segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Conservação da Natureza deve ser compatível com espécie humana

O Presidente da República alertou, ontem, em Miranda do Douro, que “a preservação das riquezas naturais não pode significar o esquecimento da espécie humana”. Cavaco Silva defende diálogo e “bom senso” para que ninguém fique a perder.
O Chefe de Estado passou o dia no Parque Natural do Douro Internacional, que tem uma extensão de cerca de 120 quilómetros, mas apenas dois vigilantes. Aliás, em todo o país só existem 150. Após uma viagem de barco pelo troço internacional do rio Douro, na zona das arribas, exaltou a beleza do que viu e foi peremptório que é necessário “valorizar esta riqueza”, já que Portugal tem dos “melhores parques naturais da Europa”.
Porém, há ainda um desafio que é preciso vencer: “Como conciliar a preservação e a conservação da Natureza com a melhoria das condições de vida da população que habita esses parques?” Ao que parece a resposta ainda não foi conseguida. O próprio Chefe de Estado confessou que ouviu queixas dos autarcas sobre as restrições que lhes são impostas e que “às vezes não compreendem”, o que na sua opinião significa que “é preciso um diálogo e uma explicação, bem como bom senso”.
Eduardo Pinto, Rádio Ansiães

2 comentários:

Anónimo disse...

É Pena que o PR não tivesse feito esta viagem quando foi PRIMEIRO MINISTRO,e só agora tenha vindo descobrir a beleza TANSMONTANA,Assim talvez não tivesse investido tanto no betão e assim TRÁS-OS-MONTES seria um perfeito OÁSIS e não a regiao dsertificada que ele viu com os seus próprios olhos.Não foi nos governos dele que Portugal mais apoios recebeu?Agora que as vacas já passaram de magras a tísicas é que descobriu toda esta beleza?Na minha maneira de ver não será um pouco tarde?E depois há outro problema,é que os autarcas o pouco que tem ainda o desperdiçam.O Que gastam em foguetório e com investimentos no voto daria para mais desenvolvimento.

Anónimo disse...

De tão simples e objectivo, o comentário que antecede merece sinceros parabens!
Assim é que se fala!