Estive com uma mala de cartão na Disneyland, Paris, sob a qual teria de sonhar em quatro línguas oficiais: espanhol, alemão, francês e inglês, o que não alcancei pois não vivi nelas. No reino da fantasia, não há lugar para uma Casa portuguesa.
Daí ter caído em pensar, perante o fogo global, se não temos de deixar arder os pequenos incêndios — nas consoantes mudas… e restantes alterações do Acordo Ortográfico que o Record (jornal desportivo que, vi no avião, já aplica) para salvar a nossa Língua (que não é de Camões, pois até o Poeta percebeu que ela não é propriedade das elites, mas do povo, seja agora, sobretudo, do brasileiro que mais a fala, algodão doce)…
Vitorino Almeida Ventura
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