É meia-noite e não posso esperar, tenho de aproveitar a inspiração e imortalizar as palavras que ficam esta noite a dormir comigo. Quero escrever por duas razões: A primeira porque não quero que as palavras acordem logo de manhã e prossigam o seu caminho às escondidas e a segunda porque desfruto a pintar essas palavras que repousam na paragem obrigatória da minha cabeça e depois brincam com os meus sonhos!
Quando em espanhol dizemos: disfrutas más que un niño pequeño, literalmente em português: desfrutas mais do que uma criança pequena, fazemos referência àquela pessoa que se diverte, chora de emoção (não é preciso chorar...), ri às gargalhadas (sem precisar de ser às gargalhadas...), reencontra-se consigo mesma, obtém algum prazer, enfim, qualquer coisa que nos faça sentir à vontade!
Talvez sejam esses momentos quando realmente somos felizes, o segredo da felicidade não é fazer sempre o que se quer mas querer o que se faz (Leon Tolstoi). Eu desfruto a ouvir o silêncio só interrompido pelo cantar dos pássaros. Desfruto a ouvir a música que gosto, a ver os meus filmes favoritos. Desfruto com uma conversa diferente seja qual for a pessoa com quem fale. Desfruto muito de andar a pé e chegar até aquele ponto que parecia inatingível. Desfruto a brincar com a minha sobrinha de dois anos. Desfruto com as paisagens que os meus olhos nunca desfrutaram. Desfruto a dançar, a viajar, a ler... Desfruto dum bom Porto, de uma francesinha, dum bacalhau à Brás... melhor não falar de comida porque não há limites! Mas para que o desfrute seja a 100% é obrigatória a companhia!
Desfruto e reticências… (as minhas palavras querem dormir).
E os leitores? Desfrutam?
Roberto Moreno Tamurejo
Quando em espanhol dizemos: disfrutas más que un niño pequeño, literalmente em português: desfrutas mais do que uma criança pequena, fazemos referência àquela pessoa que se diverte, chora de emoção (não é preciso chorar...), ri às gargalhadas (sem precisar de ser às gargalhadas...), reencontra-se consigo mesma, obtém algum prazer, enfim, qualquer coisa que nos faça sentir à vontade!
Talvez sejam esses momentos quando realmente somos felizes, o segredo da felicidade não é fazer sempre o que se quer mas querer o que se faz (Leon Tolstoi). Eu desfruto a ouvir o silêncio só interrompido pelo cantar dos pássaros. Desfruto a ouvir a música que gosto, a ver os meus filmes favoritos. Desfruto com uma conversa diferente seja qual for a pessoa com quem fale. Desfruto muito de andar a pé e chegar até aquele ponto que parecia inatingível. Desfruto a brincar com a minha sobrinha de dois anos. Desfruto com as paisagens que os meus olhos nunca desfrutaram. Desfruto a dançar, a viajar, a ler... Desfruto dum bom Porto, de uma francesinha, dum bacalhau à Brás... melhor não falar de comida porque não há limites! Mas para que o desfrute seja a 100% é obrigatória a companhia!
Desfruto e reticências… (as minhas palavras querem dormir).
E os leitores? Desfrutam?
Roberto Moreno Tamurejo
3 comentários:
Para haver desfrute é preciso haver equilíbrio emocional e a energia necessária. Não havendo equilíbrio emocional não se consegue a serenidade própria do desfrute. Não havendo energia, falta a vivacidade para aliar à serenidade. Só com as duas partes se consegue um equilíbrio perfeito. Eu, por exemplo, tenho mais serenidade que energia e o desfrute assim não é tão bem conseguido.
Esqueci-me de escrever no fim: JLM
Mas à maioria falta a estabilidade,logo,já não há equilíbrio, nem serenidade,nem desfrute.Apenas inquietação, desassossego.
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