terça-feira, 31 de março de 2009

Poesia in Progress - "Amor em tempo de crise 2"

Sessão de poesia de Pablo Neruda, no dia 2 de Abril pelas 21,30h, no Café Progresso, Porto

Douro vai dispor de uma rede integrada de postos de turismo

A Entidade Regional Turismo do Douro e as 24 autarquias da Região Demarcada do Douro vão criar uma Rede Integrada de Postos de Turismo, que vai permitir a estas estruturas ter uma imagem comum e abrir também ao fim-de-semana.
"Uma região que quer ser destino turístico de qualidade não pode fechar aos fins-de-semana", afirmou, em Murça, o chefe da Estrutura de Missão do Douro (EMD), Ricardo Magalhães.
O horário de funcionamento dos postos de turismo do Douro, na maior parte dos casos das 09:00 às 17:00 - com intervalo para almoço durante a semana e fechados ao fim-de-semana - é apontado como uma das grandes lacunas do território duriense.
Isto porque é ao fim-de-semana que um grande número de visitantes se desloca ao Douro classificado como Património da Humanidade desde 2001 e, se precisa de pedir informações sobre o território, encontra estas estruturas locais de porta fechada.
Elementos da Turismo do Douro e da EMD reuniram ontem com representantes dos 24 municípios abrangidos pelo Plano de Desenvolvimento Turístico do Douro, com o objectivo de promover a criação de uma Rede de Postos de Turismo na Região.
O projecto tem em vista a concretização de uma rede integrada de postos de informação Turística no Douro, desenvolvida com objectivos de qualidade, cooperação, continuidade na prestação do serviço e uma imagem promocional comum.
O projecto, que terá como chefe de fila a Turismo do Douro, vai ser alvo de uma candidatura à tipologia Infraestrutural do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte), que terá que ser entregue até 15 de Abril.
(...) Rádio Ansiães

Daqui e dali... Aníbal Gonçalves

As últimas notícias sobre a Linha do Tua não têm sido muito animadoras. Mas, como a questão é política, e a política não para de nos surpreender a cada dia que passa, acredito que também neste assunto ainda podemos ser surpreendidos. Não podemos baixar os braços.
Completou-se há poucos dias um ano, desde que comecei a fazer caminhadas ao longo da Linha do Tua, com o objectivo de divulgar e sensibilizar para o património que estamos prestes a submergir. Fui organizando as viagens por estações do ano, também para detectar as transformações que ocorrem na paisagem ao longo do ano. Já fiz mais de 200km a pé.
Terminei em Março aquilo que eu chamo a viagem de Inverno. Registei, principalmente em fotografia, cenários de impressionante beleza, que fui divulgando no blogue A Linha é Tua. Tal como nas restantes estações do ano, seleccionei algumas fotografias e pequenos vídeos, juntei-lhes um fundo musical, e criei dois vídeos que permitem uma viagem virtual entre Foz-Tua e Mirandela.Espero que a viagem seja agradável...



Texto, foto e video de Aníbal Gonçalves
A Linha é Tua
http://alinhaetua.blogspot.com/

sábado, 28 de março de 2009

Primeira edição

Henrique Monteiro

Professor quer que pais assumam absentismo e indisciplina dos filhos

O presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque, Viana do Castelo, lançou esta semana uma petição por alterações legislativas que responsabilizem «efectivamente» os pais nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar
«A legislação tem que criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados de responsabilização dos pais e encarregados de educação em casos de indisciplina escolar, absentismo e abandono, modificando a lei que consagra o Estatuto do Aluno e outras leis conexas», disse à Lusa Luís Braga, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque e autor do texto.

Este professor de história escreveu um texto a que chamou 'Petição pela responsabilização efectiva das famílias nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar', disponível em www.peticao.com.pt/responsabilizacao.

Em dois dias, recolheu cerca de 500 assinaturas.
O objectivo é reunir quatro mil para «obrigar» a Assembleia da República a discutir a questão em plenário. «Na prática, o que defendo é que os encarregados de educação têm de ser responsabilizados pela educação ou não educação dos alunos», disse o docente. «Os mecanismos criados devem traduzir-se em medidas sancionatórias às famílias negligentes, como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes», salienta a moção.
«Actualmente, a única coisa que um professor pode fazer se um aluno faltar sucessivamente é um teste de recuperação para avaliar as dificuldades da criança e isto não é nada», disse Luís Braga.
A petição colheu já assinaturas de pessoas que, para além do nome, escrevem diversos comentários. «Sou mãe e exijo que os meus direitos sejam assegurados» e «a educação passa pela família», são alguns dos ‘recados’ deixados pelos peticionários.
«No momento presente, as faltas e actos de indisciplina são pouco eficazmente sancionados, tendo-se optado por medidas de tipo pedagógico, com fortes entraves burocráticos e com pouca eficácia junto dos agentes dos actos em causa», refere a petição.
Lusa / SOL

Antero

Linha do Tua já não vai reabrir

A linha do Tua vai continuar parada, pelo menos, até às legislativas. Ao que o SOL apurou, são necessárias grandes obras para que esta linha de caminho-de-ferro volte a funcionar com segurança, depois de em Agosto ter sido o palco de um acidente que fez um morto e 43 feridos.
Mas o ministro Mário Lino optou por adiar a decisão para o próximo Governo, contrariando a promessa que a secretária de Estado Ana Paula Vitorino fizera ao presidente da Câmara de Mirandela. «Indisponível para continuar a alimentar este folhetim», o autarca José Silvano vai propor que o troço entre Carvalhais e o Cachão deixe de estar sob a tutela da Refer e passe a ser gerido pelo Metro de Mirandela, caso a linha não seja reaberta até ao final de Março – a data que o Executivo avançara. Sol

sexta-feira, 27 de março de 2009

Refer vai investir 40 milhões nas linhas do Corgo e Tâmega

A Refer vai investir cerca de 40 milhões de euros nas linhas ferroviárias do Corgo e Tâmega. A notícia ameniza a indignação causada, anteontem, pela suspensão da circulação, mas há quem a olhe com desconfiança.
De acordo com o director de comunicação da Refer, José Santos Lopes, “as infra-estruturas vão sofrer uma intervenção de fundo”, confirmando que o custo deverá andar à volta dos “14 milhões de euros na linha do Tâmega e 26 milhões na linha do Corgo”. É um investimento considerado avultado para duas vias deficitárias em termos comerciais, o que, no imediato, levanta dúvidas.
Eu só acredito quando vir uma caução bancária nesse valor”, desafia José António Martins, o presidente da junta de freguesia da Ermida, em Vila Real. “Não acredito nesses senhores”, reforça. “Ficamos chateados quando não temos nada, mas também ficamos apreensivos quando nos prometem muito”, comenta o presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, Francisco Ribeiro
. (...) Rádio Ansiães

