sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Daqui e dali... mARK

Após uma breve conversa com os CLÃ, dos esclarecimentos de que precisávamos e após o pedido de desculpas pessoal por parte dos THE MYSYERY ARTIST à banda, aqui fica o mesmo pedido, agora de uma forma mais formal, não só aos CLÃ como a todo o staff técnico dos mesmos neste espaço.
O resto da história virá com mais tempo e mais detalhes, porque agora temos um concerto pra dar...
mARK

Praga de ratos dirige-se para Trás-os-Montes

A Confederação dos Agricultores de Portugal pede uma intervenção das autoridades nacionais no sentido de evitar danos para agricultura e eventuais problemas para a saúde pública.
Há uma praga de ratos que há várias semanas está a afectar centenas de municípios espanhóis, entre eles o de Zamora e que estará a avançar em direcção à fronteira com Trás-os-Montes.
A denúncia da situação foi feita à agência Lusa pela União dos Pequenos Agricultores de Zamora que alerta para a possibilidade de estarmos perante um problema de carácter internacional. RBA

Primeiro Ministro em Moncorvo

O primeiro-ministro está hoje no distrito de Bragança, concretamente em Torre de Moncorvo, bem próximo do local, onde pelos vistos no próximo ano começará a erguer-se um dos maiores empreendimentos hidroeléctricos do país: a barragem do Baixo Sabor.

Marques Mendes reune com concelhias

Marques Mendes, esteve ontem em Macedo de Cavaleiros para uma reunião com as concelhias social-democratas, tratou-se de uma reunião de trabalho, de onde o actual presidente do PSD, lançou farpas ao facto do governo ter recuado em relação às SCUT, as auto-estradas sem custo para o utilizador. Marques Mendes classifica a actuação do governo de demasiado autoritária, “temos um governo fechado e arrogante”, disse.

PEV contra barragem no Sabor

O Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) criticou, ontem, a decisão do Governo de avançar com a construção da barragem hidroeléctrica do Baixo Sabor, por considerar que a obra representará uma perda de património natural irreversível, já que se trata de “um rio que pelo seu valor natural e histórico deverá ser preservado”, defendeu o PEV, em comunicado à agência Lusa. PJ

The Mystery Artist

XII Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite
Hoje: 00.30horas
Carrazeda de Ansiães

Clã


XII Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite
Hoje: 22.30horas
Carrazeda de Ansiães

DN

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Daqui e dali... Manuela Azevedo

Caro Mark,
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chamo-me Manuela Azevedo e sou vocalista dos Clã.
Numa procura de informações sobre Carrazeda de Ansiães e a Feira onde vamos participar daqui a dias, encontramos este Blog e o teu texto sobre um encontro que terias tido com a equipa técnica dos Clã, tendo nesse encontro combinado com esta que os "The Mistery Artist" fariam a primeira parte dos Clã.
Logo este facto nos surpreendeu porque ninguém da nossa equipa técnica efectuou qualquer visita de trabalho a Carrazeda de Ansiães. Todos os pormenores técnicos e contratuais do nosso concerto foram tratados a partir da nossa agência de management e não foi necessária qualquer visita ao local.
(A propósito, quem esteve em Carrazeda fui eu e o Hélder Gonçalves, em Junho, para participar numa Oficina de Letras, na vossa biblioteca e, no dia seguinte, para visitar algumas das vossas escolas primárias para sessões de leitura de poesia e conversa com os alunos.)
Ficámos igualmente surpresos e chocados quando lemos as acusações que nos são feitas de termos exigido o afastamento da tua banda do nosso palco, por nenhum motivo, ou simplesmente por estarmos armados em vedetas.
Nós já muitas vezes partilhámos os palcos com outras bandas, já muitas vezes fizemos a primeira parte de outras bandas e nunca em toda a nossa carreira colocámos como condição de participar em qualquer evento não termos outra banda no nosso palco. O respeito pelos nosso colegas, sejam bandas de garagem, de baile ou estrelas internacionais é para nós ponto de honra!
O que pode acontecer em alguns casos é que a ORGANIZAÇÃO do evento, por razões técnicas, de espaço ou outras, decida colocar umas bandas num palco e outras noutro.
O que é grave e lamentável é que se escreva num blog acusações destas sem antes tentar apurar a verdade junto de quem é acusado. É muito fácil encontrar os contactos da nossa agência, onde concerteza terias esclarecido esta questão. E, caso fosse complicado descobrires esse contacto, bastava deixares uma mensagem para a banda no nosso site oficial. Acusar uma banda de sabotar um concerto de outros colegas, chamar-lhes vedetas por cima e fazê-lo nas suas costas é sinal de irresponsabilidade e de falta de respeito. Esperamos que com isto tudo tenhas ficado esclarecido e aguardamos agora as tuas explicações. Contamos também que, com o mesmo empenho com que escreveste esta história sobre os Clã sem qualquer fundamento, publiques no mesmo blog um pedido de desculpas.
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Manuela Azevedo/ Clã
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P.S. Caso queiras confirmar que este texto foi realmente escrito por mim, contacta por favor a nossa manager, Isabel Dantas, através do e-mail: chavesom@mail.telepac.pt Vou-lhe enviar cópia do mesmo texto para poderes garantir a veracidade do mesmo.
Agradecia que quando a contactasses lhe dissesses também os nomes das pessoas que julgavas serem a "equipa técnica" dos Clã. Estamos curiosos em saber quem poderá estar por trás de toda esta história absurda.

Municípios satisfeitos com construção da barragem

O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, considerou que a decisão da Comissão Europeia “elimina todos os obstáculos” à construção da barragem do Baixo Sabor. O município de Macedo de Cavaleiros constituiu, junto com os concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé e Mogadouro, a Associação de Municípios do Baixo Sabor.
associação dos municípios que serão banhados pela futura albufeira da barragem, teve como propósito defender a construção do empreendimento, nomeadamente junto de Bruxelas e com a promoção de diversas iniciativas.Foi com “satisfação” que a associação recebeu a notícia de que a Comissão Europeia se prepara para arquivar a queixa dos ambientalistas contra a construção da barragem. PJ

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Daqui e dali... Tiago Verde

ESTRADAS NACIONAIS: UMA VERGONHA!

Conta-se que, noutros tempos, a título de graçola, certos médicos diziam aos seus pacientes que só os poderiam curar das suas maleitas com grande quantidade de “suor de cantoneiro”, querendo com isto significar que, como não haveria suor de cantoneiro em abundância, era assunto encerrado, ou seja que a doença era incurável.

Esta irónica alegoria, para além de muito injusta, tentava desacreditar o trabalho árduo dos cantoneiros cuja obra meritória testemunhávamos no nosso dia-a-dia. Bermas sempre limpas e tratadas, valetas desobstruídas, sinais de trânsito e marcos pintados, buracos tapados, animais atropelados e lixo retirados, etc.
Enfim, víamos e admirávamos o trabalho de conservação das nossas estradas que eram o espelho do respeito, dedicação e interesse dos intervenientes pelas obras públicas, realizadas com os impostos dos cidadãos contribuintes.

E que vemos hoje?
Bermas com erva e silvas a invadirem a faixa de rodagem, sinalização vertical completamente tapada pela vegetação ou destruída, valetas sujas e abandonadas, railes de protecção encobertos, enfim um completo abandono, que a Direcção Distrital de Estradas, nos presenteia. Uma vergonha para quem cá vive e para quem nos visita.
Para ter uma noção exacta deste reparo, convido os estimados leitores a fazerem o percurso na EN 214, entre Carrazeda a Parambos, para atestar a veracidade do mesmo.

