José Silvano, presidente da câmara de Mirandela e administrador do Metro, vai reunir com a Administração da CP, na terça-feira, para decidir se vale a pena reabrir o troço acidentado face às restrições impostas pelo LNEC e também pelas consequências da construção da barragem na foz do rio Tua.
Recorde-se que o troço, que liga Mirandela ao Tua e à Linha do Douro, está encerrado desde Fevereiro do ano passado, altura em que se deu o acidente com uma automotora, que resultou na morte de três pessoas.
Foram feitas intervenções ao nível da segurança da via, que custaram cerca de 100 mil euros, mas, apesar dos trabalhos de consolidação do troço já estarem prontos há mais de três meses, ainda não foi reaberto, porque o LNEC impôs algumas restrições. Tudo indica que a CP vai confrontar o autarca com o facto de, por motivos de segurança, num troço de 60 quilómetros as composições só vão poder circular a velocidade reduzida, de forma a poder parar a qualquer altura.
Perante este cenário, a viagem entre Mirandela e o Tua, que, em circunstâncias normais demora cerca de hora e meia, passaria a ser feita em mais de duas horas. José Silvano diz que prefere aceitar que a circulação "seja retomada de imediato", aproveitando os anos que demora a construção da barragem, "para que o percurso seja utilizado pelos cerca de 20 mil turistas que anualmente viajam na linha e que não se importam da velocidade do comboio".
Recorde-se que o troço, que liga Mirandela ao Tua e à Linha do Douro, está encerrado desde Fevereiro do ano passado, altura em que se deu o acidente com uma automotora, que resultou na morte de três pessoas.
Foram feitas intervenções ao nível da segurança da via, que custaram cerca de 100 mil euros, mas, apesar dos trabalhos de consolidação do troço já estarem prontos há mais de três meses, ainda não foi reaberto, porque o LNEC impôs algumas restrições. Tudo indica que a CP vai confrontar o autarca com o facto de, por motivos de segurança, num troço de 60 quilómetros as composições só vão poder circular a velocidade reduzida, de forma a poder parar a qualquer altura.
Perante este cenário, a viagem entre Mirandela e o Tua, que, em circunstâncias normais demora cerca de hora e meia, passaria a ser feita em mais de duas horas. José Silvano diz que prefere aceitar que a circulação "seja retomada de imediato", aproveitando os anos que demora a construção da barragem, "para que o percurso seja utilizado pelos cerca de 20 mil turistas que anualmente viajam na linha e que não se importam da velocidade do comboio".
Entretanto, o autarca diz que a secretária de Estado dos Transportes "acordou tarde de mais para a realidade do encerramento da Linha do Tua". José Silvano reage assim às declarações de Ana Paula Vitorino que admitiu, anteontem, que a construção da barragem poderá levar ao encerramento da linha ferroviária que serve a região e que, a ser assim, o Governo, Refer e CP terão de pensar num sistema de transportes alternativos para servir a região. JN
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