As corporações de bombeiros do distrito de Bragança mostram-se insatisfeitas com o tempo de espera a que as suas ambulâncias estão sujeitas quando se deslocam para o Centro Hospitalar de Nordeste (CHN). Há ambulâncias que chegam a esperar seis horas e por vezes mais, para regressarem aos quartéis, segundo alguns responsáveis ouvidos pelo JN.As queixas mais frequentes estão relacionadas com o atraso verificado na entrega das macas - equipamento indispensável ao funcionamento das ambulâncias. Outra das queixas diz respeito à espera que os bombeiros estão sujeitos ao transportar doentes que têm de ser submetidos a certos exames complementares de diagnóstico ou consulta de especialidade.Na óptica de alguns comandantes de bombeiros, a situação piorou desde o encerramento de alguns Serviços de Atendimento Permanente (SAP). O tempo de espera aumenta consoante a distância a que fica a corporação de bombeiros das unidades de saúde do CHN. A queixa é maior da parte dos bombeiros do sul do distrito e planalto mirandês. (...)
"Com o encerramento de alguns serviços como é o caso dos SAP ou a maternidade em Mirandela, o Hospital de Bragança está a rebentar pelas costuras, sendo aqui as esperas mais longas, segundo o relato de alguns comandantes dos corpos de bombeiros," argumentou José Campos, secretário técnico da Federação dos Bombeiros do distrito de Bragança. (...) JN
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