
A responsável falava após uma reunião para explicar a suspensão e as obras a fazer na Linha do Corgo, encerrada desde a semana passada por motivos de segurança. Referiu ainda que as orientações estratégicas para o sector ferroviário definem \"a segurança como uma das principais apostas\". \"Seguramente que nunca serão questões orçamentais que vão pôr em causa investimentos necessários para a segurança\", sublinhou. Instada a comentar o facto de, na semana passada, a REFER ter assumido pela primeira vez que o futuro da linha do Tua está dependente da barragem de Foz Tua, a responsável considerou haver um \"equívoco\" porque a empresa dona da linha \"participou na consulta pública tal como todas as entidades e fê-lo no âmbito do exercício do seu livre arbítrio\". \"Nunca vi a REFER dizer que não sabia que existia um projecto de construção da barragem. Vi sim algumas notícias que diziam que a REFER dizia que não o conhecia\", referiu. A REFER nunca se tinha pronunciado sobre as implicações da barragem, apesar de todos os estudos apontarem para a submersão de parte da linha, independentemente da cota da albufeira. O início da construção da barragem de Foz Tua aguarda pela Declaração de Impacte Ambiental que, caso seja favorável, implicará a desactivação imediata dos últimos quatro quilómetros da linha. Lusa
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