domingo, 30 de setembro de 2007

Dia Mundial da Música - 1 de Outubro

ARTEMSAX - Quarteto de Saxofones
Centro de Apoio Rural 21.30 horas
Carrazeda de Ansiães

(publicidade recebida por sms)

Brigada de Trânsito fez trabalho dos bombeiros

Como os bombeiros nunca mais chegavam, os militares da BT levaram os feridos no jipe ao hospital. Uma patrulha da Brigada de Trânsito da GNR, foi obrigada, por demora dos meios de socorro em cerca de uma hora, a transportar para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes, em Vila Real, um casal que ficou ferido num acidente no IP4.

O acidente deu-se ao quilómetro 87, próximo da saída para Campeã, por volta das 4h30 da madrugada de ontem. Uma viatura ligeira com duas pessoas seguia no sentido Porto-Vila Real e despistou-se embatendo frontalmente nos rails de protecção. Uma patrulha da Brigada de Trânsito da GNR de Vila Real, ao dar conta do acidente terá desde logo dado conhecimento do facto ao CODU/112 (Porto). Como um dos elementos do casal, a mulher, começou a sentir-se mal, e dado que os meios de socorro não apareciam, a patrulha resolveu transportar no próprio jipe os feridos para o Centro Hospitalar de Vila Real, que dista cerca de dez quilómetros do local do acidente. in CM

Turismo precisa da Linha do Tua

Numa altura em que passam 120 anos sobre a inauguração da linha do Tua, o partido ecologista Os Verdes volta a erguer a sua voz contra a construção de uma barragem junto à foz do rio Tua, entre Carrazeda de Ansiães e Alijó. O governo encara-a como uma prioridade para cumprir as metas nacionais em termos de produção de energias com base em fontes renováveis, mas se avançar vai submergir a histórica linha ferroviária.
Manuela Cunha, dirigente de Os Verdes, voltou a defender, em Carrazeda de Ansiães, onde ontem participou numas jornadas sobre interioridade, que "salvar a linha do Tua é fundamental para o desenvolvimento desta região". No entanto, para dar mais força ao argumento, a responsável prefere falar num conjunto de linhas Tua, Corgo, Tâmega e a Linha do Douro em toda a sua extensão, do Porto a Barca D'Alva, junto à fronteira com Espanha.

O futuro turístico, essencialmente, destas linhas terá, na sua opinião, de andar de braço dado com os estatutos de Património Mundial que já detêm o Centro Histórico do Porto, o Alto Douro Vinhateiro, o Parque Arqueológico do Vale do Côa e Salamanca (Espanha). Refira-se que do lado espanhol também há intenções da Junta de Castilla e León de reabrir para turismo a linha entre Barca D'Alva e La Fuente de San Esteban, muito embora neste momento não passe de vontades.
Autarcas divididos
O desejo de Manuela Cunha é subscrito pelo presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, que se tem manifestado sempre contra o futuro encerramento da linha, e consequentemente, contra uma barragem na foz do Tua. O também presidente do Metro Ligeiro de Mirandela suspirou de alívio quando a Refer mostrou celeridade na reparação dos estragos provocados pelo acidente ferroviário de Fevereiro, que matou três pessoas. No entanto tal não é garantia de que a linha não vai fechar.

De resto, entre os cinco autarcas dos concelhos servidos pelo que resta da linha do Tua, o de Mirandela é o mais acérrimo defensor da sua manutenção, não obstante a utilização deficitária para fins comerciais. O edil de Murça, João Teixeira, têm-se mostrado contra a barragem, mais pelos prejuízos que causará aos agricultores de parte do concelho, enquanto que o edil de Vila Flor, Artur Pimentel, deposita esperanças no potencial turístico da linha. O autarca de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, é a favor da barragem porque multiplicará o potencial turístico das termas de S. Lourenço e o de Alijó, Artur Cascarejo, também tem manifestado que o aproveitamento hidroeléctrico será mais benéfico para o concelho do que manter a linha do Tua. Eduardo Pinto in JN

sábado, 29 de setembro de 2007

lpveloso - intertoon

Douro sem soluções para resíduos da construção civil

O Território do Alto Douro Vinhateiro ainda não possui um centro licenciado para a recolha de inertes oriundos do sector da construção civil. É o “calcanhar de Aquiles” ambiental do património classificado pela Unesco e ainda sem solução. Neste momento, o único local legalizado, mais próximo, para a recepção destes resíduos, fica em Vila Nova de Gaia. Esta constatação foi a mais evidente, no encerramento da campanha “Douro Limpo”, cujo III Fórum fez emergir, nos vários “actores” da região, algumas falhas ainda existentes no concertamento de iniciativas e de estratégias. A Voz de Trás os Montes

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Câmara de Carrazeda assaltada

Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães assaltada esta noite.

Ecopistas na linha do Tua em 2008

Já a partir do próximo ano, 30 quilómetros da antiga linha do Tua vão ser transformados em ecopista. O anúncio foi feito pelo vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Ontem celebraram-se 140 anos desde a abertura da antiga pista ferroviária e Paulo Gomes revelou que cerca de 30 quilómetros de carris desactivados vão dar lugar a ecopistas. Uma forma de manter a memória da passagem do comboio e do património imobiliário que está associado ao caminho de ferro. RBA

Outros olhares... Roberto Moreno Tamurejo

Saudades da rotina

Hay hábitos cotidianos que echo de menos, por ejemplo el de beber un café a cualquier hora, acompañado de ese bocadito dulce tan característicamente portugués; me refiero a cualquier “ingrediente” de vuestra pastelería. Normalmente, el genuino café portugués se bebe acompañado, es una excusa para charlar, acaba por formar parte del contexto creado por dos o más personas.
Echo de menos beberme unos vinitos de vez en cuando. Aunque parezca mentira, mi regreso y adaptación ha acabado totalmente con mi rutina carrazedense. No obstante, cuando bebo una copita de vino del Duero, lo saboreo doblemente, porque no sólo deleita el paladar, también me trae recuerdos.
Recuerdo a mis alumnos y a mis amigos.