Cabe aqui referir e fazer justiça que a rede de estradas do Concelho, da responsabilidade da Autarquia de Carrazeda de Ansiães, se encontra maioritariamente limpa e cuidada.
Não poderia a nossa Autarquia “fazer pressão”, junto da Entidade Responsável pela gestão das Estradas Nacionais, para a inversão da situação?
Sabemos de antemão qual será a justificação: cortes orçamentais….mas há de insistir, insistir sempre, pois quem cala consente.

Tiago Verde

DN

Norte: 1.188 ha de cultivo afectados por trovoadas e granizo

O Ministério da Agricultura identificou esta terça-feirqa um total de 1.188 hectares de área de cultivo afectada pelas trovoadas e granizo que caíram no passado fim-de-semana no Norte do país.
Em comunicado, o ministério diz que no que respeita a áreas de cultivo de milho, olival, pomares e amendoais, foram identificados 1.048 hectares de área de cultivo afectada, correspondentes a prejuízos iguais ou inferiores a 20% da produção anual.
O levantamento realizado abrangeu todas as situações que ocorreram nos concelhos de Valpaços, Moncorvo, Mirandela, Vila Flor, Miranda do Douro, Murça, Penafiel, Moncorvo e Carrazeda de Ansiães, esclarece o Ministério da Agricultura. DD

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Estado não apoia culturas afectadas pelo mau tempo

Técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte estão a fazer o levantamento dos prejuízos causados pelo mau tempo que assolou o Norte do país, e a região de Trás-os-Montes em particular, no fim-de-semana passado, mas não há perspectivas de que os lesados venham a beneficiar de apoios estatais, avançou, ao JN, o director regional Carlos Guerra. "Aquilo que se tem verificado é que há situações pontuais de grandes prejuízos em alguns concelhos", disse.
No distrito de Bragança, os maiores estragos ocorreram no concelho de Vila Flor, de Mirandela e de Miranda do Douro; Carrazedo de Montenegro e Valpaços, no distrito de Vila Real, também apresentaram estragos consideráveis, assim como a zona de Penafiel. JN

Afinal a Ministra já não vem a Carrazeda!

«Por problemas de agenda de Sua Excelência a Senhora Ministra da Cultura, foi adiada a sua visita ao Concelho, que estava prevista para o próximo dia 28 e para cuja recepção tive a honra de convidar V. Ex.ª.
Comunicar-lhe-emos a nova data quando for acertada, mas não quero de deixar de lhe apresentar as minhas desculpas se algum inconveniente lhe provocamos, embora não sejamos, obviamente, responsáveis pelo sucedido
Do Gabinete do Presidente.

XII Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

O Monte da Senhora da Costa

A sudoeste da freguesia do Seixo situa-se o monte denominado da Senhora da Costa. Actualmente, existe lá uma capela de cimento, já moderna, onde os santos e, em especial, a Senhora da Costa se encontram bem instalados. Tem já todas as condições modernas: tem luz eléctrica, o telhado é sólido, impenetrável, as paredes quase indestrutíveis. A vida decorre lá dentro confortavelmente.
Mas parece que agora pensam em derrubar a capela e colocar uma nova numa redoma de vidro, que terá características verdadeiramente futuristas.
Não sei se será boa ou não a obra em projecto. É possível que sim e que atraia muitos turistas a vê-la, já que será de concepção quase etérea.
Parece que será um lugar propício a um novo milagre do sol e até da lua.
Mas não é nada disto que me ocupa o pensamento. Pelo contrário.
O que eu tenho agora em mente é a Senhora da Costa da minha juventude: pobre, escura, granítica, frágil, quase em derrocada.
Os santos, nessa altura, viviam como os seres humanos do mesmo tempo: em casa encostada às fragas, feita de pedra solta, quase a cair, otelhado a deixar passar o frio e a água.
Os santos estavam encolhidos nos seus nichos como as pessoas encolhidas junto às lareiras. Tanto as pessoas como os santos eram acima de tudo humanos. Sofriam uns e outros com as intempéries: a neve, o vento, o granizo.
Nessas alturas, passadas as tempestades, todos temíamos pela situação dos santos. Por caminho íngreme, íamos logo ver o que se passava lá em cima. E o que víamos era os santos a tiritar, molhados, frios, ansiosos pela nossa chegada para à volta da lareira nos aquecermos em conjunto.
E narrávamos reciprocamente os medos que todos sentíamos e comungávamos a alegria de estarmos juntos.
Bem sei que tudo era muito pobre.
Mas não havia mais nada além da humanidade: dos homens e dos santos.
A propósito: - Miguel Torga gostaria de ter vivido esta experiência.
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João Lopes de Matos
DN

Granizo arrasa colheitas e causa grandes prejuízos

Extemporânea e violenta, a tempestade de vento, trovoada, chuva e granizo que assolou ontem o Norte do país, com particular incidência em Trás-os-Montes, surpreendeu toda a gente, alagando ruas, casas e lojas, destruindo colheitas e carros. Um pandemónio que deixou avultados prejuízos.

O concelho de Vila Flor foi o mais sacrificado, devido ao granizo, cujas quantidade e proporções há muito não eram vistas, e um homem chegou a receber tratamento médico após ter sido atingido por uma pedra de gelo na cabeça, suturada com seis pontos. No parque de campismo local, o granizo deixou mossas nos carros e caravanas e arrasou as tendas dos campistas. Pior ficaram as aldeias de Samões, Seixo de Manhoses e Arco, daquele concelho. O presidente da Câmara de Vila Flor, Artur Pimentel, disse que alguns agricultores se queixam de perdas para lá dos 80%, valores que poderão ampliar-se, "pois nos próximos três dias, as culturas vão estragar-se ainda mais com o sol", afirmou. Vinha, oliveiras, pomares e hortas sofreram danos irreparáveis.
A vinha principalmente. Estimativas provisórias apontam para danos superiores a 75%. "A pedra caiu com tal força que cortou os bagos redondos", explicou José Barbosa, produtor de vinho. A dimensão dos estragos deverá aumentar, porque "o que fica apodrece, e a podridão acaba por alastrar a todo o cacho". A produção deste ano estará completamente perdida. Pimentel diz que vai contactar a Direcção Regional de Agricultura para fazer o levantamento dos prejuízos e tentar obter compensações. As pedras de gelo "eram do tamanho de ovos", descreveu um habitante de Samões, "uma coisa nunca vista por aqui", garantiu. JN

domingo, 26 de agosto de 2007

DN

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Andava eu a passear nas principais artérias da Vila de Carrazeda quando lá ao fundo ouvi um rufar de bombos e tarolas. Aproximei-me e tive a oportunidade de presenciar um ensaio, nocturno e ao ar livre, do nosso Grupo Tradicional: ZINGAROS de CARRAZEDA. Foi simplesmente magnífico, espectacular ouvir e ver crianças de tenra idade a manusear as macetas daqueles instrumentos, com coreografia à mistura.
Um grupo composto de aproximadamente vinte e quatro elementos que orientados por um filho da terra conseguiram proporcionar a duas dezenas de pessoas que se aproximaram, tal como eu, uma meia hora de boa música Tradicional Popular.
Vi, gostei e apoio iniciativas deste género. - Nem só o que é de fora é bom.
Os Zíngaros de Carrazeda estão de PARABÉNS.
Boas Rufadas.
Carlos Fernandes

sábado, 25 de agosto de 2007

SergueiCartoons

Câmara vai reduzir IRS dos seus habitantes

A Câmara Municipal de Penalva do Castelo (CMPC) tomou uma decisão inédita a nível nacional reduzir em 2,5% o IRS (Rendimento das Pessoas Singulares) de todas as pessoas que tenham, ou venham a ter, domicílio fiscal no concelho.
"A Lei das Finanças Locais atribui aos municípios até 5% do IRS dos contribuintes domiciliados na sua área de jurisdição. O que nós decidimos fazer, sob proposta que hoje [ontem] levei ao executivo, foi desagravar o imposto dos nossos habitantes em 50% sobre aquela percentagem", explicou.
O autarca considera que a discriminação positiva do interior poderá combater a desertificação, atraindo pessoas e investidores. JN

