sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Daqui e dali... Manuel António Pina

Mãos sujas, alma limpa

Como sucede habitualmente quando, como agora, vêm a público os negócios sujos que, um pouco por todo o país, envolvem lixo e tratamento de resíduos, os envolvidos são quase sempre gente (empresários, autarcas, políticos…) lavada e educada, da do género que não entra em casa sem limpar cuidadosamente os pés.
O problema é não haver tapete de entrada onde se limpe a sujidade das mãos. De qualquer modo, quando os jornais conseguem enfim chegar à fala com eles, estão todos de consciência limpa. O lixo e o dinheiro são, com efeito, matérias com a singular propriedade de sujarem as mãos e raramente sujarem a consciência (e mais raramente ainda o cadastro, pelo menos entre nós, onde as leis penais e processuais penais lavam mais branco que em qualquer outra parte do mundo), de tal modo que o capítulo moral da democracia portuguesa que vier um dia a ser dedicado ao assunto não poderá deixar de levar o sugestivo título de "Mãos sujas, alma limpa". Não se percebe é que a PJ se dê a tanto trabalho para desvendar a "Face oculta" de tais negócios, se ela e o MP é que acabam sempre por sair sujos dos tribunais.

Manuel António Pina, JN
Público

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Festival das Aldeias Vinhateiras assume-se como cartaz de referência do Douro no Outono

O Festival das Aldeias Vinhateiras do Douro garante animação à região, numa época de menor afluência turística, mas os autarcas acreditam que pode tornar-se um cartaz importante para os concelhos onde se realiza.
O festival já se esgotou em Trevões (São João da Pesqueira), Barcos (Tabuaço) e Provesende (Sabrosa), mas ainda falta realizar-se em Favaios (Alijó) e Ucanha e Salzedas (Tarouca).
O presidente da Câmara de Sabrosa, José Marques, entende que o evento é importante para a região, em termos de promoção turística da região do Douro, e "
é capaz de abrir um conjunto de oportunidades, já que ninguém investe onde nada acontece".
Apesar da fase embrionária do processo, o autarca de Sabrosa, tem confiança que no futuro este tipo de iniciativa há-de dar melhores frutos para as populações locais.
O presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, concorda que o Festival das Aldeias Vinhateiras ainda há-de ser um cartaz turístico importante para o Douro, capaz de "
criar uma empatia entre o evento e as populações locais".
Favaios é a Aldeia Vinhateira que se segue, uma terra que apresenta no topo do cartaz o novo Museu do Pão e do Vinho, no qual a autarquia de Alijó está a apostar fortemente, tem em vista fortalecer o turismo cultural.
O Festival das Aldeias Vinhateiras realiza-se sempre em fins-de-semana, com muita animação e feiras de produtos locais. A próxima edição é em Favaios, nos dias 7 e 8 de Novembro
.
Eduardo Pinto, Rádio Ansiães

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Filme sobre linha do Tua arrecada seis prémios

Jorge Pelicano, realizador do filme/documentário “Ainda há pastores”, passou dois anos, entre montes e vales, a filmar a beleza do vale do Tua e as suas gentes. Filme vai ser exibido em Mirandela dia 14 de Novembro.
O documentário “Pare, Escute e Olhe”, que defende a preservação da linha do Tua, arrecadou seis prémios de cinema, no passado fim-de-semana, em dois festivais da sétima arte.
Os prémios do Ambiente, da Lusofonia e a da Juventude, foram atribuídos pelo Cine’Eco 2009, que aconteceu em Seia. Com o mesmo documentário, o realizador foi também o grande vencedor do Doc Lisboa (Festival Internacional de Cinema) tendo recebido, no mesmo dia, os prémios de Melhor Longa-Metragem, Melhor Montagem e o Prémio Escolas. Em causa está uma obra, em que Jorge Pelicano dá conta das consequências que a paragem progressiva da Linha Ferroviária do Tua que liga Bragança a Mirandela causa às populações, com especial destaque para o despovoamento e a desertificação. Segundo Pelicano, o filme “é uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra”.
O repórter de imagem da SIC pretende, com esta película, “pôr os políticos a reflectir” sobre aquela via ferroviária. Muito satisfeito com os prémios, Jorge Pelicano considera que começa a sentir a recompensa da vivência proporcionada ao longo dos quase dois anos de filmagens na região transmontana, resumidos em uma hora e quarenta minutos de filme sobre a linha do Tua e da sua importância para quem vive na sua área de influência. “É verdade que o comboio não leva tanta gente” admite. “Por aquilo que nós assistimos, o metro leva, em média, cerca de 50 a 60 pessoas por dia” refere. “Mas aquilo que o filme mostra é porque é que o comboio tem pouca gente e a resposta é fácil” considera. “Ao logo deste últimos anos, o investimento que houve naquela linha-férrea e naquele comboio foi muito deficitário” justifica. Com este trabalho, Jorge Pelicano pretende claramente “dar voz” a quem depende daquela ferrovia e tentar ainda ir a tempo de parar a construção da barragem de Foz-Tua que vai inundar 16 quilómetros da linha, impedindo a circulação das carruagens.
O filme

