quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

DN

1 comentário:

Anónimo disse...

CARLOS FERNANDES - POMBAL
Ao que parece, se a quota a definir para a barragem, apenas vai ter lugar aquando do estudo do I. Ambiental e pela empresa adjudicante, porque razão existe esta confusão entre o que diz o INAG e o Senhor Presidente da Câmara de Mirandela?
Mas por outro lado tem toda a lógica o pensamento do respeitavel autarca, já que, quanto maior for a albufeira, maior será a produção de energia eléctrica. Logo, este interesse, sobrepõe-se, como não podia deixar de ser, a toda a retórica que envolve a questão das quotas várias. Tenho para mim que a quota a definir, como diz o Senhor Dr. Silvano, será a denominada "200" e sendo assim, lá se vão as termas de S. Lourenço e se calhar as de Carlão.
Relativamente às de S. Lourenço, a quota máxima (200) submerge a captação mais a jusante das termas.
A captação principal a montante da que atrás refiro, fica livre da inundação da albufeira quando na quota máxima, mas porque a sua perfuração vertical com 67,50 metros de profundidade, vai com toda a certeza permitir contaminações do aquífero, pois há existência de falhas e filões que tal permitem.
Estou também convencido que mesmo a quota 190 acabaria por permitir as mesmas eventuais contaminações, dada a perfundidade da captação mãe.
Assim sendo, salvo o devido respeito pelos estudos posteriores, se os promoverem, convenço-me que, agora sim, as termas de S. Lourenço estão definitivamente enterradas e o seu fim muito próximo.
Nesta possibilidade é preciso olhar para trás e perguntar a tantos responsáveis porque razão só há muito pouco tempo se acordou para a possibilidade de desenvolvimento desta riqueza por explorar, quando afinal este despertar coincide exactamente com o seu anunciado fim.
O concelho de Carrazeda poderia ter sido mais rico e bem mais desenvolvido!
Pombal merecia muito mais!

Carlos Fernandes - Pombal