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Trás-os-Montes no cinema

Dezanove filmes gravados e inspirados nas terras transmontanas estão em exibição, na Casa da Cultura de Vimioso, a partir do próximo dia 30 de Agosto até ao dia dois de Setembro.
Por essa razão, a organização, da responsabilidade de António Preto, com apoio da Câmara Municipal de Vimioso, pretende fomentar um debate, após cada sessão. Antes da exibição, cada filme terá uma apresentação. As sessões são gratuitas e espera-se que os transmontanos aproveitem esta oportunidade de ver estes filmes, raramente exibidos na região.

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Pat Silva e os concertos comentados

Em Carrazeda, houve ontem um bom concerto de música jazz clássico, com dois excelentes intérpretes: Paula Sousa (piano digitalizado com o som de um fender rhodes) e Hugo Antunes (contrabaixo). Pat Silva, uma germano-lusa, na voz, estendeu-a em movimentos corpóreos swingantes, ondulatórios,
que a faziam vibrar desde a alma.
Uma vez mais, faltou um público formado para. Os chamados intelectuais (palavra que aqui na Terra tem um cunho pejorativo, ao lado dos comunistas, invertidos e in...drogados, cujo prefixo lhe vai de intensidade) PRECISAM-SE! Ou nem isso: jovens que participassem de tarde num workshop, por exemplo, com os músicos, que me pareceram de fácil comunicação para depois entrarem na onda. Aliás,
este foi o momento em que recordei uma velha conhecida: Paula Sousa, que participou com Rui Junior, no Ó Ai que som tem, e que ouvi há vinte anos (não foram séculos?) no Luis Armastrondo, do qual ela também se lembrava de U Nu, e depois participou no 1º album (Partes Sensíveis) das Três Tristes Tigres. Como sabem,
o meu livro "As Letras como Poesia", entre outras, aborda a lírica deste grupo, da autoria da poetisa e professora universitária Regina Guimarães, havendo estado comigo e com valter hugo mãe, na mesa, aquando do lançamento do meu livro no Maus Hábitos do Porto, a cantora Ana Deus. Foi também um dos grupos escutados nas "Oficinas de Letras"... Como curiosidade.
A Paula confidenciou-me ao final, no apesar de sua clássica formação, estar agora re_
ligada a vários projectos de jazz: um seu, muito particular, e outro dedicado a thelonious monk... E outro a bill evans... E.

O que achei pior foi o concerto comentado, não dos que normalmente se fazem na música erudita. Mas do público, com os apartes mais impertinentes... Desde o do roncadouro (o que revela uma certa capacidade metafórica rural: do ressonar que se faz ou de se guardarem de certos animais, como cães atiçados...), ao da cabritinha (o que releva de uma crítica, a partir de cabeças pobremente escarninhas, quimbarreirianas: mas isso vai incrustrado em tantas, que não saem daí, seja em gosto seja em des), do chonlga chongla (ruído da ronca e da sarronca...) até ao próprio Chico Aragão sobrepor uma segunda melodia de um Fado, cantando a uma só voz... Mas

tal comentário generalizado está instalado mediaticamente em todo o lugar... Assim,
poucos sabem receber, guardando respeito ao Outro... Isso me remetendo para um célebre programa do Herman José, já em queda livre, quando este questionou o Toy sobre a qualidade dos textos de Sérgio Godinho (no palco com O Clã, a propósito do lançamento de Afinidades), ao que este respondeu:
- O Sérgio Godinho é bom porque sabe usar o presente do conjuntivo!

vitorino almeida ventura

post scriptum: apenas no concerto não apreciei muito os lapsos de pat silva, tendo de recorrer a cábulas ou aos outros músicos para saber o título de algumas músicas e nome de compositores...

Está muito mal...

Pedras do pavimento partidas durante esta noite.

Bombeiros com carros a biodiesel

Os Bombeiros Voluntários de Guimarães recolheram, ao longo de um ano, cerca de 25 mil litros de óleos alimentares. A campanha visa reciclar os óleos alimentares para produção de biodiesel destinado ao abastecimento dos carros de combate a fogos. Nesta fase, são quatro as viaturas dos bombeiros alimentadas por este combustível mais barato. JN

Adega de Vila Flor com nova direcção

Casimiro Fraga encabeça uma direcção que tem elementos do anterior executivo e acredita que pode contribuir para salvar uma adega cooperativa que representa, maioritariamente, viticultores de Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, “o declínio da instituição tem sido evidente ao longo dos últimos anos, tendo chegado a uma situação de quase ruptura”, adianta. Brigantia

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Daqui e dali... mARK

Concerto The Mysyery Artist – 31 Agosto em Carrazeda de Ansiães
Ou um clã à parte