Tendo a linha do Tua como fio condutor, entre Bragança e o Tua, “Pare, Escute, Olhe” comporta duas realidades: troço desactivado e o troço activo. No primeiro, o comboio já não circula, os autocarros que vieram substituir os comboios há muito que desapareceram, aldeias sem um único transporte público, isoladas. No troço activo, o anúncio da construção de uma barragem no Foz Tua, encaixada num património natural e ambiental único, ameaça o que resta da centenária linha. O documentário começa com um recuo temporal para ajudar a perceber as causas do despovoamento e as medidas tomadas em torno da questão da via-férrea do Tua: as promessas políticas, o encerramento da Linha do Tua entre Bragança e Mirandela (1991), o “roubo” das automotoras pela calada da noite (1992), o fim do serviço público dos transportes alternativos.
Quinze anos depois, em 2007, no troço desactivado, as aldeias estão isoladas e despovoadas. Durante os dois anos de filmagens (2007 a 2009), no troço activo, sucessivos acidentes, o anúncio da barragem, a incúria dos responsáveis na manutenção da linha, marcaram os acontecimentos.“Pare, Escute, Olhe”, é um documentário “interventivo e assume o ângulo do povo para traçar um retrato profundo de Trás-os-Montes”, conta o realizador. Por isso a história, não tem propriamente um personagem principal, mas vários: utilizadores assíduos do comboio que necessitam do transporte para ir ao médico ou simplesmente comprar um litro de leite, um activista defensor da linha, um escritor transmontano que nos conduz às entranhas do vale do Tua, um ex-ferroviário que vive numa estação activa, uma autêntico sabedor das notícias da região. A acção desenrola-se em Trás-os-Montes, Lisboa (centro de decisões do poder central) e Suíça, um bom exemplo de rentabilização e aproveitamento das vias-férreas para o turismo e serviço às populações. O documentário conta com uma banda sonora original da autoria de Manuel Faria, Frankie Chavez e Francisco Faria.
Jorge Pelicano avança que o filme vai estar em exibição na região transmontana, já no próximo mês de Novembro, com Mirandela a ser a primeira localidade da região a receber o filme sobre a linha do Tua, no dia 14.

Jorge Pelicano
Tem 32 anos, é natural da Figueira da Foz. Licenciado em Comunicação e Relações Públicas, frequenta actualmente o mestrado de Comunicação e Jornalismo, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Profissionalmente, é repórter de imagem da SIC Televisão. “Ainda há pastores”, foi o seu primeiro filme documentário que, até ao momento, arrecadou 14 prémios nacionais e internacionais. Mensageiro

Electricidade mais barata em Trás-os-Montes

Mais de 5.000 famílias do Nordeste Transmontano vão passar a pagar menos pela electricidade consumida, através de um reenquadramento tarifário. A novidade foi deixada pelo presidente da EDP, António Mexia, durante a iniciativa “Encontros EDP – Energia da Água” que reuniu, ontem, em Torre de Moncorvo administradores daquela empresa e representantes dos concelhos abrangidos pelas barragens do Baixo Sabor, Foz-Tua, Bemposta e Picote. Com vista à redução da factura energética das famílias transmontanas, a EDP prevê distribuir gratuitamente cerca de 120 mil lâmpadas economizadores por 30 mil residências. A par destas regalias, o responsável deu a conhecer os esforços desenvolvidos pela EDP na área social, para a qual destinou cerca de 100 mil euros. Trata-se do programa EDP Solidária Barragens que pretende apoiar acções de solidariedade social de instituições transmontanas abrangidas pelas quatro albufeiras. Assim sendo, até ao próximo dia 2 de Novembro, entidades dos concelhos de Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor podem candidatar projectos com vista à melhoria da qualidade de vida, nomeadamente de pessoas mais carenciadas, bem como à integração de comunidades em risco de exclusão social.
EDP celebra protocolos no âmbito do empreendedorismo
Durante o evento foram, ainda, assinados protocolos entre a EDP e três entidades com vista à promoção do empreendedorismo e sector cultural em Trás-os-Montes. Assim, foi criada uma parceira com a Glocal – Agrupamento Europeu de Interesse Económico que visa incentivar o desenvolvimento de projectos de empreendedorismo e auto-emprego sustentável e inovador. Já em conjunto com a Associação Aprender a Empreender, a EDP apoiará a preparação de estudantes do ensino secundário da região para o mercado de trabalho. O protocolo celebrado com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Escola de Música do Conservatório Nacional tem como objectivo de alargar o modelo de Orquestras Juvenis às localidades abrangidas pelas novas barragens. Jornal Nordeste

