A obra de recuperação da linha do Tua, realizada após o acidente de 12 de Fevereiro do ano passado, custou cerca de um milhão de euros e não vai servir para nada.
A barragem da Foz do Tua, cuja construção está decidida, vai afogar pelo menos 15 dos 60 quilómetros da via férrea que liga a linha do Douro a Mirandela, precisamente o troço onde ocorreu o desastre que vitimou três funcionários do Metro de Mirandela.
A barragem da Foz do Tua, cuja construção está decidida, vai afogar pelo menos 15 dos 60 quilómetros da via férrea que liga a linha do Douro a Mirandela, precisamente o troço onde ocorreu o desastre que vitimou três funcionários do Metro de Mirandela.
As obras estão concluídas desde Outubro mas o comboio continua a não circular entre as estações do Tua e Brunheda, estando o Metro de Mirandela a utilizar táxis no transporte dos passageiros, com naturais custos acrescidos para a empresa.
O presidente da Câmara de Mirandela e também presidente do Metro, José Silvano, disse ao CM que está à espera de “perceber o que se passa”, numa reunião com o presidente da CP marcada para a próxima terça-feira.
E o que o autarca transmontano quer perceber é se as composições do Metro voltarão ou não a circular entre a Brunheda e o Tua, e que cota terá a barragem, cujo paredão será edificado na localidade de Fiolhal, a um quilómetro da foz do rio Tua.
“Não tenho dúvidas de que a barragem vai ser construída”, disse José Silvano ao CM, esclarecendo que “só falta saber se terá uma cota de 160 ou de 200 metros”.
Mas, tanto num caso como no outro, acaba a ligação por comboio de Trás-os-Montes ao litoral e é ditado o encerramento de uma das linhas de caminho-de-ferro de via estreita mais belas do Mundo, que levava 20 mil turistas por ano à região. Correio da Manhã
Colaboração: Mário Carvalho
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