Apanhados em Carrazeda ladrões de cobre e em Bragança traficantes de droga

A GNR de Carrazeda de Ansiães deteve três indivíduos, dois deles do distrito de Bragança. Outros três jovens foram detidos pela GNR de Bragança em pleno IP4, por suspeita de tráfico de droga.
A GNR de Carrazeda de Ansiães deteve três indivíduos, dois deles do distrito de Bragança.
Foram apanhados, junto a Foz-Tua, a transportar 150 quilos de fio de cobre, supostamente furtado à EDP.
O três indivíduos foram constituídos arguidos e aguardam os trâmites do processo. Rádio Ansiães

quinta-feira, 26 de março de 2009

Daqui e dali... Samuel - "Cantigueiro"

Pouca terra, pouca gente, poucos votos...
Em vários países da Europa, com muito melhor nível de vida do que o nosso, sendo que o melhor “nível de vida” é composto de, sim, mais algum dinheiro, mas principalmente de mais cultura, menos corrupção, melhor ensino, melhor saúde, melhores condições de trabalho, melhor ambiente, melhor paisagem urbana e rural e, quase sempre, muito mais comboios. Não os grandes gigantes trans-siberianos ou trans-americanos. Não! São centenas de linhas, por vezes centenárias, onde circulam sem descanso pequenos comboios que cobrem o território, como uma rede de veias por onde corre a vitalidade das pessoas, dos seus bens e dos seus negócios, ligando as pequenas aldeias às pequenas e grandes cidades. Assim tornam dispensável e absurda a circulação da maior parte dos grandes camiões de mercadorias e muitos dos automóveis particulares, podendo por isso a rede de estradas ser constituída por estradas pequenas e médias, adaptadas ao meio, agradáveis à vista e muitíssimo mais úteis do que as auto-estradas.
Não em Portugal! No nosso país, como o “nível de progresso” é medido em função dos lucros das cimenteiras e empreiteiros, que juntamente com alguns bancos e mais uma eminências pardas do grande capital, são quem governa realmente, estamos condenados ao tudo ou nada. Ou existem auto-estradas, ou caminhos de cabras. Ou se faz nascer o TGV, ou se deixa morrer tudo o que é pequena linha ferroviária.
Agora foi a vez das linhas (centenárias) do Corgo e Tâmega. Que duas linhas com tal idade e beneficiando da “manutenção” típica dos nossos equipamentos públicos, tenham que sofrer obras de beneficiação, é natural. Que para fazer essas obras em segurança, as linhas devem ser temporariamente encerradas, todos o sabemos.
Então o que é que não é natural? O facto, recorrente nestas situações, de os utentes, razão última para a existência de comboios, saberem do facto... no dia do encerramento, ou terem direito a saber de véspera, no caso de serem dirigentes locais.
Durante muitos meses, as populações vão ficar sujeitas aos sempre mal “enjorcados” transportes alternativos, supostamente provisórios, mas que muitos "gatos escaldados" já desconfiam definitivos. Sobre as negociatas que estão quase sempre escondidas por detrás destes “transportes alternativos, nem quero falar.
Como dizia, o que não só não é natural, como é chocante, é a indiferença com que as pessoas são tratadas pelo poder. Quando se dá o caso de, como estas, viverem em aldeias que eleitoralmente não “valem” nada, então essa indiferença passa rapidamente a um profundo desprezo.


Colaboração: Mário Carvalho

quarta-feira, 25 de março de 2009

Comunicado - MCLT - As Linhas do Tua, Corgo e Tâmega

Exmos. Senhores,
Esta noite foram encerradas as Linhas do Corgo e do Tâmega. Na calada da noite e sem aviso prévio, tal como aconteceu em 1992, com a Linha do Tua, quando o Governo de então era chefiado pelo actual Presidente da Republica, o Prof. Aníbal Cavaco Silva.
As razões, as mesmas de sempre, a segurança! Este Governo não investe em Trás-os-Montes: fecha por motivos de segurança ou de economias de facilitismo de curto prazo.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua, não pode deixar de mostrar um profundo desprezo pelas iniciativas deste Governo no que toca às suas politicas para o caminho-de-ferro no Interior transmontano e à forma como atenta contra a dignidade das pessoas que teimam em viver na região. Viver no Interior profundo, viver em Trás-os-Montes, é uma prova de resistência e uma prova de amor à terra, no seu sentido mais profundo, que poucos parecem entender.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua solidariza-se com as populações das zonas afectadas pelo encerramento das linhas do Corgo e do Tâmega, e espera que também os deputados eleitos pelos circulos de Vila Real, Bragança e Porto, se manifestem e defendam os interesses dos cidadãos que os elegeram; uma oportunidade e um privilégio de poucos e que até ao momento têm ignorado, de forma politicamente consciente e pouco digna, convém sublinhar.
Exigimos assim, à semelhança do que tem sido a nossa postura face à Linha do Tua, respeito pelos utentes e pelas populações locais. Uma vez que se o esforço de consolidação de segurança é louvável, já não o é o estado a que deixaram chegar a infra-estrutura para ser preciso encerrá-la na sua totalidade. Ou, de forma tão flagrante como aquando da Noite do Roubo em Bragança em 1992, não estão a ser honestos quanto à verdadeira intenção destes encerramentos, pelo que se exige um plano de modernização e o início da intervenção na via imediatamente, e não em datas que nem a própria tutela sabe adiantar porque nem sequer pensaram nestas.
O Tua, Corgo e o Tâmega são sustentáveis e só terão futuro com as populações e para as populações.
Pelo desenvolvimento sustentável de toda a região duriense e transmontana,

Movimento Cívico pela Linha do Tua, 25 de Março de 2009
Contactos: 91 682 22 37 / linhadotua@gmail.com

Reabertura da Linha do Tua condicionada à decisão sobre a Barragem

Um comunicado conjunto rubricado pelas empresas CP e REFER confirma o encerramento temporário das linhas do Corgo, entre Peso da Régua e Vila Real, e do Tâmega. Ao mesmo tempo, condiciona a reabertura da Linha do Tua, que "se encontra em boas condições técnicas e de segurança", "à decisão que vier a ser tomada relativamente à construção da barragem da Foz do Tua". Até lá, permanece interrompida a circulação no troço entre o Cachão e a Foz do Tua. RTP
Colaboração: Mário Carvalho

Refer encerra linhas do Corgo e do Tâmega sem aviso prévio aos utentes do serviço

As linhas do Corgo (Régua a Vila Real) e do Tâmega (Livração a Amarante) estão encerradas "por tempo indeterminado" desde ontem à noite, numa ordem dada em cima da hora pela administração da Refer que, em segredo, acordou com a CP um serviço de substituição rodoviário. O motivo oficial é a reabilitação daquelas linhas, mas a empresa não tem qualquer calendarização para iniciar os trabalhos, não dispõe dos projectos para tal e não abriu qualquer concurso público.

