sábado, 12 de janeiro de 2008

Atrasos no Centro Cívico em Tribunal

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães accionou um processo em Tribunal contra o empreiteiro responsável pela construção do Centro Cívico. O atraso na conclusão dos trabalhos e a degradação dos que já estão executados estão na base desta atitude do Município.
O Centro Cívico anda em obras há cerca de seis anos e é uma das peças de uma empreitada mais abrangente, designada por arranjo urbanístico entre as ruas Luís de Camões e Marechal Gomes da Costa - a mais cara obra de todos os tempos no concelho de Carrazeda, representando um investimento de cerca de cinco milhões de euros.
Os trabalhos já arrancaram em 2001 e logo no desaterro do local registou-se uma derrapagem nos prazos. Devido às características geológicas foi necessário recorrer ao uso de explosivos o que demorou a empreitada.
Mesmo assim, e tendo em conta que a obra deveria estar concluída no prazo de um ano, a inauguração no início de 2003 afigurava-se como uma data razoável. Enquanto os restante trabalhos foram sendo concluídos, o Centro Cívico começou a marcar passo. Até hoje.
Pela parte do empreiteiro, o argumento com mais força é o de que a Câmara não pagava a horas, situação rebatida pelo presidente da Câmara Municipal de Carrazeda, Eugénio de Castro, que afirma que "os pagamentos estão em dia".
Os atrasos nos trabalhos foram, no entanto, o motivo para a autarquia avançar para Tribunal. "Tentámos chegar a um acordo mas não conseguimos, pelo que o processo avançou para contencioso", disse o autarca.
Mas este contratempo adia para altura indefinida a abertura de um espaço considerado essencial no concelho, já que não dispõe de uma única sala de espectáculos preparada para o efeito.

Rádio Ansiães/Eduardo Pinto

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho bem que se meta o impreiteiro no tribonal mas a cãmara também tem culpas porque não soube ou não quiz acompanhar os trabalhos como era a sua obrigação. Se eu mandar fazer uma casa não deixo o empreiteiro fazer o que quizer. E agora quando é que bamos ter o centro civico ? Só quando se mudar aqui a politica.

Anónimo disse...

Homem:
"Num" se preocupe com a abertura do Centro.
De cívico nada tem e por tal, ninguém se preocupa com isso!