Exmo(a). Senhor(a),
Temos assistido nos últimos meses a desenvolvimentos preocupantes no processo que visa destruir o precioso Vale do Tua e, com ele, a sua fabulosa via férrea. Várias foram já as acções tomadas no sentido de sensibilizar população e Governo para o perigo deste futuro que parece dado como certo pelas entidades interessadas nas vantagens que isso lhes poderia trazer.
Chegamos a 2008 e, como de costume, o Governo aproveitou-se desta altura de festa para que decisões importantes fossem tomadas à revelia da maioria das pessoas. No dia 28 de Dezembro foi publicada, no Diário da República, a informação de que "… deu entrada na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR/Norte) um pedido de utilização dos recursos hídricos com o fim de captar água do rio Tua, afluente da margem direita do rio Douro, para a produção de energia hidroeléctrica através da implantação de uma infra-estrutura hidráulica a cerca de 1,25 Km da foz do rio Tua….".
Por tudo isto, pedimos a todos os que realmente se preocupam com o Linha do Tua e o Vale em que está integrada, que compareçam na audição pública sobre o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico promovida pelo Grupo Parlamentar "Os Verdes"; consideramos que esta pode ser uma oportunidade importante para manifestar desagrado relativamente a este plano que condena para sempre um Património Industrial importantíssimo, simultaneamente com o Património Natural que é o Vale do rio Tua. Esta pode vir a ser a última hipótese de se salvar a Linha do Tua e uma parte ainda autêntica de Portugal.
Participe!
Dia 9 de Janeiro às 10h
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Neves (MCLT)
http://www.linhadotua.net/
Temos assistido nos últimos meses a desenvolvimentos preocupantes no processo que visa destruir o precioso Vale do Tua e, com ele, a sua fabulosa via férrea. Várias foram já as acções tomadas no sentido de sensibilizar população e Governo para o perigo deste futuro que parece dado como certo pelas entidades interessadas nas vantagens que isso lhes poderia trazer.
Chegamos a 2008 e, como de costume, o Governo aproveitou-se desta altura de festa para que decisões importantes fossem tomadas à revelia da maioria das pessoas. No dia 28 de Dezembro foi publicada, no Diário da República, a informação de que "… deu entrada na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR/Norte) um pedido de utilização dos recursos hídricos com o fim de captar água do rio Tua, afluente da margem direita do rio Douro, para a produção de energia hidroeléctrica através da implantação de uma infra-estrutura hidráulica a cerca de 1,25 Km da foz do rio Tua….".
Por tudo isto, pedimos a todos os que realmente se preocupam com o Linha do Tua e o Vale em que está integrada, que compareçam na audição pública sobre o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico promovida pelo Grupo Parlamentar "Os Verdes"; consideramos que esta pode ser uma oportunidade importante para manifestar desagrado relativamente a este plano que condena para sempre um Património Industrial importantíssimo, simultaneamente com o Património Natural que é o Vale do rio Tua. Esta pode vir a ser a última hipótese de se salvar a Linha do Tua e uma parte ainda autêntica de Portugal.
Participe!
Dia 9 de Janeiro às 10h
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Neves (MCLT)
http://www.linhadotua.net/
Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico
Exmo(a). Senhor(a),
O Governo aprovou recentemente o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), que prevê a construção de dez novas barragens.
Esta decisão, caso se venha a concretizar, terá incontestáveis e profundos impactes ambientais, patrimoniais, sociais e económicos na região de localização de cada barragem, para além das decorrentes do Programa no seu todo, que têm de ser avaliados com o maior rigor e ponderação.
Por outro lado, o período de discussão pública foi notoriamente insuficiente, atendendo não só aos impactes, muitos deles irreversíveis, das propostas apresentadas, mas também e ainda à necessidade de aprofundar o debate sobre as opções energéticas e os melhores caminhos para atingir os objectivos evocados para sustentar o PNBEPH - redução das emissões de CO2 e dependência energética do estrangeiro.
Grave é também o facto de o Governo não ter previamente apresentado e debatido este Programa, e a opção de política energética que ele sustenta, na Assembleia da República.
Face ao exposto, “Os Verdes”consideram que a aprovação do PNBEPH é uma decisão precipitada que tem de ser reponderada, envolvendo e ouvindo com maior atenção as populações locais, os autarcas e deputados, as associações de ambiente e profissionais, a comunidade científica, entre outros.
