quinta-feira, 30 de abril de 2009

Adão Silva indignado com instalações do Registo Civil

Uma casa de banho para toda a gente, escadas a pique, lugar quase inacessível para deficentes motores, falta de espaço para os funcionários trabalharem, mobiliário antigo e desadequado. Um panorama "decrépito e revoltante".
É assim que o deputado Adão Silva descreve as instalações das Conservatórias dos Registos Civil e Predial de Bragança.
Serviços que, segundo o deputado do PSD, "funcionam de forma indigna, quer para quem lá trabalha, quer para milhares de cidadãos." Adão Silva denuncia a situação na Assembleia da República, num requerimento dirigido ao Ministério da Justiça. Perante um cenário de degradação o deputado vai mais longe e sugere que o Ministério da Justiça aproveite o edifício que a “Estradas de Portugal” se prepara para alienar na cidade de Bragança.
O deputado do PSD defende uma espécie de reciclagem dos serviços públicos em Bragança, como forma de combater a situação precária em que funcionam as Conservatórias dos Registos Civil e Predial. RBA

4 comentários:

Anónimo disse...

E o de Carrazeda?
- Esse está bem e recomenda-se.
Nem se dá por isso... ou não convém que se fale?

Anónimo disse...

Em Carrazeda a situação é idêntica ou pior e nada se faz ou diz?! Seria uma história fantástica saber omo e em que condições foi adquirido o edifíio e o que pretendem fazer nele, pois que precisa de obras, lá isso precisa.

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/ricardotuga21

visitem carrazedenses...o melhor do Raid esta aqui ;)

(desculpem fazer assim o comentário)

cumps

mario carvalho disse...

no Mensageiro de Bragança


Se o Governo decidir avançar com a decisão de construir a barragem de Foz do Tua, submergindo a linha férrea, então a EDP terá de construir uma linha alternativa que cumpra as mesmas funções.

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), apresentou, em conferência de imprensa, um conjunto de documentos que comprova que esse foi o compromisso assumido entre o Governo e a EDP no caderno de encargos do concurso para a atribuição de concessão da construção da barragem hidroeléctrica. O PEV afirma ainda que, em 2006, a Refer, aquando consultada no quadro de elaboração do Estudo de Impacte Ambiental, deixou clara a sua posição: “a intervenção em causa poderá potenciar a afectação da actual linha do Tua (...), observando-se este cenário recairia na responsabilidade do promotor desta obra o desvio da linha de caminho de ferro para outro espaço canal ferroviário, albergando todos os custos daí inerentes”. Este parecer vem ainda, no entender do PEV, demonstrar que a Refer tinha conhecimento oficial da barragem, apesar de “durante muito tempo” ter negado tal facto. «Durante muito tempo, quando reuníamos com a administração da REFER, dizia-nos que não tinha conhecimento oficial da barragem. Então o que é isto que aqui está? Afinal havia conhecimento oficial e até tinha imposto condições», referiu. A decisão de manter a linha do Tua em funcionamento irá depender do aval do ministro do Ambiente à construção da hidroeléctrica de Foz Tua, motivo que levou o PEV a convocar a conferência de imprensa, “para que o país saiba o que o ministro do Ambiente sabia”. O PEV decidiu, por isso, apresentar o parecer do Estudo de Impacto Ambiental e os pareceres que constam do anexo desse mesmo documento. Segundo o documento apresentado, a construção da barragem de Foz Tua apresenta como “único aspecto positivo” a produção de energia e, mesmo a nível hidroeléctrico, os benefícios serão muito reduzidos tendo em conta as medidas de minimização dos impactos negativos que terão de ser aplicadas. A dirigente do partido, Manuela Cunha, considera, por isso, que “se o ministro do Ambiente e Ordenamento do Território for uma pessoa de bem, que faça respeitar os compromissos, só pode dar um aval negativo à construção da barragem de Foz Tua”. A nível de produção de energia, o PEV indica que bastaria fazer um reforço de potência das barragens já existentes na bacia do Douro para conseguir o mesmo ganho hidroeléctrico que a barragem de Foz Tua irá produzir. Ainda ao nível do EIA, “Os Verdes” apontaram que o estudo avalia “muito bem” todos os impactos negativos decorrentes da construção da barragem e que são “impactos transversais a várias áreas que nenhuma das medidas mitigadoras conseguirá atenuar de forma minimamente satisfatória”. Para alem do “sentimento de perda colectivo” que a Linha poderá representar para todo o Vale do Tua, o EIA, segundo o PEV, fala, entre outras coisas, da submersão de vários terrenos agrícolas, da criação de desemprego, da afectação da mobilidade das populações, do aumento dos riscos sísmicos e das alterações ao nível do clima. Mas, segundo Manuela Cunha, o grande “impacto” da construção da barragem do Tua será “sobre o ser humano em Trás-os-Montes, já em vias de extinção”. “A construção da barragem irá acelerar a desertificação da região, sendo que um dos concelhos mais penalizados será o de Carrazeda de Ansiães que é o mais envelhecido, o mais despovoado e aquele que tem menos acessibilidades e infra-estruturas de apoio às populações”, considerou Manuela Cunha. Motivos que levam o PEV ainda a repudiar a proposta apresentada pela EDP para o transbordo dos passageiros em autocarro até à primeira paragem não submersa, uma “solução” que, no entender do PEV, “não vai de encontro às exigências assumidas no caderno de encargos e que irá contribuir para aumentar a viagem e torná-la mais desconfortável”. A decisão sobre a construção da barragem de Foz Tua deverá ser tomada em breve. Até lá, o PEV irá entregar aos municípios de Bragança e do Vale do Tua o parecer elaborado sobre o assunto bem como os pareceres que constam do EIA e que, de outro modo, “seriam apenas do conhecimento do Ministério do Ambiente”. Estes documentos serão também entregues no Governo Civil de Bragança. O PEV já assumiu como posição a não concordância com a construção da barragem de Foz Tua perante todos os impactos negativos que a mesma apresenta. Manuela Cunha alerta ainda que também o Estado “está de mãos livres para anular o concurso de concessão da barragem sem ter de pagar um único tostão de indemnização à EDP, segundo o que está determinado no caderno de encargos”. Caso o Governo decida avançar com a construção da barragem, então “terá que fazer cumprir as suas próprias exigências de acordo com o que foi determinado”.


Comentário

Adão Silva também é a favor da barragem do Tua. Diz que é um barragista!!!

cumprimentos
mario