quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Deputado do PSD pede reabertura da maternidade de Mirandela depois de mais um parto numa ambulância

O deputado do PSD por Bragança Adão Silva disse esta terça-feira ter escrito à ministra da Saúde a pedir a reabertura da maternidade de Mirandela depois de três partos em ambulâncias desde que ela encerrou há menos de ano e meio, escreve a Lusa.
O último caso ocorreu na madrugada de 7 de Fevereiro, quando uma mulher de 32 anos, de Carrazeda de Ansiães, deu à luz numa ambulância a caminho da maternidade de Vila Real.
O parlamentar entende que «esta situação não teria ocorrido se a maternidade de Mirandela estivesse aberta», pois fica a menos de metade da distância que esta grávida estava a fazer para ser assistida.
Desde que a sala de partos de Mirandela encerrou, em Setembro de 2006, que o distrito de Bragança dispõe apenas de uma maternidade, justamente em Bragança, no extremo norte da região e a mais de uma centena de quilómetros de parte significativa da população.
Maternidade fechada, partos nas urgências
Casas de parto à espera para nascer
A proximidade geográfica tem levado algumas grávidas, sobretudo as de alguns concelhos do sul do Distrito, a optar pela maternidade de Vila Real, como era o caso do último parto numa ambulância.
Desde que a maternidade de Mirandela encerrou, há cerca de um ano e meio, já nasceram, pelo menos, três crianças em ambulâncias, duas no IP4 a caminho de Via Real e a última numa estrada nacional no percurso para a mesma sala de partos.
Atendendo às distâncias, o deputado do PSD que foi secretário de Estado adjunto da Saúde, no Governo de Durão Barroso, escreveu à nova ministra a solicitar a reabertura da maternidade encerrada pelo antecessor Correia de Campos.
O deputado social democrata considera, na carta enviada a Ana Jorge, a maternidade de Mirandela «um suporte imprescindível às grávidas de todos os concelhos do sul do Distrito de Bragança, já que, após o seu encerramento, o número de partos realizados na maternidade de Bragança caiu drasticamente, o que revela o quanto a tomada desta medida foi incorrecta».
PD

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