Os psicólogos Alan Miller e Satoushi Kanazawa explicaram que o facto de a maioria dos suicidas-homicidas bombistas serem do Islão nada terá que ver com fanatismo religioso, mas com o facto da poligamia levar a que muitos homens não tenham oportunidade de relações sexuais, sentindo a certa altura que já não têm nada a perder, sobretudo quando, numa outra vida, lhe prometem sete virgens só para eles.
E para aqueles que sonham que o Islão está a chegar para reconquistar Carrazeda, como a toda esta aldeia global, ficam os perigos. Se não ouçamos aqueles dois psicólogos: ‹‹Os machos nas sociedades monogâmicas imaginam que seriam felizes se pudessem ser polígamos. O que não entendem é que para os homens que não são extremamente desejáveis (e isto inclui beleza e dinheiro), a poligamia significa ficar sozinho, ou se tiverem sorte, conseguirem uma esposa menos atraente, do que aquela que, com jeito, conquistariam numa sociedade monogâmica››.
Ora, apesar de se configurar em tese extraordinária, não creio que esta explicação de um imaginário masculino nos seja suficiente, sem atender às formas sociológicas de modelos económicos importados do ocidente que não conseguiram resolver os problemas de extrema pobreza para grande parte da população que vive sob a lei islâmica.
vitorino almeida ventura
post scriptum: Isabel Stilwell, que recolhe fragmentos da revista inglesa Psychology Today, revela que a maioria dos machos prefere as fêmeas louras [indicador de juventude, pois com a idade o cabelo se torna branco deslavado], com olhos azuis [porque as pupilas não mentem de clareza, permitindo avaliar melhor o carácter], e de seios fartos [por uma escolha da fêmea mais fértil]. Assim se explicando a crescente multiplicação de barbies recauchutadas em água oxigenada…
1 comentário:
Desse ponto de vista, e se o problema é estritamente masculino, a poliandria é a melhor forma para "acalmar" os machos.
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