O Governo vai apoiar projectos conjuntos que criem riqueza e emprego nas zonas mais despovoadas do país.
O Provere, Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, foi apresentado pela primeira vez ontem, em Vila Nova de Foz Côa, pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras. Hoje, a cerimónia será repetida em Castelo de Vide.
O governante justificou a necessidade do programa com o “ciclo vicioso de desenvolvimento” que se verifica nos concelhos de menor densidade populacional. Tendo pouca gente, o retorno para as empresas privadas é pequeno, o que leva a que o investimento seja reduzido. Por sua vez cria-se pouco emprego e tal leva a que as pessoas saiam para o litoral, nomeadamente os activos mais qualificados.
“Este quadro não pode ser irreversível”, apontou Rui Baleiras, salientando que “o que é preciso é apostar nos activos endógenos”, como paisagens protegidas, património histórico e arqueológico, que existem, nomeadamente, no interior do país, e que podem ser valorizados por quem vive noutra zonas do país e no estrangeiro “estando dispostos a pagar por serviços ali produzidos”.
Importa também combater o “egoísmo e as iniciativas individuais em detrimento das colectivas, bem como o défice de cooperação”, que segundo Rui Baleiras se verifica não só ao nível dos agentes privados como dos públicos. “As próprias Câmaras tem de entender que podem beneficiar mais as suas populações se as suas acções forem concertadas com as dos vizinhos”, nota.
Daí que o Provere procure “ajudar a romper este ciclo vicioso” e pretenda ser um instrumento de “estímulo à cooperação entre actores privados e públicos”. O objectivo é alcançar “uma estratégia de desenvolvimento colectivo”, em que possam aparecer vários projectos “âncora” e que dinamizem a região, promovendo o aparecimento de negócios e a criação de emprego.
O governante justificou a necessidade do programa com o “ciclo vicioso de desenvolvimento” que se verifica nos concelhos de menor densidade populacional. Tendo pouca gente, o retorno para as empresas privadas é pequeno, o que leva a que o investimento seja reduzido. Por sua vez cria-se pouco emprego e tal leva a que as pessoas saiam para o litoral, nomeadamente os activos mais qualificados.
“Este quadro não pode ser irreversível”, apontou Rui Baleiras, salientando que “o que é preciso é apostar nos activos endógenos”, como paisagens protegidas, património histórico e arqueológico, que existem, nomeadamente, no interior do país, e que podem ser valorizados por quem vive noutra zonas do país e no estrangeiro “estando dispostos a pagar por serviços ali produzidos”.
Importa também combater o “egoísmo e as iniciativas individuais em detrimento das colectivas, bem como o défice de cooperação”, que segundo Rui Baleiras se verifica não só ao nível dos agentes privados como dos públicos. “As próprias Câmaras tem de entender que podem beneficiar mais as suas populações se as suas acções forem concertadas com as dos vizinhos”, nota.
Daí que o Provere procure “ajudar a romper este ciclo vicioso” e pretenda ser um instrumento de “estímulo à cooperação entre actores privados e públicos”. O objectivo é alcançar “uma estratégia de desenvolvimento colectivo”, em que possam aparecer vários projectos “âncora” e que dinamizem a região, promovendo o aparecimento de negócios e a criação de emprego.
O Governo promete conceder “condições de financiamento preferenciais” a parcerias que apresentem iniciativas que se enquadrem no Provere. A comparticipação pode chegar mesmo aos 50% do investimento. Desde ontem, o Governo está disponível para receber ideias. A partir de Agosto será aberto um concurso para a selecção dos projectos que receberão o selo Provere. Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães
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