preliminar mandado efectuar pelo ministro e divulgado na semana a seguir ao acidente foi inconclusivo.
Refira-se que a CTI inspeccionou o local do acidente e o material circulante envolvido, tendo também analisado os relatórios técnicos elaborados pelas entidades responsáveis pelo funcionamento da linha, mas não chegou a qualquer conclusão.
Para apurar as causas do acidente, o ministro convocou diversas entidades, como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, para a avaliação do estado da via férrea, de acordo com os padrões de segurança exigíveis, e a adequação do material circulante às condições físicas da via.
"A primeira coisa é a segurança. Nós não podemos um comboio a funcionar sem percebermos porque é que aquele comboio descarrilou durante o dia, numa recta, e a uma velocidade relativamente pequena", salientou o ministro.
Em ano e meio ocorreram quatro acidentes na linha do Tua, todos eles no troço entre as estações da Brunheda e do Tua, concelho de Carrazeda de Ansiães. O resultado foi trágico: quatro mortos.
A circulação entre as estações do Cachão e Tua está interrompida desde o dia do acidente. A CP disponibiliza um serviço rodoviário alternativo.

Mário Lino foi ainda confrontado com os receios dos autarcas do Nordeste transmontano relativamente a alterações ao traçado do Itinerário Complementar 5 (IC5), que vai ligar o Itinerário Principal 4, no Alto do Pópulo, a Miranda do Douro e garantiu que esta via se vai manter com o perfil de IC.
"Ainda estamos numa fase de estudos prévios, e nesta fase há sempre pormenores que têm que se aprofundar, mas não há nenhuma alteração ao traçado, este manter-se-á como itinerário complementar", frisou. Visão

Douro Jazz - S. João da Pesqueira

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Mota Andrade garante que estradas de Trás-os-Montes serão adjudicadas no próximo mês

A auto-estrada transmontana e a concessão do Douro Interior vão ser adjudicadas no próximo mês, em Bragança, pelo Primeiro-Ministro. É a resposta de Mota Andrade, presidente da Federação Socialista do distrito de Bragança, às críticas feitas recentemente pela oposição social-democrata.
Recorde-se que, em comunicado, Adão Silva, presidente da comissão política distrital de Bragança do PSD, achou estranho que no meio de dez concursos para a concessão de rodovias lançadas pelo Governo, só as duas referentes a Trás-os-Montes tenham registado problemas. "Há aqui algo esquisito e verdadeiramente inexplicável", disse.
Mota Andrade, o deputado e líder do PS no distrito de Bragança, diz que o partido social-democrata anda mal informado e que a informação avançada por Adão Silva "é falsa". Mota Andrade admite problemas e prorrogações em alguns concursos, mas diz que "se o PSD fosse governo com Manuela Ferreira Leite então é que não haveria auto-estrada transmontana, IC5 e IP2, pois ela é contra as grandes obras que o país necessita".
Adão Silva exige ainda que as promessas do Governo sejam cumpridas, quanto aos prazos. Mota Andrade garante que os prazos de conclusão das vias prometidas para o distrito de Bragança vão ser cumpridos e que em Outubro as obras vão ser adjudicadas.
O partido socialista a garantir que em 2011 a auto-estrada transmontana vai estar concluída. No ano seguinte será a vez do IP2 e do IC5.

CIR/Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

PSD quer apoios para os construtores da A4 e IC5

A distrital de Bragança do PSD exige que o Primeiro-Ministro mantenha a palavra e não altere uma vírgula ao que prometeu quanto à construção da A4, IP2 e IC5 e que dê incentivos às empresas construtoras para que possam executar as estradas. Numa nota à imprensa, os sociais-democratas responsabilizam directamento José Sócrates pelos atrasos já anunciados para a adjudicação da Auto-Estrada Transmontana e do IC5.
Adão Silva, líder distrital do PSD de Bragança, lembra ao Primeiro-Ministro que apelidou a A4 como a “auto-estrada da justiça”, e que não pode agora querer que signifique o contrário. Perante as noticias que dão conta do adiamento da data de entrega de propostas para a concurso de adjudicação da empreitada, que deveria ter ocorrido esta segunda-feira, e com a possibilidade de correcções aos traçados, por razões economicistas, o PSD exige que não haja falhas ao prometido. O dirigente partidária defende até que o governo deve dar incentivos financeiros às empresas construtoras para que as estradas se façam até 2012, como foi estabelecido. O líder distrital do PSD lembra que os estudos prévios da A4 e IC5 já foram aprovados e não aceita qualquer revisão. RBA