Os meus alunos partilhavam o vinho comigo, eu gostava de fazer parte da vida quotidiana deles. Até pensei que tinha dezoito anos!
Participei “inconcientemente” em tainadas e fiquei "ligado às máquinas"! O vinho também prega partidas...
Tenho saudades de beber um copo ao jantar e conversar, e continuar a conversar depois de jantar... com um bom Porto, como já me ofereceram muitas vezes.
Realmente gostei muito do povo carrazedense, acolhedor e hospitaleiro...

Roberto Moreno Tamurejo

E vai mais um!...

Ver também: Está Mal...

III Jornada sobre Interioridade e Desenvolvimento Sustentado

29 de Setembro - Sábado - 10 horas
Carrazeda de Ansiães
Organização: Assembleia Municipal de Carrazeda de Ansiães

Mirandela e Bragança perdem serviço de oftalmologia nos dias úteis e feriados a partir das 14 horas

A partir da próxima segunda feira, o serviço de urgência das unidades de saúde de Mirandela e Bragança, passam a ter a valência de oftalmologia apenas no período das 9 às 14 horas, aos dias úteis da semana e aos feriados, enquanto aos fins de semana essa valência estará indisponível as 24 horas por dias nas urgências das duas unidades de saúde do centro hospitalar do Nordeste. Se um utente necessitar de cuidados de oftalmologia, no período das 20 às oito da manhã, então terá forçosamente de se deslocar às unidades de saúde do Porto. Já entre as oito e as nove da manhã, o serviço de oftalmologia estará disponível na unidade de saúde de Vila Real. São as novas regras impostas pela ARS Norte e que entram em vigor na próxima segunda feira. Recorde-se que o mesmo conselho directivo da ARS Norte, já havia decidido, no início do mês de Agosto, terminar com o regime de prevenção 24 horas por dia de cardiologia que estava a funcionar no hospital de Mirandela. Brigantia

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O circo de Portugal!

Infecção hospitalar pode cegar cinco doentes operados

Cinco pessoas foram infectadas, presume-se com uma bactéria, no hospital de Mirandela, depois de terem sido submetidas a uma cirurgia às cataratas. Uma das pacientes já teve alta, outro está a ser medicado, em casa, e as restantes estão internadas, há uma semana, naquela unidade de saúde, com diagnóstico reservado, correndo o risco de cegar. JN

Cientistas propõem “misturar” oceanos para reduzir sobre-aquecimento global

James Lovelock, pai da teoria de Gaia, e Chris Rapley, director do Museu de Ciência de Londres, propuseram numa carta publicada esta semana na revista “Nature” misturar águas profundas com águas de superfície nos oceanos para reduzir o sobre-aquecimento do planeta. Este, dizem, pode ser um “tratamento de emergência”.Enormes condutas verticais poderiam, dizem, ser usadas para misturar as águas profundas, ricas em nutrientes, com as águas superficiais. Isto ajudaria à multiplicação de algas à superfície que, através da fotossíntese, podem absorver dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, um dos gases com efeito de estufa responsáveis pelo sobre-aquecimento do planeta. in PÚBLICO

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Duplica o número de banhistas no Azibo

Apesar da época balnear só terminar a 15 de Outubro, a praia do Azibo conta já com o dobro de visitantes relativamente ao ano passado. Este espaço foi distinguido com bandeira azul e classificado como praia acessível, por contar com infra-estruturas de acesso a pessoas portadoras de deficiência. A câmara municipal de Macedo já fez as contas à presença de banhistas durantes os meses de verão e mostra valores de procura muito acima do esperado. RBA

Câmara baixa impostos para atrair população

É um pacote de medidas fiscais e sociais de apoio às famílias e às empresas do concelho. Oito ao todo, aprovadas pela Câmara Municipal de Mortágua que visam criar condições para atrair novos investidores e mais população.
O conjunto de benefícios vai da baixa de impostos e isenção de taxas, até aos apoios sócio-educativos. JN

Piscina Municipal de Mirandela

Encerrou dia 31 de Julho
Reabriu dia 3 de Setembro

(datas previamente estudadas, programadas, anunciadas e cumpridas!)