Integrado na XII Edição da Feira da Maçã, Vinho e Azeite, que decorre anualmente na vila transmontana de Carrazeda de Ansiães nos finais do mês de Agosto, o próximo concerto há muito que estava marcado na nossa agenda.
Trata-se de uma feira que visa sobretudo, potenciar o consumo e a comercialização dos produtos da terra, com especial destaque para o azeite, para a maçã e para o vinho, ou não estivéssemos nós a falar de uma das zonas demarcadas do Douro Vinhateiro, património da Humanidade.
Há quem diga que Carrazeda de Ansiães tem as maçãs "mais doces" e o melhor vinho de mesa que o Douro produz.
Entre algumas das curiosidades oferecidas pelo certame todos os anos, é o facto de ser possível assistir ao vivo e a cores, ao acto de pisar o vinho, por exemplo. Tarefa essa, ainda muito em voga por estes lados, e que para além de ser uma das formas de reunião e de convívio entre os populares, é também uma das fases mais importantes na arte de bem-fazer o vinho, e que, não obstante o passar dos anos, continua a marcar presença, essencialmente junto dos pequenos agricultores do Douro Vinhateiro.
Por isso, penso que existem motivos mais do que suficientes para que se visite esta zona e esta feira em particular. Naturalmente que a nossa actuação, será apenas mais um!
Quanto a esta deslocação da banda, é óbvio, que desta vez, quem está a jogar em casa sou eu. Por isso, desde cedo que os contornos deste concerto haviam ficado bem definidos com a organização deste certame, no caso, a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
Como é natural neste tipo de eventos, fui informado de que no dia da nossa actuação, estaria também presente uma banda com outro peso no panorama musical nacional e que seria a cabeça-de-cartaz da noite. Os escolhidos para este ano seriam os portuenses CLÃ.
Óptimo, pensei.
Sempre gostei dos CLÃ, e a última vez que os vi ao vivo, creio que foi numa das Queimas das Fitas do Porto, já lá vão uns anitos.
Portanto, seria uma excelente oportunidade de pôr a escrita em dia, com uma das bandas nacionais que melhor faz o denominado Pop-Rock cantado em português e que se tem mantido fiel aos seus princípios, de fazer música simples, mas com enorme qualidade, principalmente, no que diz respeito ao nível da construção escrita dos seus temas.
Para além disso, fui ainda informado, de que à semelhança do que havia sucedido no mês de Julho, nas comemorações da Festa da Juventude (na qual nós havíamos participado em 2006), em que os Bandit´s (uma das bandas de Carrazeda) tiveram a oportunidade de abrir a noite para os Quinta do Bill, também nós iríamos ter o privilégio tocar no palco dos CLÃ. Nem queria acreditar. Era a cereja no topo do bolo! Tocar num palco grande com o som feito por profissionais, e usufruir de todas as regalias que isso significa, como sejam, um sistema de luzes digno por exemplo, é o desejo e a ambição de qualquer banda que se preze.
Mas confesso, que o que me agradou sobremaneira, foi sobretudo a ideia, de termos a possibilidade de trabalhar com profissionais na verdadeira acepção do termo.
Não quero com isto dizer, que pelos sítios onde já tocámos, não houvesse profissionalismo (porque o houve!), e que não fizessem tudo o que estivesse ao alcance para termos as melhores condições possíveis.
Mas a verdade, é que uma coisa é tocar em bares, ou salas de concerto, que por vezes, por muito boa vontade e profissionalismo que exista, nem sempre oferecem condições de acústica ou de espaço condizentes, e por isso torna-se impossível fazer e exigir muito mais, e outra totalmente diferente, é tocar num palco de uma banda profissional que tem o seu próprio staff para o som, para as luzes etc.
Com todas as condições reunidas para proporcionar um excelente concerto, seria uma óptima oportunidade de demonstrar o que de facto valemos em cima de um palco. Para além disso, não é todos os dias que se tem a oportunidade e o privilégio de partilhar o palco com uma banda do calibre dos CLÃ.
Sem dúvida que seria uma experiência com a qual muito iríamos aprender, e sobretudo, seria mais um passo firme no nosso próprio crescimento, enquanto banda de garagem, ainda à procura do seu espaço num mercado cada vez mais difícil e feroz, como é o mercado musical.
Por isso, quando fui informado de todos os pormenores que iam rodear o nosso concerto, congratulei a organização pelo feito e disponibilizei-me a prestar toda a informação referente aos The Mystery Artist, para que nada fosse descurado.
E a verdade, é que umas semanas depois, lá estava eu a falar com os responsáveis técnicos dos CLÃ, dando-lhes toda a informação requisitada, nomeadamente Back-line e até um dos nossos discos, para que pudessem ter uma ideia aproximada do som que nós fazemos, e lhes fosse mais simples trabalhar connosco quando chegasse o tão ansiado dia.
Tudo parecia bem encaminhado, e ficou combinado que umas semanas antes, entrariam em contacto comigo, caso fosse necessário mais alguma coisa.
Sucede porém, que na passada semana fui informado pela Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, responsável pela organização do evento, que os CLÃ lhes haviam enviado um e-mail pedindo a exclusividade do palco para o dia 31 de Agosto, dando assim o dito pelo não dito.
Motivo apresentado: nenhum.
Apenas exigem a exclusividade do palco.
Por outras palavras, os CLÃ já não estavam interessados em ter mais nenhuma banda em palco que não fossem os próprios, pelo que teríamos de arranjar outro pouso se quiséssemos tocar nesse dia.
Face a este volte face por parte dos CLÃ, a solução arranjada para nós pela organização, foi colocar-nos noutro palco ao lado, que para além de ser mais pequeno, com outras condições de som, luzes etc., (ou seja, inferiores…) vai ser partilhado com uma banda de baile, que essa sim, pelos vistos, vai abrir as hostilidades naquela noite. É óbvio que essa banda me merece todo o respeito, mas convenhamos, não tem nada a ver com o tipo de som que nós tocamos....nem com o som dos CLÃ…
No fundo, nada tem haver com o som que se vai fazer ouvir no recinto durante aquela noite.
Para além disso, fui também informado de que agora só iremos começar a tocar por volta das 00.30 horas, e após o concerto dos CLÃ, que o mesmo será dizer, quando todo o povo já estiver em debandada geral.
Face a estas notícias, a euforia inicial que me havia invadido aquando da negociação deste concerto, depressa deu lugar à agonia.
Respeito a opção dos CLÃ e a solução para nós encontrada por parte da organização, mas não me posso coibir e colocar algumas questões:

1) Se os CLÃ não estavam interessados em partilhar o seu palco, porque é que só agora, a pouco mais de duas semanas do evento, comunicaram tal facto à organização?
2) Porque é que os CLÃ me andaram a fazer perder tempo com reuniões se o objectivo era exigir exclusividade de palco?
3) Qual o problema para uma banda como os CLÃ, com uma carreira musical sólida e com créditos firmados no panorama musical nacional, em partilhar o palco com uma banda de garagem como a nossa? Excesso de vedetismo? Apenas um laivo de vedetismo? Ou receio de perda de protagonismo???
4) Porque é que, pela segunda vez em Carrazeda de Ansiães, vamos partilhar o palco com uma banda de baile, sabendo à priori que os CLÃ, sendo a banda cabeça-de-cartaz da noite, nada têm a ver com esse estilo musical e nós muito menos?
5) Porque é que, pela segunda vez em Carrazeda de Ansiães, vamos tocar após a banda cabeça-de-cartaz? (O ano passado foi após os The Gift...)
6) Após o concerto dos CLÃ, qual é o tipo de público que vai ficar para ver o nosso concerto?
7) Não seria preferível, ainda que num palco ao lado do dos CLÃ, sermos nós a abrir a noite?
8) Será que o facto de ainda sermos uma banda de garagem, não nos dá a legitimidade de merecer ou de exigir outro tipo de trato?
Posto isto, o que vos posso dizer, é que embora tenham descido alguns pontos na minha consideração, vou continuar a ouvir os CLÃ, porque para mim, a música, pouco ou nada tem a ver com clichés de vedetismo a que muitos artistas ou pseudo-artistas, gostam de se agarrar a partir do momento em que entram no meio musical.
Desta vez, os CLÃ ficaram mal na fotografia, mas espero que ao menos, compensem a sua atitude, com um grande concerto, pois como admirador da sua música lá estarei para ver.
Da nossa parte, só tenho de agradecer à organização (principalmente à Ana, thanks!) o convite e a oportunidade de voltar a tocar em casa.
É sempre um prazer.
Nada posso apontar à Câmara Municipal que desde o início nos tem apoiado. No entanto, não posso deixar de fazer um pequeno reparo quanto à formulação dos cartazes, pois continuo a defender, que face à temática musical da noite, deveríamos ser nós a abrir as hostilidades e não uma banda de baile.
Repito, em situações como estas, em que há uma “banda grande” que é cabeça-de-cartaz, não faz sentido sermos nós a fechar a noite.
Quanto aos The Mystery Artist, banda subitamente “desapossada” do palco principal, quando transmiti este volte face aos restantes elementos da banda, é óbvio que o sentimento geral foi de desilusão.
As expectativas criadas tinham subido a um nível bastante elevado. Eu próprio, face ao que inicialmente me haviam “vendido”, e sabendo de que iríamos ter condições únicas ao nosso dispor, havia sido o responsável por incutir junto da banda, de que este seria “O CONCERTO”. Tinha de ser!
Já havia povo que estava disposto a vir do Porto, para assistir ao grande evento, e que agora, face ao horário da nossa actuação, dificilmente se deslocará para ver apenas os CLÃ, pois a hora é proibitiva para assistir aos dois concertos e regressar a horas decentes à Invicta.
O sentimento que reina actualmente entre nós, é de desalento pelo defraudar de expectativas, mas como é óbvio, nada disto vai impedir que a gente se entregue de corpo e alma e que faça tudo para que seja um bom concerto. Nada disto vai servir de desculpa para nada. Pois mesmo nas circunstâncias que se nos deparam, se olharmos para trás, reparamos que já tocámos em condições bem piores.
No fundo, o que temos de fazer, é encarar apenas este episódio de forma natural, aprendendo e crescendo com ele, pois servirá de exemplo para o futuro.
Agora, nestas, como noutras coisas que sucedem ao longo da nossa vida, só há uma coisa de que eu não prescindo: Respeito!
E na minha óptica, os CLÃ não nos respeitaram.
Será que era pedir muito?
mARK
.
Apesar do nosso nome aparecer em letras pequeninas (e com um "i" em vez do "y" que deveria levar em "Mystery"), valha-nos ao menos o consolo de termos ficado por cima do clã Carreira (que actua no dia seguinte...).