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quarenta mil idosos passam fome em Portugal

Pelo menos 40 mil idosos portugueses não têm capacidade financeira para comprar alimentos, concluiu um inquérito realizado pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). De acordo com o mesmo estudo, o custo dos produtos alimentares é ainda uma das razões para que não consumam refeições mais saudáveis. (...) Público

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Vinhais - Festa da Castanha

http://www.cm-vinhais.pt/

Eleições - Segunda volta das assembleias de freguesia que ficaram por decidir

Duas vitórias do PS, uma do PSD. Foram ontem decididas as três assembleias de freguesia que tinham registado empates nas eleições autárquicas, no distrito de Bragança.
Na freguesia de França, o PSD ganhou por apenas dois votos. Pouco faltou para que se repetisse o empate.Os socias-democratas tiveram 159 votos contra os 157 conquistados pelo PS, e o actual autarca, Amândio Costa continua na presidência da junta.Já em Mós, no concelho de Torre de Moncorvo, o PS ganhou com 127 votos, a coligação PSD-CDS/PP, ficou com 109.
E em Lavandeira, no concelho de Carrazeda de Ansiães, os socialistas também ganharam, por seis votos. O PS ficou com 97, e a coligação de direita, com 91.
De registar também que nesta segunda volta houve mais afluência às urnas nas três freguesias.
Segundo o governo civil de Bragança, as eleições decorreram com normalidade
. RBA

domingo, 25 de outubro de 2009

Um antigo pastor criou uma empresa de sucesso, em Carrazeda de Ansiães


Luís Vila Real tem 36 anos e a queijaria de que é proprietário ainda não se ressentiu da crise. Pelo contrário, as vendas até aumentaram.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Autonomização de jovens em instituições à espera que Segurança Social defina valores

O acolhimento institucional de jovens maiores de 18 anos passa cada vez mais pela criação de condições para a autonomização.
No distrito de Bragança há duas instituições que já avançaram com este tipo de solução.
No entanto, os equipamentos ainda não estão a funcionar porque a Segurança Social ainda não definiu os valores de comparticipação. (...) Brigantia
Antero

O que se disse... Manuel António Pina

«A minha personagem favorita da novela mediática em que se tornaram as acusações de Saramago aos "maus costumes" do Deus bíblico é o deputado europeu do PSD Mário David que, aí vendo sofregamente a oportunidade de gozar os seus 15 minutos de glória, resolveu enfrentar o Nobel munido apenas da funda do católico-patrioteirismo.»

Manuel António Pina, JN

Douro conquista sétimo lugar no ranking da National Geographic Society

O Douro conquistou o sétimo lugar de um total de 133 destinos turísticos sustentáveis da National Geographic Society, ficando à frente de regiões como a Toscana (Itália) ou o centro histórico de Salzburg. O chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, afirmou que «este é um reconhecimento excepcional que confirma o sentido do trabalho que tem sido realizado para converter o Douro num destino turístico de excelência, com elevados critérios de sustentabilidade e qualidade». Depois da classificação como Património Mundial da Humanidade em 2001, a mais antiga região demarcada do mundo - o Douro - participou no concurso das «7 Maravilhas da Natureza», ficando entre os 77 melhores, e foi agora destacada pela National Geographic. A National Geographic Society divulgou uma nova lista de destinos turísticos sustentáveis, para a qual contribuíram 400 peritos de diferentes áreas, que coloca o Douro no 7.º lugar desse ranking, entre 133 destinos turísticos em todo o mundo, reconhecendo o valor da região vinhateira nas atracções históricas e naturais. Segundo um comunicado da Comissão de Coordeação e Desenvovlimento Regional do Norte (CCDRN), pela primeira vez, o Douro surge à frente de outros destinos de excelência como a região da Toscana, em Itália, ou o centro histórico de Salzburg, na Áustria.
O Algarve surge na lista mas foi incluído pelos especialistas nos destinos turísticos com susceptibilidades. A avaliação foi feita com base em seis critérios, designadamente a qualidade ambiental e ecológica, a integração social e cultural, o estado de conservação de edifícios históricos e sítios arqueológicos, o apelo estético, a qualidade da gestão turística e perspectivas para o futuro. Para esta classificação contribuiu, de acordo com a CCDRN, o «potencial de desenvolvimento do turismo rural, a promoção de vinho e da gastronomia, a recuperação de linhas de caminho-de-ferro e da criação de ciclovias».
A CCDRN, através da Estrutura de Missão de Douro, está a desenvolver contactos com a National Geographic Society no sentido de firmar um protocolo que garanta a adesão do Douro ao Centro de Destinos Turísticos Sustentáveis, assim como a promoção da região vinhateira nos canais promocionais da National Geographic. A National Geographic Society foi fundada em 1888, nos Estados Unidos da América, por 33 homens interessados em «organizar uma sociedade para o incremento e a difusão do conhecimento geográfico». Lusa