Ontem à noite, o maquinista da automotora que costuma ficar na estação de Vila Real recebeu ordens para a trazer de volta à Régua antes da meia-noite, numa operação que faz recordar a forma como há 16 anos encerrou a linha do Tua (entre Mirandela e Bragança) com as composições a regressarem vazias durante a noite para evitar a contestação das populações.

O PÚBLICO apurou que a Refer e a CP preparavam esta operação há já alguns meses, mas decidiram não a divulgar, preferindo fazê-lo em cima da hora. Ontem, às 21h, os sites das duas empresas não traziam ainda qualquer informação sobre esta suspensão. A ordem apanhou de surpresa os ferroviários da estação da Régua e da Livração que, subitamente, ficaram a saber que hoje já não haveria comboios para Vila Real e Amarante. Para a CP, que também omitiu estas alterações aos seus clientes, esta situação é vantajosa visto que o serviço é deficitário e poupa agora no combustível e no desgaste das composições, com a vantagem de ser a Refer a pagar os autocarros de substituição.

Ao contrário da linha da Figueira da Foz a Cantanhede e Pampilhosa, que encerrou no início do ano na sequência de um relatório que pôs em causa a segurança da circulação, neste caso aquelas duas linhas de via estreita não aparentavam nenhum risco especial nem houve nenhum incidente que estivesse na origem da decisão. A linha do Corgo liga a Régua a Vila Real num cenário pitoresco através dos socalcos típicos do Douro. A velocidade raramente ultrapassa os 40km/hora, mas as automotoras que nela circulam são um ex-libris do turismo da região que é Património da Humanidade. O serviço alternativo em autocarro não será mais rápido devido às estradas igualmente sinuosas e terá menos passageiros dada a perda da componente de lazer.

Nesta linha circulavam cinco comboios/dia em cada sentido que ligavam os 26kms entre as duas cidades em 53 minutos. No Tâmega, os 13kms de via estreita eram percorridos em meia hora com uma frequência de oito composições/dia. Num espaço de um ano a Refer "encerrou temporariamente" 134kms de linhas férreas: 42kms no Tua na sequência de um acidente, 53kms entre Pampilhosa e Figueira da Foz por razões de segurança, 45kms entre Guarda e Covilhã para efectuar obras e agora os 13 e 26kms que restavam do Tâmega e do Corgo, também por alegadas razões de segurança. Desta lista, porém, apenas decorrem obras entre a Guarda e Covilhã, estando a circulação ferroviária suspensa nas restantes sem que, por parte da Refer, haja qualquer comprometimento com datas para obras e reabertura das linhas.

O investimento ferroviário em Portugal tem caído nos últimos anos, passando de 426 milhões de euros em 2005 para 307 no ano seguinte e 264 em 2007. No ano passado foram gastos na ferrovia apenas 250 milhões de euros. Público

Colaboração: Mário Carvalho

terça-feira, 24 de março de 2009

DN

Rede de fibra óptica de Trás-os-Montes concluída em Março

A rede comunitária dos cinco concelhos da Terra Quente Transmontana vai estar concluída até ao final de Março. O projecto, que dá pelo nome de Terra@Quente broadband, deverá beneficiar 90 mil habitantes de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães.
Segundo a Lusa, o projecto promovido pela Associação de Municípios da Terra Quente deverá entrar, em breve, na fase de análise exploração de uma rede de fibra óptica com potencial para larguras de banda de 10 Gbps.
Concessões de exploração para operadores tradicionais ou parcerias entre municípios e empresas são hipóteses sobre a mesa. Além desta nova infra-estrutura para a Terra Quente Transmontana, também deverão ser lançadas mais três redes comunitárias (Évora, Vale do Lima e Vale do Minho), no âmbito de um programa liderado pela UMIC – Agência para Sociedade do Conhecimento. Diário de Trás os Montes

“Vinte e Sete” com 30 espectáculos em Vila Real, Bragança e Chaves

A estreia de duas co-produções nacionais é a novidade do Festival Internacional de Teatro “Vinte e Sete”. Começa na próxima sexta-feira em Vila Real, Bragança e Chaves. Participam 19 companhias de cinco países.
Como cabeças de cartaz do festival, que decorre de 27 de Março a 27 de Abril, destacam-se a dupla António Feio e José Pedro Gomes, com “A Verdadeira Treta”, e o Centro Dramático Galego que leva à cena a peça “As Dunas”.
Mas o coordenador de programação do Teatro de Vila Real, Rui Araújo, entende que passando os olhos pelo cartaz “teria de destacar todos os espectáculos, pois todos têm algum motivo de interesse forte”.
(...) Rádio Ansiães

domingo, 22 de março de 2009

Transparência na Administração Pública

Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
Público

Movimento cívico defende região autónoma

O Movimento Alternativo do Nordeste (MAN) promete defender "com unhas e dentes" a criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro com autonomia igual à da Região Autónoma da Madeira e até defende a criação de uma zona franca na Região.
Esta causa "merece" a acção pública do MAN, avança Fernando Bebiano, presidente deste movimento cívico, alegando que "o sol nasce igual para todos os cidadãos". Por isso, "não vamos permitir a existência de portugueses de primeira e portugueses de segunda", conclui o líder do MAN que já inaugurou a sua sede, em Mirandela, numa altura em que comemora um ano de vida.
As novas instalações também vêm trazer "maior visibilidade" ao movimento cívico que foi criado para "desenvolver acções de aperfeiçoamento das condições de exercício de cidadania e contribuir activamente para a eficácia e representatividade das instituições democráticas", sublinha o líder do MAN que conta com cerca de meia centena de associados.
Fernando Bebiano recorda que o movimento já teve várias intervenções públicas sobre temas que dizem respeito à região. Criticou "o silêncio" dos deputados eleitos pelos distritos de Bragança e Vila Real na questão da linha ferroviária do Tua. A direcção estranha que o encerramento da linha, por tempo indeterminado, no seguimento do acidente do passado dia 22 de Agosto, que causou um morto e mais de 40 feridos, não tenha, pelo menos, levado os deputados eleitos pela região "a questionar o Governo sobre esta situação, visto estar a privar os utilizadores habituais da linha daquele transporte", refere.
Ainda sobre a linha, este movimento cívico continua a acreditar que "é segura". No entanto, aquele dirigente desconfia que este encerramento por tempo indeterminado e o não anúncio público da alternativa ao troço, que ficará submerso pela eventual construção da barragem, "pode ser um mau pronuncio" para a linha secular.
Caso venha a ser provado que a linha não é segura, "é preciso que deva ser equacionada uma alternativa, que poderá passar pela construção de um troço ferroviário de via larga do Pocinho, passando pelo Cachão, Mirandela, Macedo, Bragança com ligação à rede ferroviária espanhola de Sanábria", acrescenta o líder do MAN
Outra das causas que este movimento abraçou foi a da taxa dos contadores da água. O MAN organizou uma petição, com 1190 assinaturas, que já enviou ao Provedor de Justiça, onde denuncia que a taxa de disponibilidade de caudal cobrada aos munícipes é "uma forma camuflada de cobrança ilegal com o recurso à esperteza saloia para obter receitas ilícitas, pela utilização dos contadores da água", refere a petição que está em fase de análise pelo Provedor.
JN

