sábado, 30 de junho de 2007

DN

O que se disse...

"O PS, que os portugueses se habituaram a ver como o defensor da liberdade e da democracia, não passa hoje de um partido intolerante e persecutório, que age por denúncia e tem uma rede potencial de esbirros, pronta a punir e a liquidar qualquer português por puro delito de opinião."
Vasco Pulido Valente, Público

sexta-feira, 29 de junho de 2007

VI Festival de Música Medieval



VI Festival de Música Medieval

Carrazeda de Ansiães

7, 8, 14 e 15 de Julho de 2007

http://www.festivalmedieval.sapo.pt/

Organização: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães

Daqui e dali... João Lopes de Matos

O passado, o presente e o futuro
Contrariamente ao que me é aconselhado por um amigo carrazedense, vou voltar às definições e, como elas são tão evidentes, chamar-lhes-ei lapalissadas, verdades de Monsieur de La Palisse.
Comecemos pelo passado, que é afinal tudo o que fica para trás, tudo aquilo que já se viveu. Ao vivê-lo (presente) tivemos determinadas emoções, sentimentos, reacções, e ao lembrá-lo voltamos nalguma medida a rir, a sorrir, a sofrer. Certas recordações fazem-nos outra vez particularmente felizes ou particularmente tristes.
O futuro é formado pelas nossas aspirações, sonhos, vontade de que algo venha a acontecer, por exemplo, que nos saia o euromilhões, idealizando de seguida o que poderemos fazer com muito dinheiro, pois nós sempre sonhamos que nos saia muito.
De permeio, entre o passado e o futuro, está o presente, que é o momento que passa, que estamos a viver e que flui constantemente, preenchendo permanentemente o passado e tornando realidade o futuro.
Afinal a única realidade existente é o presente, pois, através dele, o passado é lembrado e o futuro perspectivado.
Se hoje eu não estivesse aqui, não vos escreveria isto (presente), a falar no já vivido (passado), e no que há-de acontecer-lerdes isto (futuro).
Afinal o presente é a parte mais importante das nossas vidas. Através dele, existe o passado, existe o futuro. Sem ele não existe nada.
O tempo talvez seja sempre presente, num fluir constante, num devir permanente.
Se calhar, o tempo não teve princípio, não terá fim. Nisto residirá, não será arrojado dizê-lo, a eternidade.
E se estão de acordo comigo, então é porque só digo evidências e terá, portanto, razão o meu amigo: - eu só digo o óbvio.

João Lopes de Matos

Terra Flor com mais oferta regional - Vila Flor

Em 2007, a Terra Flor vai ter um estrutura de apoio aos restaurantes, para que estes possam confeccionar pratos tradicionais e vender melhor a qualidade dos protudos tradicionais. A novidade foi avançada esta quinta-feira, na cerimónia destinada a apresentar a feira que vai ocorrer de 12 a 15 de Julho.
O certame conta este ano com a participação de 200 expositores separados por dois pavilhões. Uma área conta com 60 stands e está destinada aos produtos da terra, sendo ocupada quase na totalidade por produtores locais, que mostram azeite, vinho, queijo e outros artigos.
Num segundo pavilhão encontram-se os sectores do comércio, maquinaria e equipamentos diversos. Na Terra Flor vão também decorrer seminários sobre o azeite, o vinho e o desenvolvimento da agricultura. Como novidade está ainda o facto de no último dia da feira a entrada ser gratuita. Durante o certame sobem ao palco Quim Barreiros, Fernando Pereira e a Quinta do Bill. A última noite destina-se aos artistas da terra que queiram actuar, A 5ª edição da Terra Flor tem um orçamento de 200 mil euros e se repetir as bilheteiras anteriores deve atrair cerca de 20 mil pessoas. RBA

Desfibrilhadores em falta nos centros de saúde

«Em Portugal, existem apenas cerca de 60 desfibrilhadores referenciados na rede de cuidados primários. De acordo os dados disponibilizados pela Carta de Equipamentos da Saúde (CES), disponível online, isso significa que apenas um cada seis centros de saúde (unidade central com respectivas extensões) dispõe deste equipamento que pode salvar vidas em caso de paragem cardíaca.» DN

Israelitas vão ensinar técnicas de rega aos transmontanos

«Na próxima segunda-feira, a Associação de Agricultores de Trás-os-Montes em colaboração com a Câmara Municipal de Mirandela, a Associação Comercial e Industrial de Mirandela e a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, vão levar a cabo uma conferência sobre técnicas de irrigação. O encontro terá lugar no auditório municipal de Mirandela, às 14h30, e contará com a presença de técnicos israelitas especializados na matéria.
No entanto, a comitiva israelita passará por outras localidades da região, nomeadamente por Valpaços. A iniciativa inclui também visitas a várias barragens e quintas agrícolas de Trás-os-Montes. Semanário Transmontano
DN

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Outros Olhares... Roberto Moreno Tamurejo

Felicidad y Tristeza

A Felicidade é aliada da Saudade,
Matar saudades é sinónimo de felicidade.
Echo de menos mi tierra,
Mas quando regressar,
Echaré de menos ésta.
Qual é a minha terra?
¿Es aquella donde están mis raíces?
Ou é aquela onde está minha vida?
Será que sou um cidadão do mundo,
Como decía Aristóteles,
E não sou nem “extremeño” nem transmontano?
No lo sé,
Só sei que as saudades,
Son como las malas hierbas,
Depois de mortas,
Não param de crescer.

Roberto Moreno Tamurejo

O que se disse...

«Enquanto tivermos um Estado centralizado, teremos um País atrasado.»

António Cândido Oliveira, Prof. da UM, in JN

A4 até Bragança

Nunes não dá "folga" ao governo para a construção da A4
Jorge Nunes diz que o governo não tem desculpas para não ter a auto-estrada até Bragança pronta no primeiro trimestre de 2012, tal como foi prometido em 2006 pelo primeiro-ministro. O autarca acrescenta mesmo que os seis meses de atraso que se verificam face ao calendário apresentado por José Socrates, podem ser facilmente compensados pelo aparente consenso em torno do Estudo de Impacte Ambiental. RBA

A4 até final do ano
A adjudicação da A4, entre Vila Real e Bragança, deverá ser feita até ao final do ano. A garantia foi dada, anteontem, pelo primeiro-ministro, José Sócrates, na cerimónia de inauguração do último troço da A24, entre Vila Pouca de Aguiar e o Fortunho (Vila Real). Jornal Nordeste
DN

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Empresas deviam apostar em técnicos qualificados

A formação profissional está áquem das expectativas no distrito de Bragança. A conclusão é de João Franco, que estudou a formação profissional e o desenvolvimento económico regional. O autor do estudo aponta para a necessidade da mudança da mentalidade dos empresários, bem como para a remuneração adequado dos técnicos qualificados, que cada vez mais escolhem Espanha para trabalhar. Apesar da oferta formativa não existem candidatos para alguns dos cursos com mais empregabilidade da região. (...)
As empresas do distrito não remuneram adequadamente os profissionais qualificados auferindo-lhes um salário igual ou pouco superior ao dos profissionais não qualificados. Os empresários mantêm uma mentalidade conservadora que, de acordo com João Franco, tem que mudar, passando pela valorização social e económica dos cursos de formação profissional. “Tem que haver profissionalismo no serviço que é prestado ao cliente. Muitas vezes não temos esse profissionalismo e quando existe os empresários têm de valoriza-lo, não só pela habilitação profissional, mas também remunerá-lo de acordo com essa qualificação.” O Informativo

Câmaras estão falidas

Do total dos 308 municípios, 227 não têm dinheiro para pagar as dívidas. (...)
A câmara de Gondomar é o exemplo máximo da principal conclusão deste ranking. Mas logo a seguir vêm os municípios de Aveiro e Sines. 227 dos 308 municípios portugueses não têm dinheiro para pagar as suas dívidas.
O que significa que grande parte das câmaras teria de cortar radicalmente nas despesas para poderem pagar a quem devem. É a conclusão da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas e do Tribunal de Contas, as duas entidades responsáveis pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.
O documento fala numa crise na administração autárquica que resulta de falta de liquidez. (...) Este documento revela ainda que as câmaras municipais conseguem cobrar apenas 60 por cento das receitas previstas. É por isso que muitas autarquias acabam por recorrer a empréstimos bancários. Em 2005, apenas 63 câmaras não pediram dinheiro ao banco.
Os presidentes de Câmara continuam muito dependentes financeiramente do Governo. 110 municípios têm uma dependência de 80 por cento das receitas do Estado.
A grande maioria dos autarcas não consegue cumprir com a despesa prevista. É isso que justifica muitas vezes que os fornecedores das câmaras municipais estejam anos para receber o que lhes é devido. SIC online

Está mal!

