Cada vez mais se nota a falta que faz uma central de camionagem em Carrazeda de Ansiães. Actualmente os autocarros estacionam onde dá mais jeito, com destaque para a rua do parque da feira. Por outro lado, depois das obras de remodelação no centro da vila deixou de existir uma das duas paragens do transporte público.
População e comerciantes exigem alternativas à Câmara Municipal.
Os utentes entendem que duas paragens de autocarro seria o ideal, até porque as duas principais ruas comerciais são muito longas, mas estreitas, o que não deixa margem para os transportes públicos pararem a meio para recolher passageiros.
João Cruz, morador na aldeia de Paradela, explica que na paragem que deixou de existir "as viaturas estavam mais à vontade, porque tinham mais largueza". Tal contrasta com a que sobrou, que mantém o autocarro a interromper o trânsito enquanto os passageiros sobem.
"De facto, a outra era mais prática", corrobora Antero da Fonte, que vive no Seixo de Ansiães, a que se junta a opinião de Cândido Costa, de Tralhariz "o mais acessível era ter uma central própria para esperar a carreira".
Para além dos utentes dos transportes públicos, a maior parte deles idosos, também os comerciantes, sobretudo os que mais longe estão a paragem do autocarro, já se queixaram à associação que os representa. O presidente, Nuno Carvalho, nota a falta que faz uma central de camionagem na vila. "Há um deslocamento das pessoas para pontos que não estão muito próximos dos comércios", explica, esperançado que a câmara possa "encontrar uma solução a breve prazo". "Ninguém spode queixar-se mais do que eu", atira, na resposta, o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro. Esclarece que já existe projecto elaborado para o equipamento, que deverá ficar, precisamente, próximo do recinto da feira quinzenal. "Mas falta financiamento", justifica, garantindo que "no dia em que for conseguido a obra avançará". O novo Quadro de Referência Estratégica Nacional poderá ser a fonte desse apoio financeiro. Eduardo Pinto, JN
1 comentário:
Com o corte no "FEF" devido ao endividamento é melhor esperar pelos autocarros no conforto do "céu aberto".
Se o Presidente tivesse de ser utente diário destes transportes, arranjaria verba através do corte de almoços e jantares.
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