sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Daqui e dali... mARK
Praga de ratos dirige-se para Trás-os-Montes

Primeiro Ministro em Moncorvo
Marques Mendes reune com concelhias
PEV contra barragem no Sabor
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Daqui e dali... Manuela Azevedo

Municípios satisfeitos com construção da barragem

quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Daqui e dali... Tiago Verde
Conta-se que, noutros tempos, a título de graçola, certos médicos diziam aos seus pacientes que só os poderiam curar das suas maleitas com grande quantidade de “suor de cantoneiro”, querendo com isto significar que, como não haveria suor de cantoneiro em abundância, era assunto encerrado, ou seja que a doença era incurável.
Esta irónica alegoria, para além de muito injusta, tentava desacreditar o trabalho árduo dos cantoneiros cuja obra meritória testemunhávamos no nosso dia-a-dia. Bermas sempre limpas e tratadas, valetas desobstruídas, sinais de trânsito e marcos pintados, buracos tapados, animais atropelados e lixo retirados, etc.
Enfim, víamos e admirávamos o trabalho de conservação das nossas estradas que eram o espelho do respeito, dedicação e interesse dos intervenientes pelas obras públicas, realizadas com os impostos dos cidadãos contribuintes.
E que vemos hoje?
Bermas com erva e silvas a invadirem a faixa de rodagem, sinalização vertical completamente tapada pela vegetação ou destruída, valetas sujas e abandonadas, railes de protecção encobertos, enfim um completo abandono, que a Direcção Distrital de Estradas, nos presenteia. Uma vergonha para quem cá vive e para quem nos visita.
Para ter uma noção exacta deste reparo, convido os estimados leitores a fazerem o percurso na EN 214, entre Carrazeda a Parambos, para atestar a veracidade do mesmo.
Cabe aqui referir e fazer justiça que a rede de estradas do Concelho, da responsabilidade da Autarquia de Carrazeda de Ansiães, se encontra maioritariamente limpa e cuidada.
Não poderia a nossa Autarquia “fazer pressão”, junto da Entidade Responsável pela gestão das Estradas Nacionais, para a inversão da situação?
Sabemos de antemão qual será a justificação: cortes orçamentais….mas há de insistir, insistir sempre, pois quem cala consente.
Tiago Verde
Norte: 1.188 ha de cultivo afectados por trovoadas e granizo
Em comunicado, o ministério diz que no que respeita a áreas de cultivo de milho, olival, pomares e amendoais, foram identificados 1.048 hectares de área de cultivo afectada, correspondentes a prejuízos iguais ou inferiores a 20% da produção anual.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Estado não apoia culturas afectadas pelo mau tempo

Afinal a Ministra já não vem a Carrazeda!

Comunicar-lhe-emos a nova data quando for acertada, mas não quero de deixar de lhe apresentar as minhas desculpas se algum inconveniente lhe provocamos, embora não sejamos, obviamente, responsáveis pelo sucedido.»
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Granizo arrasa colheitas e causa grandes prejuízos


domingo, 26 de agosto de 2007
Daqui e dali... Carlos Fernandes
Um grupo composto de aproximadamente vinte e quatro elementos que orientados por um filho da terra conseguiram proporcionar a duas dezenas de pessoas que se aproximaram, tal como eu, uma meia hora de boa música Tradicional Popular.
Vi, gostei e apoio iniciativas deste género. - Nem só o que é de fora é bom.
Os Zíngaros de Carrazeda estão de PARABÉNS.
Boas Rufadas.
Carlos Fernandes
sábado, 25 de agosto de 2007
Câmara vai reduzir IRS dos seus habitantes

sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Trás-os-Montes no cinema

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
Em Carrazeda, houve ontem um bom concerto de música jazz clássico, com dois excelentes intérpretes: Paula Sousa (piano digitalizado com o som de um fender rhodes) e Hugo Antunes (contrabaixo). Pat Silva, uma germano-lusa, na voz, estendeu-a em movimentos corpóreos swingantes, ondulatórios,
que a faziam vibrar desde a alma.
Uma vez mais, faltou um público formado para. Os chamados intelectuais (palavra que aqui na Terra tem um cunho pejorativo, ao lado dos comunistas, invertidos e in...drogados, cujo prefixo lhe vai de intensidade) PRECISAM-SE! Ou nem isso: jovens que participassem de tarde num workshop, por exemplo, com os músicos, que me pareceram de fácil comunicação para depois entrarem na onda. Aliás,
este foi o momento em que recordei uma velha conhecida: Paula Sousa, que participou com Rui Junior, no Ó Ai que som tem, e que ouvi há vinte anos (não foram séculos?) no Luis Armastrondo, do qual ela também se lembrava de U Nu, e depois participou no 1º album (Partes Sensíveis) das Três Tristes Tigres. Como sabem,
o meu livro "As Letras como Poesia", entre outras, aborda a lírica deste grupo, da autoria da poetisa e professora universitária Regina Guimarães, havendo estado comigo e com valter hugo mãe, na mesa, aquando do lançamento do meu livro no Maus Hábitos do Porto, a cantora Ana Deus. Foi também um dos grupos escutados nas "Oficinas de Letras"... Como curiosidade.
A Paula confidenciou-me ao final, no apesar de sua clássica formação, estar agora re_
ligada a vários projectos de jazz: um seu, muito particular, e outro dedicado a thelonious monk... E outro a bill evans... E.
O que achei pior foi o concerto comentado, não dos que normalmente se fazem na música erudita. Mas do público, com os apartes mais impertinentes... Desde o do roncadouro (o que revela uma certa capacidade metafórica rural: do ressonar que se faz ou de se guardarem de certos animais, como cães atiçados...), ao da cabritinha (o que releva de uma crítica, a partir de cabeças pobremente escarninhas, quimbarreirianas: mas isso vai incrustrado em tantas, que não saem daí, seja em gosto seja em des), do chonlga chongla (ruído da ronca e da sarronca...) até ao próprio Chico Aragão sobrepor uma segunda melodia de um Fado, cantando a uma só voz... Mas
tal comentário generalizado está instalado mediaticamente em todo o lugar... Assim,
poucos sabem receber, guardando respeito ao Outro... Isso me remetendo para um célebre programa do Herman José, já em queda livre, quando este questionou o Toy sobre a qualidade dos textos de Sérgio Godinho (no palco com O Clã, a propósito do lançamento de Afinidades), ao que este respondeu:
- O Sérgio Godinho é bom porque sabe usar o presente do conjuntivo!
vitorino almeida ventura
post scriptum: apenas no concerto não apreciei muito os lapsos de pat silva, tendo de recorrer a cábulas ou aos outros músicos para saber o título de algumas músicas e nome de compositores...
Bombeiros com carros a biodiesel

