Alguns apontamentos referentes a esta notícia.
Diz este deputado que os sap's não encerram, e diz bem, porque não se pode encerrar o que de facto não existe, o anterior ministro da saúde tirou-lhe o último suspiro de vida e ao mesmo tempo fez de coveiro, as frases bombásticas ainda ecoam na nossa mente.
Mas vamos acreditar que a consulta aberta se vai manter em funcionamento, o que significa um mal menor, retirar esta segurança para as populações é o mesmo que pedir a um para-quedista para saltar do avião sem para-quedas.
As distâncias para atendimento a situações agudas ou urgências não se medem com régua e esquadro sobre o mapa político de Portugal, o sofrimento dos que carecem de cuidados de saúde não pode ser desprezado.
Quanto ao helicóptero, está próximo, mas nos protocolos assinados não ficou, preto no branco, a obrigação dos autarcas locais de construir o heliporto, quantos foram executados e estão operacionais? Pode-se dizer que é pouco importante, mas temos o exemplo do grave acidente na linha do Tua e a envolvência dos meios aéreos foi tudo muito complexo e confuso para os mais atentos.
Quando aos carros sejam SIV/VMER’s e companhia, só são importantes e podem, de facto, trazer mais valia (salva-vidas) aos cuidados de saúde prestados, se os meios humanos envolvidos estiverem operacionais que pelos vistos acontece raramente.
Por fim os residentes no interior deste país, pagam religiosamente os seus impostos, como todos os outros, assim têm o direito, no caso particular da saúde tratamento igual a todos os outros.
Os argumentos que os custos são mais elevados, e é verdade, não podem servir de desculpa para o abandono das necessidades básicas da população, se abdicarmos nesta pretensão, com o argumento de custos de interioridade, este motivo serve no futuro para justificar todo o atraso a que sempre estivemos voltados e o caminho no futuro vai certamente ser mais penoso.
No caos da saúde, esta é uma exigência que cabe a cada um de nós, hoje com saúde amanhã doentes e carentes.
Se as más redes viárias, falamos de acessibilidades, forem motivo para a consulta aberta estar operacional, então vamos estar descansados, o encerramento não se vai verificar tão cedo, excepto se não houver meios humanos para manter em funcionamento os referidos serviços.
A boa notícia é a afirmação, e não desmentida, de se manter em funcionamento a consulta aberta e nalguns períodos em prevenção.
Datas propostas para além do prazo deste governo, assim nada nos garante que o governo se mantenha e nomeadamente que as políticas da saúde sejam as mesmas, com tantos ministros a rodarem pelas cadeiras do poder e sempre com políticas diferentes, vamos esperar para ver, (se a vista alcançar).
Sabre07
Diz este deputado que os sap's não encerram, e diz bem, porque não se pode encerrar o que de facto não existe, o anterior ministro da saúde tirou-lhe o último suspiro de vida e ao mesmo tempo fez de coveiro, as frases bombásticas ainda ecoam na nossa mente.
Mas vamos acreditar que a consulta aberta se vai manter em funcionamento, o que significa um mal menor, retirar esta segurança para as populações é o mesmo que pedir a um para-quedista para saltar do avião sem para-quedas.
As distâncias para atendimento a situações agudas ou urgências não se medem com régua e esquadro sobre o mapa político de Portugal, o sofrimento dos que carecem de cuidados de saúde não pode ser desprezado.
Quanto ao helicóptero, está próximo, mas nos protocolos assinados não ficou, preto no branco, a obrigação dos autarcas locais de construir o heliporto, quantos foram executados e estão operacionais? Pode-se dizer que é pouco importante, mas temos o exemplo do grave acidente na linha do Tua e a envolvência dos meios aéreos foi tudo muito complexo e confuso para os mais atentos.
Quando aos carros sejam SIV/VMER’s e companhia, só são importantes e podem, de facto, trazer mais valia (salva-vidas) aos cuidados de saúde prestados, se os meios humanos envolvidos estiverem operacionais que pelos vistos acontece raramente.
Por fim os residentes no interior deste país, pagam religiosamente os seus impostos, como todos os outros, assim têm o direito, no caso particular da saúde tratamento igual a todos os outros.
Os argumentos que os custos são mais elevados, e é verdade, não podem servir de desculpa para o abandono das necessidades básicas da população, se abdicarmos nesta pretensão, com o argumento de custos de interioridade, este motivo serve no futuro para justificar todo o atraso a que sempre estivemos voltados e o caminho no futuro vai certamente ser mais penoso.
No caos da saúde, esta é uma exigência que cabe a cada um de nós, hoje com saúde amanhã doentes e carentes.
Se as más redes viárias, falamos de acessibilidades, forem motivo para a consulta aberta estar operacional, então vamos estar descansados, o encerramento não se vai verificar tão cedo, excepto se não houver meios humanos para manter em funcionamento os referidos serviços.
A boa notícia é a afirmação, e não desmentida, de se manter em funcionamento a consulta aberta e nalguns períodos em prevenção.
Datas propostas para além do prazo deste governo, assim nada nos garante que o governo se mantenha e nomeadamente que as políticas da saúde sejam as mesmas, com tantos ministros a rodarem pelas cadeiras do poder e sempre com políticas diferentes, vamos esperar para ver, (se a vista alcançar).
Sabre07
1 comentário:
Texto importantíssimo!
O estado da saúde na nossa região e particularmente em Carrazeda de Ansiães é tudo menos risonho.
Os nossos autarcas nada fazem para inverter o estado da situação.
Só conseguem "unir-se" para reivindicar dinheiro da barragem.
Todos eles esquecem e não fazem uma plataforma comum na questão da saúde, tão importante para todos.
Abandonados!
JPR
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