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

TabankA Djaz - Vila Real

TabankA Djaz
Sábado - 25 de Agosto
Auditório Exterior do Teatro de Vila Real (entrada gratuita)
Oriunda da Guiné-Bissau, é a banda mais influente da África lusófona. Integrando excelentes executantes, apresenta uma música feita de envolvências rítmicas inebriantes, dançáveis, com influências dos mais diversos estilos tradicionais guineenses e tropicais.

Nativos do Planeta - Vila Real

Nativos do Planeta
Espectáculo de Fogo
Sexta - 24 de Agosto

Esplanada do Teatro de Vila Real (entrada gratuita)

Ao som de percussões, malabaristas e bailarinos executam coreografias onde o fogo é o elemento central

A Rota da Pedra em Vila Pouca de Aguiar

A Rota da Pedra em Vila Pouca de Aguiar

23 de Agosto

Encontro: 10.00 - Em frente ao edificio da Camara Municipal de Vila Pouca de Aguiar

Itinerário: Vila Pouca de Aguiar-Pedras Salgadas - Serra da Falperra - Vila Pouca de Aguiar

Entidade: Departamento de Geologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

terça-feira, 21 de agosto de 2007

CS Vintage House Hotel com exposição de Hélder Carvalho

Entre os dias 1 de Setembro e 21 de Outubro, estarão instaladas várias esculturas do escultor Hélder Carvalho nos jardins do CS Vintage House Hotel, em Pinhão.
A exposição, com entrada livre, é um desafio que o CS Vintage House Hotel lançou ao escultor no sentido de «intervir» temporariamente com esculturas na parte vivida dos jardins do hotel.
As esculturas têm diferentes volumetrias, cores e movimento. E como pano de fundo, irão ter uma amálgama naturalista e profusa de cores e formas vegetais.
Hélder Carvalho nasceu em Carrazeda de Ansiães, em 1954. Formou-se na ESBAP em 1978 e cedo enveredou pela escultura. O artista tem obras presentes em vários espaços museológicos nacionais e está representado em inúmeras colecções públicas e privadas, bem como em inúmeros espaços públicos. Em 2005, concluiu o mestrado em «Art Craft and Design», pela Universidade do Surrey, em Londres. Fábrica de Conteúdos

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Fernando Pessoa

queria ser reconhecido essencialmente na língua de Shakespeare (mais literalmente até, pois aí se expressou, pouco recorrendo ao inglês do século XX). Dos cinco livros de poemas que publicou em vida, quatro são de poesia inglesa. O poeta pura e simplesmente sobrevalorizou a qualidade desta. Por que é que, em vez de editar "Ephitalamium", não publicou, por exemplo, os poemas de Alberto Caeiro?

Como diria Freud, Pessoa investiu no objecto desejado quase-toda a sua líbido... Richard Zenith, no prefácio ao sexto e penúltimo volume da colecção "Obra Essencial de Fernando Pessoa", percorre detalhadamente as várias tentativas de Pessoa em se tornar um poeta inglês de facto e pleno direito. Enviou os seus folhetos a jornais britânicos e quis fazer sair em Inglaterra o livro The Mad Fiddler, que foi recusado mesmo quando o poeta se prontificou a arcar, ele-próprio, com as despesas de publicação.
‹‹Todas as tuas pulsões redundam em silêncio››, cantam os Xutos e Pontapés, que devem ter lido os Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade...

No dito prefácio, correspondendo ao que a generalidade dos críticos considera, ou seja, não estar a poesia inglesa de Pessoa ao nível de Reis, Caeiro, Campos e do próprio ortónimo, Zenith chega a sugerir que a boa tradução de Luísa Freire (como já fora a de Jorge de Sena) poderia dobrar o prazer do leitor relativamente ao original. Metade do prazer, portanto... Que

Pessoa não percebeu que o que escrevera em português lhe permitiria conquistar — e, num lugar infinitamente mais alto, _ seu objecto!

vitorino almeida ventura

Sporting de Parambos de Parabéns

O Sporting de Parambos comemorou no passado fim-de-semana, 70 anos de existência. A aldeia mais sportinguista do país saiu à rua para festejar a longevidade do seu clube e para homenagear Jorge Gonçalves, o antigo presidente do Sporting Clube de Portugal.
Este dirigente tem ligações a esta freguesia de Carrazeda de Ansiães, através do seu pai, e foi o único a trazer até à aldeia a equipa principal do Sporting e os seus dirigentes, em 1989, a caminho de um jogo em Chaves.“Os 70 anos do Sporting de Parambos simbolizam a glória do Sporting de Portugal”, na opinião do actual vice-presidente do clube lisboeta, Menezes Rodrigues viajou da capital para Parambos para participar na festa da filial leonina, teceu elogios à mística local e críticas aos acessos rodoviários. Brigantia

Torneio de Street Soccer - Vila Flor

Torneio de Street Soccer (ou Futebol de Rua).
Nas festas do concelho de Vila Flor, entre 20 e 24 de Agosto.
Organização Vila Flor Sport Clube


segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ciclovia na antiga linha ferroviária do Corgo já é um sucesso

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, disse à Agência Lusa que, mesmo sem ter sido ainda inaugurada oficialmente, a ciclovia até Pedras Salgadas é já “um sucesso”. O autarca garante que “muitos utilizadores diários” aproveitam a paisagem e as zonas de lazer colocadas ao longo dos seis quilómetros que ligam as duas localidades. Domingos Dias disse que a autarquia quer avançar em breve com a ligação Pedras Salgadas - Sabroso e posteriormente com o troço Vila Pouca de Aguiar - Tourencinho, no limite com o concelho de Vila Real. O autarca referiu ainda que as estações foram aproveitadas nomeadamente na construção de uma Casa da Cultura em Vila Pouca de Aguiar para a sede do rancho e área de venda de pão em Pedras Salgadas e, em Tourencinho, para a sede do Associação Cultural e Desportiva Tourencius dos Xudreiros. PJ