Adega de Vila Flor com nova direcção

quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Daqui e dali... mARK
Ou um clã à parte
Integrado na XII Edição da Feira da Maçã, Vinho e Azeite, que decorre anualmente na vila transmontana de Carrazeda de Ansiães nos finais do mês de Agosto, o próximo concerto há muito que estava marcado na nossa agenda.
Trata-se de uma feira que visa sobretudo, potenciar o consumo e a comercialização dos produtos da terra, com especial destaque para o azeite, para a maçã e para o vinho, ou não estivéssemos nós a falar de uma das zonas demarcadas do Douro Vinhateiro, património da Humanidade.
Há quem diga que Carrazeda de Ansiães tem as maçãs "mais doces" e o melhor vinho de mesa que o Douro produz.
Entre algumas das curiosidades oferecidas pelo certame todos os anos, é o facto de ser possível assistir ao vivo e a cores, ao acto de pisar o vinho, por exemplo. Tarefa essa, ainda muito em voga por estes lados, e que para além de ser uma das formas de reunião e de convívio entre os populares, é também uma das fases mais importantes na arte de bem-fazer o vinho, e que, não obstante o passar dos anos, continua a marcar presença, essencialmente junto dos pequenos agricultores do Douro Vinhateiro.
Por isso, penso que existem motivos mais do que suficientes para que se visite esta zona e esta feira em particular. Naturalmente que a nossa actuação, será apenas mais um!
Quanto a esta deslocação da banda, é óbvio, que desta vez, quem está a jogar em casa sou eu. Por isso, desde cedo que os contornos deste concerto haviam ficado bem definidos com a organização deste certame, no caso, a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
Como é natural neste tipo de eventos, fui informado de que no dia da nossa actuação, estaria também presente uma banda com outro peso no panorama musical nacional e que seria a cabeça-de-cartaz da noite. Os escolhidos para este ano seriam os portuenses CLÃ.
Óptimo, pensei.
Sempre gostei dos CLÃ, e a última vez que os vi ao vivo, creio que foi numa das Queimas das Fitas do Porto, já lá vão uns anitos.
Portanto, seria uma excelente oportunidade de pôr a escrita em dia, com uma das bandas nacionais que melhor faz o denominado Pop-Rock cantado em português e que se tem mantido fiel aos seus princípios, de fazer música simples, mas com enorme qualidade, principalmente, no que diz respeito ao nível da construção escrita dos seus temas.
Para além disso, fui ainda informado, de que à semelhança do que havia sucedido no mês de Julho, nas comemorações da Festa da Juventude (na qual nós havíamos participado em 2006), em que os Bandit´s (uma das bandas de Carrazeda) tiveram a oportunidade de abrir a noite para os Quinta do Bill, também nós iríamos ter o privilégio tocar no palco dos CLÃ. Nem queria acreditar. Era a cereja no topo do bolo! Tocar num palco grande com o som feito por profissionais, e usufruir de todas as regalias que isso significa, como sejam, um sistema de luzes digno por exemplo, é o desejo e a ambição de qualquer banda que se preze.
Mas confesso, que o que me agradou sobremaneira, foi sobretudo a ideia, de termos a possibilidade de trabalhar com profissionais na verdadeira acepção do termo.
Não quero com isto dizer, que pelos sítios onde já tocámos, não houvesse profissionalismo (porque o houve!), e que não fizessem tudo o que estivesse ao alcance para termos as melhores condições possíveis.
Mas a verdade, é que uma coisa é tocar em bares, ou salas de concerto, que por vezes, por muito boa vontade e profissionalismo que exista, nem sempre oferecem condições de acústica ou de espaço condizentes, e por isso torna-se impossível fazer e exigir muito mais, e outra totalmente diferente, é tocar num palco de uma banda profissional que tem o seu próprio staff para o som, para as luzes etc.
Com todas as condições reunidas para proporcionar um excelente concerto, seria uma óptima oportunidade de demonstrar o que de facto valemos em cima de um palco. Para além disso, não é todos os dias que se tem a oportunidade e o privilégio de partilhar o palco com uma banda do calibre dos CLÃ.
Sem dúvida que seria uma experiência com a qual muito iríamos aprender, e sobretudo, seria mais um passo firme no nosso próprio crescimento, enquanto banda de garagem, ainda à procura do seu espaço num mercado cada vez mais difícil e feroz, como é o mercado musical.
Por isso, quando fui informado de todos os pormenores que iam rodear o nosso concerto, congratulei a organização pelo feito e disponibilizei-me a prestar toda a informação referente aos The Mystery Artist, para que nada fosse descurado.
E a verdade, é que umas semanas depois, lá estava eu a falar com os responsáveis técnicos dos CLÃ, dando-lhes toda a informação requisitada, nomeadamente Back-line e até um dos nossos discos, para que pudessem ter uma ideia aproximada do som que nós fazemos, e lhes fosse mais simples trabalhar connosco quando chegasse o tão ansiado dia.
Tudo parecia bem encaminhado, e ficou combinado que umas semanas antes, entrariam em contacto comigo, caso fosse necessário mais alguma coisa.
Sucede porém, que na passada semana fui informado pela Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, responsável pela organização do evento, que os CLÃ lhes haviam enviado um e-mail pedindo a exclusividade do palco para o dia 31 de Agosto, dando assim o dito pelo não dito.
Motivo apresentado: nenhum.
Apenas exigem a exclusividade do palco.
Por outras palavras, os CLÃ já não estavam interessados em ter mais nenhuma banda em palco que não fossem os próprios, pelo que teríamos de arranjar outro pouso se quiséssemos tocar nesse dia.
