Ambientalistas e defensores da manutenção da Linha do Tua estão contra a construção da barragem do Foz Tua, a maior de um grupo de dez que o Governo pretende construir. A Quercus defende que a barragem não trará qualquer desenvolvimento para a região.
Os ambientalistas estão contra a construção da barragem do Foz Tua, que deverá ser construída até ao final do 2008 e que é a maior das dez barragens que o Governo incluiu num programa aprovado em Dezembro.
Os ambientalistas estão contra a construção da barragem do Foz Tua, que deverá ser construída até ao final do 2008 e que é a maior das dez barragens que o Governo incluiu num programa aprovado em Dezembro.
Em declarações à TSF, João Branco, da Quercus, explicou que nenhuma barragem traz desenvolvimento rural e que isso se pode ver pelas diversas albufeiras que foram construídas na região de Trás-os-Montes.
«Temos imensas albufeiras em Trás-os-Montes e não há qualquer tipo de desenvolvimento rural. Esta albufeira vai ser um lago de água choca», explicou.
Célia Quintas, do movimento que defende a manutenção da Linha do Tua, lembra que há 20 mil turistas por ano a visitar a linha ferroviária que circunda este afluente do Douro e que por isso não faz sentido submergir a linha com a construção da barragem.
«A Linha do Tua não é um produto turístico e já é muito visitada. Se se fizesse algum trabalho nesse sentido podia ser algo interessante para toda a região», acrescentou.
O presidente da câmara de Mirandela também está contra a construção desta barragem, pois muito embora entenda que esta é um «bem nacional em produção de energia», considera que esta pode ser construída noutra local.
«Podia ser feita noutro rio qualquer. Se calhar noutro rio que não tivesse um vale único como é o vale do Tua», frisou José Silvano, que é o único autarca contra a edificação desta barragem.
Opinião contrária tem o autarca de Murça, que entende que a envolvência municipal que surgirá da construção desta infra-estrutura já é algo de muito positivo para a região.«Julgo que podemos ter novas infra-estruturas, nomeadamente rodoviárias, com melhores acessibilidades à Zona da Terra Quente. Sem dúvida que perspectivamos que o município possa ganhar até financeiros no futuro», explicou João Teixeira. TSF
4 comentários:
Compatibilizem tudo o possível, mas não deixem de construir a barragem, que é muito importante por contribuir para a nossa independência energética.Mesmo a nível local,penso que é melhor construir a não o fazer. Nisso, estou de acordo com o presidente da câmara de Murça.
Estes papagaios dos Verdes, residentes na capital, porque o interior só interresa para se afirmarem como defensores do ecologicamente correcto, gostaria que apresentassem dados, 20 mil turistas na linha do tua por ano é muita gente. Onde está então o desenvolvimento do interior? Com tantos Turista, têm que deixar cá o dinheiro?
Realmente com tanto turista, é só abrir restaurantes...
Já agora promovam debates nos Concelhos onde interessa a barragem, e não em Mirandela, onde o oportunista (Presidente) apenas sabe tirar devidandos politicos. Se o espelho de água chegasse a Mirandela já interessava. De demagogos estamos fartos.
Já agora Senhores Verdes digam lá quantos turistas seriam necessários por ano para deixar 800 mil euros (160 mil contos), anuais, como vai deixar a barragem do sabor (EDP) a cada Município afectado pela referida barragem.
É que se V. Ex.ªs deixarem cá estas verbas por ano, vamos a isso barragem nunca...
pensok é urgente abrir o debate no Concelho.É k este assunto,contrariamente a outros k são vagos e generalistas,este diz respeito a cada um de nós.Ponham as pessoas a debater, faça, sr presidente, uma espécie de prós e contras sobre a barragem para as pessoas ouvirem diferentes opiniões e poderem alicerçar a sua.
O k trará a barragem ao Concelho?Pensem no Pocinho, na Valeira, em Picote,,,comparem e vejam o resultado.
~Pq tem o governo tanta pressa,que nem a própria CCDR sabia dos trabalhos em curso?
São só dúvidas..A quem interessa o silêncio? Debata-se publicAMENTE o assunto, pq este diz respeito a todos.
Num país democrático temos de admitir as mais diversas opiniões. Mas esta de um ambientalista dizer que uma barragem não passa de um lago de água choca, é demais ! Dá para perguntar se esse sr.percebe alguma coisa de ambiente ? Então será melhor para esse "ambientalista" a produção de energia electrica através das centrais a carvão, fuel,ou energia atómica? Duvido. Quanto ao Dr. Silvano. Só pergunto: - Estará ele contra a "barragem" de Mirandela, construida pelo seu antecessor José Gama?
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