quinta-feira, 19 de julho de 2007

Um mau cartão de visita do "Douro Património da Humanidade"

Estradas da região estão sujas e pouco asseadas

Quando se pugna por um Douro mais limpo, mais atractivo, as vias de comunicação apresentam um grande estado de desmazelo, quanto à limpeza das sua bermas. Raras são as estradas que se apresentam limpas e asseadas. O Encarregado de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, quer pôr fim à falta de asseio das vias rodoviárias durienses e vai propor um plano, para ser cumprido. (...)
De referir que a área da UNESCO é alvo de duas campanhas que podem, entre outras coisas, “lavar a cara” às estradas durienses. Uma é denominada “Douro Limpo”, promovida pela UTAD. Este projecto conta com muitas acções de sensibilização ambiental, seminários, distribuição de material técnico didáctico sobre a gestão de resíduos de construção civil, sucatas ou os designados monstros domésticos. A outra é denominada “Erradicação das Dissonâncias Ambientais do Alto Douro Vinhateiro” que tem como objectivo a identificação de “pontos negros ambientais” e a elaboração de propostas de reabilitação paisagística para os treze concelhos que integram o Douro Património Mundial. O projecto que tem como entidade executora o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) representa um investimento de 1,6 milhões de euros, financiados pela ON – Operação Norte, através da sua medida ON-Douro. A campanha vai percorrer os concelhos de Alijó, Peso da Régua, Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, Vila Real, Lamego, Carrazeda de Ansiães, Armamar, Tabuaço e São João da Pesqueira. Jornal Regional

1 comentário:

Anónimo disse...

- DOURO, PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE -
é só por si um tema relevante nos nossos dias e sempre, tendo em conta o enorme potencial turístico que o mesmo encerra.
Conversando há dias com um Presidente de Junta do nosso concelho, dizia-me ele sobre este tema, que será a mesma coisa que pedir a cada morador de uma aldeia que limpe permanentemente a sua "atestada" no arruamento que o serve, para assim se ter a aldeia sempre limpa e asseada. Parece fácil!
A ideia será boa, mas na prática não funciona!
De facto, as bermas das estradas principais ou secundárias que não são limpas, quer na zona do Douro, quer em todas as restantes, têm de merecer por parte dos responsáveis, uma atenção devida e permanente. Não se compreende aquilo que parece ser desleixo.
Da mesma forma, a existência das lixeiras, pequenas ou grandes,em locais despropositados que ferem enormemente a paisagem, quando os Municípios se propõem fazer a recolha desses materiais em locais assinalados e apropriados, faz-nos pensar que as nossas crianças mereciam mais respeito, pois estamos permanentemente a dar-lhe exemplos ambientais francamente lamentáveis.
As campanhas como " Douro Limpo " ou outras, se pretendem servir para a vasta região estar sempre, apresentavel,que sejam assumidas pelos seus responsáveis, em permanência, chamando e responsabilizando as autarquias desde as Juntas de Freguesia aos Municípios, dotando-os com os necessários meios, responsabilizando-os também em permanência.
Fazer uma ou outra campanhas para depois se esquecerem da continuidade, a nada levará.
Sobre os pontos negros ambientais, cada autarquia bem os conhecerá.
Carlos Fernandes-Pombal