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Deputado Adão Silva interpela Ministério sobre o IC5

O deputado social-democrata Adão Silva, eleito pelo Círculo Eleitoral de Bragança, quer explicações do Governo sobre a construção do IC5. O deputado quer que o Ministério da Obras Públicas Transportes e Comunicações informe a bancada do PSD na assembleia da República sobre a vontade e os objectivos do Governo relativamente a este obra.
Adão Silva quer saber se o Governo de José Sócrates “vai exigir que a Estradas de Portugal avance com o processo da construção do IC-5, mantendo as características técnicas e os traçados do actual estudo prévio garantido e se, de igual modo, o Governo vai exigir que a Estradas de Portugal mantenha as datas para a concretização da obra, que é Março de 2012”.
A interpelação do deputado resultou de um conjunto de notícias que dão conta da possibilidade do processo ser interrompido devido ao facto dos valores apresentados pelos consórcios concorrentes superaram as expectativas da Estradas de Portugal.
Na mesma linha de contenção de despesas vai a possibilidade de mandar refazer o estudo prévio já anteriormente aprovado e redefinir o traçado e as características técnicas iniciais da rodovia, de forma a reduzir os custos.
Depois de anunciada a concretização do IC5 por José Sócrates em Abril de 2006 na cidade de Bragança, aquele que é considerado o eixo rodoviário estruturante e fundamental para os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães, o projecto sofre agora um retrocesso.
Indo de encontro ao calendário anunciado pelo governo, durante o mês de Setembro de 2008 deveria chegar ao fim o concurso para a concessão da concepção e construção do IC-5, facto que já não irá suceder. Notícias do Nordeste

ACISB preocupada com atrasos na adjudicação da A4 e IC5

O presidente da Associação Comercial de Bragança está preocupado com o atraso nos concursos para a adjudicação da Auto-Estrada Transmontana (A4) e do IC5. A entrega das propostas para o concurso foi adiada um mês, até ao final de Outubro.
As duas estradas, devido a restrições financeiras, podem vir a sofrer alterações ao traçado, sobretudo o IC5, que pode até vir a ser desqualificado e perder a categoria de Itinerário Complementar.
António Carvalho mostra-se apreensivo perante a possibilidade da economia local poder ser prejudicada e admite que se o Primeiro-Ministro não cumprir com a promessa que fez de construir todas as acessibilidades até 2012, haverá motivos para protestos. Entretanto o organismo que representa o comércio de Bragança e a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo assinaram um acordo de colaboração, que prevê troca de contactos e formação e que pode beneficiar os empresários de restauração de Bragança. RBA

sábado, 20 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Vila Flor volta a receber "Som das musas"

O concelho transmontano de Vila Flor apresenta, esta sexta-feira, o segundo ciclo de concertos "O som das musas". São quatro espectáculos de índoles musicais diversificadas com palco em igrejas do concelho.

A excepção é o concerto desta noite, no Centro Cultural, com o Trio.pt, que é composto por Pedro Morais, Paulo Pacheco e Paulo Gaio Lima.

Amanhã, na Igreja de Freixiel, actua Saxofínia, que apresenta um masterclass em saxofone; no dia 26, Pedro Carneiro vai tocar marimba e percussões no templo de Seixo de Manhozes; e a fechar, no dia 27, Pedro Caldeira Cabral leva o Concerto Atlântico à Igreja Matriz de Vila Flor. Todas as sessões começam às 21.30 horas.