sexta-feira, 20 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

“Na pele do Rio” - Exposição

Desde a passada sexta-feira, está patente ao público, na Assembleia Penafidelense, uma exposição de óleos sobre poesia, da autoria de Odete Marília e José Braga-Amaral. Esta exposição é um projecto conjunto da artista plástica e do poeta, sendo este o autor dos poemas que serviram de inspiração àquela que é já considerada como "a pintora revelação do Douro".
"Um desafio assumido que levou à partilha dos momentos e dos abraços de cada um com as superfícies brancas, preenchidas ora pelas cores, ora pelas palavras".
Odete Marília G. M. Lima, nasceu em Ribalonga – Carrazeda de Ansiães, a 15 de Fevereiro de 1954. Frequentou o curso de Pintura pela ESBAP (Escola Superior de Belas Artes do Porto) e actualmente é professora efectiva do 5.º grupo do Ensino Secundário. Os seus trabalhos têm como inspiração, o Douro e as suas gentes, por isso para a pintora “as gentes durienses são a essência de cada uma das obras”, e “os socalcos foram construídos para guardar a terra criada pelos Homens, a vida de infinitas gerações”.

José Braga Amaral, nasceu em Paranhos, Porto em 20 de Fevereiro de 1959. Filho do médico duriense Manuel Costa Amaral, desde muito cedo começou a sua actividade literária no e sobre o Douro, que conheceu a partir dos 12 anos e onde nunca deixou de residir, não obstante a sua passagem pela cidade do Porto por razões académicas. É jornalista de profissão, tem cerca de 19 obras publicadas de poesia, crónicas, contos, romance e teatro.

O que se disse... José Manuel Fernandes

O socorrista que pode ajudar a afogar os mais aflitos.

«Aliviar o pagamento das prestações em ano eleitoral, mas permitindo que reapareçam mais tarde, mais altas e com juros, é tomar por parvo quem está aflito.»

José Manuel Fernandes, Editorial , Público

Perda de professores pior que encerramento da Qimonda

A possível saída de 500 professores de Bragança é pior que o encerramento da Auto-Europa em Palmela, ou a Qimonda. É o aviso de Carlos Silvestre, dirigente do SEPLEU - Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades.
O próximo concurso para docentes transformam os lugares de quadro de zona pedagógica em vagas de quadro de agrupamento ou de escola, o que vai obrigar a que cerca de meio milhar de professores tenham de sair do distrito de Bragança. Carlos Silvestre refere que está em causa "um drama social e económico muito grave."
O dirigente do SEPLEU entende que o problema poderia ser resolvido se o Governo reduzisse o número de alunos por turma.
O dirigente sindical apela às entidades locais, nomeadamente ao governador civil, que continue a interceder junto da Ministra da Educação, no sentido de que seja criada uma medida de excepção para as regiões do interior, no actual concurso de professores. RBA

Adão Silva quer saber onde está dinheiro do PIDDAC

O PSD não esquece o dinheiro previsto no PIDDAC do distrito de Bragança para projectos agrícolas. Findo o primeiro trimestre deste ano, o deputado social-democrata, Adão Silva, diz desconhecer qualquer projecto financiado pelos quase 60 milhões de euros que foram atribuídos à região no programa do governo.
O parlamentar desconfia que a verba "seja só para enganar", referindo que já no PIDDAC de 2008, não se soube se foram gastos os 11 milhões de euros para o Projecto de Desenvolvimento Agrícola, Rural e Ambiental. O deputado lembra que a verba de 2009 representa uma boa fatia dos investimentos previstos e por isso quer saber "como e onde".
Este é o primeiro de uma série de requerimentos que o parlamentar eleito pelo PSD de Bragança diz que vai apresentar na Assembleia da republica, sobre sobre os investimentos na agricultura. RBA

Presidentes do PSD devem recandidatar-se, excepto em Carrazeda e Alfândega

Até ao final deste mês os actuais presidentes de câmara do distrito de Bragança eleitos pelo PSD têm de decidir se vão ou não recandidatar-se.
No entanto, o presidente da comissão politica distrital diz que à excepção de Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães, os actuais autarcas do PSD vão ser recandidatos às próximas eleições no distrito de Bragança.
Essa foi a orientação do partido a nível nacional, mas Adão Silva diz que nesta altura do campeonato não é de esperar outra coisa.
Para o líder do PSD no distrito as candidaturas estão mais do que definidas. Mas contactados alguns dos actuais autarcas social-democratas que podem então vir a recandidatar-se, não quiseram confirmar nem desmentir o avanço para a corrida eleitoral.
A avaliar pelas palavras de Adão Silva são seis as autarquias PSD onde se espera que haja recandidaturas: Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro e Vimioso.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

O que se disse... Nascimento Rodrigues

«O PS já ocupa todos os altos cargos públicos, faz lembrar o Zeca Afonso: 'eles comem tudo'».