É com esse objectivo que o Grupo Parlamentar “Os Verdes” promove a realização de uma Audição Pública Parlamentar, durante a manhã do dia 9 de Janeiro (quarta-feira), com início às 10.00 horas, para a qual convidamos V.Exa., a participar e a intervir.
Solicitando a V. confirmação até ao dia 4 de Janeiro, para o número: 213 919 203, email: gp_pev@ar.parlamento.pt, ou pelo fax: 213 917 424 subscrevemo-nos com consideração,
Os Deputados
Heloísa Apolónia
Francisco Madeira Lopes
Exmo(a). Senhor(a),
O Governo aprovou recentemente o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), que prevê a construção de dez novas barragens.
Esta decisão, caso se venha a concretizar, terá incontestáveis e profundos impactes ambientais, patrimoniais, sociais e económicos na região de localização de cada barragem, para além das decorrentes do Programa no seu todo, que têm de ser avaliados com o maior rigor e ponderação.
Por outro lado, o período de discussão pública foi notoriamente insuficiente, atendendo não só aos impactes, muitos deles irreversíveis, das propostas apresentadas, mas também e ainda à necessidade de aprofundar o debate sobre as opções energéticas e os melhores caminhos para atingir os objectivos evocados para sustentar o PNBEPH - redução das emissões de CO2 e dependência energética do estrangeiro.
Grave é também o facto de o Governo não ter previamente apresentado e debatido este Programa, e a opção de política energética que ele sustenta, na Assembleia da República.
Face ao exposto, “Os Verdes”consideram que a aprovação do PNBEPH é uma decisão precipitada que tem de ser reponderada, envolvendo e ouvindo com maior atenção as populações locais, os autarcas e deputados, as associações de ambiente e profissionais, a comunidade científica, entre outros.
É com esse objectivo que o Grupo Parlamentar “Os Verdes” promove a realização de uma Audição Pública Parlamentar, durante a manhã do dia 9 de Janeiro (quarta-feira), com início às 10.00 horas, para a qual convidamos V.Exa., a participar e a intervir.
Solicitando a V. confirmação até ao dia 4 de Janeiro, para o número: 213 919 203, email: gp_pev@ar.parlamento.pt, ou pelo fax: 213 917 424 subscrevemo-nos com consideração,
Os Deputados
Heloísa Apolónia
Francisco Madeira Lopes
16 comentários:
Qual a hora e o local em que decorrerá a audição pública?
Caro Helder Rodrigues
obrigado pela questão pois permite reforçar
No penúltimo parágrafo do comunicado dos Verdes:
"
É com esse objectivo que o Grupo Parlamentar “Os Verdes” promove a realização de uma Audição Pública Parlamentar, durante a manhã do dia 9 de Janeiro (quarta-feira), com início às 10.00 horas, para a qual convidamos V.Exa., a participar e a intervir."
Portanto dia 09 ,quarta feira, pela 10H00 na Assembleia da Républica
Era importante que Carrazeda se fizesse representar ..a favor ou contra. .para provarmos ao país que estamos vivos
um abraço a todos
Qualquer informação estamos ao dispor
www.linhadotua.net ou linhadotua@gmail.com
Esta audiação serve apenas para os saudosistas e aludos dizer que ainda estão vivos.
Já agora digam aos verdes para fazer pressão para baixar o crude, é que a energia está cada vez mais cara. Se não nos tornar-mos independentes neste aspecto, que será daqui por algumas gerações, com o prço da energia combustiveis, etcc...
Deixem-se de palhaçadas, já agora sabem quanto vão receber as Câmaras Municipais com a construção da barragem do sabor?
Moncorvo, Alfandega, Vila Flor e Macvedo. São três por cento da facturação, sabem a quanto corresponde cada, informem-se?
embora vindo de um anónimo é sempre uma opinião.. Pedia-lhe que relesse 3 vezes o seu comentário e depois comentasse o seu comentário
em termos de contributo para o esclarecimento de todos
obrigado
Também me custa um pouco entender estes VERDES!
Se se polui é porque se polui.
Quando se quer investir em energias não poluentes, como é o caso, ai credo que tem consequências ambientais etc. etc.
Bem, em que ficamos, partindo do principio que ambas têm custos?