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

INCÊNDIOS

Vou revelar-vos uma escuta de uma conversa telefónica havida entre um ministro (não se sabe bem se é o do Interior se o da Agricultura) e o São Pedro, que aparecem aqui com a letra M. (o ministro, porque não sabemos qual dos dois é, embora se saiba, de fonte segura que foi um dos indicados) e as letras S.P. (o São Pedro).
M. - Está, São Pedro?
S.P. - Estou. Mas não conheço a tua fala, a tua voz não me é familiar. Costumas rezar?
M. - Sim. Mas adormeço rápido e cansa-me estar sempre a repetir a mesma coisa.
S.P. - Deixa lá, não é por isso que não falo contigo. Aqui, entre nós, estou já um tanto farto de rezas. E, sabes, Ele ainda está mais. Mas as pessoas convenceram-se que nós gostamos.
M. - Às vezes também vou à missa…
S.P. - Não me fales em missas. Isso ainda me cansa mais. Nas missas, em vez de falarem normalmente, dizem as coisas cantando, mas de uma maneira que nem é falar nem é cantar.
M. - Eu queria pedir-vos um favor - que mandásseis chuva para evitar os incêndios.
S.P. - Mas vós não limpais à volta das casas e não limpais as florestas mais importantes? O resto, o que for mato, deixai arder.
M. - Mas as pessoas gostam de ter as casas rodeadas de vegetação, as florestas já não são limpas pelas mateiras como antes e eu não sei como hei-de resolver o problema a não ser com chuva.
S.P. - Compreendo, com a vossa mania de descobrirdes coisas novas, estragastes o equilíbrio que estava instituído.
M. - Temos muito medo que nos aconteça o que parece que vai acontecer aos gregos, que se verão gregos para apagar os fogos que terão.
S.P. - Com isso não te aflijas. O vosso povo é católico, o outro é ortodoxo.
M. - Mas eles também acreditam em Deus…
S.P. - Sim, mas eles ainda querem ser mais papistas que o Papa. Julgam serem mais importantes que nós! Vê lá tu se o nosso Papa não se veste muito melhor que o patriarca deles?
M. - Mas Cristo vestia normalmente…
S.P. - Mas Esse foi o enviado de Deus. Deus gosta muito de uma certa modéstia. Mas comigo não é assim. Alguns até defendem que o Papa devia vestir como o presidente dos E.U.A.. Estão malucos. O Papa vestir à Texas! O Papa, verdadeiramente, é mais meu representante que representante de Deus. E eu não quero que a instituição por mim iniciada exista de qualquer maneira.
M. - Mas há santos que foram humildes: - São Francisco de Assis…
S.P. - Não confundas os santos com a Igreja. Aqueles podem e devem ser pobres, esta não.
M. - Mas o que eu queria é que me resolvêsseis o problema dos incêndios.
S.P. - Resolvo, com uma condição, porém: A de haver, pelo menos, um puro que o justifique. Um puro do Governo, claro.
M. - Onde vou eu encontrar um governante puro? - Não conheço nenhum.
S.P. - E tu achas que assim, sem mais nem menos, eu te fazia um milagre? Os americanos já disseram que este verão vai ser especialmente quente. A natureza já está preparada para mandar vir muito calor e eu vou mudar as leis da natureza assim sem mais nem para quê. Desenrasca-te.
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O verão veio particularmente fresco, houve poucos incêndios. Os gregos apanharam uma caloraça tremenda. Tudo correu bem. São Pedro fez-nos o que lhe foi pedido. Pensei, muitas vezes, qual foi o governante puro que convenceu São Pedro.


Um dia destes, porém, estava eu, em frente da televisão, vi o nosso primeiro-ministro a persignar-se (benzer-se). E então percebi logo: - foi graças a este "Puro de Coração" que nós, este ano, nos livrámos do inferno dos incêndios.

João Lopes de Matos
DN

Daqui e dali... Rui Guerra

Sacrifícios

Sei que me vou repetir, mas sinceramente nunca será por demais repetir ou salientar aquilo que de bom ainda vai acontecendo País fora.
A situação económica do País, todos sabemos é péssima há já muitos anos a esta parte. Infelizmente não parece dar sintomas de melhorias. Apesar das muitas restrições e reduções no que a despesas públicas respeita, especialmente na sua grande maioria com reflexos na vida de todos nós (mas assumidamente sobre os funcionários públicos deste país), os olhos “justiceiros” dos nossos governantes são os principais senão os únicos culpados das maleitas da Nação.
Posto isto e como é fácil constatar que o apertar do cinto não é para todos e há gente na administração pública que continua a usufruir de todas as mordomias, é sempre de louvar quem delas abdica voluntariamente, em prol do bem comum e da comunidade em geral.
Os administradores do Hospital Pedro Hispano em Matosinhos, que por direito próprio consignado na lei, poderiam ter viatura de serviço, cujo encargo total custaria ao erário público umas centenas de milhar de euros, entenderam aplicar esse dinheiro na aquisição de equipamentos de saúde fundamentais para socorro dos doentes da área da neurologia.

Este é o exemplo claro de que o exemplo deve vir de cima, administradores, gestores políticos etc.

Só assim terão força moral para exigir sacrifícios ao cidadão comum. Doutro modo é como pregar no deserto e as suas palavras ocas apenas causam revolta e tristeza.
Assim o País real não avança porque os cidadãos não acreditam, não confiam nos seus dirigentes.

Rui Guerra (Do programa Tribuna Livre, emitido semanalmente na Rádio Ansiães)

Douro Jazz - "Jazzbel"

"JAZZBEL"

25 de Setembro - Terça feira
Teatro de Vila Real - 23.00 horas

Aumentam as falências nos distritos do Interior

O número de empresas declaradas falidas ao longo dos primeiros seis meses do ano diminuiu, em relação a igual semestre do ano passado. Apesar desse recuo, os distritos do Interior contrariaram o bom comportamento evidenciado pelas estatísticas gerais para o país e viram aumentar a declaração de insolvência para empresas neles instaladas, de acordo com dados da Coface a que o JN teve acesso. JN