Nascimento Rodrigues, provedor de Justiça
Ver video:

quarta-feira, 18 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Toxicodependência debatida na Escola Profissional de Ansiães

A Escola Profissional de Ansiães organizou uma palestra para sensibilizar os alunos para os problemas do consumo de drogas e parece que conseguiu.
É que o orador foi um recluso da cadeia de Izeda, em Bragança, que é ex-toxicodependente e doente com SIDA. Por precisar de autorização para o efeito não pode falar à nossa reportagem, mas não há dúvida de que o seu testemunho sensibilizou os estudantes.
Durante mais de uma hora, o jovem submeteu-se às perguntas e curiosidade da plateia, explicando as razões que o levaram a entrar no mundo da droga, do que sofreu e sofre desde então, do seu arrependimento, não poupando nos conselhos aos estudantes que o ouviam.
João Carriço, de Vila Flor, entende que "é diferente ver uma apresentação em Power-Point sobre os mais diversos perigos ou assistir a um testemunho destes", enquanto a colega, Ana Santos, salienta que o que o recluso transmitiu "pode ajudar jovens com problemas a ultrapassá-los sem se meterem na droga, pois já sabem ao que estão sujeitos".
O testemunho do recluso ex-toxicodependente e seropositivo não sensibilizou apenas os alunos. Também os adultos que frequentam um curso na Escola Profissional de Ansiães ficaram impressionados. É o caso de Fátima Sousa, que tem dois filhos, e que ficou “muito tocada com o testemunho do jovem”.
António Salema, psicólogo do Centro de Saúde de Mirandela, não tem dúvidas que uma conversa com um ex-toxicodependente tem mais impacto na sensibilização dos jovens para o problema das drogas do que outro tipo de iniciativas, pois permite-lhes uma tomada de consciência muito mais favorável”.
A abordagem dos problemas dos jovens desde o ano passado, levou à criação de um gabinete na Escola Profissional de Ansiães para ajudar a resolver algumas situações. O director da escola, Ricardo Fiães, explica que o GAJA-Gabinete de Apoio a Jovens e Adultos recebe durante uma tarde, todas as semanas, um psicólogo e um enfermeiro. “A escola pretende dar aos alunos não apenas uma educação de âmbito pedagógico mas também social”, frisa Fiães.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães

Casa do Douro: Abreu Lima também é candidato à direcção

O porta-voz do movimento de viticultores Pró-Douro, Mário Abreu Lima, anunciou hoje a sua candidatura à direcção da Casa do Douro (CD), mesmo reconhecendo que será difícil ganhar ao actual presidente Manuel António Santos.
Depois de eleito o Conselho de Viticultores da CD, cabe a este órgão eleger no sábado a direcção deste organismo representativo da viticultura duriense.
Manuel António Santos já anunciou a sua intenção de se recandidatar ao cargo que ocupa desde 1999.
Mário Abreu Lima disse hoje à Agência Lusa que também vai entrar na corrida à direcção da instituição com o grande objectivo de "devolver aos durienses a sua casa".
O responsável reconhece que será difícil ganhar a Manuel António Santos, até porque, na eleição para a mesa do conselho, o movimento conseguiu 34 votos dos 125 conselheiros.
"Independentemente do resultado conseguido para a mesa, que poderá antever que se trata de uma proposta não vitoriosa, o movimento tem responsabilidades para com os viticultores que votaram em nós", afirmou.
Abreu Lima salientou ainda que, através desta candidatura, querem mostrar que o Pró-Douro, constituído há cerca de dois meses, "é para continuar, não é para parar".
O candidato anunciou ainda uma apresentação pública da sua candidatura para quinta-feira, dia em que serão apresentadas "propostas inovadoras" para a CD, as quais serão remetidas a cada um dos conselheiros.
Mário Abreu Lima, 56 anos, foi presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães (distrito de Bragança) durante 14 anos, vice-presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e é vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
A entrega das candidaturas à direcção da CD terá que ser feita até às 16:30 de quarta-feira.
O acto eleitoral decorrerá sábado das 09:00 às 19:00 por voto directo dos 125 conselheiros que compõem o conselho regional.
O presidente do Conselho de Viticultores, José Costa Pereira, já agendou uma nova reunião para o dia 28, com vista à tomada de posse da direcção e eleição da Comissão Fiscalizadora e Comissão Permanente. Jornal A Verdade

domingo, 15 de março de 2009

sábado, 14 de março de 2009

Daqui e dali... Alzira Lima de Jesus

Meu Amigo
Vitorino Almeida Ventura

A capacidade de Vitorino (que me gera algumas incapacidades, impelindo-me, carinhosamente, à procura de mais saber) para o conhecimento cuidadosamente adquirido, sentido, vivido, e cunhado em pergaminhos – do passado/presente/futuro, fez com que «AS LETRAS COMO POESIA» ganhasse a sua 2ª Edição.
Nada do que eu diga vai apensar consideração ao estudo do «ser», «ter», «saber» das LETRAS em português…de Portugal!
Escrever/Falar/Cantar/Escrever…
Falar do que se sente nas letras que são cantadas… é canta-las eternamente!

O «Tijolo» …
Harmoniosa metáfora!
Capa…ou aparência, cariz do interior «alucinado», que julga qualquer pedaço de pedra que esconda o ouvido ou cimente os olhos!!!
Retira-se o «Tijolo», e ouve-se as «Letras» …
Parabéns ao Escritor, Observador de Talentos, Vitorino Almeida Ventura!
Parabéns ao Ilustrador que Fala nas Imagens, José Feitor!
Parabéns ao Clube Literário do Porto, que Renasce, e Renasce!

Alzira Lima de Jesus (Castro Pinto)
Carrazeda de Ansiães, 14 de Março 2009

La ligne du Tua | Expo Photo à Paris du 17 au 26 mars 2009

A Linha do Tua vai ser apresentada em Paris, a todos os curiosos e interessados nesta causa, através do olhar de mais um amigo, o fotógrafo José Miguel Ferreira. De 17 a 26 de Março de 2009.
Agradecemos a vossa colaboração na divulgação desta iniciativa que promove a Linha do Tua além-fronteiras, bem como o crime cultural e patrimonial que o Governo português pretende levar adiante, a qualquer custo, numa zona classificada pela Unesco.
46, rue Godefroy Cavaignac
75011 PARIS
Métro VOLTAIRE
0033 1 49 45 02 41
0033 6 18 78 19 79

sexta-feira, 13 de março de 2009

Clube Literário do Porto - As Letras como Poesia - Vitorino Almeida Ventura

Apresentação do livro:
As Letras como Poesia
de Vitorino Almeida Ventura.

Com a presença de Isaura Afonseca.
apresentação por Fernando de Castro Branco.
Piano-bar
17h00

Imagens de José Feitor

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dê sangue - um presente do coração!

Domingo, 15 de Março de 2009
Das 10 às 13 horas
Pavilhão Polidesportivo da Escola EB2,3 de Carrazeda de Ansiães
Centro Regional de Sangue de Coimbra

TODOS À FESTA

Tirando Domingos Amaral ontem no Correio da Manhã que lamentava a omissão, não vi ninguém chocado com os lucros obtidos pela Galp em 2008. Foram 478 milhões de euros, meus amigos. Por esse milagre estão de parabéns os gestores e os accionistas da Galp. E nós também. Dos lucros da empresa, 105 milhões deveram-se aos preços que a Galp manteve o ano passado, recusando--se a reflectir no preço da gasolina a descida do petróleo. Estamos mesmo de parabéns. A Galp aguentou os preços o mais possível e nós fomos pagando. Pela minha parte, pergunto à Galp onde é que vai ser a festa porque quero marcar presença. Penso que também é um pouco a minha.

