A proposta apresentada ontem pela EDP para a construção de uma barragem junto à foz do rio Tua prevê a submersão de cerca de 35 quilómetros da linha ferroviária que liga a Linha do Douro a Mirandela.
Porém, a empresa também apresentou, tal como exigia o Instituto da Água, soluções alternativas de mobilidade para a parte da via-férrea afectada.
A proposta da Energias de Portugal – a única que mostrou interesse em construir e explorar o empreendimento por um período de 75 anos – prevê uma cota de 195 metros, que a ser aprovada vai fazer estender a albufeira até às proximidades de Vilarinho das Azenhas, no concelho de Vila Flor.
Nesta perspectiva, ficará inundada uma área de cerca de 1000 hectares ao longo de quase 50 quilómetros. O armazenamento previsto é de aproximadamente 300 hectómetros cúbicos (Hm3) de água (Cada hectómetro cúbico equivale a mil milhões de litros).
A construção da barragem deve iniciar-se em Setembro de 2009 e deverá estar concluída num prazo de quatro anos. Terá 234 Megawatt de potência total instalada, prevendo-se uma produção média anual de 340 Gigawatt.
A cota proposta não anda muito longe da máxima inicialmente prevista (200), mas está aquém da que o autarca de Murça, João Teixeira, considerou ser a ideal (165), de modo a “não destruir uma grande área de vinha e olival no seu concelho”.
Porém, o Instituto da Água já havia clarificado que uma solução próxima daquela cota “reduziria a potência a instalar e a energia produzida pelo aproveitamento”, não obstante possibilite baixar para 13 quilómetros o troço de via-férrea submersa.
Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães
Porém, a empresa também apresentou, tal como exigia o Instituto da Água, soluções alternativas de mobilidade para a parte da via-férrea afectada.
A proposta da Energias de Portugal – a única que mostrou interesse em construir e explorar o empreendimento por um período de 75 anos – prevê uma cota de 195 metros, que a ser aprovada vai fazer estender a albufeira até às proximidades de Vilarinho das Azenhas, no concelho de Vila Flor.
Nesta perspectiva, ficará inundada uma área de cerca de 1000 hectares ao longo de quase 50 quilómetros. O armazenamento previsto é de aproximadamente 300 hectómetros cúbicos (Hm3) de água (Cada hectómetro cúbico equivale a mil milhões de litros).
A construção da barragem deve iniciar-se em Setembro de 2009 e deverá estar concluída num prazo de quatro anos. Terá 234 Megawatt de potência total instalada, prevendo-se uma produção média anual de 340 Gigawatt.
A cota proposta não anda muito longe da máxima inicialmente prevista (200), mas está aquém da que o autarca de Murça, João Teixeira, considerou ser a ideal (165), de modo a “não destruir uma grande área de vinha e olival no seu concelho”.
Porém, o Instituto da Água já havia clarificado que uma solução próxima daquela cota “reduziria a potência a instalar e a energia produzida pelo aproveitamento”, não obstante possibilite baixar para 13 quilómetros o troço de via-férrea submersa.
Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães
1 comentário:
Energia: EDP esclarece que proposta para Foz Tua não estabelece cota definitiva para armazenamento água
Lisboa, 26 Mar (Lusa) - A EDP - Energias de Portugal esclareceu hoje que a sua proposta para a barragem de Foz Tua não estabelece em definitivo o nível de armazenamento de água.
tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
"A cota será definida em função dos resultados dos estudos de impacte ambiental em elaboração", afirma a EDP em comunicado, na sequência de notícias sobre a eventual submersão total ou parcial da linha ferroviária do Tua.
A EDP refere que na proposta que apresentou terça-feira ao Instituto da Água (INAG) assinalou que se encontram em fase de conclusão estudos técnicos e estudos de impacte ambiental que consideram cotas alternativas para o nível de armazenamento entre 160/170 e 190/200.
A EDP esclarece que, de acordo com o programa de concurso, a cota para o nível de armazenamento de água será a que vier a ser fixada na Declaração de Impacte Ambiental (DIA), a emitir pelo Ministério do Ambiente.
Afirma ainda que a referência na proposta à cota 195 "corresponde exactamente à definida para o requerimento inicial do pedido de emissão do Título de Utilização do Recurso Hídrico que a EDP Produção tinha apresentado à CCDR-Norte em 25 de Junho de 2007".
ACF.
Lusa/Fim
Enviar um comentário