Património Arqueológico do Concelho de Carrazeda de Ansiães

Um livro que inventariaria e também sintetiza um processo de quatro anos de investigação no monumental castelo e vila amuralhada de Ansiães, concelho de Carrazeda de Ansiães. Na sua nota de abertura é assim apresentado pelos autores: "Esta publicação apenas coalha e sintetiza os resultados de um projecto de investigação que no pretérito ano de 1998 foi lançado sob a égide do GEHVID (Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto), com sede na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e que contou com o apoio da autarquia de Carrazeda de Ansiães.
Desde essa altura e até 2002 a pacatez do Castelo via-se invadida durante o mês de Julho por um variado grupo de jovens locais e tantos outros oriundos de diferentes universidades portuguesas e espanholas que com o seu trabalho voluntarioso e empenhado permitiram que esta obra fosse possível. A todos eles a nossa sincera gratidão."
Sob o queimor de um cálido sol, como aquele que tisnava em agressivo rubro os rostos dos nossos jovens colaboradores, o subsolo do Castelo de Ansiães foi sendo escarafunchado numa morosa cadência, tão lenta e compassada que só a paciência do arqueólogo é capaz de suportar.
Desse metódico remexer da terra e da convivência com as gentes, com o território e com a paisagem, fomos extraindo algumas pistas, rajos de vidas e preciosas esquírolas documentais que aqui se apresentam como peças dispersas do complexo puzzle onde se exara a história desta, para nós dilecta, “Terra de Ansiães”.
Este livro é também um livro de sentires. Um livro de afeições que contém amplos resquícios de saudade de todos aqueles que sabem e que desde sempre souberam receber quem por bem chegar.
Por tudo isso, não quisemos esta publicação hermética, e muito menos a concebemos exclusivamente direccionada a qualquer agremiação de investigadores em Arqueologia; projectámo-la aberta, partilhável, simples e o mais elucidativa possível.
Património Arqueológico do Concelho de Carrazeda de Ansiães é um livro de divulgação que tem como único objectivo testemunhar a riqueza arqueológica de um concelho com excelentes potencialidades de desenvolvimento económico e social pela via turística, e onde o Património Arqueológico poderá encabeçar a lista das sinergias locais que no futuro integrarão o progresso que toda a região transmontana merece e que Carrazeda de Ansiães impreterivelmente haverá de abraçar."
Autores: António Luis Pereira e Isabel Alexandra Justo Lopes
Edição: Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mirandela quer melhor aeródromo do distrito

Tornar o de Mirandela no melhor aeródromo da região. É o que quer o presidente do Aeroclube local, revelando-o este fim-de-semana, durante a inauguração da pavimentação dos 800 metros de pista de aterragem. A obra que custou cerca de 400 mil euros e foi desenvolvida pela autarquia. RBA
DN

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura

Orangotang, no Porto Sounds
Fui-me assistir ao 1º Acto do Porto Sounds (só não pude ver, pena minha, a Jorge Palma) e antes do reggae impecável — mas tão dentro dos cânones — dos Souls of Fire, escutei a integral da banda de Mondim de Basto, Orangotang.
Sem surpreender pela grande originalidade, porém, o grupo de que só conhecia o single "Lâmpada Azul" do 1º álbum Propaganda, demonstrou uma força enorme — pelo trabalho, trabalho, trabalho, revelado em coesão instrumental... E pela voz, com um sotaque de uma vilazinha, perto de Vila Real, Mondim de Basto... Assim, com tal singularidade,

se pôde ver como a província ganhou o país.

vitorino almeida ventura

post scriptum: no 2º Acto, vi o rap dos Nigga Poison e admirei-lhes o crioulo, apesar de os achar musicalmente minimal repetitivos. Revi depois a uns Cool Hipnoise — que deram um concerto cheio de groove... O melhor a que assisti nos actos, levando o reggae e o funk a outros lugares! Tive pena de não poder ficar a revisitar The Gift, em cabeça-de-cartaz, mas o mais importante era mesmo observar quem nunca vira.

sábado, 22 de setembro de 2007

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Veja a Diferença!
Contra todas as adversidades impostas, ela voltou a lançar as suas hastes e a renascer do tronco partido. A Natureza Tem destas coisas!
"O que a Natureza quer, ao Homem não compete mudar."
Carlos Fernandes

Redemoinho de sentimentos... Alzira Lima de Jesus

DOR

Migalhas.
Membros espalhados por um chão de pedra escura
Sangue branco de um sentimento que se acentua... e se acentua...
Se a cor das veias não fosse tão inexistente

O olhar dos olhos não fosse tão vazio
O movimento do corpo não fosse tão premeditado
As migalhas não passassem de um todo...
A vontade honesta
Desta vida seria a morte
Para revivescer!

Se...não posso ser,
Matem-me!

Alzira Lima de Jesus

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Está mal!... ENCERRADAS!

Esta já fechou!
Esta não voltou a abrir!

