terça-feira, 10 de março de 2009

Obras na A4, IP2 e IC5 vão arrancar até Setembro

O secretário de Estado adjunto das Obras Públicas apelou esta segunda-feira à população do Interior para que não dificulte o processo de expropriações para novas estradas, porque o atraso retardará o desenvolvimento económico.
A necessidade de dar andamento rápido às obras das novas estradas foi destacada ontem em Macedo de Cavaleiros, pelo secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, que assistiu à apresentação dos projectos da Auto-Estrada Transmontana e da concessão do Douro Interior. Paulo Campos frisou a importância de não repetir o que acontecia com as obras no passado "quando os processos demoravam quatro e cinco anos".

A vontade de prosseguir rapidamente foi ainda manifestada através de um repto que o secretário de Estado lançou à população, a quem apelou para que não dificulte as expropriações de terrenos, acrescentando que é necessário "diálogo e entre-ajuda" entre as várias partes, nomeadamente concessionárias, câmaras, juntas de freguesia e residentes. "Para minimizar as dificuldades nas expropriações e cumprir prazos", referiu. Só no Douro Interior, da qual fazem parte o IP2 e o IC5, estima-se que sejam gastos entre 40 a 50 milhões de euros em expropriações.

Para ganhar tempo, a empresa concessionária da Auto-Estrada Transmontana (A4) não vai aguardar pela declaração de utilidade pública dos terrenos para fazer expropriações. Rodrigo de Castro, responsável pela empresa Auto-Estradas XXI, a concessionária, admitiu que a empresa está disposta "a negociar directamente" com os proprietários para "aligeirar" processos.
Na concessão do Douro Interior as obras já começaram, está a decorrer a melhoria de um troço do actual IP2, entre Macedo de Cavaleiros e Valebenfeito.
A A4 tem praticamente concluído todo o processo de levantamento das parcelas de terreno a expropriar e respectivos proprietários, "se tudo correr bem" a obra começará antes de Maio, referiu o responsável da empresa.

Até Setembro, deverão estar no terreno as várias frentes de obra das três novas estradas. A A4 terá uma extensão de 130 quilómetros, e ligará Amarante e Vila Real e Vila Real a Quintanilha (Bragança), atravessando sete concelhos. A concessão do Douro Interior tem uma extensão de 270 quilómetros, dos quais 261 são de construção nova. Desta concessão faz parte o IP2, que ligará Celorico da Beira (Guarda) a Valebenfeito (Macedo de Cavaleiros), e o IC5 que fará a ligação entre Murça (Vila Real) e Miranda do Douro.
Os primeiros lanços deste pacote de estradas estarão concluídos em Novembro do próximo ano, e o total das duas concessões em 2011. As empreitadas vão originar uma movimentação económica "que vai animar a região", salientou Paulo Campos, gerando postos de trabalho e captando gente de outras zonas do país. A Concessão do Douro Interior vai criar 4000 postos de trabalho directos e a A4 2600, e perto de 13 mil indirectos.
Se os impactos positivos são dados como certos, as obras também terão impactos ambientais negativos. No caso da A4 o troço tem projectos "agarrados" ao IP4 para minimizar os impactos negativos, salientou Rodrigo de Castro. Nos nós de Podence e Lamas (Macedo de Cavaleiros) os projectos estão em reformulação de modo a minimizar os impactos, uma vez que a A4 passaria muito próximo de zonas habitacionais e de ribeiras. JN

13 comentários:

Anónimo disse...

Pudera. É ano de eleições!

Anónimo disse...

Novidades nas listas do PS:
1º Eng Diamantino
2º Prof Helder Rodrigues
3º Sr Samorinha
4º Nuno Carvalho
5º Prof Arcelina

E esta hem?

Um socialista

Anónimo disse...

Volta Eugénio estás perdoado!!!!!

Anónimo disse...

Deus nos livre de eugenios e de faustinos. apoio incondicionalmente esta lista

Anónimo disse...

