A Linha do Tua reabre sábado em toda a extensão, depois de ter sido parcialmente encerrada em Abril devido a um acidente, revelou hoje o presidente da Metro de Mirandela.
José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela e do metro local, que faz o transporte de passageiros ao serviço da CP, disse à Agência Lusa que recebeu hoje um fax da REFER a informar que a circulação na Linha do Tua será restabelecida no sábado.
"O metro partirá da estação de Mirandela às 08:00 com um grupo de professores de geografia que viajará directamente até ao Tua", salientou.
A circulação entre a Brunheda e o Tua foi suspensa a 10 de Abril devido a um deslizamento de terras que atingiu uma Dresin, uma máquina utilizada pela empresa para fazer operações de vistoria ou outros serviços na linha.
Entre aquelas duas estações está a ser feito o transbordo rodoviário.
Os condicionamentos são semelhantes aos que foram introduzidos na linha durante quase um ano depois do acidente com uma composição do Metro de Mirandela, que ocorreu em Fevereiro de 2007 e provocou a morte a três pessoas.
José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela e do metro local, que faz o transporte de passageiros ao serviço da CP, disse à Agência Lusa que recebeu hoje um fax da REFER a informar que a circulação na Linha do Tua será restabelecida no sábado.
"O metro partirá da estação de Mirandela às 08:00 com um grupo de professores de geografia que viajará directamente até ao Tua", salientou.
A circulação entre a Brunheda e o Tua foi suspensa a 10 de Abril devido a um deslizamento de terras que atingiu uma Dresin, uma máquina utilizada pela empresa para fazer operações de vistoria ou outros serviços na linha.
Entre aquelas duas estações está a ser feito o transbordo rodoviário.
Os condicionamentos são semelhantes aos que foram introduzidos na linha durante quase um ano depois do acidente com uma composição do Metro de Mirandela, que ocorreu em Fevereiro de 2007 e provocou a morte a três pessoas.
O Instituto dos Transportes e da Mobilidade Terrestre (IMTT) esclareceu hoje que vai manter até 02 de Junho a permissão de circulação em regime de marcha à vista (máximo de 30 km/hora), em ambos os sentidos, entre a estação de Tua e o apeadeiro de Ribeirinha.
Entre Ribeirinha e a estação de Mirandela, em ambos os sentidos, vigora o regime definido pela tabela de velocidades máximas estabelecidas para a Linha do Tua.
José Silvano adiantou que esta situação será reavaliada a 02 de Junho, altura em que serão dadas a conhecer as conclusões do relatório do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) sobre as condições de segurança na Linha do Tua.
O IMTT tinha anunciado, no dia 16 de Maio, que a partir de quinta-feira seria retomada a circulação no troço entre a Brunheda e a Estação do Tua, só que, um dia antes da data prevista mandou um fax ao Metro de Mirandela revogando a primeira decisão e anunciando uma nova data, que seria a 02 de Junho. O autarca de Mirandela queixou-se da falta de explicações sobre a situação mas já hoje referiu que se terá verificado uma confusão nas informações trocadas entre os organismos públicos envolvidos no processo. Diário Digital
Entre Ribeirinha e a estação de Mirandela, em ambos os sentidos, vigora o regime definido pela tabela de velocidades máximas estabelecidas para a Linha do Tua.
José Silvano adiantou que esta situação será reavaliada a 02 de Junho, altura em que serão dadas a conhecer as conclusões do relatório do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) sobre as condições de segurança na Linha do Tua.
O IMTT tinha anunciado, no dia 16 de Maio, que a partir de quinta-feira seria retomada a circulação no troço entre a Brunheda e a Estação do Tua, só que, um dia antes da data prevista mandou um fax ao Metro de Mirandela revogando a primeira decisão e anunciando uma nova data, que seria a 02 de Junho. O autarca de Mirandela queixou-se da falta de explicações sobre a situação mas já hoje referiu que se terá verificado uma confusão nas informações trocadas entre os organismos públicos envolvidos no processo. Diário Digital
Colaboração: Mário Carvalho
7 comentários:
Linha do Tua afinal reabre hoje
"Esta é uma situação hilariante e que revela como funciona o Governo". Foi desta forma que o presidente do Metro de Mirandela, José Silvano, reagiu à terceira instrução complementar (IC) do Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), na última semana, sobre a data de reabertura da linha do Tua, em toda a sua extensão (Mirandela-Tua). Na passada sexta-feira, a circulação tinha sido autorizada pelo mesmo instituto para a passada quinta-feira, mas na véspera remeteu um fax ao Metro de Mirandela revogando a primeira decisão e anunciando a data de 2 de Junho. Ontem, à tarde, nova ordem dava a conhecer que afinal a circulação seria possível a partir de hoje.
O autarca revela ainda que a justificação avançada pelo IMTT prende-se com o facto do relatório de segurança do Laboratório Nacional de Engenharia Civil só ter chegado no dia 16 deste mês e que ainda não tinham tido tempo para o analisar com pormenor. Mas, José Silvano não entende esta razão, porque "certamente alguém teve acesso ao relatório, caso contrário não tinham informado o Metro da primeira instrução complementar", conclui.
