A EDP, a Galp Energia, a Endesa e a Gaz Natural são os quatro concorrentes à construção da barragem de Foz Tua, integrada no Programa Nacional de Barragens, afirmou à Lusa o presidente do Instituto da Água (INAG), Orlando Borges.
O presidente do INAG afirmou que o concurso para a barragem de Foz Tua foi iniciado em Janeiro e que no final de Março, princípio de Abril, «será feita a adjudicação».
«Até ao final de Abril iremos anunciar as condições para os concursos das restantes nove barragens», afirmou.
Orlando Borges explicou que a barragem de Foz Tua será a única onde poderá ser exercido o direito de preferência, apresentado pela EDP. Rádio Ansiães
O presidente do INAG afirmou que o concurso para a barragem de Foz Tua foi iniciado em Janeiro e que no final de Março, princípio de Abril, «será feita a adjudicação».
«Até ao final de Abril iremos anunciar as condições para os concursos das restantes nove barragens», afirmou.
Orlando Borges explicou que a barragem de Foz Tua será a única onde poderá ser exercido o direito de preferência, apresentado pela EDP. Rádio Ansiães
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EMPRESAS Publicado 26 Fevereiro 2008
Renováveis são a principal aposta dos espanhóis
Fenosa quer investir parte dos 9 mil milhões de euros do plano estratégico em Portugal
A Union Fenosa está disponível para investir, em Portugal, parte dos 9 mil milhões de euros do plano global da empresa até 2012, no âmbito de uma estratégia de consolidação do mercado ibérico. A eléctrica espanhola pretende crescer por via de aquisições e parcerias, sobretudo, tendo interesse imediato nas renováveis.
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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
A Union Fenosa está disponível para investir, em Portugal, parte dos 9 mil milhões de euros do plano global da empresa até 2012, no âmbito de uma estratégia de consolidação do mercado ibérico. A eléctrica espanhola pretende crescer por via de aquisições e parcerias, sobretudo, tendo interesse imediato nas renováveis.
"Estamos sobretudo interessados nas hídricas, renováveis e biomassa", declarou esta manhã Luis Dias Lopez, administrador da Union Fenosa em Portugal, sem, no entanto, avançar com os montantes de investimento que podem estar associados aos novos projectos.
As declarações foram proferidas durante a apresentação do primeiro índice de eficiência energética no sector doméstico em Portugal.
Depois de ter perdido as duas fases do concurso das eólicas para os consórcios liderados pela EDP e pela Galp Energia, a UF diz que "a única forma de crescermos agora nas eólicas é por via de aquisições e estamos a estudar várias oportunidades de negócios", avançou o responsável, sem querer concretizar.
Os novos concursos das barragens são outra aposta da Fenosa. A empresa está, neste momento, a preparar-se para concorrer à barragem de Foz Tua, admitindo estabelecer alianças para o efeito, mas também não descarta avançar sozinha.
Sobre o direito de preferência da EDP nesta barragem, Dias Lopez lamenta, afirmando que "não faz sentido que um operador dominante tenha um direito de preferência. Isso é mau para o País".
Num tom crítico, o administrador da UF em Portugal defende que "a EDP e a Galp, que são operadores dominantes não podem continuar a ganhar todos os concursos", porque "isso é montar um cenário para que afinal o resultado seja sempre o mesmo".
A tomada de participações em grandes empresas em Portugal, como a EDP e a Galp, não faz parte dos planos da Union Fenosa.
UF vai continuar a operar no mercado nacional
A Union Fenosa está presente em Portugal há quatro anos, "pretendendo continuar com a actividade, apesar das actuais condições do mercado liberalizado", garante o gestor.
Ao contrário da Endesa e da Iberdrola, por exemplo, "nós instalámos uma estrutura permanente em Portugal e continuamos a apostar, porque para a Union Fenosa não há mercados separados, há a Península Ibérica".
A eléctrica espanhola quando entrou em Portugal projectava vir ter uma quota de mercado de 15%, mas nunca atingiu este objectivo, estando hoje nos 3%.
"Esta meta nunca foi atingida, devido às assimetrias que ainda existem em Portugal, nomeadamente, em termos tarifários, já que a tarifa regulada é mais barata do que qualquer comercializador livre pode oferecer aos clientes", considera Dias Lopez, lembrando que houve clientes que voltaram à tarifa, depois de primeiro terem mudado para os novos agentes.
A UF tem cerca de mil clientes de electricidade em Portugal, "e todos os dias este número baixa". O mercado liberalizado em Portugal representa hoje cerca de 10% do mercado total, estando também a incumbente EDP a operar neste segmento. Em 2005, o mercado liberalizado ocupava uma fatia superior a 20% do total.
Para compensar a falta de dinamismo no negócio de venda de electricidade, a Union Fenosa quer crescer em outras actividades como a consultoria de eficiência energética.
Ainda hoje, a empresa divulgou o primeiro índice nacional que mede a eficiência energética no sector doméstico, através do qual concluiu que o sector residencial em Portugal desperdiça 10% da energia que consome.
Isto corresponde a 1.857 GWh, que dariam para iluminar 714 mil lares portugueses durante um ano.
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