Arranjem lá uma solução...
Se tem acompanhado todo este processo .. saberá que a construção e albudeira de uma barragem são altamente poluentes e por isso em muitos paises estão a ser destruidas...e quando não houver mais rios nem água (note como estão a maior parte das albufeiras )como os cientistas preveem dentro de poucos anos como vai produzir energia?.. Bem , mas aqui o que está em causa não é a ou as barragens mas a defesa de um património unico que é o vale do tua e a sua linha de caminho de ferro as termas as vinhas .. isso tem a certeza que tem... os 3% não se sabe de quê não tem...
Se em Carrazeda quiserem fazer um debate sobre o tema muitos estarão disponíveis para conversar
"...quando não houver mais rios nem água...", dar-se-á a extinção da espécie humana...
Eu disse que ambas têm custos.
Mas como haverá desenvolvimento sem perdas? Se não for por um lado é por outro... todos sabemos. Eu só não compreendo ecologistas porque:
a) Os aerogeradores desfiguram a paisagem;
b) As barragens fazem desaprecer as paisagens, neste caso ( rio Tua);
c) Nuclear ( CREDO, nem pensar)!
d) A carvão deita fumo e é poluente;
Teremos que voltar a andar a pé, comer à luz da candeia?
Estes anónimos, o que defendem agora, é a posição do Presidente da Câmara de Carrazeda, que dando o dito pelo não dito, defende agora a barragem.
Há muito tempo defendia as termas!
Aqui há pouco tempo nem dizia sim nem nim.
Se este mudar de atitude, os anónimos também mudam.
Isto é Carrazeda meus amigos!
Se cairem da EDP setecentos ou oitocentos mil euros, anuais, como vão cair no sabor, para todas as Câmaras será que esta receita não dá jeito?
Talvez a linha consiga trazer esta receita em turistas, para quem? para a CP, relamente é que os impostos desta empresa ficam aqui no nosso Concelho?
Admiro estes Verdes, venham para o interior povoar estas terras, é que a desertificação será o nosso maior problema. Aqui sim, precisamos da vossa ajuda. Venham e tragam com vocês mais gente, sejam bem - vindos
Muito bem .. começou o debate..
Eu, Mario Carvalho , pertenço ao Mclt..
no site www.linhadotua.net podem ler,discutir, os nossos princípios e orientações asssim como analizar factos históricos que fazem parte da nossa identidade..
Os Verdes têm o seu site onde podem também ter acesso a todas as informações que pretendam..
As organizações e pessoas que defendem a manutenção da linha do Tua e do seu vale ... também estão perfeitamente identificadas e apresentam as suas razões
As entidades que são contra as barragens também estão perfeitamente identificadas e defendem as suas teorias
Os que são a favor defendem que o país precisa de energia para os centros comerciais e para o ar condicionada das grandes cidades..
Eles foram os que mais dinheiro ganharam a poluir e agora querem ganhar dinheiro segundo dizem . a despoluir..Mas não desistem dos poços de petróleo descobertos pelo consórcio da Galp.
O grande negócio das eólicas em que estão comprometidos ... não funciona.. precisam de outra forma de energia e agora têm de a conseguir a qualquer preço.. e não se admirem se começarem a dizer que , se calhar .. Patrick Monteiro de Barros e a nuclear.. afinal até já é muito seguro..
Mas as grandes cidades não querem barragens lá à beira e já nem querem os cabos de alta tensão pois são prejudiciais e para serem enterrados segundo diz a Ren teremos todos de pagar ou seja mais 40% na factura da luz .. para todos, transmontanos incluidos .
Agora vejamos
A nível local que informação é prestada?
Tirando o Pres da Camara de Mirandela?
Vá lá .. apareceu aqui um anónimo a dizer que se calhar vão receber 700 000 euros
por ano penso que a dividir pelas 5 autarquias se o Governo não for abaixo e se o Presidente não ficar novamente sózinho (como referiu em notícia publicada neste blogue).
Conclusão para já e como justificação para o desaparecimento da linha do Tua , do Vale, das Caldas, das vinhas e de todo um património com milhões de anos temos um anónimo que se cair uma contrapartida de
700 000 /5= €140 000 por ano para cada autarquia ou seja 140 000/12
= 11 000€ mensais.. ou seja cerca de 2 200contos por mês..