Quem chega a Carrazeda encontra-se de repente num enorme jardim semeado de casas.
Por toda a parte há casas, há árvores, roseiras e há flores. Predomina o verde de variados tons, laivado de vermelho, lilás e de amarelo. As casas, isoladas entre pequenos jardins e quintais, dão à Vila o encanto muito seu que ela apresenta ao turista.
a Vila florida e verdejante, de casas pintas de cores alegres e suaves que não berram os olhos, ruas bem tratadas, esquadrias cuidadas, bons passeios, boas lojas, certo luxo, por vezes inegável bom gosto aliado uma cuidada arte, Carrazeda é uma Vila que se visita com intenso prazer espiritual.
A fisionomia da terra traduz o espírito do Povo e não se pode compreender a Vila sem conviver com a gente.
Quem seguir a regra proposta fica para sempre ligado à Vila formosa das roseiras vermelhas...MJ

Anónimo disse...

Como eu gostava que a vila fosse com a descreve o MJ.
Está mesmo a referir-se a esta vila?! Lá vem o ditado quem ama o feio, bonito…
A minha visão é buracos por tudo que é caminho, estrada já foi, dizem que é sinal de progresso, para este a espera vai ser bem longa.
Curvas e mais curvas algumas bem perigosas nos novos arruamentos, erros nos traçados. Quanto às árvores, embelezam de facto mas as que estão localizadas nos passeios destroem o cimento, por mal (im)plantação e prejudicam o movimento dos deficientes pela localização, também podemos contar com bancos, candeeiros e agora papeleiras, enfim tudo serve para ocupar os ditos, quando devia ser para utilização de pessoas nomeadamente residentes. Mas estes são espécie em vias de extinção por estas paragens (há que criar uma sociedade protectora qualquer), compreende-se que se preencham com outras coisas.
Quanto ao espiritual, sem dúvida que há uma mística envolvente muito forte, nota-se, e espera-se um D. Sebastião que nos calhe na rifa.
Sem dúvida que gosto de elogios a esta terra, sempre nos levanta o moral.
Só por isso já lhe fico agradecido, acredite. Continue a pintar de belíssimas cores esta terra, escreva mais alegorias.
Sabre07

mario carvalho disse...

Expresso

Autárquicas/Bragança: Militante do PSD avança com primeira candidatura independente à capital de distrito.
Bragança, 12 Mar (Lusa) - Guedes de Almeida, um militante do PSD de Bragança que se tem destacado pela contestação ao executivo camarário social-democrata, anunciou hoje que vai concorrer à presidência do município, naquela que será a primeira candidatura independente na região.
Lusa
16:24 Quinta-feira, 12 de Mar de 2009

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Bragança, 12 Mar (Lusa) - Guedes de Almeida, um militante do PSD de Bragança que se tem destacado pela contestação ao executivo camarário social-democrata, anunciou hoje que vai concorrer à presidência do município, naquela que será a primeira candidatura independente na região.

Guedes de Almeida assume como desafio convencer o eleitorado de Bragança de que está na altura de "fazer, através do voto, uma revolução pacífica democrática e acreditar em alguém de fora dos partidos".

"As populações devem reflectir sobre se vale a pena apostar sempre nas candidaturas que os partidos impõem e se vale a pena continuar a votar nos partidos", disse Guedes de Almeida à Lusa.

Advogado de profissão, Guedes de Almeida um dos primeiros a assumir, no distrito de Bragança, que está na corrida autárquica, vai protagonizar a primeira candidatura independente à câmara da capital de distrito.

Militante do PSD há quase duas décadas, o causídico encabeçou, em 1991, a luta contra o encerramento da linha do Tua, entre Bragança e Mirandela, criando o GIN - Grupo de Intervenção Nordestina - que juntou 10 mil pessoas numa manifestação.

Já foi vereador independente na Câmara de Bragança e nos últimos anos tem participado nas estruturas locais do PSD, sendo um dos eleitos do partido na assembleia municipal de Bragança.

Naquele órgão autárquico tem assumido uma posição crítica em relação ao actual executivo social-democrata, liderado por Jorge Nunes, contestando negócios como a polémica permuta com a empresa Bragaparques, que envolveu um centro comercial, um parque de estacionamento e um terreno da autarquia e que o Tribunal de Contas declarou ilegal e nulo.

