
A queda de pedras para a linha, que esteve na origem do descarrilamento, danificou carris, travessas e o muro de suporte da via. A reparação, apesar de não se prever demorada, vai obrigar à deslocação de maquinaria para o local, a cerca de dois quilómetros da Estação de Foz-Tua.
O presidente do Metro de Mirandela, José Silvano, confessa a sua "preocupação" pelo facto do acidente de quinta-feira (provocou três feridos ligeiros) poder ter-se dado com uma automotora do metro, caso a dresina não tivesse passado no local duas horas antes, cumprindo a sua função de monitorização das condições de segurança. "Se calhar no Inverno teremos de ter o dobro das cautelas", admitiu. Silvano reivindica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e da Refer a "entrega rápida" do estudo sobre as condições de segurança da linha, agora aprazado para 21 de Maio. "Só assim saberemos onde é preciso fazer trabalhos de consolidação", realçou.
Entretanto, o Movimento Cívico pela Linha do Tua emitiu um comunicado para reivindicar "mais investimento na segurança" para evitar acidentes". Sublinha que "há soluções técnicas para o controlo de riscos de origem natural, já usadas noutras linhas, o que torna incompreensível o atraso na sua adopção para a do Tua".
Texto e Foto: Eduardo Pinto, JN
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