Zona envolvente do cemitério de Carrazeda de Ansiães: um certo ar de abandono!

Frasquilho critica descriminação do interior

«Estão a acentuar-se as desiguldades entre o litoral e o interior. A opinião é de Miguel Frasquilho, deputado do PSD na Assembleia da República que entende que este cenário é o resultado da forma como o país tem estado a ser mal governado, segundo ele, com politicas mal conduzidas.
O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD para as questões económicas e financeiras veio a Bragança falar sobre o impacto de PRACE, num debate promovido pela comissão politica concelhia do partido. Considera que esta reforma da administração central do Estado está mal feita desde o inicio e duvida que ela venha a ser aplicada por já estar fora de calendário. Miguel Frasquilho entende que os serviços da administração pública são muito mais importantes no interior do que no litoral, caso contrário o país fica desiquilibrado. O deputado do PSD na Assembleia da República apoia ainda a desconcentração da administração pública. Diz que o facto de todos os serviços estarem em Lisboa, prejudica os grandes e os pequenos centros urbanos. Acrescenta ainda que na politica fiscal, segundo ele o Governo está a actuar de forma errada, já que a diferença no IVA de 5% entre Portugal e Espanha tem impacto negativo para a economia das regiões do interior.» RBA

Mirandela - Primeira clínica para doentes renais

Cidade recebe segundo investimento privado em meses
A cidade de Mirandela deverá dispor dentro de pouco mais de um ano da primeira clínica para doentes renais do Distrito de Bragança, o segundo projecto de saúde privado anunciado para a cidade transmontana. O novo equipamento será apresentado hoje e envolve um investimento superior a dez milhões de euros, tendo como principais valências a hemodiálise e os cuidados continuados a doentes renais. Segundo informação divulgada hoje pela autarquia, o investimento é do grupo de saúde privado “TECSAM- Tecnologia e Serviços Médicos, Lda”.
Este é o segundo projecto privado na área da saúde anunciado em poucos meses para Mirandela, depois da cidade ter perdido a maternidade no hospital público.
Um outro grupo privado (Rede Nacional de Saúde Privada, SA) anunciou, em Fevereiro, a construção de um hospital particular, orçado em 15 milhões de euros, que, entre várias valências, terá também maternidade. Um ano antes da abertura deste hospital deverá ser inaugurada, no final de 2008, a agora anunciada clínica de hemodiálise. Segundo a autarquia local, além do tratamento de hemodiálise, a clínica irá oferecer aos utentes cuidados continuados com internamento, piscina de hidromassagem e outros equipamentos adequados aos tratamentos deste doentes. (...) PJ

Noite de Fados

Noite de Fados
Grupo de Fados de Medicina do Porto
30 de Junho - Fonte das Sereias - 21:00 horas

Organização: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães

terça-feira, 26 de junho de 2007

Daqui e dali... Zaratustra

Sugestão de leitura para o Verão de 2007

Sugiro aos familiares de utentes e a todos os utentes de recintos aquáticos, a leitura do Decreto Regulamentar n.º 5/97, que aprova o Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos com Diversões Aquáticas .

De entre outros aspectos, salienta-se a obrigatoriedade da presença de pelo menos 1 Nadador Salvador por cada 200 metros quadrados de pano de água.

Com esta informação, pretendo apelar ao cumprimento da lei por parte da entidade exploradora dos recintos aquáticos, para precaver algum incidente trágico. Desse modo, podem os pais das crianças estar mais tranquilos quanto à segurança dos seus filhos. Por outro lado os responsáveis pelas piscinas podem estar tranquilos na hora de apurar responsabilidades porque estão a cumprir a lei.

Boas leituras, boas braçadas.
Zaratustra.

O que se disse...

«Ainda dizem que matéria-prima em Carrazeda não há... Só faltam focos de luz
vitorino almeida ventura

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

OFFFFFFFFFFFFIICINA de LEEEEEEETRAS, 2

O Livro das Revelações

Alexandre Quinteiro foi no colóquio com Carlos Tê, um grande moderador, demonstrando grande erudição.

Fernando Batista interpretou cómica dramaticamente um juíz de fora, no lançamento do livro 'Crónicas de Sancho Pança'. Ana Luísa ocupou-se das releituras do dr. Morais. Já Orlando de Carvalho e Alexandre Quinteiro souberam ler Gilberto Pinto, em 'A Casa da Prelada'.

Rui e Lara Pinto ilustraram em power-point duas horas e meia de conversa com Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo.

Joana Barbosa S. fez 12 estudos para dois cartazes...

Raquel Martins Borges esteve claramente à vontade nas perguntas, demonstrando que pode ocupar já o lado de dentro da mesa.

Emanuel Costa, Angélica e Francisco Carvalho, mesmo ausentes
estiveram sempre virtualmente presentes...

Nuno Teixeira e Ricardo Gonçalves ocuparam-se musicalmente da cosa nostra...

E outros amigos que vão e voltam por aqui, como as três maninhas Fernandes, o Emanuel Moura, o Paulinho Almeida, o Cristiano, o José Pedro Saavedra, o Ricardo Saavedra, o Tiago, o Hélder A., &tc., e outros que entram, como o Pedro Ferreira, e outros que prometeram entrar, como a Sofia Mesquita.

Ainda dizem que matéria-prima em Carrazeda não há...

Só faltam focos de luz.

vitorino almeida ventura.

Daqui e dali... Mário Abreu Lima

OCM - Impacto no Douro

Retomando o tema abordado no artigo anterior, pretendo hoje comentar os impactos decorrentes da aplicação da OCM Vinhos, tal como a conhecemos, na Região do Douro, região com especificidades muito próprias que a distinguem de qualquer outra região demarcada do país e do Mundo. Desde logo por ser a única que, dentro do mesmo espaço, pode produzir duas denominações de origem das mais conceituadas do Mundo. Isto gera tensões várias e alguns desequilíbrios, que impõem uma difícil e complexa organização e uma competente e actuante estrutura de gestão e controlo. Num território de orografia muito difícil - o que eleva enormemente os custos de produção - a viticultura sustenta-se numa estrutura fundiária desequilibrada e economicamente dependente da produção do vinho do Porto. Ora, tendo em conta esta realidade, que todos sentimos e vamos vivendo, como enquadrar na região as propostas da senhora comissária Fischer Boel?
- É proposto que sejam suprimidas todas as medidas de gestão do mercado, com especial destaque para o desaparecimento das ajudas à destilação voluntária para a produção do "álcool de boca"!
Terá sido sopesado o impacto que esta medida terá no custo de produção do vinho do Porto e as consequências na sua competitividade, com o previsível agravamento do preço, calculado em cerca de 12%? Ter-se-á avaliado a consequente possibilidade de quebra do preço do vinho de mesa à produção - estimável em cerca de 20% a 30% - bem como o agravamento dos excedentes regionais e comunitários por se poder tornar mais vantajoso adquirir o álcool em países terceiros, deixando que o mercado livre mundial faça os ajustamentos impostos pela lei da oferta e da procura?
- Pretende-se implantar uma medida de arranque de 200 mil hectares até 2013, sendo o valor proposto como prémio de arranque inferior a um terço do valor de mercado dos direitos no Douro!
Ainda a Europa não conhecia boa parte das suas actuais fronteiras e já no Douro existia o condicionamento da plantação da vinha. Com esta medida, acabará a senhora comissária com o nosso valor acrescentado e a nossa reputação, alcançados e construídos por sucessivas gerações de viticultores e comerciantes.
- Defende-se igualmente a liberalização dos direitos de plantação a partir de 2014.
Para além da desvalorização do património dos viticultores (que se estima em cerca de 600 milhões de euros) será destruído o já débil equilíbrio do mercado de vinhos na região. Parece que a senhora comissária não está atenta ao que se passa, por exemplo, na Austrália, onde a total desregulamentação criou enormes excedentes, provocando acentuada quebra dos preços.
Com estas propostas de reforma, a viticultura no Douro não vai desaparecer, mas será seguramente muito diferente, quer no que respeita aos viticultores, quer à ocupação do território, e, consequentemente, à paisagem, que constituiu a nossa mais-valia em termos de procura turística.
Mas não é só isto que nos deverá preocupar. Também no que concerne às denominações de origem, vemos com preocupação alguma displicência por parte da Comissão na sua defesa e afirmação.