Inspecção confirma caso de corrupção na Refer

Sobrefacturação e pagamentos de trabalhos não executados na linha do Douro

A Inspecção-Geral das Obras Públicas (IGOP) quer saber por que motivo um alegado caso de corrupção que envolve um empreiteiro da Refer, Rede Ferroviária Nacional, na Linha do Douro, não teve consequências naquela empresa, mantendo-se o processo adormecido mesmo depois do apuramento dos factos. (...)
O caso remonta a Dezembro de 2000, quando, devido ao mau tempo, uma derrocada ao km 85 da Linha do Douro, em Ermidas, provocou o descarrilamento de um comboio. Para desobstruir a via-férrea, a Refer contratou a SEF, sua fornecedora habitual, tendo esta apresentado uma factura de 330.691,53 euros que veio a revelar-se inflacionada. "As horas de máquinas e de mão-de-obra pagas pela Refer corresponderiam, nesse período [11/12/2000 a 5/01/2001], a mais de 24 horas de trabalho/dia, incluindo sábados, domingos e feriados", frisa o relatório da IGOP. (...)
A gestora de infra-estruturas ferroviárias "aceitou também, sem qualquer justificação, o preço unitário da mão-de-obra de "oficiais" a 5.800$00/hora (26,84 euros) - que veio efectivamente a ser facturado -, quando o preço unitário constante da proposta da adjudicatária era de apenas 3.270$00 (16,31 euros)". Esta divergência de valores, segundo a IGOP, significou um sobrecusto de 12.629,56 euros, "quantia, assim, indevidamente paga à SEF pelas 1200 horas de trabalho", que, ainda por cima, não foram todas realizadas. Público

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Festa de Nossa Senhora da Graça
Samorinha.

A Comissão Fabriqueira de Nossa Senhora da Graça, com muita determinação e "chama", conseguiu reunir a povoação de Samorinha, para organizar a procissão em honra da padroeira.
Pelas 16 horas, Domingo, dia 19 de Agosto, tocou o sino da capela com o objectivo de reunir as pessoas da aldeia, para dar início ao cortejo, presidido pelo Cónego Júlio Cruz, rumo ao ermo de Nossa Senhora da Graça.
Abriram-se as portas da capela e foi espantoso observar a magnífica talha que encerra o seu interior. O tecto um pouco degradado, mas com imagens que deu gosto passar algum tempo a contemplar na sua magnitude.
Juntaram-se cerca de seis dezenas de pessoas com muita veneração, que nem mesmo o pó que marcou presença em grande parte do trajecto, conseguiu desanimar.
A Comissão Organizadora da procissão está de parabéns. Fica desde já o repto de que para o ano seja feita, bem divulgada, com intuito religioso, mas também para relembrar os tempos em que este recinto se enfeitava com grandes repastos, - não fosse ela conhecida como a "Festa das Merendas".
Carlos Fernandes

Douro com menos pipas

Na Região Demarcada do Douro, a mais antiga do mundo, estão ser ultimados os preparativos para a próxima vindima, com uma produção estimada de 238 mil pipas, valor inferior à colheita do ano passado devido à “grande irregularidade” do clima. Tratamentos contra as pragas e a limpeza das adegas e equipamentos que vão receber as uvas colhidas na Região do Douro são os últimos preparativos para o arranque da vindima. Para este ano, a expectativa de produção é de cerca de 238 mil pipas, num intervalo de 226 e 250 mil, disse à agência Lusa o responsável pela Associação do Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), Fernando Alves. No ano passado, o valor central da estimativa coincidiu com a produção declarada de 276 mil pipas. A expectativa de produção aponta para uma quebra, em relação à estimativa apresentada em 2006, na ordem dos 10 a 18 por cento. Na origem desta redução poderá estar, de acordo com Fernando Alves, a “grande irregularidade” das ocorrências meteorológicas, quer ao nível da precipitação quer das temperaturas, registadas durante o ciclo vegetativo. PJ

O que se disse...

"PS insiste em regular os media"
Mário Crespo, in Diário de Notícias

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Escavações a Património Mundial

A autarquia de Vila Pouca de Aguiar quer candidatar o complexo mineiro romano de Tresminas a património mundial da UNESCO. Uma equipa de arqueólogos vai escavar a partir do dia 20 o complexo romano mineiro de Tresminas, em Vila Pouca de Aguiar, que a autarquia local quer candidatar a património mundial da UNESCO.
O projecto de investigação “Complexo Mineiro de Tresminas”, imóvel classificado como de Interesse Público em 1997, pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), tem início este ano e vai decorrer em todos os Verão dos próximos três anos. O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, disse ontem à Agência Lusa que este projecto “é mais um passo para a candidatura das minas romanas a património mundial da UNESCO”. A equipa liderada por Carlos Batata, especialista em arqueologia romana, vai para o terreno a 20 de Agosto onde, até meados de Setembro, efectuará sondagens em locais referenciados como acampamentos de soldados romanos e habitação para os trabalhadores, onde estes seriam enterrados. PJ

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Miguel Torga,
Orfeu do (nosso) Deserto


Estive pelo telefone a conversar longamente com o poeta Fernando Branco e soube que estivera com Fernando J. B. Martinho, um especialista em Miguel Torga, pelas comemorações do centésimo aniversário do seu nascimento. Torga que estava sempre a re_
nascer em São Martinho de Anta, que todo o ser ganha sentido por relação a um lugar — com uma aquarela duriense sobre os olhos, comparável, por exemplo, à oferecida aos habitantes de Ribalonga. Torga que foi buscar seu nome literário a dois grandes da Ibéria (Miguel... Cervantes/Unamuno) e a uma urze que apresenta como essencial _ seu apego à Terra. Mas desenganem-se os que acham que
tal apego se faz apenas a Trás-os-Montes — bastariam aqueles dois nomes para focar numa pátria ibérica de figuras, mitos, personagens... Tão longe de uma integração política nessa União Ibérica, criada ao século XIX, e a que hoje tantos gostariam de aceder, como num poema de valter hugo mãe, passados a limpo por uma máquina que (n)os fizesse espanhóis —, mas ao Alentejo, de uma depuração tão pacífica a que nos elevam seus montes, como ao Brasil: concedo que Torga chega ao Brasil e ao Alentejo (tão enamorado de Évora), por via transmontana. Não interessa aqui o quanto destestava o Minho — verde, verde, verde... As suas vinhas do enforcado, as suas ervas, os seus campos de milho.
O que me interessa aqui relevar pela sua relação diarística com Portugal, como refere Carlos Reis, é como via o Alto Douro (e nisso vai uma parte de Trás-os-Montes, repito: uma parte, que em Carrazeda se constituiria pela corda do Douro e do Tua)... O Douro, aprendeu o sociólogo António Barreto com ele, é todo-sofrimento: Sísifo, acartando canastras de 70 Kg, até ao alto da montanha... Pés descalços sobre o xisto que fervia... Mas que não tombavam nem a goles de aguardente... Nunca idílico, em quanta rudeza,
Sísifo, carregava andores, des_
carregava em honra de Baco! Crudelíssimo, como o abafador, numa eutanásia pressentida! E aquela história de duas aldeias, cujos padres marcaram a procissão à mesma santa, no mesmo dia (mesma hora) e eis que chegados ao lugar da adoração, os braços dos santos e os pés de cristo, até as lágrimas de Maria serviram para se mocarem uns aos outros! Como os Zíngaros, em Amarante, com outra banda, por via de se atravessarem primeiro (n)uma ponte! Mas
convinha saber por agora quantos dos conteúdos de Torga caíram já, folhas mortas, substituídos pelo suor oleoso de máquinas e tractores... No fundo, se a poesia se aguenta sem — tão marginal (como Torga assim se des_
considerava em relação à sua Coimbra, onde viveu e professou medicina), pois sem conteúdos ficam as competências e as técnicas: e, é sabido, tecnicamente não era tão evoluído, como Sophia para citar um exemplo seu contemporâneo. Sophia, que tão bem sabia o mar, onde ia buscar, segundo Armando Silva Carvalho — como é que era? — os momentos todos que não viveu... Então, o que fica dele-Torga?
Para Fernando Branco, uma natureza poética profundamente humana — posso dizer? —, de Orfeu Rebelde — tão anti-Horácio, contra, bem contra todo-bucolismo dos regatos nas planícies!
Eu diria que, no apesar da desertificação, Torga se poderá cada vez mesmo constituir — isso mesmo: uma voz poética, ela-mesma verbo... Encarna(n)do alma de Trás-os-Montes. Cada vez mais voz
não de um profeta no deserto, mas do próprio deserto (como um paraíso selvagem: salvo a vinha e o olival) que nos identificará um dia. (Esperando que
não, romanticamente, a uma infância perdida!).

vitorino almeida ventura

Post Scriptum: As suas leis de uma religião terrena — contra a do céu, pregada por tantos opinion makers —, dever-nos-iam remeter para viver de acordo com a natureza, onde cada um seja uma parte do respeito pelo Mesmo... no Outro. Que os blogues vieram mostrar isso mesmo — o fim (do pedestal) da Crítica, o início de uma (mais democrática) Opinião...