Daqui e dali... Rui Guerra

Intempérie
Em má hora neste final de Agosto, abateu-se sobre as gentes do Arco, Seixo e Samões uma triste realidade; uma partida do tempo, num amanhecer de Domingo, surpreendeu a todos com pedras de água do tamanho de ovos, provocando danos materiais nas viaturas que se encontravam na rua e destruindo culturas nos campos. Era granizo em tamanho destruidor.
Um amigo do Arco telefonou-me, falando-me da gravidade da situação nessa aldeia, por solidariedade ali me desloquei, nunca pensando que teria sido diferente do que aconteceu em Vila Flor. Mas, na verdade fiquei incrédulo, nunca tal tinha visto. Tirei algumas fotos e não será demais dizer que relativamente ao olival e amendoal, 70%, 80% da colheita estava no chão, abóboras, melões, maças, ameixas e outros frutos, trilhados das pedradas de gelo caídas do céu, muitos vão apodrecer na árvore, antes da colheita.
Isto é apenas um pouco da realidade constatada no terreno.
Já na povoação cruzei-me com gente conhecida, que estava posso dize-lo, em estado de choque, aliás toda a aldeia assim estava. As pessoas pareciam sonâmbulas deambulando de um lado para outro, profundamente tristes.
Este cenário físico e humano, torna-se mais evidente porque os campos do arco, são talvez das terras que eu conheço, cuidadas com mais carinho e zelo. Vai-se campo fora, não se vê uma erva, toda a terra foi trabalhada, quase sempre sem químicos e quantas vezes com força braçal pelos donos e família, ou através de torna geira e ainda da ajuda de animais.
Toda a zona envolvente ao ribeiro, é um regalo de hortas viçosas e pomares, para sustento da casa. As vinhas e olivais alem de fornecerem toda a família, são também quantas vezes, já com clientes fiéis, ano após ano, um suplemento para a economia familiar, que esta gente laboriosa, já não consegue dispensar.
Assim conseguem ter um nível de vida razoável, porque além de cuidarem do amanho das terras por eles próprios, apenas e tão só nas horas livres, porque todos trabalham em Vila Flor ou arredores. São muito competitivos entre si, mas exemplares no que a trabalho respeita, mas é assim que se toca a vida para a frente. E neste contexto os frutos da terra são-lhe essenciais.
Daí eu compreender hoje bem melhor a relação dessa gente com a terra, e revejo e entendo sobretudo a imagem duma aldeia em estado de choque, na hora, ainda incrédula do que lhes tinha acontecido, no meio de lágrimas e muita aflição.
Hoje volvidos alguns dias, sei que já arregaçaram as mangas. Mas nunca é demais esperar, algum apoio das entidades apropriadas tal como já aconteceu noutras regiões. Espero que se faça justiça porque merecem! Estas são gentes que ainda trabalham verdadeiramente terra e dela colhem os frutos.

Rui Guerra (Do programa Tribuna Livre, emitido semanalmente na Rádio Ansiães)
DN

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Creche abre no próximo ano

A creche do Centro Social de Santa Clara (Bragança) deverá abrir as portas já no próximo ano lectivo, acolhendo 33 crianças dos 0 aos 3 anos.
A construção do novo equipamento vai ter início a curto prazo, para receber crianças já no próximo ano lectivo. A creche do Centro Social de Santa Clara foi o único equipamento do género aprovado na primeira fase do PARES, dado que o projecto de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Carrazeda de Ansiães não obteve financiamento.

Hoje - Conferência - Vila Flor

"O nosso medo da felicidade"
Conferencista:
Dr. Joaquim Amândio Santos
Auditório do Centro Cultural de Vila Flor
20 de Setembro de 2007
21.00 horas
Organização:
Câmara Municipal de Vila Flor

Daqui e dali... João Lopes de Matos

A CULPA
Um dos problemas que mais preocupa a grande maioria das pessoas é o de saber quem foi responsável, quem teve a culpa de determinado facto.
Mas, afinal, de quem é a culpa? É preciso punir quem teve a culpa. - São preocupações constantes.
Ao querer aprofundar a razão porque certos factos aconteceram, surgem logo as respostas: - Eu não fui. Foi aquele. Há que puni-lo. Se tiver uma punição exemplar, isto não volta a acontecer.
Tudo se dirime, tudo se resolve em sede de justiça, de normas jurídicas, éticas, religiosas ou outras.
Esta atitude estaria certa, num tempo em que se pensava que o"mal" derivava todo da natureza pecadora de certos homens.
Mas, hoje em dia, em que se sabe que a acção do homem pode ser apenas uma das componentes dum evento, parece que é preciso ir mais longe e analisar bem os problemas para saber que outras circunstâncias facilitaram a prevaricação ou se não teriam sido elas as verdadeiras causadoras do facto.
Em primeiro lugar, é preciso saber se o autor estaria em estado mental que o impedia de decidir em consciência plena: saber se não estaria diminuído na sua responsabilidade. E um estado destes pode levar a uma condenação mas exige, logo de seguida, um tratamento médico que equilibre o que mentalmente está desequilibrado.
Além disso, pode acontecer que a acção concreta (se ela existe) tenha sido, afinal, a gota de água que fez transbordar o copo. Quer dizer, o desleixo, a incúria, a ausência de prevenção são tão grandes que quase pedem que alguém se aproveite das condições extremas para fazer explodir a situação degradada.
Hoje não me apetece dar exemplos mas eles estão à vista de toda a gente.
Há, em todos nós, um julgador feroz que pensa que, com a condenação jurídica, moral ou religiosa, tudo se resolve.
Este pensar tem o inconveniente de não nos obrigar a estudar todas as facetas dum problema e levar a que se não tomem medidas preventivas de futuras situações, quando possível e desejável.
Em certo sentido, a preocupação com o julgamento conduz a que as pessoas se preocupem apenas com o passado e, de tal modo, que, por vezes, acontecem ao mesmo tempo coisas mais graves, às quais não prestamos atenção, porque estamos com a nossa atenção exclusivamente virada para o julgamento do irremediável e não para o evitar da repetição de acontecimentos do mesmo jaez.
João Lopes de Matos