A DO Porto e também já a DO Douro, para além de marcas consagradas, são direitos de propriedade industrial, que beneficiam de grande projecção e prestígio internacional e que necessitam de um sistema de registo com elevado nível de protecção, sistema esse que os defenda de usurpações e imitações em produtos ou serviços idênticos, bem como dos aproveitamentos indevidos do seu prestígio em prol de outros quaisquer produtos.
Deveremos, por isso, reclamar protecção para estas DO, não só pela sua natureza colectiva e pelos interesses públicos que tutelam, como também pelo que já se encontra consagrado no acordo de TRIP, concluído no quadro da Organização Mundial do Comércio, no domínio da defesa das marcas comerciais e dos direitos de autor.
Resta-nos ainda acreditar que com a força das nossas críticas e os sustentados argumentos, venhamos a contribuir para fortalecer esta proposta de reforma da OCM, nela afirmando o que nos diferencia e nos tem valorizado no decurso dos tempos.
Mário Abreu Lima in JN

Grupo de Cantares de Carrazeda actua em Penamacor

Entre os dias 13 e 15 de Julho vai decorrer Feira de Actividades Económicas de Penamacor (FACEP). O último dia da FACEP vai ser dedicado às freguesias do concelho, decorrendo, a partir das 18h00, um festival de Etnografia e Folclore, em que participam todos os grupos do município, envolvendo em palco mais de 300 pessoas. A anteceder este evento, actuará o Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães. Diário XXI

Faltam os apoios para vítimas de violência doméstica

O distrito de Bragança é dos mais atrasados do país em termos de estruturas de apoio, combate e prevenção da violência doméstica. Em toda a região existe apenas uma casa abrigo, localizada em Bragança, que acolhe mulheres quando estas decidem abandonar a residência. Nos últimos meses, o Gabinete de Apoio à Vítima, instalado no Governo Civil, tem recorrido com frequência a centros de acolhimento de outras regiões, a organizações não governamentais e, até, a pensões.(...)
Apesar de se ter feito grande aposta na divulgação, com informação a chegar às aldeias mais isoladas, as questões culturais continuam dificultar o trabalho dos técnicos. No entanto, desde a abertura do Gabinete de Apoio à Vítima houve algumas mudanças "As mulheres estão menos tolerantes e mais dispostas a apresentar queixa e a avançar para o Ministério Público", acrescentou. JN

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Idosos do interior com menos benefícios

O deputado do PSD por Bragança, Adão Silva, denunciou, esta sexta-feira a «discriminação» de que os idosos do mundo rural estão a ser alvo na distribuição do complemento solidário às reformas, informa a agência Lusa.
O deputado vincou o número reduzido de beneficiários no mundo rural em relação às grandes cidades.

Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães

CONVOCATÓRIA

Assembleia Geral
4 de Julho de 2007 - quarta-feira
Sede da Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães - 20:00 horas.

Ordem de trabalhos:
Ponto único: Eleições para o próximo biénio.

IEFP dá formação para megaprojecto no Douro

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Bragança já está a preparar cursos específicos para responder à procura de mão-de-obra para o empreendimento turístico de 250 milhões de euros projectado para Alfândega da Fé.
O FunZone Villages - Douro promete criar 1300 novos postos de trabalho, número próximo do total de residentes na sede de um concelho sem mão-de-obra, sobretudo qualificada. (...)
O presidente da Câmara de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, já tinha admitido à Lusa, que o concelho não tem gente para dar resposta ao número de postos de trabalho necessários, apesar do desemprego e da falta de oportunidades que afectam o interior do país. Mesmo assim, o autarca está convencido de que o empreendimento dará emprego a 300 ou 400 pessoas da região. Os restantes postos de trabalho, sobretudo os mais qualificados, terão de ser preenchidos com gente de fora. Diário de Notícias

Outros Olhares... Roberto Moreno Tamurejo

Otras miradas / Outros olhares

Cuando llegué a Carrazeda de Ansiães no conocía a nadie e ignoraba la belleza del paisaje. El primer contacto con la cultura de este pueblo transmontano fue gastronómico. Descubrí que la panceta española de toda la vida se conoce aquí como barriga de porco o entremeada. Descubrí que “pito” tiene otros significados además de frango… La lengua portuguesa es traiçoeira como la española…
Después de llenar el estómago me apetecía alegrar la vista, pero ¿qué visito?... Lo único que me había llamado la atención hasta entonces fue una carretera de vértigo.

Pasaban los días y no visitaba nada, supongo que me estaba adaptando al entorno. Poco a poco fueron llegando a mis oídos informaciones diversas sobre posibles visitas a lindos parajes. Un día acordei bem disposto, me armé en valor, me colgué las mochilas, y comencé mi incursión hacia el Castelo de Ansiães, pero antes pregunté: ¿Em que parte da vila fica o castelo?, realmente ainda não tinha visto castelo nenhum, aquele castelo de Ansiães…? Deve ficar na parte antiga da vila, mas não, novamente a ignorância pregou-me uma partida, tive que calçar uns ténis adequados e reiniciar a caminhada, sozinho.

Mejor sólo que mal acompañadodizemos em Espanha, mas, infelizmente, gosto de boas companhias, pessoas com quem partilhar os meus descobrimentos e trocar impressões enquanto caminhámos e conhecemos.

Hace dos semanas redescubri cantinhos hasta entonces inexplorados con unos amigos que me visitaron. Una serie de olhares se entrelazaron y dieron lugar a un acontecimiento mágico: Nuestro reencuentro con la naturaleza.

Roberto Moreno Tamurejo

FunZone Villages é visto como um conceito inovador

Maior projecto de sempre na região
«O FunZone Villages - Douro é um projecto turístico de 250 milhões de euros que quer criar em Alfândega da Fé um conceito inovador, ao estar preparado para receber todos os deficientes. É um dos maiores projectos alguma vez anunciados para o Nordeste Transmontano.»PJ

Ligação a Bragança será prioritária para o Governo

«"Hoje é um dia histórico para Trás-os- -Montes. Esta agora é uma região diferente". Foi assim que o primeiro-ministro, José Sócrates, definiu ontem o momento em que inaugurava o troço da A24 -Vila Pouca de Aguiar/Fortunho, o último que faltava desta via que liga Viseu a Chaves, numa distância de 155 quilómetros. Aproveitou para anunciar que, em termos de acessos, "a aposta do Governo é a construção da Auto-Estrada Transmontana, entre Amarante e Bragança", que considerou "a maior das prioridades nacionais". (...)
Mário Lino garantiu que o "troço em falta da A7/A24, em Vila Pouca de Aguiar, estará concluído até final de Julho", e as propostas para construir o Túnel do Marão "serão abertas a 6 de Julho e lançada a obra no primeiro trimestre de 2008". A construção do IC5 será uma realidade, bem como o IC 26 entre Amarante e Régua, cuja adjudicação se prevê "muito em breve".(...)» Jornal de Notícias

Silêncio...