Organizado pela Câmara Municipal de Vila Flor, "O som das musas" pretende ser uma alternativa à animação cultural do interior transmontano, diversificando-a. Por isso, confiou a direcção do evento a Pedro Caldeira Cabral, um "filho adoptivo da terra" - está casado com uma pintora natural do concelho, Graça Morais. Ele também é responsável por dirigir o Festival de Música Medieval de Carrazeda de Ansiães.

O presidente da Câmara de Vila Flor, Artur Pimentel, confia que "O som das musas" vai criar raízes na actividade cultural da região, considerando-a uma "boa aposta", pois trata-se de "música de alto interesse". Percebe, todavia, que "nem toda a gente está sensibilizada para a música erudita", o que acaba por dar mais força à organização "para que este tipo de sonoridade se imponha". As expectativas para esta edição "são boas". Artur Pimentel deseja que "as pessoas frequentem, durante dois fins-de-semana, as igrejas e o centro cultural de Vila Flor". Eduardo Pinto, JN , Rádio Ansiães


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

IC5 motiva reunião de autarcas

Os autarcas da Comunidade Urbana de Trás-os-Montes vão hoje analisar a denúncia em torno do IC5. Numa reunião a realizar esta quinta-feira, em Alfândega da Fé, pretendem tomar uma posição sobre a possibilidade levantada pelo presidente da Câmara de Mogadouro do Itinerário Complementar poder ser desqualificado devido a restrições financeiras da Estradas de Portugal.
Uma possibilidade já negada pelo Partido Socialista, mas que preocupa os autarcas transmontanos, mas que levou o deputado do PSD, Adão Silva a pedir esclarecimentos ao Ministros das Obras Públicas. Num requerimento apresentado na Assembleia da República, Adão Silva, adianta ter tido conhecimento de informações que dão conta de que os valores apresentados pelos consórcios concorrentes à construção do IC5 terem superado as expectativas da Estradas de Portugal, o que estaria a motivar uma de duas possibilidades: ou mandar parar o processo, ou refazer o estudo prévio, entretanto já aprovado, redefinindo o traçado e as características técnicas da estrada, de forma a reduzir custos. Razões que levam o deputado a exigir um esclarecimento sobre a possível desqualificação da via, precisando informações sobre os dados apurados, exigindo ainda saber se se mantém a data de Março de 2012 para que o IC5 fique concluído. RBA

Augusto Faustino à frente do PS de Carrazeda

Augusto Faustino é o novo presidente da Comissão Política Concelhia de Carrazeda de Ansiães do Partido Socialista.
Augusto Faustino é empresário e foi o candidato do PS à Câmara nas últimas eleições autárquicas. Explica que assumiu agora este cargo porque "as eleições que se avizinham vão ser difíceis mas com com grandes probabilidades de o PS ganhar".
Augusto Faustino encabeçou a única lista a sufrágio para a estrutura partidária, acabando por ser eleito com naturalidade.
A partir de agora começa o trabalho já a pensar nas autárquicas de 2009, organizando as listas às juntas de freguesia, para "conseguir uma candidatura ganhadora". Sublinha que é difícil arranjar pessoas para as listas mas revela que "algumas já se ofereceram" para o efeito.
Augusto Faustino não quer, para já, confirmar se vai ser o candidato do PS à Câmara de Carrazeda nas próximas eleições, embora tudo aponte para que volte a entrar na corrida autárquica em 2009.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto

Protesto contra encerramento de infantário obrigou a intervenção da GNR

Os pais de Castanheiro do Norte e de outras localidades vizinhas, em Carrazeda de Ansiães, não se dão por vencidos. Ontem voltaram a protestar contra o encerramento de um infantário. A GNR teve de intervir outra vez.
Ao terceiro dia de aulas, repetiu-se a contestação. Os encarregados de educação não aceitam que a Câmara Municipal e o Agrupamento Vertical de Escolas do concelho tenham decidido concentrar no pólo escolar da aldeia as 17 crianças do ensino Pré-escolar e as 13 que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico.
Pouco passava das 9.30 horas da manhã de ontem. Entraram na escola e trouxeram para a rua, alunos, professores e auxiliares, encerrando o estabelecimento e permanecendo em frente ao portão como posição de força. Até que chegou a GNR e representantes do Agrupamento de Escolas. O comandante da Guarda avisou-os que não podiam impedir o funcionamento da escola. Direito a manifestar-se, sim, mas sem perturbar a ordem.
Os pais não arredaram pé e desfiaram um rol de queixas: “porque a escola não tem condições para acolher 30 alunos, apesar de ter duas salas. Porque é impossível manter os mais novos calados, o que vai perturbar as aulas na sala dos mais velhos. Porque a parede divisória tem uma porta que deixa passar o barulho. Porque o pátio tem gravilha e não é seguro. Porque é preciso uma cobertura para as crianças não se molharem. Porque agora têm de atravessar a estrada para almoçarem na sala da junta que não tem condições e ainda por cima só há uma auxiliar”. Em suma: “Porque os do infantário estavam muito bem onde estavam, para isso é que lá fizeram obras há dois anos, adaptando a sala da associação, com casas de banho pequeninas, etcétera, etcétera”.
As queixas desfiadas umas atrás das outras, muitas vezes em coro, para ouvir o vereador da Câmara na passada segunda-feira, ontem os representantes do Agrupamento Vertical de Escolas, da Associação de Pais, da Junta de Freguesia e, até, os elementos da GNR destacados para manter a ordem e obrigar os pais a reabrir a escola.
E o protesto vai manter-se até que os meninos vão para a creche e fique tudo como no ano anterior” atirava Laura Pássaro, uma das mães discordantes, que assim justificava, ontem, a expulsão dos ocupantes escola.
O presidente do Agrupamento, Jerónimo Pereira, pediu para deixarem reunir na escola com os professores. Os pais não arredavam pé. A GNR não teve alternativa se não agir, lembrando que estava ali a ser cometida uma ilegalidade.
Depois de muita negociação, enfim, os portões foram abertos e os pais acabaram por permitir uma reunião entre vários responsáveis. No final, Jerónimo Pereira, disse estar confiante que “as coisas vão ficar mais calmas”, já que os pais têm de perceber que “os únicos prejudicados são os filhos”.
Desmentiu que fique apenas uma auxiliar no pólo escolar, já que vai ter duas: “a que já cá estava e a que transita do infantário”. Lembrou ainda que quando o novo centro escolar de Carrazeda estiver pronto não haverá alternativa senão a concentração do pré-escolar e do 1º Ciclo no mesmo edifício.
Eduardo Pinto/JN/RA

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O que se disse...

«(...) Agora pergunto. Onde está o Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães? O Presidente da Assembleia Municipal e a Oposição se é que esta alguma vez existiu? Será que estão todos cegos surdos e mudos? (...)»

anónimo em 17 de Setembro de 2008

Mota garante IC5

O IC5 vai-se fazer, tal como está previsto. Não há alterações ao que está projectado. É a garantia política de Mota Andrade, face à denúncia de que o IC5 poderá ser desqualificado, perdendo a categoria de Itinerário Complementar. O líder distrital e deputado do Partido Socialista de Bragança adianta que tem “garantias que os traçados do IC-5 e do IP-2, vão ser concretizados de acordo com o Plano Rodoviário Nacional 2000”.
Mota Andrade acrescenta que “o troço do Douro Interior vai a concurso até ao final do mês de Novembro e que depois vai ser feita a consignação da empreitada, para que possa estar concluida em 2012, sem qualquer tipo de alteração”. Esta é resposta do deputado à denúncia feita pelo presidente da Câmara de Mogadouro, aqui na RBA. Moraes Machado garante ter sido informado por fonte ligada à Estradas de Portugal de que o traçado e a largura do IC 5 podem vir a ser corrigidos, devido a restrições financeiras. A via é considerado por todos os presidentes de Câmara da região como a prioridade ao nível das acessibilidades e foi recentemente incluída no pacote de estradas a construir na região até 2012. RBA