This wine region in northern Portugal charms some with its "historic and natural attractions" and disappoints others with its "suburbanization." Most agree about the region's intact cultural authenticity.
Here is a representative sampling of additional anonymous comments from the panelists. They are not necessarily the views of the National Geographic Society:
"Iconic region for Portuguese wine production. There still are opportunities for development and promotion in the areas of rural tourism, usage of old railways, hiking and biking trails, wine and gastronomy promotion, and domestic tourism."
"One of the world's great undiscovered landscapes. Relatively little tourism and almost no mass-market tourism. Rich in historic and natural attractions that retain an appeal and authenticity. One complaint: In Porto, a giant outdoor advertisement completely covered the largest historic building in the city. It was almost impossible to take a photo of Porto from across the river without including this giant eyesore."
"Biggest environmental problem is the chemical runoff from the vineyards. This may not be visible to the naked eye, but it is of great concern because the Douro River is slowly dying. A destination well suited to boat and 'pedestrian' tourism."

National Geographic

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Daqui e dali... Ricardo Araújo Pereira

Portugal, rabejador da Europa
Quando eu nasci, Portugal estava na cauda da Europa. Veio o PREC, e Portugal continuou na cauda da Europa. Depois chegou alguma estabilidade, e aí Portugal continuou na cauda da Europa. Entrámos na CEE, e permanecemos na cauda da Europa. Vieram os governos de Cavaco Silva, mais os milhões comunitários, e - então sim - Portugal continuou na cauda da Europa. Nisto, o PS voltou ao poder. E Portugal manteve-se na cauda da Europa. A seguir, o PSD regressou ao governo. E Portugal na cauda da Europa. Depois, mais governos do PS até hoje. E Portugal firme na cauda da Europa. Onde fica Portugal? Na cauda da Europa. Não se sabe que bicho é a Europa, mas lá que tem uma cauda é garantido. E não há dúvidas nenhumas de que Portugal está nela sozinho.
Nem sempre foi assim. No princípio, Portugal estava na cauda da Europa acompanhado. Nos anos 70, Espanha estava taco a taco connosco na cauda. Ora valia mais o escudo, ora valia mais a peseta. Primeiro, nós íamos ao El Corte Inglés fazer compras baratas. Entretanto, o El Corte Inglés veio para cá fazer vendas caras. De repente, os espanhóis meteram uma abaixo e começaram a galgar pela Europa acima - e nós ficámos na cauda com a Grécia. Nisto, os gregos também amarinharam. Abriu-se a União Europeia a países que estavam igualmente na cauda, como a Irlanda, e todos foram abandonando a cauda a caminho, suponho, do lombo da Europa.
Como se explica este fenómeno da nossa longa estada na cauda da Europa? Creio que só pode ser uma opção. E, sendo uma opção, tem de ser estratégica. É muito raro uma opção não ser estratégica. Já tivemos vários governos e regimes, e todos, sem excepção, optaram por nos manter na cauda. Deve haver um plano. Outros países, que não têm coragem de permanecer na cauda, foram avançando para a garupa. É lá com eles. Mais fica de cauda para nós.
A verdade é que alguém tem de ficar na cauda. E, no que diz respeito a caudas de continentes, a estar nalguma que seja na da Europa. Temos a experiência, o talento e, pelos vistos, a vocação para estar na cauda. Seria uma pena desperdiçar décadas e décadas de prática. Será sensato que um país com o tamanho do nosso se aventure para fora da cauda da Europa? É importante não esquecer que é com a cauda que se enxotam as moscas. E que a cauda consegue enxotar tudo, menos o que está na cauda. Os pessimistas dirão: temos o último lugar garantido. Os optimistas hão-de notar que, ao menos, é um lugar. E que está garantido. Já não é nada mau.
Visão

Burocracia é cada vez mais e atrasa funcionamento diário das autarquias

Apesar da implementação do simplex autárquico, a burocracia nas câmaras municipais é cada vez maior. E a culpa é do Governo. A acusação é do presidente da câmara de Bragança.