...a visitar!
http://www.barulhobaixinho.blogspot.com/

domingo, 24 de junho de 2007

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Exportar a alma de Carrazeda

Fiz mais uma (a terceira) apresentação do livro «Crónicas de Sancho Pança», agora na Biblioteca Municipal de Gondomar. Levei comigo o poeta Fernando Branco de quem a bibliotecária, d.ra Isabel Pereira, e a representante da Câmara, d.ra Diana, se apaixonaram em obra. Mas, sobretudo, os desenhos de Hélder de Carvalho, agora numa exposição na mesma Biblioteca... E a narrativa de Gilberto Pinto, que também foi adquirida pela entidade promotora do lançamento. Aliás,

foi de Gilberto Pinto o momento maior, dizendo que, se a literatura é uma recriação da obra, as «Crónicas» apresentam uma dupla ironia: de se constituir uma recriação da recriação, sendo ele e todos os outros autores carrazedenses, minhas personagens...

vitorino almeida ventura

Teatro de Pombal de Ansiães - TEPO

"Duelo entre Forças da Natureza" foi o espectáculo com que o Teatro de Pombal de Ansiães (TEPO) se apresentou no TEATRÁLIA - Concurso Nacional de Teatro que decorreu nos dias 16 e 17 de Junho na Aula Magna da Universidade de Lisboa.
.
Produção: Acácio Paradinhos; Coordenação: Mário Cardoso; Encenação: Mário Cardoso; Direcção Musical: António Baltazar; Textos: Acácio Paradinhos; Cenários/Adereços: Mariza Matias; Guarda-Roupa: Chantal Félix; Som: Luís Filipe

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Outros Olhares... Américo Meira

Primeiro encontro com Carrazeda de Ansiães

Um homem das terras planas chega aqui com a expectativa de encontrar o que para ele será exótico: altas montanhas como nunca viu. E eis que lhe surge muito mais que isso: as montanhas estão cá e impõem-se-lhe, esmagam-no, mas há, por toda a parte, os sinais do trabalho de quem aqui viveu ou vai vivendo. A esplendorosa natureza com tão abruptas arribas foi riscada do rio até aos cumes pelas doces linhas verdes das videiras donde virá o quente vinho que todo o mundo já bebeu e vai beber. Vou subindo, vou descendo, vou curvando e descurvando e tudo quanto vejo me fala do trabalho da gente que aqui vive na modelação da bela e agreste paisagem natural. Toca-me o coração, faz germinar em mim a felicidade de fazer parte deste povo capaz de arrancar o seu sustento de uma natureza impressionante, mas que exige tanta canseira de quem nela quer viver. Povo meu que, como eu já fiz, é capaz de partir para outras terras em busca do novo, do diferente, levando na memória imagens da terra onde se fez pessoa.

Em Carrazeda encontrei-me assim com a nossa tão forte, tão antiga identidade portuguesa: somos um povo que sabe amar a terra onde nasceu, sabe extasiar-se perante a sua beleza, sabe retirar dela o seu sustento; somos um povo que parte para longe querendo voltar. E voltamos porque a terra que amamos não pára de nos chamar.

Em Carrazeda, encontrei sinais de um passado mágico e sedutor: Ansiães com a românica igreja que nos transporta para um tempo medieval gravado em fantásticas imagens esculpidas no inesquecível portal e que nos deixa pensativos meditando no sentido de tão estreitas janelas. Ansiães apela à nossa ânsia de nos entendermos descobrindo o que em nós ainda vive do que imaginaram e construíram os nossos mais longínquos antepassados.

Em Carrazeda, descobri o Tua e o Douro tão diferentes e tão iguais: o Tua é uma fita de água que se desenrola entre linhas da terra cobertas por vides e sulcadas por comboios ocasionais; o Douro tem o mistério que nasce de uma toalha de água tranquila entre encostas que depressa chegam ao cume e passar no comboio pela borda de água desperta em nós o desejo de navegar o rio e de trepar pelos montes acima. Pelo que aqui disse com as palavras possíveis, deve perceber-se que a minha primeira viagem a Carrazeda foi um feliz encontro com uma terra a que anseio voltar.

Américo Meira

Promover o turismo no Douro

Vão ser 80 espectáculos em apenas dois meses. O primeiro Festival das Aldeias Vinhateiras do Douro foi apresentado ontem e promete animação em seis localidades. O objectivo é promover o turismo e a economia da região. O primeiro Festival das Aldeias Vinhateiras do Douro que vai animar com 80 espectáculos, entre Setembro e Outubro, as localidades de Barcos, Favaios, Provesende, Salzedas, Trevões e Ucanha, foi apresentado ontem em Favaios, concelho de Alijó. O festival está inserido no Plano de Dinamização das Aldeias Vinhateiras e tem em vista a promoção turística e o desenvolvimento económico daquelas seis localidades durienses. PJ

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Região Norte vai apostar no turismo

Norte acorda para o turismo.
Turismo de Portugal disponibiliza cem milhões de euros a entidades públicas de todo o País
Estão disponíveis cem milhões de euros para intervenções turísticas, entre 2007 e 2009, no espaço público do País e projectá-las internacionalmente. Carlos Lage, responsável pela CCDRN, diz ser necessário aproveitar os fundos existentes. PJ

Daqui e dali... Zaratustra

Dá-se esta ideia!

Concurso Aldeia Jardim

Objectivos:
- Visa a jardinagem amadora das ruas do concelho, promovendo um embelezamento natural, nomeadamente com recurso a vasos e pequenos quintais murados realizado pelos habitantes de cada rua, lugar ou avenida;
- Fomentar o convívio entre vizinhos pela cooperação e competição saudável;
- Criar um ambiente mais agradável nas diversas ruas das freguesias;
- Preservar e valorizar a rua onde cada um vive;
- Promover turisticamente o concelho.

Regulamento:
1.
As inscrições são feitas na Câmara Municipal pelos presidentes das Juntas de Freguesias, até ao último dia útil do ano, e válidas para o ano seguinte.
2. A Câmara Municipal financiará às Juntas de Freguesias participantes o Prémio Rua Jardim no valor de 500€. Este montante terá de ser gasto em géneros alimentares e infraestruturas de festejo, na rua vencedora e aquando dos festejos de Santo António.
3. Cada Junta de Freguesia, promoverá um concurso entre ruas, e apresentará à Câmara Municipal até ao ultimo dia útil do mês de Maio a rua vencedora. Seguidamente levantará o Prémio Rua Jardim.
4. Cada Junta de Freguesia tem uma comissão de Júri para seleccionar a rua vencedora e que é composto por um representante de cada rua da freguesia. No acto de selecção da rua vencedora, este representante não pode avaliar a sua rua. O presidente de Junta procederá ao desempate se necessário.
5. Cada rua nomeará um representante que fará a inscrição da sua respectiva rua na Junta de Freguesia.
6. Entre as festas de Santo António e as Festas de S. João, será apurada a freguesia vencedora de entre as participantes. A selecção desta aldeia é votada entre os representantes que cada Presidente de Junta propuser no acto da Inscrição. a Câmara Municipal garante o meio de transporte em dia oportuno para realizar o périplo entre as diversas freguesias. Os representantes de cada freguesia não podem avaliar a sua freguesia.
7. O Prémio Aldeia Jardim, no valor de 2500€ , será atribuído à Junta da Freguesia vencedora e tal verba será exclusivamente para a criação ou manutenção de espaços recreativos e culturais nas infraestruturas da aldeia.

Conclusão:
Se esta fosse uma ideia vendida, teria mais probabilidades de ser concretizada. Como é uma ideia oferecida, será desvalorizada ou pura e simplesmente ignorada.
A todos os conterrâneos deixo votos de ruas felizes.

Zaratustra

Daqui e dali... Rui Guerra

Quando serão os últimos, os primeiros, Sr. 1.º Ministro?

E nós Transmontanos, impávidos e serenos assistimos, cá do cimo da montanha, à guerra instalada entre amigos da OTA e amigos da margem Sul, para o futuro aeroporto, que há-de, “aqui del rei”, salvar a Nação de todos os males que a afligem hoje. Quem sabe, talvez sobre algum betão ou asfalto para as estradas, que nos faltam e a que temos direito moralmente, há décadas.
Independentemente dos argumentos de uns e outros, que a mim pouco interessam, tal é o momento de descrença que estou a viver, fiquei atónito, e ao mesmo tempo não, com o “jamais” do Sr. Ministro Mário Lino.
Se quiserem, digam que sou fundamentalista, mas primeiro que tudo em Portugal, fale Português, já basta o que não é evitável, por via do actual mundo global.
Então na margem Sul não porque não há gente, não há estradas, ponte, hospitais, escolas, etc, etc! Por outras palavras, além dos euros a gastar no aeroporto, quereria o Sr. dizer, seria necessário gastar também em futuras infraestruturas diversas, de apoio a muita gente, que por via do aeroporto, iria deslocar-se para essa região, pouco povoada ou desenvolvida?
Pois sem com isto querer que entendam, o assumir de alguma forma de apoio, é antes uma critica clara, ao raciocínio, ao pensamento “lógico”, da maioria da classe politica, que não é de hoje ou ontem. Foi assim e continua a ser – se não há gente para quê, fábricas, escolas, hospitais, caminhos-de-ferro? É ou não assim? Claro que é, e quem manda são os números, as estatísticas que resultam precisamente desta forma injusta e não solidária de pensar, de muitos anos. Claro que não havendo coragem de ir contra a maré, contra o implacável poder absoluto dos números (históricos e fabricados, sempre em prejuízo do interior), governos após governos, nuca mais será invertida esta situação. Então assumam duma forma clara e transparente e perante toda a Nação, a vossa estratégia de concentração inequívoca de investimentos públicos, no litoral e grandes metrópoles, sempre, sempre em prejuízo do interior.

