Os pais de Castanheiro do Norte e de outras localidades vizinhas, em Carrazeda de Ansiães, não se dão por vencidos. Ontem voltaram a protestar contra o encerramento de um infantário. A GNR teve de intervir outra vez.
Ao terceiro dia de aulas, repetiu-se a contestação. Os encarregados de educação não aceitam que a Câmara Municipal e o Agrupamento Vertical de Escolas do concelho tenham decidido concentrar no pólo escolar da aldeia as 17 crianças do ensino Pré-escolar e as 13 que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico.
Pouco passava das 9.30 horas da manhã de ontem. Entraram na escola e trouxeram para a rua, alunos, professores e auxiliares, encerrando o estabelecimento e permanecendo em frente ao portão como posição de força. Até que chegou a GNR e representantes do Agrupamento de Escolas. O comandante da Guarda avisou-os que não podiam impedir o funcionamento da escola. Direito a manifestar-se, sim, mas sem perturbar a ordem.
Os pais não arredaram pé e desfiaram um rol de queixas: “porque a escola não tem condições para acolher 30 alunos, apesar de ter duas salas. Porque é impossível manter os mais novos calados, o que vai perturbar as aulas na sala dos mais velhos. Porque a parede divisória tem uma porta que deixa passar o barulho. Porque o pátio tem gravilha e não é seguro. Porque é preciso uma cobertura para as crianças não se molharem. Porque agora têm de atravessar a estrada para almoçarem na sala da junta que não tem condições e ainda por cima só há uma auxiliar”. Em suma: “Porque os do infantário estavam muito bem onde estavam, para isso é que lá fizeram obras há dois anos, adaptando a sala da associação, com casas de banho pequeninas, etcétera, etcétera”.
As queixas desfiadas umas atrás das outras, muitas vezes em coro, para ouvir o vereador da Câmara na passada segunda-feira, ontem os representantes do Agrupamento Vertical de Escolas, da Associação de Pais, da Junta de Freguesia e, até, os elementos da GNR destacados para manter a ordem e obrigar os pais a reabrir a escola.
“E o protesto vai manter-se até que os meninos vão para a creche e fique tudo como no ano anterior” atirava Laura Pássaro, uma das mães discordantes, que assim justificava, ontem, a expulsão dos ocupantes escola.
O presidente do Agrupamento, Jerónimo Pereira, pediu para deixarem reunir na escola com os professores. Os pais não arredavam pé. A GNR não teve alternativa se não agir, lembrando que estava ali a ser cometida uma ilegalidade.
Depois de muita negociação, enfim, os portões foram abertos e os pais acabaram por permitir uma reunião entre vários responsáveis. No final, Jerónimo Pereira, disse estar confiante que “as coisas vão ficar mais calmas”, já que os pais têm de perceber que “os únicos prejudicados são os filhos”.
Desmentiu que fique apenas uma auxiliar no pólo escolar, já que vai ter duas: “a que já cá estava e a que transita do infantário”. Lembrou ainda que quando o novo centro escolar de Carrazeda estiver pronto não haverá alternativa senão a concentração do pré-escolar e do 1º Ciclo no mesmo edifício.
Eduardo Pinto/JN/RA
Ao terceiro dia de aulas, repetiu-se a contestação. Os encarregados de educação não aceitam que a Câmara Municipal e o Agrupamento Vertical de Escolas do concelho tenham decidido concentrar no pólo escolar da aldeia as 17 crianças do ensino Pré-escolar e as 13 que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico.
Pouco passava das 9.30 horas da manhã de ontem. Entraram na escola e trouxeram para a rua, alunos, professores e auxiliares, encerrando o estabelecimento e permanecendo em frente ao portão como posição de força. Até que chegou a GNR e representantes do Agrupamento de Escolas. O comandante da Guarda avisou-os que não podiam impedir o funcionamento da escola. Direito a manifestar-se, sim, mas sem perturbar a ordem.
Os pais não arredaram pé e desfiaram um rol de queixas: “porque a escola não tem condições para acolher 30 alunos, apesar de ter duas salas. Porque é impossível manter os mais novos calados, o que vai perturbar as aulas na sala dos mais velhos. Porque a parede divisória tem uma porta que deixa passar o barulho. Porque o pátio tem gravilha e não é seguro. Porque é preciso uma cobertura para as crianças não se molharem. Porque agora têm de atravessar a estrada para almoçarem na sala da junta que não tem condições e ainda por cima só há uma auxiliar”. Em suma: “Porque os do infantário estavam muito bem onde estavam, para isso é que lá fizeram obras há dois anos, adaptando a sala da associação, com casas de banho pequeninas, etcétera, etcétera”.
As queixas desfiadas umas atrás das outras, muitas vezes em coro, para ouvir o vereador da Câmara na passada segunda-feira, ontem os representantes do Agrupamento Vertical de Escolas, da Associação de Pais, da Junta de Freguesia e, até, os elementos da GNR destacados para manter a ordem e obrigar os pais a reabrir a escola.
“E o protesto vai manter-se até que os meninos vão para a creche e fique tudo como no ano anterior” atirava Laura Pássaro, uma das mães discordantes, que assim justificava, ontem, a expulsão dos ocupantes escola.
O presidente do Agrupamento, Jerónimo Pereira, pediu para deixarem reunir na escola com os professores. Os pais não arredavam pé. A GNR não teve alternativa se não agir, lembrando que estava ali a ser cometida uma ilegalidade.
Depois de muita negociação, enfim, os portões foram abertos e os pais acabaram por permitir uma reunião entre vários responsáveis. No final, Jerónimo Pereira, disse estar confiante que “as coisas vão ficar mais calmas”, já que os pais têm de perceber que “os únicos prejudicados são os filhos”.
Desmentiu que fique apenas uma auxiliar no pólo escolar, já que vai ter duas: “a que já cá estava e a que transita do infantário”. Lembrou ainda que quando o novo centro escolar de Carrazeda estiver pronto não haverá alternativa senão a concentração do pré-escolar e do 1º Ciclo no mesmo edifício.
Eduardo Pinto/JN/RA
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