O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) vê com enorme preocupação mais um prolongado encerramento da Linha do Tua. Apesar de terem terminado há cerca de três semanas os trabalhos de reparação no local onde se registou o descarrilamento de uma dresina, provocado pelo deslizamento de pedras no passado dia 10 de Abril, a REFER continua a afirmar que a reabertura "está por dias".
Esta situação favorece claramente, os interesses de todos aqueles que pretendem o seu encerramento definitivo, havendo à volta deste pequeno incidente um enorme aproveitamento para provocar nos seus utilizadores a dúvida, o medo e a desconfiança no que diz respeito ao transporte na Linha do Tua. A segurança da Linha do Tua é da responsabilidade de Governo, LNEC, CP e REFER que lamentavelmente têm demonstrado pouco interesse e vontade em garantir todas as condições para restabelecer a normal circulação ferroviária. Este comportamento negligente resulta na gestão danosa do património e na prestação de um medíocre serviço às populações.
Esperando que os erros do passado não se repitam, o MCLT condena veementemente todos os pretextos promovidos pelas entidades acima mencionadas para fechar o que resta da Linha do Tua tal como aconteceu há quinze anos atrás com o troço Mirandela - Bragança.
O MCLT lembra que o LNEC está a elaborar um relatório de segurança da Linha do Tua, que conta já com dois atrasos e que deverá ser entregue até ao próximo dia 21 de Maio, altura em que termina a licença provisória de circulação na Linha do Tua, dada pelo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres. Esperamos pois que este relatório não condicione ainda mais a Linha do Tua e possa, pelo contrário, contribuir para melhorar significativamente a oferta do actual serviço ferroviário.
O MCLT defende uma melhor oferta dos serviços, com mais e melhores horários e a realização de viagens em comboios históricos, procurando rentabilizar o património paisagístico e cultural da região, captar mais passageiros e turistas para viajarem na Linha do Tua. Estas medidas contribuiriam não só para a utilização do comboio como transporte público mas também para a promoção e dinamização da Linha do Tua e de toda a região envolvente. O MCLT exige que seja adoptada uma estratégia comercial e turística séria para a Linha do Tua.
Fruto da actual estratégia e da falta de responsabilidade das entidades acima mencionadas, apresentamos aqui uma situação, que testemunha e que de algum modo caricatura as condições lamentáveis em que as pessoas são obrigadas a viajar, actualmente na Linha do Tua.
Esta situação favorece claramente, os interesses de todos aqueles que pretendem o seu encerramento definitivo, havendo à volta deste pequeno incidente um enorme aproveitamento para provocar nos seus utilizadores a dúvida, o medo e a desconfiança no que diz respeito ao transporte na Linha do Tua. A segurança da Linha do Tua é da responsabilidade de Governo, LNEC, CP e REFER que lamentavelmente têm demonstrado pouco interesse e vontade em garantir todas as condições para restabelecer a normal circulação ferroviária. Este comportamento negligente resulta na gestão danosa do património e na prestação de um medíocre serviço às populações.
Esperando que os erros do passado não se repitam, o MCLT condena veementemente todos os pretextos promovidos pelas entidades acima mencionadas para fechar o que resta da Linha do Tua tal como aconteceu há quinze anos atrás com o troço Mirandela - Bragança.
O MCLT lembra que o LNEC está a elaborar um relatório de segurança da Linha do Tua, que conta já com dois atrasos e que deverá ser entregue até ao próximo dia 21 de Maio, altura em que termina a licença provisória de circulação na Linha do Tua, dada pelo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres. Esperamos pois que este relatório não condicione ainda mais a Linha do Tua e possa, pelo contrário, contribuir para melhorar significativamente a oferta do actual serviço ferroviário.
O MCLT defende uma melhor oferta dos serviços, com mais e melhores horários e a realização de viagens em comboios históricos, procurando rentabilizar o património paisagístico e cultural da região, captar mais passageiros e turistas para viajarem na Linha do Tua. Estas medidas contribuiriam não só para a utilização do comboio como transporte público mas também para a promoção e dinamização da Linha do Tua e de toda a região envolvente. O MCLT exige que seja adoptada uma estratégia comercial e turística séria para a Linha do Tua.