Tenham a coragem de nos dizer, de cada vez que nos visitam (todos os políticos dos partidos que são ou já foram poder): - meus Senhores, vão-se governando com o que têm, porque aqui há pouca gente, (há poucos votos?), racionalmente falando, não é viável este ou aquele investimento nesta região, sabem como é, ainda por cima cada vez há menos gente! (a desertificação). Digam-nos cara a cara, e jamais (não “jamais”), façam promessas repetidas, de cada vez que cá vêm!
Há muitas regiões do País, que se desenvolveram extraordinariamente, por via de investimentos públicos ou privados. E tenho a certeza, não possuíam mais potencial atractivo que as nossas terras, nem gentes mais capazes, porque com os que cá estão, e os muitos que viriam, seríamos certamente capazes, de criar uma região mais rica mais competitiva e capaz de produzir riqueza bastante, para acarinhar os filhos da terra e acolher outros que a demandassem.
Tenham a coragem de cumprir com a frase “os últimos serão os primeiros”, então talvez o destino destas terras, não seja no futuro, uma qualquer coutada de caça, turismo natureza, ou enorme parque natural, para alguns se passearem nos seus 4/4, ou passarem um fim de semana na sua cabana de campo, vindos de uma terra qualquer do litoral.
A verdade dos números é enganadora, porque são apenas consequência da (má) vontade dos homens, que injustamente e ao longo das décadas, abandonaram politicamente a região, investindo aqui tostões e no litoral milhões. E assim, os filhos da terra chorosamente foram partindo, engrossando os números (estatísticas) de outras paragens, em prejuízo da sua terra.
Daí a minha descrença no futuro, oxalá esteja enganado…

Rui Guerra
(Do programa Tribuna Livre, emitido semanalmente na Rádio Ansiães)

Azibo vai ter campo de golf público

«O governo vai construir junto ao Azibo, o segundo campo de golf público do país. A ideia foi abraçada pelo Secretário de Estado do Desporto numa visita ao local e está a ser trabalhada pela tutela em parceria com autarquia de Macedo de Cavaleiros há cerca de 3 meses.» RBA
DN

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Oficina de Letras - Clã

Foi no passado dia 17 de Junho, que dois membros dos Clã (Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves) estiveram em Carrazeda na Biblioteca Municipal para uma conversa com os "alunos" de um projecto chamado "Oficina de Letras" dirigido pelo Dr. Vitorino Ventura. Apesar das poucas pessoas que lá estavam foram feitas muitas perguntas e obtivemos boas respostas por parte da Manela e do Hélder, que se mostraram bastante receptivos e bem dispostos, com uma
postura muito relaxada, o que facilitou em muito a colocação das perguntas. Foi uma tarde bem passada.
Lara Pinto e Rui Pinto

Outros Olhares... Francisco Moita Flores

«Quem subir ao alto de Vargelas ficará com a certeza que chegou ao ponto mais belo do céu. O Douro visto daquele píncaro é o Paraíso prometido em todas as lições de catequese. É grandiosamente belo! As montanhas entrelaçam-se, magníficas, para, de repente, se escancararem em vales matizados com toda a paleta de verdes e castanhos que Deus inventou. E, pelas encostas, as quintas vão pintalgando de branco o silêncio majestoso por onde o Rio serpenteia. Ao longe, os penhascos da Valeira surgem com a altivez das feras. Rígidos, tensos, tenazes ameaçadoras, sentinelas do Alto Douro. Carrazeda de Ansiães é um minúsculo presépio enxertado nos cinzentos prateados das montanhas e, lá bem no fundo, a Senhora da Ribeira assinala o ponto do Rio que se abre para a Quinta do Vesúvio, a pérola mais formosa que um anjo anichou em acasalamento perfeito.»

Francisco Moita Flores, inA Fúria das Vinhas

terça-feira, 19 de junho de 2007

Futsal - Torneio Inter-Aldeias/Associações de Vila Flor

Aproveito este espaço para aqui deixar um muito obrigado aos dirigentes do Vila Flor Sport Clube relativamente a algumas iniciativas positivas que têm vindo a concretizar em prol do desporto, da juventude, do concelho e dos cidadãos em geral.
Quero salientar em especial, neste momento o Torneio Inter-Aldeias/Associações (com 14 equipas) que está a decorrer com jogos aos sábados a partir das 17 horas no pavilho municipal. O meu apreço a todos os participantes e, em especial, aos atletas das equipas ditas mais fracas, mas que jogo após jogo lutam, correm e dão o seu melhor, dignificando a sua aldeia/associação e valorizando o espectáculo.
Saliento também o quanto me apraz registar o facto de o pavilhão municipal, situado no espaço da escola secundária ter actualmente uma ocupação quase a 100%, pois todas as equipas ali vão treinar sempre em período pós-laboral, por vezes para lá da meia-noite. Assim esse equipamento está rentabilizado, como tal, justificado o investimento e todos os possíveis apoios ao torneio.
Aproveito e deixo um convite ao público: vão até ao pavilhão, estimular os atletas com muita alegria, civismo e fair play, enriquecendo assim o espectáculo (não digam depois que aos fins de semana não há nada; afinal há e nem todos aparecem).
Pontualmente pode haver uma ou outra falha de organização, mas quem nunca falhou que atire a primeira pedra. Interessa sim é que o torneio aí está e ao rubro para gáudio dos muitos amantes do futsal e do desporto em geral.
Por favor continuem a fomentar o desporto!
Rui Guerra

Bloco operatório em Mirandela encerrado das 24h00 às 8h00

«O bloco operatório do hospital de Mirandela desde hoje que fica encerrado entre as 24h00 às 8h00. Recordamos que a intenção da administração era manter naquele período dois médicos em regime de prevenção, que me caso de urgência podiam ser chamados, os cirurgiões não aceitaram a decisão e recusaram-se a assegurar o serviço. Nesta altura a administração decidiu manter um médico em presença física mas que, no entanto, não garante o funcionamento do bloco entre a meia-noite e as oito da manhã, isto porque a lei exige um número mínimo de dois cirurgiões para o bloco poder funcionar.» Brigantia