Caro anónimo.. só se for negócio para si... mas ... que continue o debate
já agora.. há alguma razão para que não se identifiquem??..
Há, é que mesmo defendendo as ideias da corrente instalada, qualquer blog e não grato por aqui, as pessoas não têm nada que defender opniões proprias muito menos divulgalas, se nos identefica-mos depois está-se a ver, ai vem o pai tirano.......... e quem não tem nada a perder?????
Como vê, Mário, a julgar pela mentalidade deste último anónimo e de outros que tenho lido, aquilo lá por Carrazeda mais parece o Irão, com o seu Yaiatolah a controlá-los como seus leais servos. É por isso que eles estão tão desenvolvidos. O que se passará ali ? Mas estou em crer que haverá boas exceções, pelo que também tenho lido.
Enfim....
mas segundo
http://pensar-ansiaes.blogspot.com/2008/01/ipsis-verbis-crime-no-tua-pedro-garcias.html
Temos outra contrapartida
O Pres de Alijó trocou tudo por uma
iluminária e por ajuda para a criação de uma empresa de divulgação de turismo de natureza quando a natureza for destruída...
nem vou comentar
o Lapso da Edp
no Youtube
http://br.youtube.com/watch?v=zt7v2NkYGm0
e noticia do Publico de 05/01
Ambientalistas
Parece que definir os ambientalistas é simples: - serão aquelas pessoas que defendem a natureza e lutam pela sua preservação.
Só que não há uma única maneira de defender a natureza. E não é assim tão simples fazê-lo.
E isto porque há duas visões de ambientalismos: - uma conservadora, estática, consabida e até legalista e burocrática, e outra dinâmica, evolutiva, imaginativa, a tentar procurar novos equilíbrios que dêem respostas às mudanças dos tempos.
A primeira pensa que o equilíbrio é sempre o mesmo ao longo dos tempos; a segunda sabe que o equilíbrio está sempre a fazer-se, desfazer-se e refazer-se.
A primeira quer que, de uma vez por todas, fiquem consagrados na lei os modos de defesa de, por exemplo, os sobreiros e os parques naturais, e não admite que pela mão do homem a natureza se possa tornar mais bela e compatibilizar-se com os interesses do desenvolvimento humano.
Por exemplo, os ambientalistas que defendem a primeira visão entendem que os sobreiros são de defender em todas as circunstâncias, mesmo que as condições adversas(abandono, doenças, falta de interesse económico) não sejam favoráveis à sua continuação. Pensam que a sua defesa não é compatível com o desenvolvimento.
Os ambientalistas com a visão dinâmica procuram sempre ver até que ponto as coisas se podem compatibilizar e se não acontecerá que, permitindo a interferência humana, não poderão ser criadas condições para uma melhor defesa não de todos mas de uma grande parte dos sobreiros.
No que respeita aos parques naturais, parece claro que eles tiveram um determinado equilíbrio antes do povoamento e que esse equilíbrio foi desfeito por este. O povoamento humano originou um outro tipo de equilíbrio que agora está a desfazer-se com a saída das pessoas. Impõe-se agora a necessidade de gerar um novo equilíbrio que não poderá ser conseguido do mesmo modo que o anterior. E isso exige medidas novas, muita imaginação e um novo entendimento de equilíbrio.
Acontece que, por vezes, o homem, com a sua intervenção, cria verdadeiros paraísos: - jardins botânicos, por exemplo.
Estou até a lembrar-me o quanto beneficiam a paisagem, por exemplo, os campos de golfe e, em particular, estou a pensar no campo de golfe que fica por cima da Lagoa das Furnas, em S. Miguel, Açores, que é formado por um verde esplendoroso e tufos de árvores (criptomérias, ao que julgo) que formam um todo paisagístico admirável.
Sou, como é fácil concluir, partidário da segunda visão, a dinâmica.
À semelhança do que acontece com outras realidades, as forças em presença jogam aqui um jogo dialéctico, de tese, antítese e síntese, que não se coaduna com visões fundamentalistas e irredutíveis.
João Lopes de Matos
Daqui e dali... Zaratustra
Eu sou a favor da Barragem do Tua!!!
