segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Novo site: dar e reutilizar sem nada em troika

A VOZ OFF DO PS

III Festival de Gastronomia do Douro

Até 11 de Dezembro, cerca de quarenta restaurantes e adegas típicas participam no III Festival de Gastronomia do Douro, iniciativa onde cada restaurante propõe um “Menu D´Ouro”: uma sugestão da casa para dar a conhecer as tradições culinárias mais genuínas, ou com um toque mais contemporâneo, com preços abaixo dos valores da carta e a oferta de iguarias.

Douro

Palestras, demonstrações de cozinha, jantares especiais, de caça, entre outras experiências gastronómicas fazem ainda parte do programa, que se alarga aos 19 municípios abrangidos pela zona de intervenção da Turismo do Douro.

Para dar a conhecer a gama de opções da região, o evento agrupa-se segundo as características gastronómicas mais típicas: assim, até 1 de Novembro, com “Sabores e Aromas do Douro”, em Lamego, Vila Real Tarouca, Peso da Régua, Armamar, Tabuaço e Mesão Frio.

O festival continua “Pelas Terras da Castanha”, em Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e S. João da Pesqueira, de 10 a 13 de Novembro.

Os “Sabores do Douro Superior” de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, em Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Vila Nova de Foz Côa.

E, finalmente, de 7 a 11 de Dezembro, os “Paladares nas Terras de Torga”, em Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, Alijó e Murça. OpçãoTurismo

HÁ GORDURAS POR TODO O LADO

LuísPVeloso

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Daqui e dali... Camilo Lourenço

Por que grassa a impunidade em Portugal?

Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"?
Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"? Ou seja, como é que, com tantos holofotes da imprensa em cima da classe política, se tomam tantas decisões que cheiram a corrupção, favorecimento, encobrimento (ou outra coisa da mesma família)? A resposta foi-me colocada por um leitor a propósito do artigo "Isto é inadmissível". Confesso que a pergunta me surpreendeu. Porque há anos que defendo que o aumento do escrutínio da comunicação social (sobretudo por parte da televisão e dos jornais) serve para obrigar os políticos a serem mais transparentes nas suas decisões. E que, por isso, passa a haver menos corrupção em Portugal.
O problema é que a experiência mostra que não é isso que está a acontecer: todos os dias somos confrontados com opções que surpreendem pelo prejuízo que trazem ao País. Porquê?
Porque o poder judicial não actua; ou, quando o faz, actua deficientemente (o que encoraja a impunidade). Seja por que razão for: deficiências da legislação, deficiências na investigação ou até por influência política no poder judicial. Tem dúvidas? Então responda a esta pergunta: conhece algum político atrás das grades, apesar dos processos mediáticos em que alguns estiveram envolvidos?
Pois, esse é o ponto-chave: no dia em que um político/decisor público for parar à prisão, o comportamento dos seus pares muda. Até lá, este sentimento de impunidade que todos sentimos vai continuar. Com as consequências que conhecemos: a manutenção do "status quo", que permite tomar decisões que acarretam prejuízos de milhões para o contribuinte. Jornal de Negócios

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Douro: CP põe em causa continuidade do Comboio Histórico

A CP ameaça com o fim do Comboio Histórico no Douro caso não encontre parceiros para ajudar a financiar este serviço que, este ano, custou 150.000 euros, disse hoje à Agência Lusa fonte da empresa.

Durante o verão, a velha locomotiva a vapor percorreu os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro, as vinhas que são Património Mundial da UNESCO e que atrai centenas de turistas a este território.

Ana Portela, diretora de Relações Institucionais e Comunicação da CP, referiu que é a empresa que suporta a totalidade do custo desta operação, incluindo o investimento na preparação do material circulante para cada campanha. A locomotiva a vapor, dadas as suas características, tem que ser objeto de uma intervenção de fundo todos os anos.