Infantário de Castanheiro do Norte fechou mesmo

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães manteve a decisão de encerrar o infantário de Castanheiro do Norte. Durante a manhã de ontem foi feita a transferência de equipamento para o pólo escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Assim, as 17 crianças, entre os três e os cinco anos que frequentavam o infantário, juntam-se aos 13 alunos da outra escola, embora tenham salas separadas.
A decisão da autarquia levantou, anteontem, o protesto dos pais das crianças mais novas, mas de nada valeu. Em resposta, ontem, alguns deles não deixaram os filhos ir à escola.
O vereador municipal, António Augusto, justifica admite o descontentamento dos encarregados de educação, mas lembra que, na vila de Carrazeda, a Escola nº 2, já funciona nos mesmos termos. De um lado um sala com crianças do pré-escolar e, dou outro, uma com alunos do 1º Ciclo.
O autarca avisa mesmo que, o futuro ditará a “concentração de todos os alunos destes níveis de ensino num novo centro escolar”, na sede de concelho, pelo que não vê razão para tanto alarido no caso particular do Castanheiro do Norte.
A mudança de material que anteontem fora impedida pelos pais, cortando uma rua com tractores agrícolas, acabou por ser feita ontem com “toda a normalidade”. António Augusto confirmou, no entanto, que “houve algumas crianças que não foram às aulas”.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

ansiães na lente - a visitar!


Ansiães na mira da lente de uma objectiva...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Educação: Grandes cidades ainda não aderiram à transferência de competências

Os maiores concelhos do país não assinaram o protocolo de descentralização de competências na educação entre o poder central e as autarquias, pelo que a maioria dos municípios que aderiram são de pequena e média dimensão.
Na cerimónia de hoje, até ao momento apenas cinco capitais de distrito aderiram à transferência de competências delegadas pelo protocolo - Castelo Branco (PS), Braga (PS) Faro (PS), Santarém (PSD) e Viana do Castelo (PS) - mas continuam de fora concelhos de grandes dimensões como Sintra, Porto ou Lisboa.


No primeiro dia os concelhos que aderiram a este projecto de descentraliação são os seguintes:
- Águeda; Alandroal; Albufeira; Alenquer; Almeirim; Alpiarça; Alvito; Amadora; Arcos de Valdevez; Armamar; Arronches; Arruda dos Vinhos; Azambuja; Baião; Borba; Braga; Cabeceiras; Campo Maior; Carrazeda de Ansiães; Cartaxo; Castelo Branco; Cinfães; Crato; Cuba; Espinho; Estremoz; Évora; Fafe; Faro; Felgueiras; Ferreira do Alentejo; Freixo de Espada à Cinta; Gavião; Golegã; Gondomar; Grândola; Guimarães; Loures; Lourinhã; Lousada; Matosinhos; Mealhada; Melgaço; Mira; Mirandela; Monção; Montalegre; Montijo; Mortágua; Mourão; Murça; Nisa; Óbidos; Olhão; Ourique; Paços de Ferreira; Paredes; Paredes de Coura; Ponte da Barca; Ponte de Sôr; Portel; Portimão; Régua; Reguengos de Monsaraz; Resende; Rio Maior; Sabrosa; São Brás de Alportel; Santarém; Santo Tirso; Sertã; Silves; Sines; Stª Marta de Penaguião; Tabuaço; Tarouca; Tavira; Terras de Bouro; Torre de Moncorvo; Trofa; Valença; Viana do Castelo; Vila do Conde; Vila Flor; Vila de Rei; Vila Nova de Cerveira; Vila Nova da Barquinha; Vila Nova de Foz Côa; Vila Velha de Rodão e Vizela.

Lusa

IC5 em risco

O presidente da Câmara de Mogadouro denuncia o que pode ser uma autêncica bomba para os interesses da região. Segundo o autarca, o IC5 pode vir a transformar-se numa simples estrada nacional, perdendo o estatuto de itinerário complementar. Moraes Machado garante ter sido informado pela Estradas de Portugal de que o traçado e a largura da via podem vir a ser corrigidos, devido a restrições financeiras.