Vivir Flamenco

Vivir Flamenco
A dança e os trajes sevilhanos em todo o seu esplendor, com quatro bailarinas de reconhecido talento.


Sexta - 17 de Agosto
Esplanada do Teatro de Vila Real (entrada gratuita)

Interior alarga ofertas para competir com litoral

O campismo de qualidade, aliado à vertente do recreio e lazer, é uma das apostas de oferta turística dos concelhos do interior nortenho. Anteontem, abriu o Parque de Campismo da Mata do Cabo, em S. João Pesqueira. Segue-se, ainda este ano, o Parque Municipal de Celorico de Basto, cuja primeira fase do projecto se desenvolve junto à praia fluvial, na sede do concelho. Um investimento de 1,6 milhões de euros - comparticipado em 75% pelo Programa Operacional da Região Norte (PORN) - e que surge no âmbito da aposta da requalificação e ambiente urbano dos espaços marginantes do rio Freixieiro. Magalhães Costa e Eduardo Pinto in JN

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Arrancou a época de caça a aves migratórias

Os 170 mil caçadores licenciados para tal em Portugal podem desde ontem caçar aves migratórias (pombos e rolas). Desde ontem quatro espécies migratórias (rola-comum, pombo-bravo, pombo-torcaz e pombo-da-rocha) estão na mira dos caçadores, embora o Ministério da Agricultura, através do panfleto do Calendário Venatório 2007-2008, avise que a caça à rola-comum “só é permitida à espera”, sendo”proibida a menos de 100 metros de linhas e pontos de água acessíveis à fauna e de locais artificiais de alimentação”.
Já a caça aos pombos “é proibida, nos meses de Agosto e Setembro, a menos de 100 metros de linhas e pontos de água acessíveis à fauna e de locais artificiais de alimentação”. O coelho-bravo e a lebre (em terrenos ordenados), a codorniz, os patos, o galeirão e a galinha-d’água tornam-se os novos alvos a partir de 2 de Setembro, sendo que a caça aos patos também está condicionada pelo processo de espera, sendo permitida entre o crepúsculo da manhã e o crepúsculo da noite, quando exercida até 100 metros dos planos de água”. No dia 5 de Outubro chega a autorização para caçar faisões, perdizes-vermelhas, raposas e saca-rabos, além do coelho-bravo e da lebre, desta vez em terrenos não ordenados. A partir desse dia a caça ao javali, que já é permitida desde 1 de Junho e até 31 de Maio de 2008 em terrenos ordenados, passará a ser permitida também nos terrenos não ordenados, mas só até 24 de Fevereiro. Apenas entre 28 de Outubro e 17 de Fevereiro será possível caçar narcejas, tarambolas-douradas, galinholas, tordos e estorninhos-malhados. De acordo com o Ministério da Agricultura, os caçadores só podem caçar e deter exemplares de pombos, tordos e estorninhos-malhados “entre o nascer do sol e as 16 horas, ou até ao pôr-do-sol nos locais e nas zonas de caça definidos em edital da DGRF”. PJ

Jazz - Trio de Pat Silva

Trio de Pat Silva
Swinging in Blue
Praça do Centro Cívico
Carrazeda de Ansiães
23 de Agosto - 21.30 horas

Daqui e dali... Augusto Rozeira de Mariz

Um professor mais novo deu uma certa animação a tudo aquilo, não só ensaiava um grupo dos alunos que tinham um bocado mais de ouvido, como ele dizia, mas treinou uma equipa de futebol para ir jogar contra outras escolas.No dia aprazado aí foram todos, em bicha dois a dois, encontrar-se com a escola de Pereiró, para ver qual tinha melhores jogadores.
O jovem professor esforçou-se, apurou-se: logo no começo do jogo, quando os dois capitães se cumprimentam, o da nossa escola tinha um galhardete, bordado, com as indicações da Escola Pública Número 94, e entregou ao capitão da outra equipa, que não tinha nada nem tinha pensado que houvesse aquelas coisas antes dos jogos de bola.Já não sei quem ganhou, mas foi coisa que ficou sem continuação. Numa ilha residencial mesmo colada à escola vivia um guarda-redes que era um dos melhores de Portugal; na segunda feira dava uma volta por ali, calçado com socas e umas meias altas de lã, via-se que estava a descansar depois de no domingo ter treinado toda a manhã, e jogado à valente à tarde.

Discutia nos intervalos com o professor, e quando parava, encostava-se e dobrava a perna direita em ângulo, assentava o pé na parede, dava umas palavrinhas aos rapazes da escola que vinham admirar um tão grande campeão que explicava, como se aquilo fosse tudo fácil, o jogo da véspera. Ao lado da parede onde ele se encostava estava um oratório, numa reentrância no muro, com umas imagens em azulejo e uma lâmpada pendurada, com uns versos por trás que diziam:
Socorrei, ó almas pias,
As tristes almas fiéis!
Lembrai-vos que em breves dias
No mesmo fogo estareis.
Por baixo havia uma fenda onde se podiam meter moedas, ou notas muito bem dobradas, que depois de fazerem o devido montante serviam para mandar celebrar Missas para resgatar as almas que sofriam no Purgatório, à espera de que alguém rezasse por elas para poderem ser transferidas para o Céu.

Durante as aulas, era-se informado que se ia ser vacinado, era contra a varíola; no diamarcado punham-se os rapazes em bicha, e ia-se avançando até a uma senhora sentada que dava uns riscos fortes no braço com um espécie de caneta, com o bico molhado num líquido branco que tirava dum tubo transparente muito fino, era preciso soprar. Os alunos ficavam com uma gota de sangue a escorrer, mas depois passava-se a outro, com a mesma caneta, só quando era preciso é que se abria mais um tubinho de uma espécie de creme branco, enquanto se recomendava que não se coçasse quando houvesse comichão, o que começava no dia seguinte e era um verdadeiro martírio, mas se se coçava ficava-se com uma marca no braço que parecia uma rodela de cenoura.

Havia também o que se chamava o BCG, mas isso passava-se longe, era preciso ir de eléctrico, só se tinha o resultado uma semana depois, um ou outro ficava em casa durante temporadas para melhorar. Dizia-se que tinham sido contaminados por pessoas que tinham cuspido na rua (o termo era “escarrado”), houve até um médico muito boa pessoa que fazia campanha contra o cuspe no chão. Chamava-se doutor António Emílio de Magalhães.