Face a este volte face por parte dos CLÃ, a solução arranjada para nós pela organização, foi colocar-nos noutro palco ao lado, que para além de ser mais pequeno, com outras condições de som, luzes etc., (ou seja, inferiores…) vai ser partilhado com uma banda de baile, que essa sim, pelos vistos, vai abrir as hostilidades naquela noite. É óbvio que essa banda me merece todo o respeito, mas convenhamos, não tem nada a ver com o tipo de som que nós tocamos....nem com o som dos CLÃ…
No fundo, nada tem haver com o som que se vai fazer ouvir no recinto durante aquela noite.
Para além disso, fui também informado de que agora só iremos começar a tocar por volta das 00.30 horas, e após o concerto dos CLÃ, que o mesmo será dizer, quando todo o povo já estiver em debandada geral.
Face a estas notícias, a euforia inicial que me havia invadido aquando da negociação deste concerto, depressa deu lugar à agonia.
Respeito a opção dos CLÃ e a solução para nós encontrada por parte da organização, mas não me posso coibir e colocar algumas questões:
1) Se os CLÃ não estavam interessados em partilhar o seu palco, porque é que só agora, a pouco mais de duas semanas do evento, comunicaram tal facto à organização?
2) Porque é que os CLÃ me andaram a fazer perder tempo com reuniões se o objectivo era exigir exclusividade de palco?
3) Qual o problema para uma banda como os CLÃ, com uma carreira musical sólida e com créditos firmados no panorama musical nacional, em partilhar o palco com uma banda de garagem como a nossa? Excesso de vedetismo? Apenas um laivo de vedetismo? Ou receio de perda de protagonismo???
4) Porque é que, pela segunda vez em Carrazeda de Ansiães, vamos partilhar o palco com uma banda de baile, sabendo à priori que os CLÃ, sendo a banda cabeça-de-cartaz da noite, nada têm a ver com esse estilo musical e nós muito menos?
5) Porque é que, pela segunda vez em Carrazeda de Ansiães, vamos tocar após a banda cabeça-de-cartaz? (O ano passado foi após os The Gift...)
6) Após o concerto dos CLÃ, qual é o tipo de público que vai ficar para ver o nosso concerto?
7) Não seria preferível, ainda que num palco ao lado do dos CLÃ, sermos nós a abrir a noite?
8) Será que o facto de ainda sermos uma banda de garagem, não nos dá a legitimidade de merecer ou de exigir outro tipo de trato?
Posto isto, o que vos posso dizer, é que embora tenham descido alguns pontos na minha consideração, vou continuar a ouvir os CLÃ, porque para mim, a música, pouco ou nada tem a ver com clichés de vedetismo a que muitos artistas ou pseudo-artistas, gostam de se agarrar a partir do momento em que entram no meio musical.
Desta vez, os CLÃ ficaram mal na fotografia, mas espero que ao menos, compensem a sua atitude, com um grande concerto, pois como admirador da sua música lá estarei para ver.
Da nossa parte, só tenho de agradecer à organização (principalmente à Ana, thanks!) o convite e a oportunidade de voltar a tocar em casa.
É sempre um prazer.
Nada posso apontar à Câmara Municipal que desde o início nos tem apoiado. No entanto, não posso deixar de fazer um pequeno reparo quanto à formulação dos cartazes, pois continuo a defender, que face à temática musical da noite, deveríamos ser nós a abrir as hostilidades e não uma banda de baile.
Repito, em situações como estas, em que há uma “banda grande” que é cabeça-de-cartaz, não faz sentido sermos nós a fechar a noite.
Quanto aos The Mystery Artist, banda subitamente “desapossada” do palco principal, quando transmiti este volte face aos restantes elementos da banda, é óbvio que o sentimento geral foi de desilusão.
As expectativas criadas tinham subido a um nível bastante elevado. Eu próprio, face ao que inicialmente me haviam “vendido”, e sabendo de que iríamos ter condições únicas ao nosso dispor, havia sido o responsável por incutir junto da banda, de que este seria “O CONCERTO”. Tinha de ser!
Já havia povo que estava disposto a vir do Porto, para assistir ao grande evento, e que agora, face ao horário da nossa actuação, dificilmente se deslocará para ver apenas os CLÃ, pois a hora é proibitiva para assistir aos dois concertos e regressar a horas decentes à Invicta.
O sentimento que reina actualmente entre nós, é de desalento pelo defraudar de expectativas, mas como é óbvio, nada disto vai impedir que a gente se entregue de corpo e alma e que faça tudo para que seja um bom concerto. Nada disto vai servir de desculpa para nada. Pois mesmo nas circunstâncias que se nos deparam, se olharmos para trás, reparamos que já tocámos em condições bem piores.
No fundo, o que temos de fazer, é encarar apenas este episódio de forma natural, aprendendo e crescendo com ele, pois servirá de exemplo para o futuro.
Agora, nestas, como noutras coisas que sucedem ao longo da nossa vida, só há uma coisa de que eu não prescindo: Respeito!
E na minha óptica, os CLÃ não nos respeitaram.
Será que era pedir muito?
mARK
Apesar do nosso nome aparecer em letras pequeninas (e com um "i" em vez do "y" que deveria levar em "Mystery"), valha-nos ao menos o consolo de termos ficado por cima do clã Carreira (que actua no dia seguinte...).
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
TabankA Djaz - Vila Real
Auditório Exterior do Teatro de Vila Real (entrada gratuita)
Nativos do Planeta - Vila Real
Sexta - 24 de Agosto
Esplanada do Teatro de Vila Real (entrada gratuita)
Ao som de percussões, malabaristas e bailarinos executam coreografias onde o fogo é o elemento central
A Rota da Pedra em Vila Pouca de Aguiar
23 de Agosto
Encontro: 10.00 - Em frente ao edificio da Camara Municipal de Vila Pouca de Aguiar
Itinerário: Vila Pouca de Aguiar-Pedras Salgadas - Serra da Falperra - Vila Pouca de Aguiar
Entidade: Departamento de Geologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
terça-feira, 21 de agosto de 2007
CS Vintage House Hotel com exposição de Hélder Carvalho