O IC5 foi considerado por todos os presidentes de câmara da região como a prioridade ao nível das acessibilidades e foi anunciado pelo Primeiro-Ministro como uma das estradas a concretizar na região, até 2012. A via é fundamental para os concelhos do sul do distrito de Bragança e Moraes Machado diz que com esta denúncia pretende alertar os colegas que podem vir a ser prejudicados com a desvalorização do IC5. RBA

Protesto contra encerramento de infantário em Castanheiro do Norte

Está instalada a polémica em Castanheiro do Norte, Carrazeda de Ansiães. A Câmara Municipal quer transferir as crianças do infantário para o pólo do primeiro ciclo. Os pais não aceitam. Ontem protestaram na rua. De uma reunião com o vereador autárquico não saiu fumo branco e o protesto mantém-se.

Depois do almoço de ontem, pais de algumas crianças aperceberam-se de funcionários municipais a retirar material do infantário. Deram o alerta e juntaram-se-lhes mais alguns. Num ápice cortaram uma rua com recurso a tractores agrícolas, impedindo que a carrinha da Câmara saísse do sítio.

Chegou a GNR, cinco elementos, e a rua foi desbloqueada. Mas a contestação continuou. “Não aceitamos que fechem o infantário. Não fomos sequer avisados”, protestou a porta-voz do grupo, Laura Pássaro. Diz que a ideia da Câmara é “juntar as 17 crianças da pré-primária com as 13 do primeiro ciclo”.

O pólo tem duas salas. Os mais pequenos ficariam numa, os mais velhos na outra. “Nada. Não aceitamos. Imagine-se todos juntos no recreio!” Mais: “Se os da creche vão para o pólo, ocupam a sala onde os do primeiro ciclo tomam o almoço, o que os vai obrigar a todos a atravessar a estrada para comer numa sala da junta de freguesia”.

Às seis da tarde, como prometera, chegou o vereador da Câmara para justificar a medida. Quase uma hora depois de reunião com alguns pais na junta, à porta fechada, não houve entendimento. O autarca não quis explicar ao JN. Os encarregados de educação prometeram que “os filhos vão hoje para a pré-primária. Se estiver fechada, vão para casa”. Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Daqui e dali... José de Morais Neves

A Barragem...

Vi hoje o video promocional da EDP sobre a Barragem do Baixo Sabor e não posso deixar de lamentar o embuste que é feito para vender as ilusões do negócio do betão.
Pior vai acontecer com o Tua, onde se prepara a destruição de uma paisagem única, tal como única é a linha férrea.
O retorno económico e turistico para a região é pouco mais que nulo, pois para além da criação de reduzidos postos de trabalho, apenas haverá produção eléctrica para uma população de 80.000 pessoas. Benefício irrisório, em face da delapidação irreversível de todo um património histórico e paisagistico ímpar.
Todos não seremos demais para impedir este atentado, que envergonha todos aqueles que amam a natureza e a história e nos coloca mal no ambito das nações civilizadas e cultivadas... e assim juntos poderemos para sempre dizer... este é o Rio Tua.

José de Morais Neves

Governo quer "pelo menos" um campo relvado em todos os concelhos do país

O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, disse ontem, em Alijó que o Governo quer construir "pelo menos um campo relvado" em todos os concelhos do país, para potenciar a prática desportiva.
Pedro Silva Pereira inaugurou o Estádio Municipal Delfim Magalhães, em Alijó, que representou um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros e tem capacidade para 2000 pessoas.
"O nosso objectivo é que não exista nenhum concelho no país que não tenha pelo menos um campo relvado", afirmou o ministro, à margem da cerimónia de inauguração da infra-estrutura.
O governante salientou a preocupação do Governo em "melhorar" as infra-estruturas desportivas em todo o país, nomeadamente no Interior, para "favorecer a prática desportiva".
O objectivo é potenciar não só o desporto federado e de competição, mas também, segundo o ministro, articular com o desporto escolar
. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães

Conservação da Natureza deve ser compatível com espécie humana

O Presidente da República alertou, ontem, em Miranda do Douro, que “a preservação das riquezas naturais não pode significar o esquecimento da espécie humana”. Cavaco Silva defende diálogo e “bom senso” para que ninguém fique a perder.
O Chefe de Estado passou o dia no Parque Natural do Douro Internacional, que tem uma extensão de cerca de 120 quilómetros, mas apenas dois vigilantes. Aliás, em todo o país só existem 150. Após uma viagem de barco pelo troço internacional do rio Douro, na zona das arribas, exaltou a beleza do que viu e foi peremptório que é necessário “valorizar esta riqueza”, já que Portugal tem dos “melhores parques naturais da Europa”.
Porém, há ainda um desafio que é preciso vencer: “Como conciliar a preservação e a conservação da Natureza com a melhoria das condições de vida da população que habita esses parques?” Ao que parece a resposta ainda não foi conseguida. O próprio Chefe de Estado confessou que ouviu queixas dos autarcas sobre as restrições que lhes são impostas e que “às vezes não compreendem”, o que na sua opinião significa que “é preciso um diálogo e uma explicação, bem como bom senso”.
Eduardo Pinto, Rádio Ansiães

domingo, 14 de setembro de 2008

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Geologia e Ambiente - Moncorvo

Geologia e Ambiente
Baixo Sabor

13 de Setembro - Torre de Moncorvo
Organização: Departamento de Ciências da Terra, Universidade de Coimbra

O que se disse... Maria José Morgado

A procuradora-geral adjunta Maria José Morgado referiu que "a criminalidade está a crescer" e que a aplicação do novo Código de Processo Penal veio transmitir uma "mensagem de brandura para quem pratica crimes".
Maria José Morgado, Procuradora Geral Adjunta

Má onda

Jazz anima Douro durante a época de vindimas

O Festival Internacional Douro Jazz deste ano vai ter 56 espectáculos e envolve 80 músicos de seis países. Seis concelhos servem de palco a um evento que coincide com a época de vindimas. Começa dia 19 de Setembro e dura um mês.
O evento vai na quinta edição e foi apresentado ontem, em Vila Real. A maior novidade é o alargamento do cartaz à cidade de Lamego. Mantêm-se os concelhos de Vila Real, Régua, Chaves, Bragança e São João da Pesqueira. O Instituto do Vinho do Douro e Porto cede o seu lugar na organização ao Museu do Douro. (...) Eduardo Pinto, Rádio Ansiães

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O dito pelo não dito...

Observação astronómica - Vila Chã, Alijó

Anta da Fonte Coberta
12 de Setembro - Vila Chã - 22 horas
Organização: Núcleo de Astronomia da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro

O que se disse...

«Onde fica o posto de turismo em Carrazeda?»

anónimo em 10 de Setembro de 2008 18:11,
in http://pensar-carrazeda.blogspot.com/2008/09/aldeia-histrica-de-marialva-regista.html

Trás-os-Montes é responsável pela produção de 1/3 de produtos DOP

Denominação de Origem Protegida (DOP) é o nome que se utiliza em produtos com características exclusivas de uma determinada região. Na lista de produtos DOP constam cento e dez produtos e trinta e um são de Trás-os-Montes, sendo esta região responsável por um terço dos produtos que integram a lista de Origem e Indicação Geográfica Protegida. O borrego, o queijo de cabra transmontano, o mel e o fumeiro de várias localidades transmontanas, são alguns dos produtos DOP com origem local. Actualmente também já constam da lista DOP o presunto e a alheira do concelho de Vinhais. A União Europeia já reconheceu todos os produtos da lista de Denominação de Origem Protegida, sendo agora protegidos pela legislação da UE, consoante as indicações geográficas e da denominação de origem dos produtos tradicionais. NN