Câmara vai baixar IRS

A Câmara do Fundão vai baixar em três por cento o IRS pago pelos residentes no concelho, disse ontem à Agência Lusa o presidente da autarquia, Manuel Frexes (PSD). “(...)
A nova Lei das Finanças Locais determina que na receita global de cinco por cento sobre a colecta líquida do IRS, só dois por cento sejam fixos, o que permite aos municípios oferecer um “desconto” até três por cento. PJ

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Festa das Vindimas - Foz Côa










28 De Setembro - 6ª Feira
17:00 - Abertura da mostra de vinhos (Praça do Municipio)
21:00 - Baile Popular (Praça do Municipio)

29 De Setembro - Sábado
Feira de Ano
08:30 - Actuação do Grupo de Zés Pereiras
15:00 - Actuação de grupos musicias (Praça do Municipio)
21:00 - Festival de Tunas

30 De Setembro - Domingo
09:00 - Cicloturismo das vindimas
14:30 - Colóquio "A Viticultura" - Centro Cultural
17:30 - Prova de vinhos (Praça do Municipio)
21:00 - Espectáculo musical com a banda "Quadrilha"

Heliquê?

A maioria dos autarcas do distrito de Bragança não tem a mínima ideia do que é preciso para cumprir o acordo estabelecido com a Administração Regional de Saúde, para ter um heliponto a funcionar em Janeiro. Nove câmaras têm de assegurar esse local de aterragem para o helicóptero que deverá ficar estacionado em Macedo de Cavaleiros, com o objectivo de acudir ás situações de emergência médica. Só a base para a aeronave, em Macedo de Cavaleiros, parece estar assegurada e legalizada junto do Insituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
O protocolo assinado pelas câmaras de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta. Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vimioso, Vinhais e Vila Flor visa assegurar um ponto para o socorro e transporte nestes concelhos que ficam sem Urgência e não têm hospital. A partir de 1 de Janeiro de 2008 o Ministério da Saúde compromete-se a colocar em Macedo de Cavaleiros um helicóptero SIV. As autarquias devem disponibilizar helipontos junto dos centros de saúde, para proceder à evacuação de doentes graves, de dia ou de noite, contudo, é especificado o que é um heliponto. Os presidentes de câmara alegam não saber o que se trata e acrescentam que também não foram contactados nesse sentido. O único que assegura ter todas as estruturas operacionais e certificadas pelo INAC é o de Macedo de Cavaleiros.(...)
Em Carrazeda de Ansiães e Freixo de Espada à Cinta, o campo de futebol é no imediato a solução para receber os helicópteros. (...) RBA

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Daqui e dali... Alexandre Quinteiro

Há corações e corações
Uns são amadores, os outros são profissionais.
Uns são a primeira equipa amadora a chegar a um mundial, os outros estão com dificuldades para chegar ao europeu.
Uns pagam para jogar, os outros recebem milhões para "passear".
Uns sentem o hino e gritam-no em França, os outros ficam com carinha de enjoados quando o ouvem num estádio português.
Uns estagearam com os fuzileiros, os outros com prostitutas.
Uns têm orgulho em perder por poucos com os melhores do mundo, os outros podiam ser os melhores do mundo mas não têm orgulho em nada.
Uns são desprezados pela lei e pelas televisões, os outros são protegidos por tudo e todos.
Uns nunca tiveram uma primeira página de jornal, os outros são o jornal.
Uns trabalham de dia e treinam à noite, os outros fazem que treinam de dia e divertem-se à noite.
Uns fazem sacrifícios e deixam a mulher e os filhos para envergar a nossa camisola, os outros deixam a mulher e os filhos por outras camisolas (ou sem elas).
Uns usam protecções nos dentes, os outros usam protecções nos brincos de diamante.
Uns são LOBOS, os outros são CORDEIRINHOS...
FORÇA LOBOS!!!

Alexandre Quinteiro in Silêncio é o Barulho Baixinho

Foi há 10 anos!

Ministro Vitorino em Carrazeda de Ansiães

«Não foi ainda a apresentação pública do candidato socialista à Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, Ricardo Paninho.
Foi apenas um almoço de confraternização entre socialistas carrazedenses com o sr. Secretário de Estado da Administração Interna Armando Vara e o sr. Ministro da Presidência António Vitorino.
Cerca de 100 pessoas. O salão é grande, o complexo não precisa de apresentação. (...)» Do Jornal Terra Quente
DN

100 milhões até 2013 para turismo na região Norte

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) vai disponibilizar, entre 2008 e 2013, 100 milhões de euros para a criação e desenvolvimento de uma região de turismo do Norte.
A verba será proveniente dos fundos comunitários, através do Plano Operacional Norte, devendo, nas próximas semanas, ser divulgadas as condições de acesso e os critérios de selecção das candidaturas ao projecto que Carlos Lage, presidente da CCDRN, considera "piloto". O objectivo é que o Norte do país seja "uma das regiões de maior crescimento turístico nos próximos anos". (...)

Douro é prioritário
O Douro foi identificado como pólo turístico prioritário no Plano Estratégico Nacional de Turismo. Está definido um plano de desenvolvimento turístico para o Vale do Douro para 2007-2013 e há também o programa PITER Douro, que representa mais de 60 milhões de euros de investimento privado. Paralelamente, Carlos Lage, da CCDRN, admite que "uma parte significativa" da verba consagrada no plano para a criação de uma região de turismo do Norte será, justamente, destinada ao desenvolvimento do turismo no Vale do Douro. "A ideia é transformá-lo num pólo turístico de projecção internacional, fazendo do turismo uma alavanca para o desenvolvimento sócio-económico da região". O Douro possui seis dos dez produtos considerados cruciais para atingir esta meta gastronomia e vinho, touring cultural e paisagístico, estâncias de saúde e bem estar, turismo de natureza e património histórico-cultural. Eduardo Pinto in JN

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Está mal... Posto de Turismo

Fala-se em turismo. Fala-se muito em turismo.
Este posto de turismo não é em Carrazeda de Ansiães.
Em Carrazeda de Ansiães continua a não haver nenhum!...