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
queria ser reconhecido essencialmente na língua de Shakespeare (mais literalmente até, pois aí se expressou, pouco recorrendo ao inglês do século XX). Dos cinco livros de poemas que publicou em vida, quatro são de poesia inglesa. O poeta pura e simplesmente sobrevalorizou a qualidade desta. Por que é que, em vez de editar "Ephitalamium", não publicou, por exemplo, os poemas de Alberto Caeiro?
Como diria Freud, Pessoa investiu no objecto desejado quase-toda a sua líbido... Richard Zenith, no prefácio ao sexto e penúltimo volume da colecção "Obra Essencial de Fernando Pessoa", percorre detalhadamente as várias tentativas de Pessoa em se tornar um poeta inglês de facto e pleno direito. Enviou os seus folhetos a jornais britânicos e quis fazer sair em Inglaterra o livro The Mad Fiddler, que foi recusado mesmo quando o poeta se prontificou a arcar, ele-próprio, com as despesas de publicação.
‹‹Todas as tuas pulsões redundam em silêncio››, cantam os Xutos e Pontapés, que devem ter lido os Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade...
No dito prefácio, correspondendo ao que a generalidade dos críticos considera, ou seja, não estar a poesia inglesa de Pessoa ao nível de Reis, Caeiro, Campos e do próprio ortónimo, Zenith chega a sugerir que a boa tradução de Luísa Freire (como já fora a de Jorge de Sena) poderia dobrar o prazer do leitor relativamente ao original. Metade do prazer, portanto... Que
Pessoa não percebeu que o que escrevera em português lhe permitiria conquistar — e, num lugar infinitamente mais alto, _ seu objecto!
vitorino almeida ventura
Sporting de Parambos de Parabéns
Este dirigente tem ligações a esta freguesia de Carrazeda de Ansiães, através do seu pai, e foi o único a trazer até à aldeia a equipa principal do Sporting e os seus dirigentes, em 1989, a caminho de um jogo em Chaves.“Os 70 anos do Sporting de Parambos simbolizam a glória do Sporting de Portugal”, na opinião do actual vice-presidente do clube lisboeta, Menezes Rodrigues viajou da capital para Parambos para participar na festa da filial leonina, teceu elogios à mística local e críticas aos acessos rodoviários. Brigantia
Torneio de Street Soccer - Vila Flor