"Numa praia há dois pescadores de caranguejos. Um Português e outro Inglês. Ambos têm um balde onde colocam os caranguejos que apanham. Mas o Inglês está numa azáfama para manter os caranguejos dentro do balde e descobriu que tinha de tapar o balde porque senão os caranguejos subiam pelo balde acima e escapavam-se. Entretanto o balde do Português continuava sem tampa, não obstante o Português continuar a pescar tanto como o Inglês.
O Inglês que estava intrigado, perguntou ao Português - Como fazes para que os caranguejos não fujam do Balde?
-Caro Inglês, (respondeu o Português), Eu só apanho caranguejos PORTUGUESES. Quando vêm algum a trepar, tratam logo de o deitar abaixo! " - Anedota
Inveja é feia.
E digo isto porque não vejo outra razão para que estes senhores contra-barragens se manifestarem senão a inveja de verem os outros conseguírem o que eles não conseguiram em mais de 30 anos.
Os contrabarragistas perderam o comboio. Apesar de ser grande e pesado, perderam o Comboio a Vapor, perderam o Comboio Vermelho e agora vão perder aquela coisa verde a que pomposamente e cosmopolitamente chamam METRO.
Ao que eu agora assisto neste e noutros Blogues, é uma autêntica anedota. Pergunto onde estavam estes senhores quando substituíram o Comboio a Vapor pelo Comboio Vermelho e seguidamente pelo Metro Verde?? Nessa altura o Vale do Tua não prestava para Turismo?
Onde estavam estes senhores? Que nessa altura não viram que lhes estava a fugir um potencial enorme e NADA fizeram para promover o Turismo. Nem sequer apresentastes um projecto credível e com prazos de execução para tal.
Como quereis que confie em vós se:
Deixastes fugir uma das maiores riquezas da nossa região. Não soubestes aproveitar toda a beleza daquele Vale, todo o potencial desportivo daquele rio, toda a fauna e flora. Nunca fizestes uma divulgação turística consistente e eficaz para a divulgação do potencial turístico do Vale do Tua. Deixastes tombar os apeadeiros e as estações. Deixastes chegar a ruínas o São Lourenço...
Onde estavam estes senhores que agora falam...falam, mas em 30 anos não fizeram nada?
Para os ambientalistas que agora vêm defender a Beleza extraordinária da Linha do Tua, eu tenho uma palavra a dizer: Defini-vos. Sêde Coerentes!
Então agora argumentais a beleza da Linha!
Que eu saiba a Linha provocou certamente uma mudança significativa no habitat dos animais que aí vivem. Caros Senhores ambientalistas. Como sabeis, os seres vivos adaptam-se! Toda a diversidade que agora defendeis só aconteceu porque os seres vivos tiveram de se adaptar. Tal como V. Ex.as tiveram de se adaptar ao ar condicionado de que agora não abdicam.
Estou certo que daqui a 100 anos, ireis defender a beleza da reserva de água do Vale do Tua.
Para o Sr. José Romão (Doutor, Fotógrafo da Natureza e contrabarragista), que neste Blogue explana muitas das razões para a não construção da Barragem: Apelo à sua lucidez. Quando fala em atentados terroristas e na eminência de cheias para as populações à beira rio. V. Ex.ª esquece-se que na cidade onde se licenciou, foi a construção da Barragem da Aguieira que o livrou das galochas.
V. Ex.ª, devia ter mais cuidado com as palavras que escreve, pois como letrado que é, tem a responsabilidade ou devia ter, de ponderar todos os aspectos, e não apenas os negativos, nos artigos que redige.
Mas V. Ex.ª está perdoado. Porque não é de cá (tal como a grande parte dos contrabarragistas) e nunca teve de calçar galochas para andar na aldeia do Tua.
Eu sou a favor da barragem.
Porque acredito que uma reserva de água e uma forma de obter energia limpa, aliada a uma exploração Turística têm vantagens sobre uma linha de Comboio.
Eu sou a favor da Barragem porque o Passado me mostrou que se não se fizer a barragem, tudo isto serão balelas que não passam de intenções. E depois do mediatismo, enferruja a linha, e tombam os projectos turísticos. Temos o exemplo de Foz-Côa.
Senhores contrabarragistas, já que perdestes o comboio, espero que consigais apanhar o barco do Turismo que o espelho de água proporcionará. Mas sinceramente, Não acredito que consigais. Senão foi a correr, não será certamente a nadar. - A não ser que por lá proliferem caranguejos Espanhóis ou Ingleses.
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