Há uma produção legislativa excessiva. Acabou de sair uma lei e a seguir está a sair uma regulamentação à lei, uma portaria, uma alteração… Acho que há excesso de legislação feita, complexidade de sobra. Todos os dias os municípios lidam a cada dia com um edifício jurídico mais complexo, o que dificulta a qualificação das respostas ao nível técnico, administrativo e até jurídico, porque as pessoas não podem estar todos os dias a estudar. Há um processo errado. Para dizer coisas simples, escrevem-se documentos muito longos e muito complexos.”
Jorge Nunes falava à margem do colóquio nacional da Associação dos Técnicos Administrativos Municipais, que ontem começou em Bragança.
Segundo Francisco Correia, o presidente da ATAM, o excesso de burocracia atrasa todos os dias o funcionamento das autarquias.
Parece que não mas impede que haja celeridade no processo administrativo. Penso que ainda estamos na fase do complexo. Muita da legislação publicada não simplifica, pelo contrário, complica. O que faz falta é haver programas gerais em que o legislador consiga pôr no papel essa simplificação. Deixar de ser tão exigente, que não obrigue a tanta documentação.”
Ao longo dos próximos três dias, mais de 500 participantes prometem debater as questões essenciais do poder local. Esta é a primeira vez que o evento se realiza na região, mas a ideia já tem mais de três anos.
É um sonho e uma parceria que nasceu em 2006. O nosso critério de selecção é que haja aspectos logísticos, aspectos de infraestruturas para o congresso e haver associada a gastronomia e a cultura.”
O colóquio nacional da Associação dos Técnicos Administrativos Municipais divide-se entre o hotel S. Lázaro e o Teatro Municipal e decorre até ao próximo sábado.
Brigantia

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Daqui e dali... Manuel Serrão

Bom independente é um mau militante

Agora que a espuma das eleições autárquicas já corre pelos rios até ao mar, onde rapidamente se diluirá, temos mais calma e menos paixão para abordar o assunto dos candidatos independentes.
Só no distrito do Porto, de Valentim Loureiro a Maria José Azevedo, passando por Narciso Miranda e Avelino Ferreira Torres, sem esquecer Fátima Felgueiras, tivemos candidatos independentes para todos os gostos e de todos os feitios. Se alargássemos o leque ao país, de muitos mais estaríamos a falar.

Tenho para mim que o verdadeiro candidato independente é aquele que nunca tendo pertencido a nenhum partido político, sentiu um apelo e uma vocação de serviço público e propõe-se como candidato aos seus conterrâneos. Apesar da utopia e da visão romântica da coisa, têm existido alguns exemplos para amostra.

Outra coisa bem diferente a meu ver, mas a que também se tem convencionado chamar independentes, são aqueles políticos que por esta ou aquela razão, por esta ou aquela zanga, são preteridos pela direcção do partido e resolvem concorrer por conta própria..
No actual sistema político-partidário, adoptado por todos os partidos com expressão (parlamentar ou autárquica) o processo de indicação e escolha dos candidatos não difere muito. Sendo o lugar apetecível ou a autarquia relevante, é solicitada e ponderada a sugestão do comité local do partido, mas é numa instância mais alta , a nível distrital ou até nacional, que o candidato é validado ou chumbado.
Ainda das últimas edições sobram casos destes com resultados que oscilaram entre o alívio, como em Matosinhos ou a profunda desilusão, como em Leiria.
Passadas as eleições chegou o momento dos partidos procederem áquilo que alguns apelidam de ajustes de contas. Promovendo a realização de inquéritos disciplinares ou até expulsando liminarmente quem prevaricou.

Ora bem. Descontada a linguagem que é obviamente afrontosa e deselegante, a verdade é que um candidato independente que decidiu concorrer nessa qualidade, sem se desvincular do seu partido, não é carne, nem é peixe.
Um bom independente só pode ser mau militante.
Não está em causa a liberdade de expressão, nem sequer o exercício dos direitos cívicos de qualquer cidadão. Não há nada na lei que impeça um militante de um partido de se candidatar como independente a uma autarquia. Mas há na ética e deve haver na cabeça de qualquer politico uma limitação voluntariamente aceite.
Se um cidadão entende que é o que melhor pode servir os interesses da sua freguesia ou do seu Concelho e o partido a nível local ou nacional não está de acordo com esse entendimento, existem dois comportamentos possiveis: ou o cidadão decide levar a sua avante e descarta o partido, ou decide acatar a vontade do partido de que é militante e descarta a sua candidatura.
Alguns candidatos independentes que optaram por se manter no partido suspendendo ou não a militância, alegam que os líderes mudam e o partido fica. E que os valores que os levaram a aderir ao partido se mantêm. Neles! Porque nos partidos , enfim....

