Os autarcas do Tua decidiram hoje avançar com um projecto de planeamento e desenvolvimento do Vale do Tua para criação de riqueza e competitividade, numa reunião onde acabaram por não decidir se aceitam ou não uma barragem neste rio.
Os autarcas, apoiados pela Estrutura de Missão de Douro, vão adjudicar um estudo que contemple todos os cenários de evolução possíveis, incluindo a construção ou não da barragem de Foz Tua, bem como a manutenção ou não da Linha do Tua.
Esta decisão foi tomada numa reunião dos autarcas de Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Vila Flor, Alijó e Murça com o chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães.
O propósito da reunião era a discussão de compensações pela construção da Barragem de Foz Tua.
No entanto, no final do encontro, o seu porta-voz, Eugénio de Castro, presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, limitou-se a ler um comunicado de duas páginas em que esclarece que na reunião "não esteve em discussão um ou outro investimento, esta ou aquela obra, mas sim um projecto de promoção integrado, indispensável a um território esquecido e isolado que carece de iniciativa, de apoios e de discriminação positiva"
Segundo esclareceu, esse projecto deverá envolver vários parceiros públicos e privados, incluindo a EDP, eventual concessionária da barragem, num processo que eles consideram "singular".
Com esta iniciativa, os autarcas "pretendem estar na posse não só do diagnóstico actual da região, que conhecem, mas sobretudo dos cenários prospectivos da estratégia conjunta de promoção e qualificação que se impõe há muito".
"Este processo, releve-se, não pode reduzir-se a uma caricatura que confunda e extreme posições cegas de quem está a favor ou contra uma obra", refere-se ainda no comunicado.
Confrontado com as críticas de terça-feira de "Os Verdes" - partido que considerou que os autarcas, eleitos para mandatos de quatro anos, não têm legitimidade para negociar valores que são de todos como a linha e o vale do Tua - Eugénio de Castro considerou que "ninguém tem mais legitimidade do que os autarcas, eleitos pelo voto do povo".
Dos cinco presidentes abrangidos, quatro admitem a construção da barragem, enquanto José Silvano, presidente da Câmara e do Metro de Mirandela, defende a manutenção da linha a todo o custo.
O metropolitano é responsável pela circulação na Linha do Tua, ao serviço da CP, ligando Mirandela a várias aldeias da região mas principalmente à Linha do Douro, em Foz Tua. RTP
Esta decisão foi tomada numa reunião dos autarcas de Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Vila Flor, Alijó e Murça com o chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães.
O propósito da reunião era a discussão de compensações pela construção da Barragem de Foz Tua.
No entanto, no final do encontro, o seu porta-voz, Eugénio de Castro, presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, limitou-se a ler um comunicado de duas páginas em que esclarece que na reunião "não esteve em discussão um ou outro investimento, esta ou aquela obra, mas sim um projecto de promoção integrado, indispensável a um território esquecido e isolado que carece de iniciativa, de apoios e de discriminação positiva"
Segundo esclareceu, esse projecto deverá envolver vários parceiros públicos e privados, incluindo a EDP, eventual concessionária da barragem, num processo que eles consideram "singular".
Com esta iniciativa, os autarcas "pretendem estar na posse não só do diagnóstico actual da região, que conhecem, mas sobretudo dos cenários prospectivos da estratégia conjunta de promoção e qualificação que se impõe há muito".
"Este processo, releve-se, não pode reduzir-se a uma caricatura que confunda e extreme posições cegas de quem está a favor ou contra uma obra", refere-se ainda no comunicado.
Confrontado com as críticas de terça-feira de "Os Verdes" - partido que considerou que os autarcas, eleitos para mandatos de quatro anos, não têm legitimidade para negociar valores que são de todos como a linha e o vale do Tua - Eugénio de Castro considerou que "ninguém tem mais legitimidade do que os autarcas, eleitos pelo voto do povo".
Dos cinco presidentes abrangidos, quatro admitem a construção da barragem, enquanto José Silvano, presidente da Câmara e do Metro de Mirandela, defende a manutenção da linha a todo o custo.
O metropolitano é responsável pela circulação na Linha do Tua, ao serviço da CP, ligando Mirandela a várias aldeias da região mas principalmente à Linha do Douro, em Foz Tua. RTP
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