Uma grávida de Carrazeda de Ansiães foi enviada para o Hospital de Vila Real, a 50 quilómetros, já em trabalho de parto e apenas com o condutor da ambulância. Centro de Saúde admite erro de avaliação por parte do médico.
O Centro de Saúde de Carrazeda de Ansiães chamou pelas 4h30 a ambulância para transportar a grávida já em fim de tempo ao Hospital de Vila Real, que fica a cerca de uma hora de distância.
Na ambulância seguia apenas o condutor, a grávida e uma vizinha. De acordo com os bombeiros a mulher já se queixava de fortes. Percorridos 30 quilómetros, ocorreu o parto.
O Centro de Saúde, que admitiu ter havido erro de avaliação, assegurou que está a investigar o caso mas que já foram tomadas medidas para prevenir situações futuras.
O responsável do Centro revelou que o procedimento estabelecido em situação de trabalho de parto é o acompanhamento da grávida por um enfermeiro ou por um médico. Admitiu ainda que deveria ter sido o próprio Centro de Saúde a chamar a Viatura Médica de Emergência e Reanimação para vir ao encontro da ambulância. SIC
O Centro de Saúde de Carrazeda de Ansiães chamou pelas 4h30 a ambulância para transportar a grávida já em fim de tempo ao Hospital de Vila Real, que fica a cerca de uma hora de distância.
Na ambulância seguia apenas o condutor, a grávida e uma vizinha. De acordo com os bombeiros a mulher já se queixava de fortes. Percorridos 30 quilómetros, ocorreu o parto.
O Centro de Saúde, que admitiu ter havido erro de avaliação, assegurou que está a investigar o caso mas que já foram tomadas medidas para prevenir situações futuras.
O responsável do Centro revelou que o procedimento estabelecido em situação de trabalho de parto é o acompanhamento da grávida por um enfermeiro ou por um médico. Admitiu ainda que deveria ter sido o próprio Centro de Saúde a chamar a Viatura Médica de Emergência e Reanimação para vir ao encontro da ambulância. SIC
4 comentários:
A notícia não diz como correu o parto, admite-se que sim que correu bem porque nada se diz em contrário, mas se tivesse corrido mal, será que o responsável pelo centro de saúde reconheceria o erro? E já agora, o que tem a dizer ao povo o mesmo responsável acerca da conduta muito pouco profissional, digamos até miserável do dr. Salgado que deixa os doentes e desaparece durante horas deixando os doentes desesperadamente à espera? Brinca-se assim com a saúde dos nossos conterrâneos? Se um dia alguém falecer por causa dessa indecente conduta, o director do centro irá também assumir o erro? Que soluções para estas rocambulescas situações? Não está em causa o profissionalismo pessoal e a competência clínica do director do centro mas é ele o responsável por algo de mau que possa acontecer e por isso terá de responder perante a opinião pública.
Acho que usa termos um tanto violentos, sr. anónimo.Não poderia ter ficado por um educado chamamento de atenção ao referido clínico?Penso que só poderia falar assim como falou se tivesse assinado o seu nome. No entanto, algo de verdadeiro deve haver nas suas palavras, porque já ouvi muita gente queixar-se do mesmo. Também já ouvi muita gente a dizer bem da delicadeza de trato e da amabilidade do dr. Salgado e eu, pessoalmente, já constatei a sua maneira afável de ser. Sr. Dr., talvez não o faça propositadamente, mas às vezes é capaz de se esquecer dos pacientes. Com certeza que irá pensar um pouco mais nesse aspecto da sua personalidade . Desculpe ter sido franco.
O sr. anónimo não precisa de dizer mais nada, está bem?
Preciso sim de dizer mais alguma coisa, sr. JLM, apenas para esclarecer melhor a sua leitura. O único termo que, na sua opinião, será mais violento é o de "miseravél conduta". Critica-se a conduta e não a pessoa. Por vezes temos que usar termos um pouco mais veementes para criticar o que está mal, mas sem insultar ninguém, como é o caso presente. O facto de o médico em causa ser de trato amável e delicado não lhe confere o direito de abandonar os doentes a meio da consulta e simplesmente desaparecer durante horas.. Gostaria de ver a sua reacção se isso lhe acontecesse a si, como já a mim me aconteceu. Isto representa apenas uma manifestação de protesto, de repúdio pela acção e de uma forma geral para denunciar publicamente uma conduta muito pouco ortodoxa, nada profissional nem deontológica segundo o juramento de Hipócrates que os médicos devem fielmente seguir.
Se é como diz, tem toda a razão.
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