Em minha opinião estes argumentos não colhem. Por um lado, os tempos e os partidos já não se coadunam com estes romantismos e por outro lado, não conheço nenhum partido que defenda o valor de algum seu militante poder concorrer contra o candidato escolhido pelo partido.
Os partidos existem para intermediar a relação entre os cidadãos e o poder. Quem deixa de acreditar na ideologia partidária deve sair. Mas quem deixa de acreditar na capacidade do partido promover a boa intermediação entre os eleitores e o cargos, também só pode sair pela mesma porta.
De preferência, pelo próprio pé!

Manuel Serrão, JN

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Trailer Documentário Pare, Escute, Olhe

Sopas e Merendas em Freixo de Espada à Cinta até ao próximo domingo

Apanhar os turistas pelo estômago. É isso que a câmara de Freixo de Espada à Cinta pretende fazer, organizando pelo terceiro ano consecutivo a festa das Sopas e das Merendas. O certame começa já na quinta-feira e dura até ao próximo domingo.
O vice-presidente da autarquia e vereador da cultura acredita que esta edição será de consolidação do evento, até porque foram introduzidas algumas melhorias. Brigantia

Segue dentro de momentos...

Intertoon

Portugal cai 14 posições no ranking da liberdade de imprensa

A organização Repórteres Sem Fronteiras considera que a liberdade de imprensa diminuiu este ano em Portugal, com uma queda do 16º para o 30º lugar na lista dos países que mais respeitam o trabalho dos jornalistas. Público

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

São já cinco as mortes a lamentar desde o mês de Junho

São já cinco as mortes a lamentar desde que abriu a caça, em Junho, um número que "choca" Eduardo Biscaya, da Federação de Associações de Caçadores e Proprietários.
E parece-lhe revelar um aumento das tragédias, que não hesita em atribuir ao uso de armas "de forma descontrolada". Até porque a maioria dos casos resulta de disparos acidentais. (...)

Para Eduardo Biscaya, é urgente "reforçar a fiscalização ao transporte de armas, verificar se é usado o cadeado obrigatório por lei, fiscalizar também as próprias viaturas e aplicar coimas sempre que for caso disso". Sugere uma alteração da legislação tornando "obrigatório transportar as armas desmontadas, para evitar o desleixo que pelos vistos se verifica". O dirigente lamenta que a GNR se limite a "fiscalizar as licença dos cães", quando deveria actuar em todas as áreas de caça e "não só onde circulam os caçadores com menos possibilidades económicas, uma vez que há associações de caçadores que dispõem de armas para emprestar". JN

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O que se disse... António Vitorino

«À esquerda, o resultado autárquico veio recolocar o Bloco de Esquerda no final da escala partidária.»

António Vitorino, "Diário de Notícias"

Estudantes universitários vivem em casas de banho

O divórcio e o desemprego dos pais, bem como o aumento do preço das propinas, está a lançar muitos universitários na miséria. Os casos dramáticos sucedem-se por todo o país, com jovens passando fome e chegando a viver dentro de casas de banho, avança a edição do SOL desta sexta-feira.
Bruno (nome fictício) desmaiou a meio de uma praxe. Quando acordou, os colegas perceberam porquê: não comia há dois dias. Tinha chegado dos Açores com 200 euros no bolso, mas o dinheiro foi-se logo no pagamento da primeira prestação das propinas, na matrícula. (...) Sol

18 por cento dos portugueses são pobres e a situação tende a piorar

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza assinala-se sábado, numa altura em que 18 por cento dos portugueses são pobres. Uma realidade que as instituições de apoio social dizem estar a agravar-se.
Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior. (...) Público

Dia Mundial da Alimentação

Público

Portugal vai desenvolver projecto de prisões sem guardas

A associação “Foste Visitar-me”, que reúne pessoas que visitam presos, vai apoiar o desenvolvimento de uma experiência piloto em Portugal que está a ter sucesso no Brasil e que passa por dar aos presos as chaves das celas.
Uma prisão sem guardas onde os detidos têm todas as chaves e onde é proibido ficar na cela é a ideia que está na base de 20 centros prisionais no Brasil, que já mereceram o aplauso das Nações Unidas pelos resultados que têm conseguido na recuperação de reclusos. Mais em: TSF

