O Governo considera que a Linha do Tua é “importante para a mobilidade na região” e vai manter a sua operacionalidade “com ou sem a construção da barragem” que a EDP projectou para o troço terminal do vale.
De visita ao local do acidente de hoje, que provocou um morto, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, afastou liminarmente o cenário de encerramento definitivo da linha, embora tenha anunciado a suspensão da circulação por tempo indeterminado de modo a que se possa avançar “com estudos capazes de verificar os problemas existentes e garantir a segurança” dos passageiros.
Para o efeito, Ana Paula Vitorino sugere a necessidade de averiguações mais exaustivas e rigorosas do que as que foram feiras na sequência dos anteriores acidentes na linha, nem que para o efeito seja preciso recorrer ao saber de “técnicos especializados estrangeiros”.
Para a secretária de Estado, a sucessão de acidentes é “estranha” porque, pelo seu conhecimento, nada parece provar a existência de deficiências profundas na infra-estrutura. Público
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