quinta-feira, 27 de março de 2008

Daqui e dali... Movimento Cívico pela Linha do Tua

COMUNICADO

O MCLT - Movimento Cívico pela Linha do Tua recebeu com satisfação a notícia da prorrogação da licença provisória de circulação na Linha do Tua, emitida pelo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) por mais dois meses, permitindo assim que LNEC e REFER efectuem os trabalhos e estudos necessários de maneira a garantir todas as condições para restabelecer a normalidade da circulação ferroviária. No entanto, o MCLT considera que este episódio seria perfeitamente evitável se o LNEC e a REFER tivessem cumprido com as suas obrigações, num período de tempo que já se alargou por 13 meses desde o acidente de 12 de Fevereiro de 2007 perto do apeadeiro de Castanheiro.
Este impasse em nada beneficia a Linha do Tua e a região por si servida desde há 120 anos, agravado devido ao processo pouco claro da intenção da construção de uma barragem na Foz do Tua. De referir que a REFER pretende continuar a investir na Linha do Tua, e tanto esta como a CP não foram ainda sequer oficialmente consultadas a respeito da construção da referida barragem.
Uma vez que da parte do Governo e de algumas entidades envolvidas no processo não nos chegam mostras de bom senso nem de vontade em dialogar para construir um futuro melhor para o Nordeste Trasmontano, o MCLT vem por meio deste comunicado anunciar o lançamento de uma PETIÇÃO pela Linha do Tua VIVA, dando voz a um povo que não tem sido auscultado desde o início da história deste atentado contra o Vale e a Linha do Tua.
Esperamos assim que os cidadãos, soberanos nos seus direitos de contribuírem para um país melhor para si e para TODOS, tenham voz activa sobre a decisão de se delapidar a sua própria terra em benefício de muitos, menos da sua própria região.

Movimento Cívico pela Linha do Tua, 27 de Março de 2008
http://www.linhadotua.net/

2 comentários:

Anónimo disse...

Então confirma-se, infelizmente, a hipótese que eu tinha aventado. Uns iluminados decidiram construir a barragem, sacrificando tudo o resto, sem ouvir as populações interessadas?! É a democracia que temos...

Anónimo disse...

Urgia que alguns transmontanos deixassem de discutir coisas que têm pouco ou nenhum interesse para a região e se debruçassem sobre os reais problemas da mesma, como este.