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Governo em tribunal por uso de fundos em Lisboa

Junta Metropolitana do Porto interpôs sete processos para impugnar aprovações de projectos.
A Junta Metropolitana do Porto quer impugnar todos os investimentos feitos em Lisboa com fundos comunitários destinados às regiões mais pobres, o que, diz, é ilegal. Deu já entrada com sete processos junto do Tribunal Administrativo do Porto.
(...)
A utilização numa região considerada rica de dinheiro dado pela União para desenvolver as pobres está a ser feita mediante uma regra de excepção negociada entre o Governo e a Comissão Europeia, vertida em anexo às regras do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e foi transposta pelo Governo para as regras de funcionamento do FEDER e Fundo de Coesão durante a campanha para as legislativas.
Ora, é a própria legalidade da excepção à regra que a Junta Metropolitana do Porto contesta. Lembre-se que Portugal foi o único país da União Europeia a negociar este regime de excepção, conforme o JN noticiou.
(...) JN

Pobreza em Portugal não pára de crescer

"Os portugueses continuam a empobrecer". A conclusão é da Assistência Médica Internacional de acordo com dados recolhidos no primeiro semestre do ano.
Assistência Médica Internacional (AMI) diz que há uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza e que a grande maioria das pessoas que pede auxílio encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade. (...) JN

Bragança recebe seminário Luso-Brasileiro

Em Portugal, de Norte a Sul, “há problemas gravíssimos” ao nível da conservação do património, existindo vários monumentos em risco de se perder, denunciou Natália Ferreira-Alves, do Grupo de Investigação Arte e Património Cultural do Norte de Portugal, do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE), que apresentou no passado sábado, 4, em Bragança o IV Seminário Internacional Luso-Brasileiro, que vai decorrer entre 15 e 17 de Outubro. O património religioso, sobretudo as igrejas desactivadas, são aquelas que mais sofrem com a degradação e com os roubos. “São um convite total ao roubo”, referiu. (...)O seminário vai decorrer no Auditório Paulo Quintela, em Bragança, começa às 14h30 do dia 14 de Outubro com uma visita ao Museu do Abade de Baçal, e desenrola-se até ao dia 17 de Outubro, incluiu visitas guiadas a vários monumentos, nomeadamente à Igreja do Santo Cristo de Outeiro. O Informativo

Freguesias repetem eleições a 25 de Outubro

Freguesias com empate repetem eleições no dia 25Fica marcada para o dia 25 de Outubro a repetição das eleições para as Assembleias de Freguesia de França, Lavandeira e Mós.
A recontagem dos votos foi feita esta quarta-feira, confiormando-se os empates da noite eleitoral.
Assim, os eleitores nestas localidades vão ter de participar em nova corrida às urnas detro de 15 dias.
Nas três localidades do distrito de Bragança registaram-se empates entre candidatos do PS e do PSD.Em França, no concelho de Bragança a 141 votos, em Lavandeira, Carrazeda de Ansiães, a 88 e a 110 em Mós, no concelho de Torre de Moncorvo.
A marcação de nova eleição foi decidida pelo Governador Civil de Bragança, esta quarta-feira. RBA

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PPD-PSD/CDS-PP vencem Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães

PPD-PSD/CDS-PP vencem Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
Rompendo com a continuidade, PPD-PSD/CDS-PP apostam na renovação e vencem eleição para a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
De salientar a medíocre prestação do Partido Socialista local que resultou na transferência de muitos votos para a candidata independente.

Doclisboa 2009 - 15 a 25 de Outubro

Jorge Pelicano - "Páre, Escute, Olhe"
http://www.pareescuteolhe.com/
Portugal, 2009, 105’

Dezembro de 1991: uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença amputou o rumo do desenvolvimento, acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por uma barragem. Pare, Escute, Olhe é uma viagem através de um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas.
Doclisboa 2009 - 15 a 25 de Outubro
Colaboração: Mário Carvalho

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dois bebés nasceram no IP4 em duas semanas

Em menos de duas semanas foram efectuados dois partos a bordo de ambulâncias dos bombeiros em pleno Itinerário Principal 4, as quais faziam a deslocação das grávidas para a maternidade do Centro Hospitalar de Bragança.
O mais recente foi anteontem, às 14.10 horas. A assistência à parturiente foi efectuada por dois bombeiros de Macedo de Cavaleiros e pela tripulação da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). (...) JN

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Daqui e dali... Pedro

E o dia a seguir às eleições?

Vários politólogos do concelho começam a questionar-se sobre o dia seguinte.
Como vai ser? Haverá vinganças? Ou será o vencedor um Presidente para todos?