Aliás, quero ir a duas festas este ano. Não irei faltar à celebração dos 1092 milhões de euros de lucros da EDP. Sinto-me convidado. A EDP anunciou os maiores lucros de sempre, 20% acima de 2007. Eu gosto de empresas que dão lucro. Os clientes usuais desta coluna sabem: gosto do mercado, do capitalismo, de concorrência livre. Mas, enquanto consumidor interessado, também gostaria que serviços essenciais como o gás ou a electricidade não me saíssem tão caro. As casas portuguesas pagam em gás e electricidade bem acima do preço médio da União Europeia. Segundo contas feitas por peritos, em 2008 foram mais de 200 milhões de Euros que pagámos a mais do que os mais ricos. E, além disso, nem podemos escolher. Eu sei que custa caro importar e distribuir energia. Mas parece que há uma grave crise económica lá fora, o que manifestamente não demove estas empresas. Viva então a EDP e viva Portugal.

E vivam os bancos. Os cinco maiores bancos conseguiram em 2008, 1731 milhões de euros de lucro. No início de 2007 podíamos ler no Diário de Notícias: "Os quatro maiores bancos privados portugueses registaram lucros de 1935,5 milhões." Ah, como era feliz o passado. Bons tempos esses do crédito em alta e da conjuntura económica favorável. A vida mudou? Nem por isso. Foram só menos 200 milhões. Agora pensem no nível médio de salários que desde sempre se praticaram nos bancos portugueses e na diferença entre esses salários e os salários dos administradores. Estou quase certo de que aquele nível médio não ultrapassará em muito os 1000 euros. Relativamente: muito pouco.

Agora é moda falar-se na responsabilidade social das empresas. Porque estamos em crise e os economistas recomendam incentivos à procura. Eu acredito mais nessa responsabilidade social assumida livremente pelas empresas do que nas maravilhas da burocracia do Estado. Acredito que é assim que o mercado se legitima, é assim que pode convencer os críticos de que eles não têm alternativa melhor. Lamento verificar que não é isso que acontece nos três exemplos que apontei. E vão 10% nas sondagens para o Bloco de Esquerda. Quem se espanta?
Pedro Lomba Jurista
- pedro.lomba@eui.eu
DN
Colaboração: Mário Carvalho

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mais de 2 milhões para promover vinhos do Douro e Porto

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) vai investir 2,4 milhões de euros, este ano, na promoção das categorias especiais do Vinho do Porto e do Douro.
O plano de promoção para 2009 apresenta também «uma aposta forte na comunicação e promoção das denominações de origem da região demarcada do Douro», diz o IVDP em comunicado. Além disso, vão ser investidos cerca de 640 mil euros para projectos nos mercados do Japão e Reino Unido, até 2012.
O mesmo instituto apresentou ainda uma candidatura aos fundos para promoção em países terceiros, onde estão complementados os mercados dos Estados Unidos, Brasil, Rússia e Canadá.
Rádio Ansiães

terça-feira, 10 de março de 2009

Direcção vai fazer auditoria às contas herdadas pela Turismo do Douro

O presidente da Turismo do Douro, António Martinho, anunciou a realização de uma auditoria às contas desta entidade que juntou as regiões de turismo do Douro Sul e Serra do Marão e a Junta de Turismo de Caldas de Modelo.
António Martinho tomou posse no final de Janeiro como presidente da Turismo do Douro, a nova entidade que juntou as extintas regiões de turismo do Douro Sul (Lamego), Serra do Marão (Vila Real) e a Junta de Turismo das Caldas de Moledo (Peso da Régua).
Segundo António Martinho, a nova entidade herdou uma dívida de 490 mil euros.
O responsável anunciou a realização de uma auditoria "não para vasculhar o passado", mas para fazer "o ponto da situação actual da Turismo do Douro e resolver o problema da dívida acumulada".
A dotação orçamental da Turismo do Douro é de 435 mil euros, uma verba que, segundo António Martinho, vai ser reforçada.
O governo concretizou uma reestruturação no sector do turismo reduzindo o número das antigas regiões de turismo, que eram 19, para cinco entidades regionais de turismo (ERT), a que se acrescentam os pólos turísticos, com autonomia de gestão.
Com a lei publicada em Abril, Portugal passou a ter as regiões turísticas de Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve - além de Madeira e Açores - e ainda os pólos turísticos Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva.
A Turismo do Douro, com sede em Vila Real, compreende o território abrangido pelos municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Real e Vila Nova de Foz Côa.
Com vista à poupança de dinheiro, o presidente desta entidade referiu a mudança de instalações para um outro edifício com renda mais barata e ainda um estudo de alteração às telecomunicações da estrutura.

Obras na A4, IP2 e IC5 vão arrancar até Setembro

O secretário de Estado adjunto das Obras Públicas apelou esta segunda-feira à população do Interior para que não dificulte o processo de expropriações para novas estradas, porque o atraso retardará o desenvolvimento económico.
A necessidade de dar andamento rápido às obras das novas estradas foi destacada ontem em Macedo de Cavaleiros, pelo secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, que assistiu à apresentação dos projectos da Auto-Estrada Transmontana e da concessão do Douro Interior. Paulo Campos frisou a importância de não repetir o que acontecia com as obras no passado "quando os processos demoravam quatro e cinco anos".

A vontade de prosseguir rapidamente foi ainda manifestada através de um repto que o secretário de Estado lançou à população, a quem apelou para que não dificulte as expropriações de terrenos, acrescentando que é necessário "diálogo e entre-ajuda" entre as várias partes, nomeadamente concessionárias, câmaras, juntas de freguesia e residentes. "Para minimizar as dificuldades nas expropriações e cumprir prazos", referiu. Só no Douro Interior, da qual fazem parte o IP2 e o IC5, estima-se que sejam gastos entre 40 a 50 milhões de euros em expropriações.

Para ganhar tempo, a empresa concessionária da Auto-Estrada Transmontana (A4) não vai aguardar pela declaração de utilidade pública dos terrenos para fazer expropriações. Rodrigo de Castro, responsável pela empresa Auto-Estradas XXI, a concessionária, admitiu que a empresa está disposta "a negociar directamente" com os proprietários para "aligeirar" processos.
Na concessão do Douro Interior as obras já começaram, está a decorrer a melhoria de um troço do actual IP2, entre Macedo de Cavaleiros e Valebenfeito.
A A4 tem praticamente concluído todo o processo de levantamento das parcelas de terreno a expropriar e respectivos proprietários, "se tudo correr bem" a obra começará antes de Maio, referiu o responsável da empresa.

