segunda-feira, 20 de abril de 2009

Francisco Louçã desceu em canoa o rio Tua para protestar contra barragem

O deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, aventurou-se, sábado, a descer em canoa as águas bravas de um troço do rio Tua, entre Sobreira e as Termas de São Lourenço, para chamar a atenção para as potencialidades daquele curso de água. Sem barragem, obviamente.
Conhecer um rio é vivê-lo, andar por ele”, disse Louçã, sublinhando a importância de também manter a centenária linha ferroviária do Tua. O troço final vai ficar submerso – será maior ou menor consoante a cota que vier a ser definida para a albufeira – caso o aproveitamento hidroeléctrico seja mesmo construído. E, de resto, tudo leva a crer que tal vá acontecer.
Precisamos de várias formas de produção de energia e de barragens, mas também temos de manter aquilo que é único e que é irrecuperável, como é o caso deste rio e da linha férrea”, sublinhou o responsável do Bloco.
Francisco Louçã considerou ainda que a construção da barragem do Tua “não é um processo irreversível”, aludindo à barragem do Côa que “também não se fez”. Recorde-se que foi suspensa em 1995, pelo Governo de António Guterres, para permitir salvaguardar as gravuras rupestres do Côa. Eduardo Pinto/RA/JN

1 comentário:

Anónimo disse...

E nós deviamos subir e protestar contra ele!!!

BARRAGEM SIM!!!

Morcego1976