Expresso

sábado, 15 de outubro de 2011

Paróquia de Carrazeda de Ansiães apela à solidariedade

Como forma de prestar alguma assistência a pessoas e famílias mais carenciadas, encontra-se na Igreja Paroquial de Carrazeda de Ansiães um "cabaz" onde poderá colocar a oferta de géneros alimentares.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Autarquia quer concluir Variante de Carrazeda

Quase 20 anos depois do seu início poderá finalmente ser concluída a Variante de Carrazeda de Ansiães.
A via, que começa em Luzelos, só está feita até à estrada municipal que liga a vila à aldeia de Samorinha. A partir daqui e até à EN214, no lugar da Saínça, apenas existe o estradão aberto na altura mas que se foi enchendo de mato ao longo dos anos.
Em causa está o atravessamento de uma zona onde existe uma fábrica de pirotecnia, e cujo processo de indemnização nunca foi concluído. Agora, o autarca de Carrazeda diz estar empenhado em resolver o problema. Contactei o proprietário da oficina de pirotecnia no sentido de me responder qual era o valor que pedia pela indemnização relacionada com aquela parcela” refere José Luís Correia, acrescentando que “o valor anda pelos 600 mil euros e o município não pode suportar esta indemnização” mas garante que “estou perante um problema mas não vou desistir e tenho de o resolver”. E a forma de resolver o problema passa por contornar a zona da pirotecnia. Já tenho o projecto feito e já o entreguei ao secretário de estado em Lisboa. Custa 741 mil euros e agora é só arranjar o financiamento para concluir a variante” afirma.

Apesar disso, não há garantia que a conclusão da variante de Carrazeda de Ansiães possa ter financiamento comunitário. CIR/Brigantia

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Daqui e dali... Henrique Raposo

O PS devia enfiar-se num buraco

Há dias, Pedro Santos Guerreiro perguntava: "onde pára Paulo Campos? ". Onde pára? Onde está Paulo Campos? A resposta é muito simples: no meu bolso, no nosso bolso. As estradas e estradinhas inúteis feitas por este homem-de-mão de Sócrates vão pesar sobre a minha carteira e - o que é pior - sobre a carteira dos meus filhos durante décadas. E, como se esta pegada governativa não fosse suficiente, nós ainda temos de suportar a presença de Paulo Campos no parlamento. Este indivíduo, que devia estar debaixo de uma pedra algures na Mongólia interior, anda por ali no parlamento a dizer que tomou as decisões certas e que, vejam bem, a "Estradas de Portugal" até dar lucro em 2050 (não, não é um episódio do Gato Fedorento). Ora, ver este indivíduo, logo ele, a dizer estas coisas no parlamento é uma coisa repugnante, para usar um eufemismo publicável.

Este indivíduo pode acreditar naquilo que quiser. Tem esse direito. Porém, o dr. Seguro devia pensar que o país, o parlamento e o PS passavam bem sem o dr. Paulo Campos & Cia. A presença deste indivíduo na bancada do PS é uma coisa deveras, vá, indigesta. Quando o homem do PS para as obras públicas é Paulo Campos, torna-se impossível respeitar esse mesmo PS. Lamento, mas não dá. Paulo Campos a opinar no parlamento é algo ofensivo para a inteligência (e para a carteira) dos portugueses. Portanto, a única questão interessante é esta: quando é que Seguro retira a confiança política a Paulo Campos e aos restantes títeres do estudante de filosofia? Enquanto estiver rodeado pelos socráticos que arruinaram o país, Seguro não pode andar por aí a falar do novo PS. Não pode.

Isto ficou ainda mais evidente a partir do momento em que ficámos a saber os resultados do primeiro semestre: o défice está muito acima do que devia estar. Ou seja, Sócrates e Teixeira dos Santos não fizeram nada. Sobre isto, Ricardo Costa já escreveu o que havia a escrever: "O PS, que andou divertido a explorar a injustiça do 'desvio colossal', só tem uma opção: pedir desculpa, esconder-se num buraco e esperar que alguém resolva o problema. Porque o problema é mesmo colossal e, mais grave, tem de ser resolvido em muito pouco tempo". Esse pedido de desculpa poderia começar pela retirada de confiança política a indivíduos como Paulo Campos. Enquanto não dizer isso, o PS precisa mesmo de um buraco. Expresso