Daqui e dali... Carlos Fernandes

Natação na Terceira Idade


O Verão está de partida e com ele as Piscinas Municipais Descobertas encerraram as suas portas, resta porém o consolo da breve abertura das Piscinas Municipais Cobertas.
Assim;
é necessário que tome, ou retome a actividade física aquática para que os seus músculos não percam a sua flexibilidade.
E nomeio aqui o Idoso.
Não se esqueça de primeiro passar no seu médico de família para que este possa fazer um diagnostico do estado do seu organismo.
A natação é uma excelente actividade física recomendada para a terceira idade devido aos altos benefícios que acarreta, devidamente orientada.
Diz Victo Rodrigues Matsudo que "A natação ajuda a prevenir problemas de coluna vertebral, distúrbios nas grandes articulações e facilita a recuperação da flexibilidade em pessoas idosas." , bem como integra-as na vida activa social.
É urgente que se medite, que se elabore, que se ponha em acção um Programa de Apoio ao Idoso da Nossa Autarquia, que terá como objectivos fomentar a ocupação saudável do idoso através da realização de actividades recreativas, culturais, convívios desportivos, aulas de hidroginástica, minimizando assim o seu isolamento.
Envelhecer com sucesso exige um planeamento reflectido. A experiência de se tornar idoso é um processo Físico-mental. A qualidade do nosso desempenho em relação à idade é importante para cada um de nós no decurso de toda a nossa vida.
Este é o melhor caminho para proporcionar o bem-estar de todos e integrá-los – aos idosos, com outras pessoas, preenchendo o seu tempo livre de forma activa e criativa.
O idoso não pode ser tratado como inválido, mas sim como pessoa capaz de se auto amparar.
Carlos Fernandes.
DN

Movimento pelo Norte

Há um movimento que pretende lutar pela regionalização tendo como propósito o investimento no Norte do país. Um conjunto de pessoas, sobretudo da zona do Porto e Braga, que estiveram este fim-de-semana em Bragança para conhecer a região e mostrar os objectivos que os movem. O movimento denominado por “Vimaraperes” tem um blog na internet e trouxe a Bragança cerca de uma centena de elementos.
Os principais dinamizadores estão ligados ao Partido Socialista e não escondem as queixas em relação ás polícas do governo de Sócrates face ao Norte. Este movimento de cidadania contará com o apoio, sobretudo de antigos dirigentes e deputados socialistas, mas ainda sem qualquer subscritor na região.RBA

domingo, 16 de setembro de 2007

Maioria das lixeiras varridas do município

O Município de Vila Nova de Foz Côa conseguiu limpar a maior parte do concelho, numa acção que pretendeu eliminar as lixeiras clandestinas e remover os monos dispersos pela paisagem.
Eduardo Pinto in JN
DN

Mais de uma centena de reclusos já foram libertados ao abrigo da nova lei penal

De norte a sul do país, as cadeias abriram-se ontem para libertar reclusos em situação de prisão preventiva, ao abrigo do novo e polémico Código de Processo Penal (CPP). Público
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Daqui e dali... Rui Guerra

Saúde
Hoje falo-vos sobre saúde. Um dia perguntaram ao Dalai Lama… “o que mais te surpreende na humanidade? "E ele respondeu: - "Os homens… Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde."
Na verdade todos ambicionámos, fortuna, amor e outros bens terrenos. A sociedade actual, cria no ser humano necessidades dispensáveis e dum imediatismo incrível. Esquecemos relegamos para segundo plano, o bem precioso que é a saúde.
Uma ou duas vezes por ano, desloco-me com uma pessoa amiga, a uma unidade hospitalar do Porto. Durante a espera, vou deambulando pelos corredores, cruzando-me com rostos de gentes de todas as idades. Cansado, acabo por me sentar ao lado de doentes em situação de espera. Então aí e duma forma mais atenta, dou comigo a olhar bem fundo, cada um desses rostos, tentando entender o que dizem, a sua linguagem, as suas preocupações e angústias. Na verdade descubro facilmente um traço comum em todos esses rostos. Há entre outros aspectos um que é comum a todos, um semblante de TRISTEZA- lábios colados, pálpebras pesadas, quase fechadas sobre os olhos, que falam em silêncio, onde se lê quais janelas do coração, das preocupações, ansiedade e incertezas, que lhes vão no mais intimo da sua alma.
E vendo esses rostos assustados, penso como seria bom médicos e enfermeiros nada terem que fazer. Por tudo isto e no meio de tantas e tão tristes noticias, que ás vezes recebemos, no que à saúde respeita, não resisto dizer: felizes os que têm saúde, porque quantas vezes não têm noção do bem único que têm.
E quantas vezes e a cada minuto que passa, os horizontes humanos, apenas valorizam a meta bem estar material, somente, quando a saúde nos foge é que lhe damos o verdadeiro valor. Aí sim relegamos então para 2º ou 3º plano, os bens materiais e valores supérfluos, que as Tvs, ou revistas cor de rosa nos vendem diariamente.
Aproveito este espaço, para deixar um apelo aos que tenham por perto amigo ou familiar doente, para que sejam pacientes (sem pieguice), compreensivos e amigos, porque quantas vezes, o apoio amigo e sincero é fundamental na sua recuperação.
Deixo-vos ainda um pensamento, a que me agarro muitas vezes, “é bom ter saúde para ganhar durante o dia e saúde para o gastar à noite”, ou seja saúde para trabalhar e saúde para o gastar e viver dia a dia, sem maiores horizontes.
Felizes os que assim vivem mas com saúde quanto baste!
Caros leitores passem bem e com muita saúde! É o que vos desejo.

