O presidente da empresa intermunicipal Águas de Trás-os- -Montes e Alto Douro, Alexandre Chaves, garante que o problema das fugas de água na barragem de Valtorno-Mourão, em Vila Flor, já "está resolvido".
Mesmo depois de inaugurada com pompa e circunstância pelo primeiro-ministro, José Sócrates, foram detectadas fissuras nas fundações do paredão, que deixavam escapar alguma água, o que obrigou à intervenção da empresa.
Injecções em profundidade de uma massa com cola resolveram um problema que Alexandre Chaves diz não ser exclusivo de Valtorno-Mourão. "Isto acontece em quase todas", garante.
Geralmente, explica, durante a construção o solo tem de ser impermeabilizado em profundidade na mesma proporção da altura do paredão. "Só que, pelo vistos, na nossa região temos que ir ainda mais abaixo".
Tapadas as fissuras, a barragem de Valtorno-Mourão, em Vila Flor, fica em melhores condições para armazenar água, que bem falta faz ao concelho para resolver problemas de abastecimento durante o verão.
Era, por isso, uma velha aspiração do concelho. Começou a ser executada em Julho de 2004 e custou três milhões de euros. Foi construída para alimentar a barragem do Peneireiro, que já existia junto à sede de concelho, mas que era insuficiente para dar de beber a toda a população. Eduardo Pinto/JN
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