Oficina de Letras - Vitorino Ventura e os Clã

A canção "H2omem" dos Clã tem, desde ontem, quase mais uma centena de fãs. São alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Carrazeda de Ansiães. Ficaram rendidos à interpretação a cappella e à encenação do tema, com que Manuela Azevedo, vocalista da banda portuense, os presenteou no final de uma sessão de poesia e explicações diversas sobre o valor da palavra e de tudo quanto se pode fazer com ela.(...)
No domingo, Manuela e Hélder foram os convidados da Oficina de Letras promovida pelo seu amigo e professor Vitorino Almeida Ventura, natural do concelho mas radicado no Porto. Foi uma espécie de mesa-redonda com músicos e autores a debater com o público letras de canções, e que também já contou com a presença do letrista Carlos Tê.
Ao contrário da véspera, Manuela Azevedo confessa que ontem ficou um pouco "atrapalhada" quando soube que ia falar sobre poesia a crianças - e de tão tenra idade. Mas concede que "até correu bem", afinal "eles merecem ser considerados mais interessados do que às vezes se pensa".(...)
Claro que se pensava que ia embora sem cantar um dos clássicos da banda, enganou-se. Os miúdos pediram e insistiram "Cante, cante, cante..."; Manuela Azevedo fez-lhes a vontade, apesar de saber que sente a falta da companhia dos músicos. Pensou na melhor para as condições que o momento exigia. E achou-se a ideal: "H2omem", canção que vive de coreografias sobre uma letra, um número e um corpo. Todos acompanharam. Todos bateram palmas. Todos gostaram. Como bónus do bónus houve ainda outra : poema cantado da "Cultura" de Arnaldo Antunes, o brasileiro dos Tribalistas. Houve perguntas "Também consegue cantar com a boca?" saiu da plateia. "Como?!". (...)
"E quando é que vêm cá tocar a sério?", tornaram eles. Manuela Azevedo anunciou que os Clã voltam - "e todos" - a Carrazeda de Ansiães no dia 31 de Agosto, durante a Feira da Maçã, Vinho e Azeite. Será o segundo concerto da digressão do novo disco, que começa dia 24 do mesmo mês, nas noites Ritual Rock do Porto. Esta foi a primeira vez que Manuela Azevedo participou numa iniciativa com gente tão nova. Gostou da experiência e não excluiu outras. "Sempre que possa não me importa nada. É um privilégio estar com crianças". Sobretudo para falar do prazer da leitura, da escrita e dos sentidos da palavra, à margem da obrigação escolar.
Novo disco sai em Setembro
Acabado de gravar na semana passada, o novo álbum dos Clã estará nas montras no final de Setembro, princípio de Outubro. (...) A seguir vem outra ambição: entrar em Espanha. "Pode ser interessante", ou pode "ser só uma aventura", diz Hélder Gonçalves.» Eduardo Pinto in Jornal de Notícias

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Gostava de falar da minha terra. Mas para que possa falar do local onde fui criado e passei grande parte da minha mocidade, só mesmo por fotografias.
Os amigos de infância, esses já partiram. Restam os mais idosos. Pessoas cansadas da labuta do campo ou mesmo já reformadas.
Estou a falar da zona antiga da vila de Carrazeda de Ansiães: - Fundo da Vila.
Local onde no passado se faziam grandes festas de S. João, onde grupos de crianças brincavam ao peão, á “caçadinha”, ao eixo, bem como ao jogo do burro; onde se faziam imponentes cascatas embelezando as famosas "Fonte das Sereias" salpicando águas cristalinas. O hoje! Simplesmente abandonadas.
As ruas continuam iguais como há vinte e cinco anos. O que mudou? Os jovens que partiram e as fachadas de algumas casa restauradas. Ficaram os rostos cansados e famintos de uns momentos de conversa, contando como estas ruas eram animadas no passado.
Espero que de futuro o Fundo da Vila possa ser visto com outros olhos, já que foi deste local que Carrazeda de Ansiães se desenvolveu.
Carlos Fernandes

O que se disse

"Los prejucios (preconceitos) territoriales son una enfermedad que se cura viajando"
Manuel Nogués

Daqui e dali... Roberto Moreno Tamurejo

“Subtítulos” (“Legendas”)

Criticar y comparar pueden tener significados muy parecidos, en español decimos que las comparaciones son odiosas, y por ello una comparación puede ser una crítica negativa. Aquellos que acostumbran comparar no saben que las culturas son diferentes y que cada pueblo se acostumbra a su cultura.

Por eso, amigos míos, un español normal y corriente está habituado a ver películas dobladas y cuando se trata de una película subtitulada apaga el televisor. Por eso, cuando llego a España me preguntan: “¿Eras capaz de se ver una película y leer al mismo tiempo?”, es una cuestión de costumbre, que acaba por volverse cultural.

Estoy de acuerdo con vosotros, ver las películas en versión original es una manera práctica de aprender inglés. También suena mejor la voz de Paul Newman en inglés que en español, pero quizá no sepáis que los españoles estamos acostumbrados a un Paul Newman que habla en español y que cuando habla en inglés habla “raro”.

Pues sí, muchos portugueses me han comentado tal diferencia y han “criticado” el daño que hacemos a las películas cuando robamos grande parte de su originalidad. Pensemos el lado positivo: tal vez todo sea por motivos laborales, mientras que nosotros empleamos a traductores y posteriormente dobladores, los portugueses sólo emplean a traductores, porque para dar voz ya tienen a los originales, ¿no es verdad?

Lo cierto es que traducimos TODO, que no es del TODO correcto. Incluso nombres de grupos tan conocidos como: “Xutos e Pontapés” y “Rolling Stones” aparecen en su versión española: “Patadas y Patadas” y “Las Piedras Rolantes”. A veces la costumbre no es solamente sinónimo de cultura sino también de excesiva comodidad.

Roberto Moreno Tamurejo

Ministro não revela prazos de lançamento de obras no IP 2, IC 5 e auto-estrada

O Ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações não revela qualquer data precisa para avançar com as grandes vias de comunicação da região. Em resposta a um requerimento apresentado na Assembleia da República pelo PCP, o ministro fez saber que: o IP 2 entre o Vale Benfeito e a Ponte do Sabor tem um projecto de base concluído desde Dezembro de 2006 e se encontra em revisão; o estudo prévio da auto-estrada transmontana entre Vila real e Bragança, está em fase de avaliação ambiental desde Março; o IC5 encontra-se com projecto de execução em concurso entre Alijó e Nozelos, estando, segundo o gabinete do ministro, em fase de concurso a elaboração dos projectos entre Nozelos e Miranda do Douro; por fim, refere que já está concluído o projecto de execução da ligação da zona industrial de Macedo de Cavaleiros ao IP 4 acrescentando que esta obra será integrada na empreitada do IP2 entre Vale Benfeito e a Ponte do Sabor. (...)
Brinquete insiste que as respostas “são vagas” típicas de quem “não tem prazos nenhuns nem capacidade de responder aos compromissos que assumiu”. Uma matéria que tem de resto sido bastante criticada pelos partidos da oposição, enquanto os deputados do PS se mantém em silêncio. “Nesta altura nordestinos perguntam se ainda há deputados eleitos pelo PS”, acusa. (...). Brigantia

VI Festival de Música Medieval

Na primeira quinzena de Julho a vila de Carrazeda de Ansiães, Bragança, vai acolher a 6.ª edição do Festival de Música Medieval, com concertos em três igrejas do concelho e no Centro Cívico de Ansiães.
Com direcção artística de Pedro Caldeira Cabral, o evento conta com a participação dos grupos La Batalla, Ensemble Amadis (França), Media Vox Ensemble e Amar Contra o Silêncio. Correio da Manhã

sábado, 16 de junho de 2007

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Depois de ter apresentado o tema sobre os Jogos Olímpicos, não poderia deixar de falar sobre a Tocha olímpica bem como o símbolo da Bandeira Olímpica.
A Tocha Olímpica de Atenas de 2004 foi elaborada pelo grego Andreas Varotsos, que foi inspirada, nas linhas de uma folha de oliveira. Pesava aproximadamente 700g e media 68 cm de comprimento; os materiais utilizados foram metal e madeira de oliveira. E porquê oliveira? Porque a oliveira é um símbolo mundial da paz e liberdade. Estando presente na arte da mitologia grega, a oliveira é uma árvore sagrada para as nações do Mediterrâneo.
A Tocha Olímpica dos Jogos da Era Moderna é acesa com a concentração da luz solar reflectida com um pequeno espelho parabólico.
A Bandeira Olímpica é constituída por um pano branco, símbolo da paz, tem 5 círculos desenhados e entrelaçados entre si, que representam os cinco continentes: (azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceânia; e vermelho, América). Com as cinco cores podem ser compostas todas as bandeiras do mundo.
A bandeira traz também o lema olímpico "Citius, Altius, Fortius" (Mais rápido, mais alto, mais forte), que foi idealizado por um monge francês chamado Didon, amigo íntimo do Barão Pierre de Coubertin.
Espero que o nosso pequeno Portugal se faça representar ao seu mais alto nível nos próximos jogos Olímpicos (Pequim 2008).
Por: Carlos Fernandes

