
A barragem do Tua
A reportagem - que pode ser vista na BBC NEWS, dentro de três a quatro semanas - aborda o novo Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, o projecto da produção de energia das ondas na costa minhota e o aproveitamento da energia solar no Alentejo. A escolha da futura barragem do Tua para este trabalho tem a ver com a controvérsia que a sua construção tem gerado e da oposição que grupos ambientalistas têm expressado, tanto em Portugal como junto de estâncias europeias. (Ainda ontem, cerca de três dezenas de canoístas de todo o país concentraram-se no Tua para protestar contra a construção da barragem no rio transmontano, noticiou a agência Lusa). Um dos aspectos que os jornalistas britânicos, compararam entre a realidade inglesa e a portuguesa, foi a rapidez do processo. Este tipo de empreendimentos no Reino Unido costuma merecer uma ampla e minuciosa discussão pública e a morosidade deste tipo de projectos é à partida assumida e aceite por todas as partes envolvidas. João Branco, da Quercus de Vila Real, ouvido na reportagem, reiterou a "esperança do cancelamento da construção da barragem". Sobre a eventual contradição dos ambientalistas, que defendem a construção de mini-hídricas para a produção de energia, Branco considerou "completamente errado considerar este empreendimento hidráulico como uma pequena barragem", uma vez que "o paredão terá mais de 100 metros de altura, inundará mais de 1000 hectares de terrenos, alguns agrícolas, como vinhas e olivais, e condena ao encerramento uma via ferroviária única na Europa". Público
Colaboração: Mário Carvalho
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