Mas o que mais entretém os vários comentadores é o questionar das reacções políticas de cada um dos candidatos, particularmente da candidata “independente” Olímpia Candeias, quando perder também esta eleição.

Será que vai aceitar democraticamente a sua renovada derrota?
Teme-se novamente que não.

Será que vai dizer que a candidatura dela apareceu nas listas sem a sua autorização?
Teme-se novamente que sim.

Será que vai dizer que afinal foi o Presidente da República que a convidou para ser Presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães?
Teme-se que sim.

Ou será que vai alegar que as eleições foram fraudulentas e uma farsa da democracia portuguesa?
De certeza que sim.

É que estes argumentos anti-democráticos já são repetidos pela candidata em eleições passadas.

E tudo porque as eleições não serviram os seus propósitos pessoais.

Entretanto, espera-se pelo dia 11 de Outubro. E tem-se a esperança que a campanha eleitoral decorra dentro da normalidade democrática de um Estado moderno.

Pedro (PSD SEMPRE)

Pedro em comentário ao post "O que se disse... João Miguel Tavares ": em 6 de Outubro de 2009

Público

O que se disse... João Miguel Tavares

«Os nossos políticos deviam escrever guiões para Hollywood, em vez de transformarem o país num manicómio

João Miguel Tavares, "Diário de Notícias"

"Os Verdes" garantem que governo não informou Unesco sobre barragem

Os Verdes garantem que “o governo está em maus lençóis” por não ter comunicado à Unesco, a intenção de construir o empreendimento hidroeléctrico na Foz do Tua.
O partido ecologista questionou o ministro do Ambiente, se tinha sido pedido algum parecer à organização internacional, já que Portugal é signatário da Convenção do Património Mundial.
Em resposta, por comunicado, o governante referiu que no âmbito da avaliação do impacto ambiental, já tinha sido consultada a Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro.
A dirigente d'Os Verdes, Manuela Cunha, considera que esta resposta confirma que o governo não informou a Unesco, e não tenciona fazê-lo, "porque considera que a Missão do Douro tem competência para dar o seu parecer, o dever de Portugal está concluído".
A dirigente partidária diz que se trata de uma omissão que pode levar "à desclassificação de zonas classificadas a nível mundial".
Os Verdes aguardam uma posição da Unesco, por isso vão enviar um comunicado à organização internacional a expôr toda esta situação. "A Unesco é que terá que dizer sim ou não, mas nós estamos convictos que o governo português vai ficar em maus lençóis".
Manuela Cunha diz que em todo o caso, se trata de uma grave falta de compromisso do governo português para com a Convenção do Património Mundial da Unesco. RBA

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Carrazeda de Ansiães está concluído

Está completo o Museu Internacional de Escultura Contemporânea ao Ar Livre de Carrazeda de Ansiães, que engloba 10 esculturas em granito.
Num concelho rico em pedra, o município iniciou há seis anos a instalação de uma dezena de obras assinadas por outros tantos escultores de vários países.
O projecto devia terminar em 2014, mas como o autarca, Eugénio de Castro, vai deixar o cargo, porque não se recandidatou a novo mandato, o projecto terminou agora.
O projecto estava previsto para 10 esculturas e fez-se um esforço para se cumprir neste mandato, não por mérito meu mas porque pode haver candidatos que não concordem com o projecto e não queria que ficasse a meio” explica o presidente da câmara, salientando que “eu só quis garantir que o projecto se concluía”.
Eugénio de Castro desdramatiza os custos do projecto, assegurando que o investimento deve ter andado à volta dos 150 mil euros, muito aquém do valor real das peças.
Há uma ou duas que foram um pouco mais caras, mas eu penso que se devem ter gasto neste projecto à volta dos 150 mil euros”.
A coordenação da instalação do Museu ficou a cargo do escultor Alberto Carneiro, que considera que a partir de agora é preciso rentabilizar as esculturas.
A rentabilização deste património passa por tentar fazer uma publicação que fomente a compreensão destas esculturas junto da população escolar e também fazer uma divulgação para fora do concelho” refere.
Esta divulgação externa vai passar pela publicação de uma monografia em português e inglês, e em que vão participar três especialistas na matéria, oriundos de França, Espanha e Portugal.
Brigantia

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Os esclarecedores esclarecimentos cavacais

Cavaco Silva afastou director de informática em Junho

Preocupações do Presidente com a informática de Belém não começaram por causa do 'e-mail' publicado no DN, conforme disse terça-feira. Há já quatro meses que reestruturou o serviço. DN

A História repete-se.