Fruto da actual estratégia e da falta de responsabilidade das entidades acima mencionadas, apresentamos aqui uma situação, que testemunha e que de algum modo caricatura as condições lamentáveis em que as pessoas são obrigadas a viajar, actualmente na Linha do Tua.
Este episódio ocorreu na manhã do dia 23 de Março de 2008, quando se apresentaram na estação do Tua dezenas de passageiros com o intuito de fazer a viagem de comboio. Destas, 24 pessoas não tiveram lugar a bordo da automotora disponibilizada pela CP e foram transportadas por via rodoviária.
As que conseguiram viajar nesse dia, fizeram-no sem condições de conforto e de segurança dada a enchente que se registava na única carruagem disponível.
Aconteceu num sábado, dia em que o Metro de Mirandela tem as suas três automotoras disponíveis para circulação neste serviço regional. Não obstante, as instruções da CP vão no sentido de todos os comboios circularem apenas com UMA automotora. Qual o objectivo desta medida? Condicionar o número de utilizadores da Linha do Tua? É assim tão urgente mostrar que "não há passageiros" interessados em viajar nesta linha? Afinal, parece que há!
Por último, referimos ainda que em apenas um mês cerca de 4500 pessoas assinaram a petição pela Linha do Tua, disponível a partir da página Web do MCLT (http://www.linhadotua.net/), o que ilustra bem a importância que a Linha do Tua representa, não só como meio de transporte, mas como património, parte da memória e identidade social de Trás-os-Montes. O MCLT acredita que a Linha do Tua é fundamental para um desenvolvimento sustentável nesta região, sempre esquecida e vazia de políticas e políticos sábios.
Como um subscritor da petição escreve "Preservar o nosso património e a nossa identidade não tem preço".
A Petição pela Linha do Tua VIVA será encerrada no próximo dia 10 de Junho de 2008, com vista à entrega nos dias seguintes, na Assembleia da Republica, para agendamento e discussão em plenário. Neste momento, está também a decorrer a recolha de assinaturas em papel, junto dos residentes locais mais próximos da Linha do Tua e com menos acesso à petição on-line.
Movimento Cívico pela Linha do Tua , 15 de Maio de 2008
As que conseguiram viajar nesse dia, fizeram-no sem condições de conforto e de segurança dada a enchente que se registava na única carruagem disponível.
Aconteceu num sábado, dia em que o Metro de Mirandela tem as suas três automotoras disponíveis para circulação neste serviço regional. Não obstante, as instruções da CP vão no sentido de todos os comboios circularem apenas com UMA automotora. Qual o objectivo desta medida? Condicionar o número de utilizadores da Linha do Tua? É assim tão urgente mostrar que "não há passageiros" interessados em viajar nesta linha? Afinal, parece que há!
Por último, referimos ainda que em apenas um mês cerca de 4500 pessoas assinaram a petição pela Linha do Tua, disponível a partir da página Web do MCLT (http://www.linhadotua.net/), o que ilustra bem a importância que a Linha do Tua representa, não só como meio de transporte, mas como património, parte da memória e identidade social de Trás-os-Montes. O MCLT acredita que a Linha do Tua é fundamental para um desenvolvimento sustentável nesta região, sempre esquecida e vazia de políticas e políticos sábios.
Como um subscritor da petição escreve "Preservar o nosso património e a nossa identidade não tem preço".
A Petição pela Linha do Tua VIVA será encerrada no próximo dia 10 de Junho de 2008, com vista à entrega nos dias seguintes, na Assembleia da Republica, para agendamento e discussão em plenário. Neste momento, está também a decorrer a recolha de assinaturas em papel, junto dos residentes locais mais próximos da Linha do Tua e com menos acesso à petição on-line.
Movimento Cívico pela Linha do Tua , 15 de Maio de 2008
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