Recorde-se que o troço entre Brunheda e o Tua foi fechado à circulação, no passado dia 10 de Abril, devido ao descarrilamento de uma Dresin provocado por uma queda de pedras na linha, que causou três feridos ligeiros.
Na IC indica ainda que na circulação entre o Tua e o apeadeiro da Ribeirinha, deixa de vigorar o sistema de marcha à vista, que estava em vigor desde 28 de Janeiro, altura em que foi retomada a circulação na linha férrea, cerca de um ano depois do acidente que causou a morte a três pessoas e feriu mais duas.
O IMTT define que passa a vigorar a tabela de velocidade máxima durante o período diurno, salvaguardando que, "em condições de visibilidade reduzida deverá processar-se a marcha à vista". Fernando Pires
in Jn
Comboios voltam a circular a partir de hoje
em toda a extensão da Linha do Tua
Carlos Cipriano
Mantêm-se as restrições
de marcha à vista impostas
pelo Instituto da Mobilidade
e dos Transportes Terrestres
para um troço de 28
quilómetros
a A Refer voltou a permitir a circulação
de comboios na Linha do Tua em
todo o seu percurso a partir de hoje,
embora se mantenham as restrições
impostas pelo Instituto da Mobilidade
e dos Transportes Terrestres (IMTT)
que condicionam o andamento das
composições ao regime de marcha à
vista num troço de 28 quilómetros.
Esta solução foi mais restritiva que
a do próprio IMTT, que manteve sempre
a autorização de circulação em
regime de marcha vista entre Tua e
Ribeirinha (34 quilómetros). Esta instrução
complementar de segurança
caducava em Maio, mas o instituto
prorrogou-a até 2 de Junho, o que
criou alguma confusão na região
pois, ao referir expressamente a
manutenção das restrições à circulação,
julgou-se que se estava a adiar
a reabertura da linha.
O próprio presidente da Câmara
de Mirandela, que, ao contrário dos
seus congéneres vizinhos, se tem batido
pela reabertura e manutenção
da Linha do Tua, se insurgiu contra
o IMTT, julgando que este estava a
prorrogar a suspensão da circulação
que, afi nal, era da responsabilidade
da Refer.
Em comunicado, o Movimento Cívico
pela Linha do Tua diz que estas
“confusões” visam prejudicar aquela
infra-estrutura numa altura do ano
em que a procura aumenta, estando
programadas viagens charter com
centenas de pessoas.
Por seu turno, a CP não tem demonstrado
fl exibilidade na gestão
do seu material circulante, tendo,
por mais de uma vez, deixado passageiros
em terra ao não autorizar a
atrelagem de mais uma carruagem
quando a composição está cheia.
Contactada pelo PÚBLICO, a
empresa diz que só dispõe de três
automotoras (uma quarta fi cou destruída
no acidente do ano passado),
estando uma afecta ao Metro de Mirandela,
outra ao serviço regular do
Tua, enquanto a terceira se encontra
em manutenção. E explica que “nas
situações de procura excessiva, não
programada, por grupos que se apresentem
na bilheteira do Tua ou Mirandela
para efectuar a viagem, poderá
não ser possível dar a resposta mais
adequada, já que a terceira unidade
pode estar na ofi cina ou reservada para
um comboio especial, contratado
com os nossos serviços”.
Contudo, uma fonte da EMEF (empresa
da CP que faz a manutenção
dos comboios) disse ao PÚBLICO
que “o material existente na Linha
do Tua chega e sobra para assegurar
o serviço”.
A impossibilidade de atrelar mais
uma carruagem dever-se-á, assim,
mais a uma questão burocrática da
própria CP do que a uma real falta
de automotoras.
A transportadora reconhece não
ter informação atempada sobre os
níveis de procura na Linha do Tua
porque os bilhetes só podem ser
vendidos naquela estação, mas que
esta situação “será alterada ainda
este mês” com a venda do bilhete
e respectiva reserva de viagem em
qualquer bilheteira da CP.
A linha estava fechada
entre a estação do Tua e
Abreiro desde 10 de Abril na
sequência de um incidente
com uma dresina (veículo da
Refer usado na manutenção
da via) que provocou dois
feridos ligeiros. Tendo em
conta o acidente grave de
Janeiro do ano passado, a
Refer jogou pelo seguro e
optou pela solução mais
radical, que foi fechar aquele
troço para melhor avaliar
a segurança daquela infraestrutura.
in O Publico
Eu continuo a defender a manutenção da linha do Tua e a não adulteração da paisagem que a envolve, construindo-se a barragem.
Deveria, isso sim, divulgar-se mais quele percurso e fazer-se uma campanha de sensibilização junto dos turistas que sobem o Douro todas as semanas e de outros que chegam até nós por outras vias, e também de todos os portugueses.
Para fechar de vez a linha não basta um acidente no qual morrem 3 pessoas tem que haver um no qual moram 20 ou 30 porque só assim fecharão de vez a linha do Tua Será?
A paisagem lá está, os turistas é que não chegam, não temos condições para os receber, assim não se pode trabalhar, vejam primeiro como são as coisas...
Turistas? mas que turistas e para onde vão? Para Carrazeda? Coitados deles morrem lá de parvos com tanto que à para ver. E se quizerem dormir vão que trazer a sua tenda e montala por lá no monte pois parque de campismo não há e Hoteis nem velos. Diexem-se de demagogias.
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