Bloco do Hospital de Mirandela vai fechar à noite por falta de médicos

«O hospital de Mirandela, partir da próxima segunda feira, deixa de ter a funcionar o serviço de cirurgia, da meia-noite às oito da manhã. Com esta decisão do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste, a Urgência mirandelense, passa a não ter qualquer cirurgião em presença física ou de prevenção, durante a noite. Para o presidente da câmara de Mirandela, esta decisão viola o protocolo assinado em Abril, entre a autarquia e o Ministério da Saúde para a manutenção do estatuto de urgência médico-cirúrgica no hospital de Mirandela.» Brigantia

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Daqui e dali... RuiCMartins

Quentes e frias!
Esta semana fui à piscina municipal de Mirandela.
Senti falta da prática da natação, desporto que começava a ser habitual e que entrou na minha actividade quase diária.
Perante o encerramento prematuro e, quanto a mim injustificado, da piscina municipal de Carrazeda de Ansiães, vulgo “piscina aquecida”, surgiu a hipótese de recorrer à piscina ao ar livre no parque de lazer da barragem de Fontelonga.
Rapidamente afastei tal ideia dada a instabilidade metereológica que se verificava e que se prevê para os próximos tempos.
Pensei noutras hipóteses:
- piscina de S. João da Pesqueira (só encerra no mês de Agosto);
- piscina de Alijó (só encerra no final de Junho);
- piscina de Vila Flor (só encerra no final de Junho);
- piscina de Macedo de Cavaleiros (vai manter-se sempre aberta);
- piscina de Mirandela (só encerra em Agosto);
Uma vez que todas estas piscinas só fecham quando tal encerramento se justificar mesmo, fiquei com várias alternativas a considerar.
Optei por Mirandela, terra que apesar de ter um clima bastante mais quente do que o nosso, mantém a sua piscina municipal de água quente aberta ao público.
Chegados aí, encontrámos pessoal receptivo e simpático que nos deram as boas vindas, estranhando o encerramento tão prematuro da piscina municipal de Carrazeda de Ansiães: “Houve alguma avaria?!” ou “Não têm água?!”, perguntaram. Não respondemos!

O espaço interior é muito agradável, o tamanho das piscinas é igual ao das piscinas de Carrazeda de Ansiães, mas notámos imediatamente uma diferença substancial: havia muita actividade naquele espaço e gente de todas as idades.
Numa das piscinas um monitor ensinava a uma turma de alunos de natação os vários estilos daquela modalidade desportiva; na outra piscina estava outra turma com outro monitor a terem aulas de hidro-ginástica.
Notava-se empenho tanto de monitores, como de alunos.
Sem esta forma empenhada de estar de uns e outros, obviamente nem uns aprenderiam a nadar, nem os outros lucravam, com os benefícios da hidro-ginástica.
Viemos satisfeitos com a prática da natação, mas ao mesmo tempo com um sentimento de frustração causado por vários aspectos:
1 – a piscina municipal de Carrazeda de Ansiães é excelente;
2 – a piscina municipal de Carrazeda de Ansiães está encerrada ao público;
3 – os gastos de manutenção deste espaço mantêm-se;
4 – o tempo tem estado frio e chuvoso e as previsões indicam que assim vai continuar, fazendo com que a piscina ao ar livre esteja “nem às moscas!”;
5 – os gastos com o pessoal das piscinas mantêm-se;
6 – ninguém pode praticar natação em Carrazeda de Ansiães, apesar de existirem agora excelentes condições estruturais para a prática daquele desporto.
Por outro lado, com tristeza, já se ouvem apostas sobre a não reabertura atempada das piscinas municipais de água aquecida no fim da presente época balnear:
- uns dizem que vai ser por não haver água;
- outros dizem que vai aparecer uma conveniente avaria técnica de última hora;
- outros ainda (mais pessimistas) dizem que não volta a abrir por falta de dinheiro.
Numa coisa todos estão de acordo: das piscinas mencionadas, as de Carrazeda de Ansiães vão ser das últimas a reabrir.
Eu não penso assim. Penso que, para compensar o encerramento prematuro e, quanto a mim, injustificado que a semana passada se verificou, estas vão ser as primeiras a abrir. Haja optimismo!

RuiCMartins

Oficina de Letras - Domingo 16 horas

Os Clã vão estar em Carrazeda de Ansiães, a 17 de Junho, pelas 16 horas, para uma conversa com os participantes da Oficina de Letras
DN

Implementação de Agenda 21 Local no Nordeste Transmontano prossegue os trabalhos em Carrazeda de Ansiães

Estratégia Integrada de Turismo Sustentável no Nordeste, é a temática proposta pelo projecto regional Nordeste 21 no seu sexto seminário. O evento realizar-se-á no Auditório do Centro de Apoio Rural de Carrazeda de Ansiães, no dia 20 de Junho, e contará com a presença de Ricardo Magalhães, responsável pela Unidade de Missão do Douro.
O tema proposto para debate no Centro de Apoio Rural de Carrazeda de Ansiães é considerado pelos organizadores como um tema “estratégico para a sustentabilidade dos concelhos envolvidos no projecto e para todo o Nordeste Transmontano”. Em nota enviada à imprensa, a organização deste sexto seminário informa que «com a realização deste seminário pretende-se construir um "Ninho de Projectos" no tema em debate: turismo sustentável, com cariz regional e exequíveis de aplicar nos próximos anos. Para tal o Nordeste contará com o contributo imprescindível dos excelentes oradores que compreendem o painel e de todos os actores locais que, desde já, estão convidados a participar no evento e futuros trabalhos, nomeadamente integrarem o "Grupo de Trabalho do Turismo do Nordeste"».
Os Grupos de Trabalho estão abertos a toda a sociedade civil, incluindo aos municípios que não integram o projecto Nordeste 21.
Este projecto é promovido pela empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste e dinamizado pelo Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de Biotecnologia da universidade Católica. NN

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

Como sobreviver ao cérebro que nos calhou?

Respondo aqui à segunda parte da pergunta de Caracol: “Como sobreviver ao cérebro que nos calhou?
Em meu entender:
1. É preciso conhecê-lo e aceitá-lo - Metermo-nos dentro dele e acomodarmo-nos reciprocamente.
2. Procurar optimizá-lo através de psicoterapias (tratamentos que não envolvem tomar drogas - gritar para aliviar, falar alto para habituar a ouvir-se ou quando falamos baixo, discursar em casa quando temos de discursar em público, repetir para criar novos hábitos, contrariar para eliminar atitudes não queridas, afirmar para evitar desdizer apenas).
3. Procurar ajuda medicamentosa (leve, se possível) - porque o defeito pode ser de origem orgânica a requerer compensação química.
4. Ter sempre, no entanto, a noção de que continuaremos com a nossa personalidade e que não podemos escolher aquela que em abstracto mais nos agradaria.

João Lopes de Matos

Daqui e dali... Roberto Moreno Tamurejo

Prejuicios (Preconceitos)

A veces tenemos prejuicios, sobre una persona, sobre una determinada cultura e incluso sobre un país; es la ignorancia la que aviva el prejuicio, y claro, en mi caso no podía ser de otra manera.

Conocía el nombre de Trás-os-Montes de vista, una vez lo vi reflejado en un libro de Saramago: Viagem a Portugal, esta colección de crónicas no alimentó mucho mi curiosidad. Me habían contado que se trataba de una zona pobre y poco desarrollada, lo que no ayuda a atraer la atención de curiosos ni de lectores.

Más tarde, a través de la dialectología, conocí algunos pueblos trasmontanos cuya proximidad con otros españoles, concretamente leoneses y gallegos, dieron origen a algunos dialectos. Me limité a aprender las características lingüísticas y culturales de dichos dialectos. No obstante, aún tenía la idea de que esta zona era “pobre”.

Un año después, un profesor portugués me enseñó un poco de cultura vinícola, y como el vino de Oporto no se produce en la Región del Miño, sino en la Región demarcada del Duero en Trás-os-Montes, tuve la oportunidad de conocer un poquito mi futura tierra. Aquel día que mi profesor explicaba la naturaleza del famoso vino no podía prever que algún día yo sería apreciador del mismo.

