sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Vila Flor volta a receber "Som das musas"

O concelho transmontano de Vila Flor apresenta, esta sexta-feira, o segundo ciclo de concertos "O som das musas". São quatro espectáculos de índoles musicais diversificadas com palco em igrejas do concelho.

A excepção é o concerto desta noite, no Centro Cultural, com o Trio.pt, que é composto por Pedro Morais, Paulo Pacheco e Paulo Gaio Lima.

Amanhã, na Igreja de Freixiel, actua Saxofínia, que apresenta um masterclass em saxofone; no dia 26, Pedro Carneiro vai tocar marimba e percussões no templo de Seixo de Manhozes; e a fechar, no dia 27, Pedro Caldeira Cabral leva o Concerto Atlântico à Igreja Matriz de Vila Flor. Todas as sessões começam às 21.30 horas.

Organizado pela Câmara Municipal de Vila Flor, "O som das musas" pretende ser uma alternativa à animação cultural do interior transmontano, diversificando-a. Por isso, confiou a direcção do evento a Pedro Caldeira Cabral, um "filho adoptivo da terra" - está casado com uma pintora natural do concelho, Graça Morais. Ele também é responsável por dirigir o Festival de Música Medieval de Carrazeda de Ansiães.

O presidente da Câmara de Vila Flor, Artur Pimentel, confia que "O som das musas" vai criar raízes na actividade cultural da região, considerando-a uma "boa aposta", pois trata-se de "música de alto interesse". Percebe, todavia, que "nem toda a gente está sensibilizada para a música erudita", o que acaba por dar mais força à organização "para que este tipo de sonoridade se imponha". As expectativas para esta edição "são boas". Artur Pimentel deseja que "as pessoas frequentem, durante dois fins-de-semana, as igrejas e o centro cultural de Vila Flor". Eduardo Pinto, JN , Rádio Ansiães


5 comentários:

Anónimo disse...

Onde é que eu já vi este "peixe" à venda?

Anónimo disse...

Música maestro.
Mesmo não concordando com o festival de música medieval, neste concelho, entendo que não traz benefícios nem para o concelho nem para a população e custa dinheiro, não pela qualidade dos executantes, mas, tão só, pela baixa capacidade cultural, nesta área, da maioria da nossa população (sem culpa, claro).
Ouvi cobras e lagartos, acusações de compadrio e favorecimento, o dedo acusador em riste a autarcas e nossos conterrâneos, em relação ao festival. Espanto-me por Vila Flor aderir a um evento, com o mesmo organizador e quase decalque (reboque) do que aqui tem vindo a ser feito.
Não temos que fazer julgamentos das iniciativas dos nossos vizinhos, o que para nós não têm significado, pouca adesão da população e pouca importância cultural, quem sabe se para outros não é diferente.
O que me admira é a crítica fácil, do muito ou pouco, que aqui se faz e, no caso concreto, da muita tolerância/aceitação quando é organizado noutro local. Isto porque é frequentemente usado como termo de comparação, a evolução positiva e modelar de tudo o que se faz aqui ao lado, pode quem sabe, ser sem custos e ter uma adesão elevadíssima da população e de visitantes, enfim tudo pode acontecer.
Não quero, nem é minha intenção, diminuir ou fazer juízos de valor sobre o trabalho desenvolvido desta ou doutra câmara municipal, não detenho todos os elementos, nem conhecimentos para poder avalizar, isso não impede de expressarmos as nossas opiniões que têm o valor que cada um lhes quer dar.
Será encantamento das musas?
Sabre07

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

n entendi pk k o coment foi retirado, tinha alguma mentira?

Anónimo disse...

ò sôr sabre, tem razão em que muita gente critica porque està na oposiçao e tudo o que camara de carrazeda faz è mal feito, mas como diz o festival nao serve os interesses do concelho porque quase ninguem dele aproveita e conhecendo o autarca de vila flor, porque là vivo, a diferença deve estar nos cifroes: quanto paga o de carrazeda pelo luxo? e quanto paga o meu de vila flor? se lhe ficasse quase de borla, você recusava-o? É assim que trabalha o nosso! Nao paga o que o maestro Pedro Caldeira Cabral quer, mas o que a Camara acha justo.
Cumps.
O de Vila Flor