terça-feira, 21 de agosto de 2007

CS Vintage House Hotel com exposição de Hélder Carvalho

Entre os dias 1 de Setembro e 21 de Outubro, estarão instaladas várias esculturas do escultor Hélder Carvalho nos jardins do CS Vintage House Hotel, em Pinhão.
A exposição, com entrada livre, é um desafio que o CS Vintage House Hotel lançou ao escultor no sentido de «intervir» temporariamente com esculturas na parte vivida dos jardins do hotel.
As esculturas têm diferentes volumetrias, cores e movimento. E como pano de fundo, irão ter uma amálgama naturalista e profusa de cores e formas vegetais.
Hélder Carvalho nasceu em Carrazeda de Ansiães, em 1954. Formou-se na ESBAP em 1978 e cedo enveredou pela escultura. O artista tem obras presentes em vários espaços museológicos nacionais e está representado em inúmeras colecções públicas e privadas, bem como em inúmeros espaços públicos. Em 2005, concluiu o mestrado em «Art Craft and Design», pela Universidade do Surrey, em Londres. Fábrica de Conteúdos

3 comentários:

Anónimo disse...

È magnífico e consolador ouvir falar bem dos escultores da nossa terra.
O professor está de parabéns.
Falcão Peregrino

Anónimo disse...

Amigo Vitorino,

O que seremos nós, (e)videntes humanos:??
O agora?
Já fomos?
Voltamos?
Conquistamos e recomeçamos?
Elementar…apenas que estamos.
Líbido? Amadurecimento através da troca de nosso objecto/objectivo…?

Quantos dentro de cada?
Quantos «Fernando Pessoa»?
Quantos «Freud»?

Quantas «Vitorino» em cada frase, palavra ou gesto…
Quantas «Alzira»????? Nem sequer congemino!

De facto, (dúvida:)
Fernando Pessoa
não tinha um «EU» definido…e por isso criava outras personagens?
Ou, simplesmente,
sabia cada um dos seus «EU», assumindo-o no tempo certo,

Capacidade que nos escapa?,
quando diz:

«Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: 'Fui eu?'
Deus sabe, porque o escreveu.»
(Fernando Pessoa)

E assino quando diz:
«Pessoa não percebeu que o que escrevera em português lhe permitiria conquistar — e, num lugar infinitamente mais alto, _ seu objecto!»

Alzira Lima de Jesus Castro Pinto

vitorino almeida ventura disse...

Obrigado, Alzira pelo comentário, mas suponho que se refere ao texto seguinte - e isto segundo Freud seria um acto falhado... Se não fosse

podermos aqui questionar também quantos Hélder de Carvalho em nós... E se estas instalações temporárias não serão forma maior de atingir a seu objecto!

vitorino almeida ventura