UE recua na proposta de arranque das vinhas
A Comissão Europeia reduziu a metade a sua proposta de arranque de vinhas, no quadro de um plano para responder à concorrência de outras partes do mundo.Segundo um plano, ontem apresentado em Bruxelas, a Comissão propôs o arranque de 200 mil hectares de vinha de baixa qualidade em toda a UE, em contraste com a intenção anterior de abranger 400 mil hectares. Essa ideia inicial acabaria por ser atenuada perante fortes reacções de Estados-membros e produtores. DN
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O fim das ajudas comunitárias à destilação poderá significar o encarecimento em cerca de 20% da aguardente destinada à produção do vinho do Porto e, por consequência, tornar o produto final mais caro. A ideia foi deixada ontem, em Murça, pelos dirigentes das 23 adegas durienses que se reuniram com o ministro Jaime Silva, no dia em que a Comissão Europeia aprovou uma proposta para reformar o sector do vinho.
De facto, de Bruxelas saiu ontem o propósito não apenas de acabar com as ajudas para as destilações, mas também a de estimular a destruição da vinha, através de uma ajuda de 7174 euros por cada hectare arrancado, para os viticultores que deixem o sector até 2009. É mais 30% do que o valor pago actualmente. JN
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Não fosse a presidência...
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, admitiu ontem que assumiria uma posição “mais transparente” relativamente à reforma da Organização Comum do Mercado do Vinho apresentada em Bruxelas, caso Portugal não estivesse na presidência da EU. PJ
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