Até Setembro, deverão estar no terreno as várias frentes de obra das três novas estradas. A A4 terá uma extensão de 130 quilómetros, e ligará Amarante e Vila Real e Vila Real a Quintanilha (Bragança), atravessando sete concelhos. A concessão do Douro Interior tem uma extensão de 270 quilómetros, dos quais 261 são de construção nova. Desta concessão faz parte o IP2, que ligará Celorico da Beira (Guarda) a Valebenfeito (Macedo de Cavaleiros), e o IC5 que fará a ligação entre Murça (Vila Real) e Miranda do Douro.
Os primeiros lanços deste pacote de estradas estarão concluídos em Novembro do próximo ano, e o total das duas concessões em 2011. As empreitadas vão originar uma movimentação económica "que vai animar a região", salientou Paulo Campos, gerando postos de trabalho e captando gente de outras zonas do país. A Concessão do Douro Interior vai criar 4000 postos de trabalho directos e a A4 2600, e perto de 13 mil indirectos.
Se os impactos positivos são dados como certos, as obras também terão impactos ambientais negativos. No caso da A4 o troço tem projectos "agarrados" ao IP4 para minimizar os impactos negativos, salientou Rodrigo de Castro. Nos nós de Podence e Lamas (Macedo de Cavaleiros) os projectos estão em reformulação de modo a minimizar os impactos, uma vez que a A4 passaria muito próximo de zonas habitacionais e de ribeiras. JN

segunda-feira, 9 de março de 2009

Arranque da auto-estrada, IP2 e IC5 deverá ser conhecido hoje

O secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, deverá esclarecer hoje a data concreta do início da construção das três estradas mais aguardadas no Nordeste Transmontano.
O governante desloca-se hoje a quatro concelhos com uma agenda de que consta essencialmente a apresentação das concessões da auto-estrada Transmontana e do Douro Interior.
Estas concessões já foram apresentadas publicamente pelo primeiro-ministro em deslocações à região, em Novembro e Dezembro, pelo que a expectativa local é de que o secretário de Estado confirme o arranque das obras previsto para esta altura do ano.
A auto-estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança, tem uma extensão de 130 quilómetros e um custo de 440 milhões de euros.
De acordo com o compromisso assumido pelo consórcio responsável pela obra e liderado pela empresa Soares da Costa, as obras vão começar ainda em Março e os primeiros lanços estarão concluídos em Novembro de 2010 e os restantes em Julho de 2011.
Com um pequeno atraso estão já o IP2, que ligará Bragança à Guarda, e o IC5, que atravessará o sul do Distrito, já que o início dos trabalhos foi anunciado para Janeiro.
Estas duas vias rápidas correspondem à concessão do Douro Interior e junto com a auto-estrada totalizam um investimento de 1300 milhões de euros em estradas aguardadas há décadas no Distrito de Bragança.
De acordo com as previsões do Governo, deverão estar todas concluídas dentro de três anos.
Lusa/Rádio Ansiães

Governo permite aumento de passivo aos municípios endividados

Nenhum projecto apoiado pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional deixará de se fazer por falta de dinheiro dos municípios. Mesmo os que têm a capacidade de endividamente esgotada , vão receber autorização especial para alargarem esse passivo.
Garantia dada em Freixo de Espada à Cinta pelo secretário de Estado Adjunto e da Admnistração Local. O município local foi um dos que lucrou com o programa “pagar a Tempo e Horas. RBA

O que se disse... António Ribeiro Ferreira

«O Partido Socialista assaltou o Estado de uma forma nunca vista e usa os dinheiros públicos para comprar apoios e castigar quem ousa pôr em causa o grande líder».
António Ribeiro Ferreira, jornalista, "Correio da Manhã"

Solteirona

Deve estar para morrer. Normalmente a culpa morre solteira.

Daqui e dali... A força da razão

A linha/vale do Tua e as contrapartidas para a Região

Escrevo hoje sobre este assunto, por causa das posições ou da falta delas, dos Srs. Deputados eleitos pela região e dos outros, acerca da discussão da passagem da linha do tua a património nacional.
Como todos sabemos o assunto da Linha do Tua não é consensual.
No entanto, esta região não deve perder oportunidades, pois por vários factores elas são sempre escassas, para retirar dividendos políticos e fundamentalmente contrapartidas para a região, se não concordarmos com a sua manutenção.

Podemos discutir se a energia é mais fundamental que o património natural.
Podemos discutir se a energia é mais ou menos fundamental para o futuro do país e a sua independência energética. E a Região não conta? E a Região onde é produzida a grande maioria da energia renovável não é lembrada? Só conta o país? Onde está a solidariedade nacional para com a Região?

Os Srs. Deputados eleitos pela região, tal como os autarcas possivelmente o farão, têm o dever de solicitar contrapartidas substanciais caso avance a barragem. Tinham e têm a obrigação de solicitar maior empenho do ministério da economia nesta região. Já agora, nos últimos governos quantos ministros da economia vieram cá? Será que os Srs. que têm ocupado estas pastas não são ministros do país todo?
Mas voltemos aquilo que os Srs. Deputados eleitos pela região não fizeram. Não deveriam os Srs. aproveitar este assunto e solicitar a solidariedade que nos é devida?

É que a solidariedade não é só de cá para lá.
Já algum dos Srs. calculou os custos da litoralidade, ou seja, quanto o estado paga em subsídios para que a CP, a Carris, os STCP, os Metros(Lisboa, Sul Tejo, Porto), as transtejos, as rodoviárias e afins para que estas entidades prestem um serviço público no litoral?
Se calhar não será difícil de demonstrar que o cidadão do distrito de Bragança, no deve haver dos custos e proveitos do país para com ele, fica infinitamente prejudicado em relação aos cidadãos do litoral. Se incluirmos na equação as obras que se fizeram ao longo dos últimos anos e as obras faraónicas que se apregoam, então meus senhores, a nossa região devia ser brindada com coisas que nem imaginamos.

Além disso, e se é de questões ambientais que estamos a falar, não deveríamos também incluir nesta equação o custo do litoral no meio ambiente? Quanto paga o país em multas por causa dos CFC’s? Não são produzidos na sua grande maioria no litoral?
Estas contas não deveriam ser feitas nesta altura? Não deveria ter sido aproveitada esta oportunidade?

Não devem ser aproveitadas todas, sem excepção, as reuniões da Assembleia da República que colocam em causa património da região, para que pelo menos os nossos representantes, mostrarem que defendem a região intervindo no sentido de uma maior necessidade de desenvolvimento integrado e sustentável? Não nem uma voz?
Na actual conjuntura mundial, com todas as questões que acarreta e acarretará, não devíamos estar a pensar o grande potencial que temos? O território. É temo-lo muito rico?
Qual a diminuição dos custos com a segurança e dos problemas sociais decorrentes da aglomeração de pessoas nas periferias das grandes cidades, se “investirmos” equilibradamente no território?

