sábado, 16 de fevereiro de 2008

Centro Cívico seguiu para tribunal e continua sem conclusão à vista

A madeira de cor já cinzenta que cobre parte do chão à porta do Centro Cívico de Carrazeda de Ansiães atesta já alguma idade. No entanto, e apesar de já ter sido iniciada há mais de seis anos, aquela infra-estrutura de apoio às artes não está sequer finalizada. Uma demora devido a divergências entre o empreiteiro e a autarquia. O último episódio é marcado por um processo judicial movido pela autarquia local contra o empreiteiro responsável pela obra.
O Centro Cívico é a maior e mais cara obra alguma vez iniciada em Carrazeda de Ansiães. O custo inicialmente previsto é de cinco milhões de euros. Como se houvesse proporção, é também a mais problemática. O presidente da Câmara, Eugénio de Castro, conta que “o processo está em contencioso”, e que continuam as negociações para se chegar a um acordo.
Na base das divergências estarão atrasos no decorrer da obra e na qualidade de alguns trabalhos. Da parte do empreiteiro chegou a haver queixas de atrasos nos pagamentos. Algo que Eugénio de Castro rejeita dizendo que os pagamentos estão em dia. A verdade é que o início de 2003 já deixou de ser, há muito, o tempo previsto para a conclusão da obra.
O concelho de Carrazeda de Ansiães continua sem uma sala de espectáculos criada com esse fim. O Centro de Apoio Rural, com 70 lugares, sempre vai dando para realizar algumas iniciativas, e os grandes eventos até são feitos no salão dos Bombeiros. Mas os mais de 200 lugares previstos para o auditório do Centro Cívico fazem falta, sobretudo porque já são visíveis. Pelo menos através dos vidros das portas de entrada, sujos pelas obras.
O parque de estacionamento com capacidade para uma centena de viaturas e a galeria de exposições, integrados no imóvel, também continuam fechados. E até se notam atrasos no arranjo urbanístico da vila, de que o Centro Cívico fazia parte.
Há dias, um jornalista local lembrava que já a construção do novo centro de saúde de Carrazeda tinha demorado mais de dez anos a estar concluído. O mesmo prazo demorou uma variante que ainda só tem meio traçado com pavimento. Contas pelas quais apenas depois de 2011 estará pronto o Centro Cívico de Carrazeda de Ansiães. Pedro Faria, Terra Quente


Ver também: Está Mal

4 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

CLARO QUE ESTÁ MUITO MAL!
Aliás, todas as obras megalómanasque em que este Município se meteu, deu nisto!
E vai continuar a dar!
Ouvidos os políticos, estes têm sempre uma razão a apresentar a seu favor e nunca em seu desfavor, o que demonstra a sua apetência para a desculpabilidade, de modos que socialmente atrasados e de uma rusticidade confrangedora.
O que lhes vale é governarem para uma maioria que não sendo de todo analfabeta, é infelizmente muito inculta.
Pior que os atrasos nestas obras chamadas do "regime" é que elas vão contribuir para a completa ruina financeira do Município.
Parece que ninguém se dá conta disso!
A menos que concluamos que este concelho é e terá de ser, sempre,um embecilho socialmente dependente.
A PISCINA DE FONTELONGA PÕE A BARRAGEM NA PENÚRIA;
A PISCINA DAS ESCOLAS, AJUDAM À PENÚRIA DA BARRAGEM E OS SEUS GASTOS DE MANUTENÇÂO E EM TÉCNICOS E FUNCIONÁRIOS, PUXAM AS DESGRAÇADAS FINANÇAS DO MUN. PARA BAIXO;
O CENTRO CÍVICO QUANDO FUNCIONAR (se funcionar um dia) TERÁ GASTOS DE TAL FORMA ANORMAIS QUE SERÁ MELHOR PENSAR NUMA PRIVATIZAÇÃO PARA DESGRAÇA DOS EVENTUAIS INQUILINOS;
O EXEMPLO DAS ÁGUAS DE CARRAZEDA, A NÍVEL DE CUSTOS PARA O MUNICÍPIO, PARECE NÃO INCOMODAR NINGUÉM, MAS QUANDO ISSO SE CONTABILIZAR, ENTÃO TODOS ACORDARÃO PARA A CATASTROFE!
O QUE ESTÁ MUITO MAL!

Anónimo disse...

Eu acho... Eu acho... q akilo dava um bom aquário!!!!

Anónimo disse...

Olhe, infelizmente nem para aquário dará.
Com paredes tão opacas não se vêem os peixinhos, coitadinhos.
Só se vêm os TUBARÕES!