Contava-se que um francês, na estacão de comboios de Campanhã, ao ver um português a cuspir para o chão, disse na língua dele:“Olha, aquele já cantou o hino nacional”.E nos eléctricos havia um quadrinho que dizia:Proibido escarrar no chão.
Multa: 2$500
Reincidência: 5$000
Escarrar, embora a palavra não fosse do mais educado, sabia-se o que e que queria dizer; mas o que era a reincidência, não se chegava a adivinhar exactamente o que era.
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Augusto Rozeira de Mariz in PJ

Santuário de Nossa Senhora da Assunção foi alvo de obras de requalificação

O Santuário de Nossa Senhora da Assunção em Vilas Boas, concelho de Vila Flor, inaugurou os novos acessos, escadario e centro de visitantes.
Orçado em cerca de um milhão de euros, o investimento foi suportado em cerca de 25 por cento pela Câmara Municipal de Vila Flor (CMVF), que vê esta inauguração como “algo que os fiéis e a região já mereciam. Apesar de não pretendermos com isto trazer mais pessoas, queremos dignificar este espaço que recebe milhares de devotos todos os anos”, acrescentou o presidente da CMVF, Artur Pimentel. A ampliação do santuário foi concebida a partir do simbolismo religioso, como a passadeira que passa “pelo coração do Templo e liga o escadario dos apóstolos até à aldeia, pelo que une uma comunidade a um Santuário”, explicou Delfim Gomes. Já a pedra maciça, na praça maior e os seus três degraus representam a Santíssima Trindade. O pórtico simboliza a porta de Jesus Cristo e separa duas realidades ligadas na festa: o sagrado e o profano. O escadario central é constituído por cinco patamares, que têm dez escadas cada um a representar as dez Ave-Marias e Pais-Nossos. Jornal Nordeste

Linha do Tua em obras

Já começaram os trabalhos de reabilitação da linha do Tua. Até ao fim do ano o caminho de ferro deverá ficar reposto no local onde a 12 de Fevereiro se deu o descarrilamento de uma composição. Os trabalhos têm em conta a consolidação de taludes e a colocação de sistemas de segurança que detectem a presença de pedras na via.(...)
José Silvano, presindente da Sociedade Metro de Mirandela diz que este investimento na linha significa claramente que a REFER vai apostar na continuidade da ligação até ao Tua. Em Janeiro a linha do Tua deve voltar a funcionar em toda a sua extensão, depois de em Fevereiro ter sido palco para um trágico acidente. Uma composição caiu ao rio, matando três pessoas e ferindo duas. RBA

terça-feira, 14 de agosto de 2007

INEM contrata técnicos de ambulâncias

Vinte técnicos de ambulâncias vão ser colocados ainda este ano na região pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. Dois para Mirandela, oito para Montalegre e doze para Chaves. O INEM acaba de abrir concurso nesse sentido.
O processo de seleção vai ter seis fases, e em 2008 outros técnicos devem ser contratados para Trás-os-Montes. Uma acção que visa suprir as carências que foram detectadas pelo Ministério da Saúde, no âmbito a reestruturação da rede de urgênciasPedro Santos, porta-voz do INEM adianta que algumas das 20 vagas que estão contempladas nesta primeira fase para a região vão ser ocupadas por elementos que já se encontram ao serviço no Porto e que por serem naturais de Trás-os-Montes. Estes técnicos vão dar um auxílio na emergência pré-hospitalar. RBA

Autarca de Freixo reclama ambulância de Suporte Intermédio de Vida

O presidente da Câmara de Freixo de Espada á Cinta, José Santos, reclama a localização de uma ambulância de Suporte Intermédio de Vida (SIV) no seu município.
Recordamos que a Administração Regional de Saúde (ARS) pretende instalar três ambulâncias SIV no distrito quando fechar definitivamente o atendimento nocturno nos centros de saúde, uma delas vai ficar em Macedo de Cavaleiros. José Santos argumenta que por uma questão de justiça as outras duas devem ficar em Miranda do Douro e Freixo de Espada à Cinta. “O nosso município é o mais periférico do distrito, por uma questão de justiça parece-nos que deve ficar aqui localizada uma dessas ambulâncias”, reclamou.
"Essas ambulâncias vão ficar onde a necessidade for maior”, garantiu o ministro da saúde. Em Abril deste ano nove centros de saúde no distrito ficaram a funcionar à noite apenas com um médico de prevenção.
A intenção do ministério é encerrar o atendimento nocturno quando estiver instalado no distrito um helicóptero e três ambulâncias de emergência pré-hospitalar. Brigantia

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Olivais biológicos vão ser subsidiados pelo Estado

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural anunciou que o Governo vai conceder apoios financeiros específicos para a olivicultura biológica, pagando 510 euros por hectare, no caso do regadio, e 236 para o sequeiro.
"A agricultura biológica não usa fertilizantes químicos, nem pesticidas, por isso a produtividade é menor. Este género de agricultura presta também um serviço ambiental e protege a paisagem e isso também deve ser valorizado", frisou o governante. in Publico.
Imagem: ansiaes aventura

Exploração da energia do vento ainda gira lenta

Já funciona o mais recente parque eólico do distrito de Bragança. Trata-se de um miniparque, instalado em Felgar (Moncorvo), com apenas quatro aerogeradores.
Até à entrada em funcionamento daquele parque, o aproveitamento do vento no distrito era incipiente existiam torres na Serra de Bornes, em Macedo de Cavaleiros, com capacidade para produzir entre 1 e 2 MW de energia, e três em Castanheira, Mogadouro, com capacidade de 2 MW.
Apesar de os estudos indicarem que o Nordeste Transmontano possuiu elevado potencial eólico, na ordem dos 850MW, isso poderá cair para 160 MW, se forem subtraídas as áreas protegidas, onde há condicionalismos e restrições a estes equipamentos. JN

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

o eros do fanatismo islâmico

Os psicólogos Alan Miller e Satoushi Kanazawa explicaram que o facto de a maioria dos suicidas-homicidas bombistas serem do Islão nada terá que ver com fanatismo religioso, mas com o facto da poligamia levar a que muitos homens não tenham oportunidade de relações sexuais, sentindo a certa altura que já não têm nada a perder, sobretudo quando, numa outra vida, lhe prometem sete virgens só para eles.

E para aqueles que sonham que o Islão está a chegar para reconquistar Carrazeda, como a toda esta aldeia global, ficam os perigos. Se não ouçamos aqueles dois psicólogos: ‹‹Os machos nas sociedades monogâmicas imaginam que seriam felizes se pudessem ser polígamos. O que não entendem é que para os homens que não são extremamente desejáveis (e isto inclui beleza e dinheiro), a poligamia significa ficar sozinho, ou se tiverem sorte, conseguirem uma esposa menos atraente, do que aquela que, com jeito, conquistariam numa sociedade monogâmica››.

Ora, apesar de se configurar em tese extraordinária, não creio que esta explicação de um imaginário masculino nos seja suficiente, sem atender às formas sociológicas de modelos económicos importados do ocidente que não conseguiram resolver os problemas de extrema pobreza para grande parte da população que vive sob a lei islâmica.

vitorino almeida ventura

post scriptum: Isabel Stilwell, que recolhe fragmentos da revista inglesa Psychology Today, revela que a maioria dos machos prefere as fêmeas louras [indicador de juventude, pois com a idade o cabelo se torna branco deslavado], com olhos azuis [porque as pupilas não mentem de clareza, permitindo avaliar melhor o carácter], e de seios fartos [por uma escolha da fêmea mais fértil]. Assim se explicando a crescente multiplicação de barbies recauchutadas em água oxigenada…