O país, ou os seus mais altos responsáveis, não deveriam olhar para nós como solução e não como problema?
Pode parecer uma radicalização de posições, mas o certo é que ao longo de muitos anos, temos sido esquecidos e se nada continuarmos a fazer, esta parte do país vai fechar ou tornar-se uma reserva, possivelmente deserta nos vários aspectos, quer sejam humanos ou ambientais.
Ficaremos todos sem excepção, é certo que uns mais que outros, na história, como os responsáveis por Portugal ter sido reduzido a metade da sua área. É que Portugal só existe se tiver portugueses que mantenham o território vivo.

Por tudo isto, não podemos ficar calados e verificar que nada é feito.
http://aforcadarazao.blogs.sapo.pt/
Colaboração: Mário Carvalho

sexta-feira, 6 de março de 2009

Linha do Tua não vai ser classificada

A proposta para classificação da Linha do Tua como Património de Interesse Nacional vai ser chumbada. O Partido Socialista já anunciou que vai votar contra essa proposta, na votação que esta sexta-feira decorre na Assembleia da República. No debate sobre esta matéria, realizado ontem, Mota Andrade, do PS, afirmou que o que faz sentido é prosseguir com o Plano Nacional de Barragens e que a classificação só serviria para tentar obstaculizar essa planificação.

O PSD considerou a proposta de classificação como “prematura” e a bancada do CDS sublinhou que a Linha do Tua precisa de obras e não de ser considerada patrimonio de interesse nacional. PCP e Bloco de Esquerda apoiam a classificação proposta pelo partido ecologista “Os Verdes”. Assim, a medida que hoje é votada no parlamento vai ser chumbada. “Os Verdes” anuniaram que caso ele fosse aprovada pretendiam avançar posteriormente com uma candidatura junto da UNESCO. À margem deste tema, o PSD, pela voz do deputado Santos Pereira, anunciou que vai pedir a presença de Mário Lino na Assembleia da República, para que o Ministro das Obras Públicas explique o apuramento de responsabilidades nos acidentes mortais que ocorreram na Linha do Tua. RBA

quarta-feira, 4 de março de 2009

Entrevista ao Primeiro-Ministro (CENSURADO)

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Da Disney, onde não existimos

Estive com uma mala de cartão na Disneyland, Paris, sob a qual teria de sonhar em quatro línguas oficiais: espanhol, alemão, francês e inglês, o que não alcancei pois não vivi nelas. No reino da fantasia, não há lugar para uma Casa portuguesa.

Daí ter caído em pensar, perante o fogo global, se não temos de deixar arder os pequenos incêndios — nas consoantes mudas… e restantes alterações do Acordo Ortográfico que o Record (jornal desportivo que, vi no avião, já aplica) para salvar a nossa Língua (que não é de Camões, pois até o Poeta percebeu que ela não é propriedade das elites, mas do povo, seja agora, sobretudo, do brasileiro que mais a fala, algodão doce)…

Vitorino Almeida Ventura

34 câmaras e uma associação autorizadas a exceder limites de endividamento

O Governo autorizou 34 autarquias e uma associação de municípios a contrair empréstimos acima dos seus limites de endividamento, no âmbito das excepções previstas na Lei das Finanças Locais, para poderem desenvolver projectos co-financiados por fundos comunitários. Foi contemplada a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana, que apresentou um pedido para contrair um empréstimo de 1,8 milhões de euros destinado a assegurar o desenvolvimento de uma rede comunitária de banda larga nos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor.
Foram ainda autorizados a contraírem empréstimos, ao abrigo deste regime de excepção, as Câmaras de Alfândega da Fé e Alijó, que vão pedir pouco mais de um milhão de euros; Armamar e Moimenta da Beira cerca 150 mil euros cada um; Freixo de Espada à Cinta, 580 mil; Mesão Frio, 601 mil e Lamego, 521 mil euros. Rádio Ansiães/Lusa

Sabores transmontanos no Porto

A partir desta quarta-feira os “sabores transmontanos” voltam a estar em destaque na cidade do Porto. Começa a segunda edição do Festival Gastronómico de Trás-os-Montes e Alto Douro na cidade invicta, que se prolonga até ao próximo dia 8 de Março. RBA

Jovens do litoral em busca do Interior

São cada vez mais os jovens que abandonam os centros urbanos para se fixarem no interior. Procuram trabalho e ao mesmo tempo a calma e tranquilidade que as cidades lhe vão negando. Alguns deste jovens assume-se como “neo-rurais”, o termo criado para designar uma nova classe de pessoas que, tendo nascido na cidade, optaram por viver no campo. Na área do Parque Natural do Douro Internacional são já vários os exemplos de pessoas que optaram por este novo estilo de vida. (...)RBA

terça-feira, 3 de março de 2009

O que se disse... Constança Cunha e Sá

«O PS deixou de ser um partido para se transformar num conjunto de figurantes que serve para ornamentar a actuação do Governo».
Constança Cunha e Sá, "Correio da Manhã"
Antero

Mais candidaturas para "Pagar a Tempo e Horas"

Mais uma oportunidade para que os municípios possam obter algumas verbas para liquidar passivo. O governo vai aceitar mais candidaturas das Câmaras Municipais ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas a fornecedores.
A decisão de abrir uma segunda fase deve-se ao facto das sessenta e nove que viram o processo aprovado só terem esgotado um terço do montante disponibilizado. Quatrocentos e quinze milhões de euros de um total de 1.250 milhões de euros.
Recorde-se que no distrito de Bragança candidataram-se seis municípios e na primeira fase só Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansães é que viram a candidatura ser recusada. Para o novo periodo de candidaturas as condições dos empréstimos são as mesmas que antes. Este programa serve para pagar saldar dívidas a fornecedores. RBA

Concessionada fiscalização do Túnel do Marão

Já foi concessionada a fiscalização, controlo de qualidade e segurança na construção do Túnel do Marão. Os trabalhos foram entregues ao consórcio TPF Planege/Pengest. A construção do Túnel do Marão e do troço de auto-estrada entre Vila Real e Amarante deverá começar em Março, pelo menos foi esse o calendário apresentado pela Estradas de Portugal.A empreitada deverá ficar pronta em 2012, com um custo de 360 milhões de euros. Trata-se de 30 quilómetros de via. No caso do túnel, estão previstas duas galerias de menos de quase seis quilómetros, com 13 interligações entre elas. Trata-se do maior túnel da Península Ibérica. RBA

segunda-feira, 2 de março de 2009