A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou o encerramento temporário da Linha do Tua até se apurarem as causas do acidente que hoje ocorreu com uma composição.
Ana Paula Vitorino deslocou-se esta tarde ao local onde ocorreu o acidente, que provocou uma morte e ferimentos em 42 pessoas entre os 48 passageiros que seguiam viagem naquela que é a única linha ferroviária do nordeste transmontano. Este foi o quarto acidente com carruagens daquele metro ocorrido no último ano e meio.
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR já está no local onde ao final da manhã de hoje ocorreu o descarrilamento para investigar as causas do acidente que ocorreu pelas 11h00, a um quilómetro da estação da Abrunheda.
O presidente da Câmara e do Metro de Mirandela, José Silvano, referiu que "o maquinista disse ter sentido uma explosão no bogie [designação inglesa do conjunto de eixos da composição] no momento antes do descarrilamento, mas não conseguiu perceber se ela ocorreu na linha ou na carruagem".
Mas segundo a CP, os técnicos que foram chamados ao local "não detectaram sinais de explosão", como foi referenciado por passageiros.
A composição acidentada ficou tombada três a quatro metros abaixo da linha mas no lado contrário do rio Tua - que segue dezenas de metros abaixo da ferrovia
Segundo Jorge Gomes, o acidente não provocou danos nos carris da linha mas levou a que várias das traves de madeira entre eles partissem. (…)
Cinco dias antes uma inspecção da REFER tinha realizado uma inspecção ao local não registando qualquer anomalia.
Inicialmente a linha prolongava-se até Bragança, mas acabou por ser encurtada. É vista como uma das linhas ferroviárias mais bonitas do mundo pela paisagem que percorre e pela construção. A largura de carril, em alguns dos troços não chega a ter um metro. É muito procurada por turistas.
A única linha ferroviária do nordeste transmontano tem sido, nos últimos tempos alvo de acesa luta, depois da EDP ter proposto, em Março passado, uma cota para a barragem que desejava construir no Tua que significava a quase totalidade da submersão da linha.
A possibilidade de encerramento da linha é uma constante desde o acidente de Fevereiro de 2007. Público
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR já está no local onde ao final da manhã de hoje ocorreu o descarrilamento para investigar as causas do acidente que ocorreu pelas 11h00, a um quilómetro da estação da Abrunheda.
O presidente da Câmara e do Metro de Mirandela, José Silvano, referiu que "o maquinista disse ter sentido uma explosão no bogie [designação inglesa do conjunto de eixos da composição] no momento antes do descarrilamento, mas não conseguiu perceber se ela ocorreu na linha ou na carruagem".
Mas segundo a CP, os técnicos que foram chamados ao local "não detectaram sinais de explosão", como foi referenciado por passageiros.
A composição acidentada ficou tombada três a quatro metros abaixo da linha mas no lado contrário do rio Tua - que segue dezenas de metros abaixo da ferrovia
Segundo Jorge Gomes, o acidente não provocou danos nos carris da linha mas levou a que várias das traves de madeira entre eles partissem. (…)
Cinco dias antes uma inspecção da REFER tinha realizado uma inspecção ao local não registando qualquer anomalia.
Inicialmente a linha prolongava-se até Bragança, mas acabou por ser encurtada. É vista como uma das linhas ferroviárias mais bonitas do mundo pela paisagem que percorre e pela construção. A largura de carril, em alguns dos troços não chega a ter um metro. É muito procurada por turistas.
A única linha ferroviária do nordeste transmontano tem sido, nos últimos tempos alvo de acesa luta, depois da EDP ter proposto, em Março passado, uma cota para a barragem que desejava construir no Tua que significava a quase totalidade da submersão da linha.
A possibilidade de encerramento da linha é uma constante desde o acidente de Fevereiro de 2007. Público
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