Nas festas do concelho de Vila Flor, entre 20 e 24 de Agosto.
Organização Vila Flor Sport Clube
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Ciclovia na antiga linha ferroviária do Corgo já é um sucesso

Inspecção confirma caso de corrupção na Refer
Daqui e dali... Carlos Fernandes
Pelas 16 horas, Domingo, dia 19 de Agosto, tocou o sino da capela com o objectivo de reunir as pessoas da aldeia, para dar início ao cortejo, presidido pelo Cónego Júlio Cruz, rumo ao ermo de Nossa Senhora da Graça.
Abriram-se as portas da capela e foi espantoso observar a magnífica talha que encerra o seu interior. O tecto um pouco degradado, mas com imagens que deu gosto passar algum tempo a contemplar na sua magnitude.
Juntaram-se cerca de seis dezenas de pessoas com muita veneração, que nem mesmo o pó que marcou presença em grande parte do trajecto, conseguiu desanimar.
A Comissão Organizadora da procissão está de parabéns. Fica desde já o repto de que para o ano seja feita, bem divulgada, com intuito religioso, mas também para relembrar os tempos em que este recinto se enfeitava com grandes repastos, - não fosse ela conhecida como a "Festa das Merendas".
Carlos Fernandes
Douro com menos pipas

sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Escavações a Património Mundial

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
Estive pelo telefone a conversar longamente com o poeta Fernando Branco e soube que estivera com Fernando J. B. Martinho, um especialista em Miguel Torga, pelas comemorações do centésimo aniversário do seu nascimento. Torga que estava sempre a re_
nascer em São Martinho de Anta, que todo o ser ganha sentido por relação a um lugar — com uma aquarela duriense sobre os olhos, comparável, por exemplo, à oferecida aos habitantes de Ribalonga. Torga que foi buscar seu nome literário a dois grandes da Ibéria (Miguel... Cervantes/Unamuno) e a uma urze que apresenta como essencial _ seu apego à Terra. Mas desenganem-se os que acham que
tal apego se faz apenas a Trás-os-Montes — bastariam aqueles dois nomes para focar numa pátria ibérica de figuras, mitos, personagens... Tão longe de uma integração política nessa União Ibérica, criada ao século XIX, e a que hoje tantos gostariam de aceder, como num poema de valter hugo mãe, passados a limpo por uma máquina que (n)os fizesse espanhóis —, mas ao Alentejo, de uma depuração tão pacífica a que nos elevam seus montes, como ao Brasil: concedo que Torga chega ao Brasil e ao Alentejo (tão enamorado de Évora), por via transmontana. Não interessa aqui o quanto destestava o Minho — verde, verde, verde... As suas vinhas do enforcado, as suas ervas, os seus campos de milho.
O que me interessa aqui relevar pela sua relação diarística com Portugal, como refere Carlos Reis, é como via o Alto Douro (e nisso vai uma parte de Trás-os-Montes, repito: uma parte, que em Carrazeda se constituiria pela corda do Douro e do Tua)... O Douro, aprendeu o sociólogo António Barreto com ele, é todo-sofrimento: Sísifo, acartando canastras de 70 Kg, até ao alto da montanha... Pés descalços sobre o xisto que fervia... Mas que não tombavam nem a goles de aguardente... Nunca idílico, em quanta rudeza,
Sísifo, carregava andores, des_
carregava em honra de Baco! Crudelíssimo, como o abafador, numa eutanásia pressentida! E aquela história de duas aldeias, cujos padres marcaram a procissão à mesma santa, no mesmo dia (mesma hora) e eis que chegados ao lugar da adoração, os braços dos santos e os pés de cristo, até as lágrimas de Maria serviram para se mocarem uns aos outros! Como os Zíngaros, em Amarante, com outra banda, por via de se atravessarem primeiro (n)uma ponte! Mas
convinha saber por agora quantos dos conteúdos de Torga caíram já, folhas mortas, substituídos pelo suor oleoso de máquinas e tractores... No fundo, se a poesia se aguenta sem — tão marginal (como Torga assim se des_
considerava em relação à sua Coimbra, onde viveu e professou medicina), pois sem conteúdos ficam as competências e as técnicas: e, é sabido, tecnicamente não era tão evoluído, como Sophia para citar um exemplo seu contemporâneo. Sophia, que tão bem sabia o mar, onde ia buscar, segundo Armando Silva Carvalho — como é que era? — os momentos todos que não viveu... Então, o que fica dele-Torga?
Para Fernando Branco, uma natureza poética profundamente humana — posso dizer? —, de Orfeu Rebelde — tão anti-Horácio, contra, bem contra todo-bucolismo dos regatos nas planícies!
Eu diria que, no apesar da desertificação, Torga se poderá cada vez mesmo constituir — isso mesmo: uma voz poética, ela-mesma verbo... Encarna(n)do alma de Trás-os-Montes. Cada vez mais voz
não de um profeta no deserto, mas do próprio deserto (como um paraíso selvagem: salvo a vinha e o olival) que nos identificará um dia. (Esperando que
não, romanticamente, a uma infância perdida!).
vitorino almeida ventura
Post Scriptum: As suas leis de uma religião terrena — contra a do céu, pregada por tantos opinion makers —, dever-nos-iam remeter para viver de acordo com a natureza, onde cada um seja uma parte do respeito pelo Mesmo... no Outro. Que os blogues vieram mostrar isso mesmo — o fim (do pedestal) da Crítica, o início de uma (mais democrática) Opinião...
Vivir Flamenco
Interior alarga ofertas para competir com litoral

quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Arrancou a época de caça a aves migratórias


Jazz - Trio de Pat Silva
23 de Agosto - 21.30 horas
Daqui e dali... Augusto Rozeira de Mariz

As tristes almas fiéis!
Lembrai-vos que em breves dias
No mesmo fogo estareis.
Santuário de Nossa Senhora da Assunção foi alvo de obras de requalificação

Linha do Tua em obras

terça-feira, 14 de agosto de 2007
INEM contrata técnicos de ambulâncias

Autarca de Freixo reclama ambulância de Suporte Intermédio de Vida

segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Olivais biológicos vão ser subsidiados pelo Estado

"A agricultura biológica não usa fertilizantes químicos, nem pesticidas, por isso a produtividade é menor. Este género de agricultura presta também um serviço ambiental e protege a paisagem e isso também deve ser valorizado", frisou o governante. in Publico.
Imagem: ansiaes aventura
Exploração da energia do vento ainda gira lenta

Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
Os psicólogos Alan Miller e Satoushi Kanazawa explicaram que o facto de a maioria dos suicidas-homicidas bombistas serem do Islão nada terá que ver com fanatismo religioso, mas com o facto da poligamia levar a que muitos homens não tenham oportunidade de relações sexuais, sentindo a certa altura que já não têm nada a perder, sobretudo quando, numa outra vida, lhe prometem sete virgens só para eles.
E para aqueles que sonham que o Islão está a chegar para reconquistar Carrazeda, como a toda esta aldeia global, ficam os perigos. Se não ouçamos aqueles dois psicólogos: ‹‹Os machos nas sociedades monogâmicas imaginam que seriam felizes se pudessem ser polígamos. O que não entendem é que para os homens que não são extremamente desejáveis (e isto inclui beleza e dinheiro), a poligamia significa ficar sozinho, ou se tiverem sorte, conseguirem uma esposa menos atraente, do que aquela que, com jeito, conquistariam numa sociedade monogâmica››.
Ora, apesar de se configurar em tese extraordinária, não creio que esta explicação de um imaginário masculino nos seja suficiente, sem atender às formas sociológicas de modelos económicos importados do ocidente que não conseguiram resolver os problemas de extrema pobreza para grande parte da população que vive sob a lei islâmica.
vitorino almeida ventura
post scriptum: Isabel Stilwell, que recolhe fragmentos da revista inglesa Psychology Today, revela que a maioria dos machos prefere as fêmeas louras [indicador de juventude, pois com a idade o cabelo se torna branco deslavado], com olhos azuis [porque as pupilas não mentem de clareza, permitindo avaliar melhor o carácter], e de seios fartos [por uma escolha da fêmea mais fértil]. Assim se explicando a crescente multiplicação de barbies recauchutadas em água oxigenada…