A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães foi obrigada a devolver cerca de dois milhões de euros relativos a comparticipações comunitárias de obras por não as ter executado financeiramente nos prazos devidos. A situação criou graves problemas de tesouraria à autarquia, que espera poder minimizar com uma candidatura feita ao programa "Pagar a Tempo e Horas" disponibilizado pelo Governo.
As verbas restituídas são relativas à construção do centro cívico, cujo processo está em tribunal devido a desentendimentos com o empreiteiro; à criação de um museu rural em Vilarinho da Castanheira, cujo edifício ruiu antes de ser concluído por deficiências na obra; e a recuperação das termas de São Lourenço que continua a marcar passo e cujo plano de pormenor foi necessário alterar devido à previsibilidade de construção de uma barragem junto à foz do Tua.
A execução financeira das obras tem prazos que não foram satisfeitos e o facto do III Quadro Comunitário de Apoio encerrar no próximo mês de Junho obriga a edilidade a ter de ser célere na procura de uma solução, para não agravar ainda mais uma situação que já de si não é fácil numa Câmara com poucas receitas próprias.
A torna do dinheiro comunitário e a prossecução do financiamento das obras em curso "criou algumas dificuldades", que o presidente da Câmara, Eugénio de Castro, espera poder suprir caso o Governo lhe aprove a candidatura ao "Pagar a Tempo e Horas". "Com 800 a 900 mil euros conseguiríamos ter a situação estabilizada", perspectiva o edil, notando, porém, que mesmo assim iriam seguir-se "alguns meses de sacrifício".
Caso não consiga a aprovação do Governo, a Câmara poderá ser obrigada a recorrer a mais um empréstimo bancário extraordinário de curto prazo. Só que está situação, para além de ter de ser resolvida num ano, poderá fazer com que a autarquia volte para a lista nacional das Câmaras com excesso de endividamento, de onde Eugénio de Castro garante já ter saído. "Corremos esse risco, apesar da dívida não aumentar. Apenas pedimos num lado para pagar noutro", explica.
Eugénio de Castro frisa que "até há bem pouco tempo" a Câmara de Carrazeda era das que, a nível regional, "pagava a mais tempo e horas", no entanto, a devolução de comparticipações comunitárias deixou-a numa situação difícil, sobretudo no que toca ao pagamento das contas a fornecedores.
A oposição socialista na Câmara de Carrazeda aprovou a candidatura mas recomendou ao executivo social-democrata que "continue a ter sempre presente que é preciso conter as despesas". O vereador Augusto Faustino acrescenta que a opção "não é muito relevante pois envolve um valor baixo", contudo "tem algum interesse" na medida em que há alguns débitos de curto prazo que a Câmara "deve pagar".
O programa "Pagar a tempo e horas" é uma iniciativa do Governo que permite a contratação de empréstimos em condições especiais por parte de organismos públicos, no sentido de reduzirem as dívidas a fornecedores de bens e serviços. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães/ JN
A execução financeira das obras tem prazos que não foram satisfeitos e o facto do III Quadro Comunitário de Apoio encerrar no próximo mês de Junho obriga a edilidade a ter de ser célere na procura de uma solução, para não agravar ainda mais uma situação que já de si não é fácil numa Câmara com poucas receitas próprias.
A torna do dinheiro comunitário e a prossecução do financiamento das obras em curso "criou algumas dificuldades", que o presidente da Câmara, Eugénio de Castro, espera poder suprir caso o Governo lhe aprove a candidatura ao "Pagar a Tempo e Horas". "Com 800 a 900 mil euros conseguiríamos ter a situação estabilizada", perspectiva o edil, notando, porém, que mesmo assim iriam seguir-se "alguns meses de sacrifício".
Caso não consiga a aprovação do Governo, a Câmara poderá ser obrigada a recorrer a mais um empréstimo bancário extraordinário de curto prazo. Só que está situação, para além de ter de ser resolvida num ano, poderá fazer com que a autarquia volte para a lista nacional das Câmaras com excesso de endividamento, de onde Eugénio de Castro garante já ter saído. "Corremos esse risco, apesar da dívida não aumentar. Apenas pedimos num lado para pagar noutro", explica.
Eugénio de Castro frisa que "até há bem pouco tempo" a Câmara de Carrazeda era das que, a nível regional, "pagava a mais tempo e horas", no entanto, a devolução de comparticipações comunitárias deixou-a numa situação difícil, sobretudo no que toca ao pagamento das contas a fornecedores.
A oposição socialista na Câmara de Carrazeda aprovou a candidatura mas recomendou ao executivo social-democrata que "continue a ter sempre presente que é preciso conter as despesas". O vereador Augusto Faustino acrescenta que a opção "não é muito relevante pois envolve um valor baixo", contudo "tem algum interesse" na medida em que há alguns débitos de curto prazo que a Câmara "deve pagar".
O programa "Pagar a tempo e horas" é uma iniciativa do Governo que permite a contratação de empréstimos em condições especiais por parte de organismos públicos, no sentido de reduzirem as dívidas a fornecedores de bens e serviços. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães/ JN
10 comentários:
Então... vamos la ver uma coisa... se teve de devolver pq n gastou!!! Para onde foi o dinheiro???
Isso lá é pergunta que se faça?
Foi para jantares e combustiveis.
Daaaaa!!!! Se foi obrigado a devolver, não pode gastar!
Pior.
Não o tem para devolver. Ou deita mão do programa do Governo se lhe for concedido ou recorre à banca.
Um dos anónimos tem razão.
Para onde foi o dinheiro????
Ateu
É que, gastou-o e teve de devolver outro que não era para devolver.
E como era se fosse a massa dos vencimentos?
Exato... para onde foi o dinheiro!?
O primeiro post tem toda a razão de ser... e para kem disse "dah" leia nas entrelinhas!
Quem disse "Daaa!!!" sabe como se fazem as candidaturas aos fundos comunitários, como se gasta o dinheiro e como se recebem as comparticipações.... e porque, por vezes, se é obrigado a devolver certas verbas.
Sério... n me diga!
Ainda bem q sabe... então tb deve saber que um concelho tão desenvolvido e avançado n precisa de verbas comunitárias... por isso pura e simplesmente n se utilizam.
Ora se tem de se devolver o pq da lamentação. Ca para mim tiveram de tirar dum lado para colocar noutro.
Isto faz-me lembrar a historia dos fundos para a a agricultura q tb tiveram de ser devolvidos... Pois ja é tão modernizada e tão avançada que n precisa de mais!
Tenham vergonha!
Se o anónimo sabe tanto de candidaturas e outros "truques" também deveria "ensinar" o seu protegido a não fazer tanta asneira!
Ou come com ele?
Se come, não deveria comer!
Se não come, não o defenda assim, como que só exista para si!?
Pois é... tem as costas largas.... tão largas que toda a gente tem uma palmadinha para lhe dar... que se transforma em pancada forte quando vira costas....!
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