El destino y un Programa Europeo me ayudaron a entender que no todo lo que te cuentan es verdad, no todo porque Trás-os-Montes tiene sus atractivos como cualquier otra región portuguesa; alberga a una población que aún conserva valores y costumbres tradicionales; posee una belleza paisajística única, así como deliciosos platos gastronómicos… En fin, sólo puedo decir que se acabaron los prejuicios para mi y para todos aquellos que me conozcan, porque les mostraré imágenes y les contaré historias que no pasarán desapercibidas.
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Roberto Moreno Tamurejo
DN

Governo não contempla verbas para o IC5

O IC5 (145 km) e IC26 (30 km), que ligarão Murça a Miranda do Douro e Amarante à Régua, respectivamente, não estão incluídos na lista de obras que o Governo pretende candidatar a fundos do próximo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional).O custo estimado do IC5 ascende a 300 milhões em três troços, enquanto o IC26 até à Régua rondará os 80 milhões. Mas para a região apenas consta a ligação pela A4, na lista designada por IP4, entre Vila Real e Quintanilha (Bragança), por 400 milhões. (...)
Ao contrário de outros itinerários complementares, alguns com investimentos inferiores, os dois prometidos para a região não estão, sequer, na primeira listagem de Janeiro. (...)
O Ministério refere que "alguns dos projectos do quadro da primeira versão (o que não acontecia com o IC5 e o IC 26) figuravam apenas a título indicativo, tendo o Governo optado na versão final por indicar somente os projectos com investimento pré-determinado" (embora o IC5 e o IC26 também o tenham). (...)
Ricardo Martins questiona "As estradas foram prometidas, anunciadas, calendarizadas, foram abertos concursos para o projecto, e só agora é que se vai estudar qual a forma de pagamento do investimento?" JN

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Música Tradicional - Carrazeda de Ansiães

1.º Encontro de Grupos de Música Tradicional
Praça do Município - Carrazeda de Ansiães
17 de Junho de 2007 – 15:00 horas
Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães – Mar de Pedra – Associação Cultural e Recreativa de Vila Real – Grupo Etnográfico da Casa do Professor de Bragança
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Organização: Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães
Apoios: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães e Inatel

Câmaras celebram protocolos para incentivar aparecimento de novos amendoais

A Associação dos Amigos da Amendoeira, com sede em Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa, vai celebrar protocolos de cooperação com quatro Câmaras Municipais da região (Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda e S. João da Pesqueira), com o objectivo de incentivar a plantação de árvores daquela espécie.
A amendoeira é, também, um grande cartaz turístico, atraindo anualmente, por ocasião da sua floração, milhares de visitantes à região.
Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Mogadouro, Vila Flor e Torre de Moncorvo, são alguns dos concelhos que fazem parte da denominada rota da amendoeira em flor. AgroPortal

Está Bom

Procissão do Corpo de Deus
Carrazeda de Ansiães
Fotos Carlos Fernandes

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Temos à porta os Jogos Olímpicos de 2008, que vão ter lugar em Pequim.
È a competição desportiva mais importante do planeta que se realiza de 4 em 4 nos, onde qualquer atleta, dentro da sua modalidade gostaria de içar a bandeira do seu país, no mastro mais alto do pódio olímpico.
Os primeiros Jogos Olímpicos realizaram-se na Grécia Antiga, há mais de 2700 a.C, como uma importante celebração e tributo aos deuses; (Zeus) mas com a emergência do cristianismo no Império Romano e as suas ideologias, os cultos pagãos e tudo a eles inerente, começaram a ser exterminados. Entre 393 e 394; o Imperador Teodósio I acaba com esta concentração.
Pierre de Frédy, mais conhecido por Barão Pierre de Coubertin nascido a um de Janeiro de 1863, na cidade Luz; PARIS, foi pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Nascido na capital francesa numa família aristocrática, Pierre de Coubertin foi inspirado pelas suas visitas a colégios ingleses, propondo-se a melhorar os sistemas de educação. Nas melhorias que visionava estava incluída a promoção da educação para o desporto, em que acreditava ser uma parte importante do desenvolvimento pessoal dos jovens estudantes.
Após ter idealizado uma competição internacional para promover o atletismo e tirando partido de um crescente interesse internacional nos Jogos Olímpicos da antiguidade; tendo como base as descobertas arqueológicas encontradas nas ruínas de Olímpia. O barão de Coubertin concebeu um plano para fazer reviver os Jogos Olímpicos.
Depois de varias reuniões e congressos, nascem os Jogos Olímpicos de Verão de 1896, que foram um sucesso por completo. Estavam assim lançados novamente os Jogos Olímpicos.
Com o aparecimento dos Jogos olímpicos nasce a tocha olímpica, bem como a bandeira Olímpica, que seria exibida em 1920, mais propriamente nos jogos olímpicos de Antuérpia, na Bélgica.
Os Jogos Olímpicos da Era Moderna viriam a ser interrompidos novamente com o estala da 1ª e 2ª Guerra mundial.
Carlos Fernandes

terça-feira, 12 de junho de 2007

Daqui e dali... Rui Guerra

O EXEMPLO DEVERIA VIR DE CIMA

Um fim de semana com imensas emoções de carácter cultural, religioso, familiar e desportivo, deixou-me indeciso e confuso neste inicio de semana, daí a diversidade dos assuntos, de que me ocorre falar-vos, o melhor é começar, logo se vê…
Na sequência daquela conversa sobre a Língua Portuguesa, vem mesmo à medida o seguinte: Acompanhando eu a minha esposa em compras ocasionai, que felizmente não aconteceram, e já vos digo porquê, entramos numa loja de roupa para criança, aparentemente de fabrico não nacional. Enquanto por ali deambulava, apercebi-me na publicidade em diversos cartazes coloridos, com 2 ou 3 rostos sorridentes e as seguintes frases: “Hace Amigos” e “Making Friends” e…e o quê? Isso queria eu, mas nada mais consegui ler. Por acaso sei o suficiente em castelhano e inglês para entender, e se não soubesse, a publicidade poderia não atingir o objectivo e não conseguir motivar-me o suficiente para comprar.
Ainda bem que a minha esposa nada comprou para a minha filhota de 8 anos, porque nada de jeito e à sua medida encontrou, mas também e em boa verdade, só lá haviam de comprar espanhóis e ingleses, não merecem compras de portugueses casmurros como eu.
Será que as marcas portuguesas com mercado no exterior, também publicitam os seus produtos em português, ignorando a língua dos locais?
Sou pouco viajado para ter certezas, mas não acredito.
E a propósito falando de viagens: É que o grande o maior exemplo deveria vir de cima, não lá do alto, porque Deus até andou bem atarefado com os seus devotos, todo o fim-de-semana, mas de seres humanos que não são mais do que nós, apenas deveriam sê-lo em responsabilidade, exemplo e conduta cívica. Ou será que os senhores deputados e outros políticos desta nação julgam-se do outro mundo, pois que com o tão apregoado défice, desemprego, funcionários pouco produtivos, etc., etc.?...
Afinal tantas lamúrias para justificar o aperto em que anda toda a nação, desde há vários governos, serve de pretexto para toda a classe política, apontar o dedo acusatório, quais bodes expiatórios de todas as enfermidades da nação.
Mas são estes mesmos senhores deputados e outros afins, autores por vezes de discursos inflamados de bem servir a nação pela causa pública, que abandonam o parlamento, deixando-o sem quórum e antecipando a seu bel-prazer o já antecipado fim-de-semana pascal. Porque é que a vossa tolerância de ponto teve início quarta-feira e não quinta-feira como os demais?
Sejam pois consequentes e coerentes os actos e as vossas palavras. Doutro modo as vossas palavras serão vento que passa e cai por terra algum respeito que o povo ainda vos tem, meus senhores. E já nem falo das faltas constantes ao parlamento dos principais responsáveis partidários.
E quando o exemplo deveria vir de cima, olhamos e vemos um vazio cada vez maior. Assim a democracia está enferma, pode até morrer e vocês serão os seus carrascos.

Rui Guerra (Do programa Tribuna Livre, emitido semanalmente na Rádio Ansiães)

Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães

CONVOCATÓRIA

Assembleia Geral
20 de Junho de 2007 - quarta-feira
Centro de Apoio Rural - 20:00 horas

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Ordem de trabalhos:
  1. Apresentação, discussão e votação do relatório de contas da Direcção e parecer do Conselho Fiscal, referente ao exercício da época 2006/2007;
  2. Outros assuntos de interesse do clube.