Rui Guerra (Do programa Tribuna Livre, emitido semanalmente na Rádio Ansiães)

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Carrazeda de Ansiães no limiar da pobreza

INE: 20 concelhos detêm metade do poder de compra do País
No final de 2005, 20 dos 308 municípios de Portugal concentravam metade do poder de compra do país, indica esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). O município de Lisboa concentra 10,6% do poder de compra nacional, seguindo-se Sintra (4,1%) e Porto (3,6%). (...)No total, 43 municípios apresentavam um poder de compra per capita superior à média nacional, destacando-se Lisboa com um valor superior ao dobro da média nacional (216), seguindo-se Oeiras (173,3), Porto (164,3) e Cascais (157,1).
No extremo oposto, em 17 municípios, o poder de compra per capita era inferior a metade da média nacional. Estes municípios eram Resende, Ribeira de Pena, Cinfães, Celorico de Basto, Baião, Freixo de Espada à Cinta, Sernancelhe, Carrazeda de Ansiães, Tabuaço, Armamar, Terras de Bouro, Vinhais, Vila Nova de Paiva, Aguiar da Beira, Alcoutim, Nordeste e Corvo. Dinheiro Digital

Daqui e dali... Roberto Moreno Tamurejo

Infância e realidade

Del último magacín cultural me han llamado la atención dos frases:

El sueño es el alimento del alma, así como el alimento del cuerpo es la comida”

“Todos tenemos un niño dentro, pero pocas personas lo sacan. Y no saben lo que se están perdiendo”

De criança tinha mais imaginação porque as outras crianças faziam parte do meu mundo fantástico. Lembro-me que encontrámos uma cabra na rua, um verdadeiro tesouro que todos cuidámos, até que chegou o dono, pensávamos que íamos receber uma “recompensa” ou, pelo menos, a uma pessoa muito agradecida de termos cuidado do animal. Mas não foi assim, o dono não pertencia ao nosso mundo e ficámos desiludidos com a realidade, aquela que batia no animal!

Tenho saudades da infância e, por isso, muitas vezes tiro a criança que dorme no meu interior. Para os meus amigos significa “fazer o ridículo” e riem às gargalhadas. O camalião fantástico costuma actuar à noite, quando as pessoas devem esquecer a rotina e deixar de falar de futebol ou de manter conversas intelectuais (poucas vezes), portanto eu faço o palhaço, porque não gosto de ficar calado a olhar para um lado e para o outro. Invento dançares malucos, falo asneiras e todos rimos. No entanto, costumamos ser crianças com os amigos ou com os familiares, com aqueles que nos conhecem e não sentimos vergonha quando agimos de uma ou de outra forma.
Crescer não quer dizer esquecer. Temos mais responsabilidades, mas isso não impede que a criança e os seus sonhos fiquem no esquecimento.

Roberto Moreno Tamurejo

Está mal...

E as pessoas passam pela estrada?!...

Daqui e dali... Alzira Lima de Jesus

PENSAR…DIFERENTE: PROCESSO CRIATIVO

Por que coabitamos com o obstáculo quotidiano de
«pensar diferente»?
Julgo que esse processo tem início,

em 2º lugar, no próprio sistema educacional: fomos sendo "exercitados"
(entre aspas, porque, no fundo, não era um exercício: este, estimularia à acção…),
a procurar simplesmente uma resposta para cada realidade:
o certo ou o errado.
O imperativo era memorizar, nunca questionar! Jamais pensar em alternativas! O saber era «doado», logo, seria nosso dever aceitá-lo (e agradecer!).
Ora, sem o poder da questionabilidade, nada progride: perdemos a oportunidade de obrar a nossa criatividade no sentido da produção de alternativas, de opções, de novas ideias.

Em 1º lugar, num sistema educacional mais restrito: o núcleo familiar. Ao ouvirmos dos mais velhos «porque sim» ou «porque não», o nosso crescimento num ambiente resistente, inflexível e fechado, vê-se comprometido sem a oportunidade de desdobrarmos a nossa criatividade.

E tal acontece em qualquer tipo de organização social: família, escola, empresa, grupo de pares, sempre que haja (e sempre há) uma relação de hierarquia . (Note-se: eu disse hierarquia que é necessária, e não anarquia…). O papel do líder é importante, desde que bem desempenhado: é um orientador. Só não pode ser opressor. Senão, irrompe o medo de errar… e a impossibilidade de criar, improvisar, desenvolver. Marca-se a passividade, a omissão…

É certo que só quem faz erra… logo, os omissos nunca erram. O erro que acarreta a punição deve ser diferenciado: os erros de experiência, tentativas não devem ser punidos, muito menos ridicularizados: comparece aqui o líder: orienta! Não é o mesmo que errar por negligência.
Estimulemos a criatividade, a autoconfiança, a capacidade de experimentar! A crítica…edificante! O debate à sua volta!
Concedamos o direito do estímulo! Sejamos capazes de motivar!

Alzira Lima de Jesus Castro Pinto