Mais recentemente, participou ao Ministério Público do Plano de Urbanização da cidade, por entender que contém "ilegalidades e que reflecte apenas os interesses do presidente da câmara em detrimento dos interesses dos munícipes".

Critica ainda o "isolacionismo" do autarca social-democrata em relação aos restantes onze presidentes de câmara do distrito e as "obras pontuais sem reflexão sobre se serviam os interesses do concelho e da cidade".

Assume que a sua candidatura "é um risco" por não ter a máquina partidária por trás, mas entende que a actual "obediência cega e subjugação aos partidos não é salutar para a democracia".

Garante que as suas posições "não são contra o PSD, mas a favor dos princípios programáticos do partido", e considera que "há valores que não são negociáveis".

Relativamente à equipa que o irá acompanhar, promete que será apresentada a seu tempo e que "será constituída por pessoas conhecidas (da cidade), que subiram na vida à sua custa sem arranjos partidários e sem andar atrás do tacho".

HFI.

Lusa/fim

mario carvalho disse...

Guedes de Almeida foi e é um grande defensor da linha do Tua e de Trás os montes

Grande entrevista a Guedes de Almeida


http://www.mensageironoticias.pt/noticia/1471


Que comece a servir de exemplo ao carreirismo, incompetencia e completo alheamento dos políticos em relação às populações que têm obrigação de defender e saber defender

mario carvalho disse...

Candidata a 1ª de Portugal sem opinião formada sobre ..nada

e então o Norte?!

mario

in JN


Aeroporto Sá Carneiro: Ferreira Leite sem opinião formada
Ontem
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, escusou-se a tomar posição sobre o futuro modelo de gestão do Aeroporto Sá Carneiro, frisando apenas que defende aquele que for "mais eficaz".

"Não sou capaz de dizer qual o benefício da gestão autónoma do Aeroporto Sá Carneiro", afirmou Ferreira Leite, alegando não ter conhecimento de estudos que lhe permitam tomar uma posição sobre o assunto.

"Sou a favor de tudo o que tenha resultados mais positivos e seja mais eficaz", afirmou a líder social-democrata, em resposta a uma pergunta directa sobre qual o modelo de gestão que defende para o aeroporto nortenho.

Manuela Ferreira Leite, que falava num debate promovido pelo Clube da Via Norte, admitiu poder vir a defender uma gestão autónoma do Aeroporto Sá Carneiro se as vantagens desse modelo vierem a ser demonstradas.

A gestão autónoma do Aeroporto do Porto tem vindo a ser defendida por várias personalidades e instituições da região norte, lideradas pela Junta Metropolitana do Porto, que é presidida por Rui Rio, vice-presidente de Manuela Ferreira Leite na direcção do PSD.

mario carvalho disse...

Quem é Guedes de Almeida?

Um TRANSMONTANO

a coragem deum defensor dos valores e do património e um herói na defesa da linha do tua


Vídeo o " Grande Roubo" .. Com ele á frente de mais de 10 000 a defender o nosso património .. e a nossa linha



http://www.youtube.com/watch?v=zKqVyVKh3KM
Minuto 1:59

mario carvalho disse...

in Norteamos


Os Ruis perdem oportunidades e fazem-nos perder tempo



Precisam-se de «maus hábitos»


1. A a crise actual não permitirá (e bem) os grandes investimentos públicos, mas também não permitirá a Regionalização idealizada há 40 anos .

2. A Regionalização também não avançará porque, quer se queira quer não, é interpretada por uma larga maioria de eleitores como «tachos» para a classe política, actualmente a mais desprestigiada em Portugal.

3. Por fim, a Regionalização, quer se queira quer não, significa retirar poder à administração pública sedeada em Lisboa e seus responsáveis pelas decisões de fornecimentos, actividade propícia ao tráfico de influências que reduz a qualidade da nossa democracia. O mesmo se passa em pequena escala ao nível das autarquias locais. Também estas receam a perda de poder e respectivas consequências no pequeno tráfico de influências.

