A madeira de cor já cinzenta que cobre parte do chão à porta do Centro Cívico de Carrazeda de Ansiães atesta já alguma idade. No entanto, e apesar de já ter sido iniciada há mais de seis anos, aquela infra-estrutura de apoio às artes não está sequer finalizada. Uma demora devido a divergências entre o empreiteiro e a autarquia. O último episódio é marcado por um processo judicial movido pela autarquia local contra o empreiteiro responsável pela obra.
O Centro Cívico é a maior e mais cara obra alguma vez iniciada em Carrazeda de Ansiães. O custo inicialmente previsto é de cinco milhões de euros. Como se houvesse proporção, é também a mais problemática. O presidente da Câmara, Eugénio de Castro, conta que “o processo está em contencioso”, e que continuam as negociações para se chegar a um acordo.
Na base das divergências estarão atrasos no decorrer da obra e na qualidade de alguns trabalhos. Da parte do empreiteiro chegou a haver queixas de atrasos nos pagamentos. Algo que Eugénio de Castro rejeita dizendo que os pagamentos estão em dia. A verdade é que o início de 2003 já deixou de ser, há muito, o tempo previsto para a conclusão da obra.
O concelho de Carrazeda de Ansiães continua sem uma sala de espectáculos criada com esse fim. O Centro de Apoio Rural, com 70 lugares, sempre vai dando para realizar algumas iniciativas, e os grandes eventos até são feitos no salão dos Bombeiros. Mas os mais de 200 lugares previstos para o auditório do Centro Cívico fazem falta, sobretudo porque já são visíveis. Pelo menos através dos vidros das portas de entrada, sujos pelas obras.
O parque de estacionamento com capacidade para uma centena de viaturas e a galeria de exposições, integrados no imóvel, também continuam fechados. E até se notam atrasos no arranjo urbanístico da vila, de que o Centro Cívico fazia parte.
Há dias, um jornalista local lembrava que já a construção do novo centro de saúde de Carrazeda tinha demorado mais de dez anos a estar concluído. O mesmo prazo demorou uma variante que ainda só tem meio traçado com pavimento. Contas pelas quais apenas depois de 2011 estará pronto o Centro Cívico de Carrazeda de Ansiães. Pedro Faria, Terra Quente
Ver também: Está Mal
4 comentários:
CLARO QUE ESTÁ MUITO MAL!
Aliás, todas as obras megalómanasque em que este Município se meteu, deu nisto!
E vai continuar a dar!
Ouvidos os políticos, estes têm sempre uma razão a apresentar a seu favor e nunca em seu desfavor, o que demonstra a sua apetência para a desculpabilidade, de modos que socialmente atrasados e de uma rusticidade confrangedora.
O que lhes vale é governarem para uma maioria que não sendo de todo analfabeta, é infelizmente muito inculta.
Pior que os atrasos nestas obras chamadas do "regime" é que elas vão contribuir para a completa ruina financeira do Município.
Parece que ninguém se dá conta disso!
A menos que concluamos que este concelho é e terá de ser, sempre,um embecilho socialmente dependente.
A PISCINA DE FONTELONGA PÕE A BARRAGEM NA PENÚRIA;
A PISCINA DAS ESCOLAS, AJUDAM À PENÚRIA DA BARRAGEM E OS SEUS GASTOS DE MANUTENÇÂO E EM TÉCNICOS E FUNCIONÁRIOS, PUXAM AS DESGRAÇADAS FINANÇAS DO MUN. PARA BAIXO;
O CENTRO CÍVICO QUANDO FUNCIONAR (se funcionar um dia) TERÁ GASTOS DE TAL FORMA ANORMAIS QUE SERÁ MELHOR PENSAR NUMA PRIVATIZAÇÃO PARA DESGRAÇA DOS EVENTUAIS INQUILINOS;
O EXEMPLO DAS ÁGUAS DE CARRAZEDA, A NÍVEL DE CUSTOS PARA O MUNICÍPIO, PARECE NÃO INCOMODAR NINGUÉM, MAS QUANDO ISSO SE CONTABILIZAR, ENTÃO TODOS ACORDARÃO PARA A CATASTROFE!
O QUE ESTÁ MUITO MAL!
Eu acho... Eu acho... q akilo dava um bom aquário!!!!
Olhe, infelizmente nem para aquário dará.
Com paredes tão opacas não se vêem os peixinhos, coitadinhos.
Só se vêm os TUBARÕES!
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