4. Assim por muita razão que nos assista, não vele a pena continuar a insistir no diagnóstico da situação económica do Norte e gritar contra Lisboa e seus protagonistas em tom severo, delicado ou outro. Não resulta. Já se anda nesta ladainha há dezenas de anos. Portanto, caro Rui Moreira, porquê insistir com MFLeite no tema Regionalização desta forma cega ?

5. Na minha opinião a única forma de implementar a Regionalização é apresenta-la aos eleitores como uma reforma profunda da administração pública, para poupar impostos aos contribuintes sem reduzir as funções do Estado (nomeadamente as sociais). Nesta alternativa, a criação de regiões administrativas deverá ser compensada pela redução do peso da administração local e/ou central, incluindo na dose certa as seguintes componentes:

Redução do número de autarquias e freguesias;
Redução das competencias das autarquias (por exemplo, passar a definição de PDMs ou os pelouros de actividades económicas e educação para as regiões);
Passagem para a administração regional das competências de criação de políticas públicas do ministério da Economia, Ambiente, Agricultura, Obras Públicas, Segurança Social. A administração central ficaria apenas responsável pelas funções de Estado (Finanças, Segurança, Justiça, Defesa, Administração Interna, Defesa) e as funções de registo centralizado (identificação civil, fiscal, segurança scocial, cadastro de actividades económicas, etc);
Obrigatoriedade de cada ministério da Administração Central ter 50% dos funcionários fora de Lisboa;
O principal ponto é que esta reforma teria que contemplar a criação de Regiões e a redução líquida de despesas/funcionários/instalações/recursos/eleitos/peso do Estado.

6. A blogosfera já fez o trabalho de casa:

A minha sugestão para se copiar o modelo dinamarquês;
O anti-regionalista lisboeta JCD já sugeriu como começar uma boa Regionalização;
O Tiago também já apresentou sugestões;

7. Não faltam economistas portuenses regionalistas (mas não de aviário) para estudarem mais aprofundadamente um reforma deste género:

Miguel Cadilhe
Ricardo Cruz
Jose Silva Costa (FEP)
António Figueiredo
Não dá para a ACPorto ou a CMPorto patrocinarem um estudo ou uma mera reunião de fim de semana onde em «brainstorming» se defina os traços fundamentais de uma alternativa realista adaptada à conjuntura e conjugação de forças actuais ?

8. Rui Rio anda a reboque dos acontecimentos. Hoje é Regionalista, amnhão não sabemos. Daqui por 1 ano, quando for ministro das finanças, vai esquecer, com o cinismo habitual, tudo o que agora anda a dizer . Não vale a pena criar qualquer expectativa. Porém Rui Moreira já defendeu (e bem) a fusão de autarquias Porto-Gaia-Matosinhos. Porque não voltar a insistir nesta tese ? Vamos precisar de outros 10 longos anos para se chegar à conclusão que a criação de Regiões Administrativas só é viável se implicar equivalente extinção de poder/gastos/despesa/funcionários/políticos na administração local e central ? Que tal frequentar umas noites de MausHabitos ou outros ambientes alternativos portuenses para se ganhar alguma imaginação?

PS: Rui Moreira afirmou em entrevista que o Porto «tem uma visão sebastiânica», continua à espera de um líder». Acho que não acerta na análise embora ande lá próximo. O correcto é que os lideres portuenses não podem é empatar o Porto e demorarem 10 anos a ajustarem-se às opiniões da maioria da população residente. Desde 1998 que o Porto, Gondomar, Matosinhos são maioritariamente favoráveis à Regionalização.

Publicada por Jose Silva em 8:56 3 comentários

Anónimo disse...

primeiro roubaram a água que Deus deu e agora querem vendê-la muito mais cara e quem não tiver dinheiro ... morre à sede


mario

Anónimo disse...

Relativamente ao 1º comentário, e já não vinha a esta linda terra há ja algum tempo, acho que está muito bem arranjada, tem entradas vistosas e está muito limpa. Parabéns Presidente da Câmara agora temos um bonito Concelho